A questão da saúde mental é um assunto extremamente atual e presente no debate da sociedade moderna. O número de pessoas que sofrem de algum dos inúmeros transtornos mentais vem aumentando todos os anos. Por ser um tema que afeta jovens em sua maioria, esse assunto vem sendo cobrado em provas e vestibulares de todo o Brasil.
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Temas para redações sobre saúde mental
Um tema é um assunto que se pretende desenvolver. Na redação do ENEM de 2020, por exemplo, os candidatos deveriam discorrer sobre o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Nesse sentido, o tema da redação era a relação entre doença mental e a vergonha, o preconceito, e demais estigmas que uma pessoa mentalmente doente carrega na sociedade.
A redação sobre saúde mental é uma oportunidade para abordar um tema crucial nos dias atuais. Para escrever sobre esse assunto, é importante destacar a importância de conscientizar e combater o estigma em torno dos transtornos mentais, além de promover a busca por ajuda profissional. É fundamental explorar as causas, os sintomas e as formas de prevenção, bem como discutir a importância do autocuidado, da empatia e da solidariedade na promoção da saúde mental no Brasil. Redação pode ser uma ferramenta para disseminar informações relevantes e encorajar ações que contribuam para o bem-estar psicológico da sociedade.
A questão das relações sociais é um assunto extremamente atual e presente no debate da sociedade moderna. Fonte: pixabay.com
Mas existem outros temas que podem ser abordados pelas bancas examinadoras do ENEM e outros vestibulares. Diante disso, estar por dentro dos principais temas sobre doenças psicológicas é essencial para fazer uma boa redação nota 1000 no ENEM. Confira a seguir os principais títulos e temas para fazer uma redação dissertativa sobre saúde mental.
Saúde mental no século XXI
Doenças fazem parte da história da humanidade, há milhares de anos estamos vulneráveis a fatores, externos e internos, que podem afetar o funcionamento do nosso organismo. Um simples vírus ou uma mutação genética pode prejudicar a forma como vivemos. Sempre foi assim, e muito em razão disso, a humanidade desenvolveu a medicina. O corpo sempre foi o principal campo de batalha pela saúde e pela vida, ficando a saúde da mente em segundo plano.
Feud e a psicanálise
Ao longo da história da humanidade, em inúmeras sociedades, quem nascia com algum tipo de comprometimento mental, era considerado louco e excluído do convívio social. Isso mudou após Sigmund Freud, o primeiro a se dedicar ao estudo da mente humana com. O médico percebeu que, na medida que a sociedade se desenvolvia, os casos de doenças mentais se tornavam mais frequentes. Realmente, nas últimas décadas tem se visto um aumento no número de diagnósticos de transtornos mentais.
Transtornos mentais da modernidade
Entre os principais transtornos mentais estão a depressão, a ansiedade, a bipolaridade, ou esquizofrenia, burnout, pânico, transtorno obsessivo compulsivo, fobias e outras psicoses. Essas doenças afetam o funcionamento do cérebro e prejudicam a vida dessas pessoas, que afetadas passam a ter dificuldades em conviver em sociedade, em trabalhar e até em viver, gerando um dos grandes problemas sociais do mundo moderno.
O mal do século
Esse aumento levou a maior entidade em saúde do mundo, a Organização Mundial da Saúde, a declarar que doenças como depressão e ansiedade são o mal do século. Isso não quer dizer que doenças mentais não existiam antes, apenas não eram tão numerosas a ponto de causar preocupação. Agora, porém, os números são alarmantes.
Doenças mentais como depressão e ansiedade são o mal do século. Fonte: unsplash.com
Aumento da depressão entre os jovens no Brasil
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no Brasil uma parcela significativa da população vive com depressão e ansiedade, algo em torno de 30 milhões de brasileiros, muitos deles ainda na adolescência. Além disso, taxas de suicídio, resultado fatal de muitas doenças como a depressão, tem aumento todos os anos no Brasil.
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Esses dados levantam a pergunta, porque estamos cada vez mais mentalmente doentes? |
Tecnologia e sociedade
Como ensinou Aristóteles, o homem é um ser social e o corpo humano um corpo social, nos desenvolvemos enquanto sociedade pela capacidade de conviver em grupos. O filósofo grego acreditava que só somos plenamente felizes quando estamos em grupo, pois, é no grupo que nos sentimos amados, protegidos e valorizados. Foi, inclusive, a união de seres humanos que criou as sociedades, desenvolveu a política, a ciência e muitos benefícios para a raça humana. Entretanto, com o surgimento de novas tecnologias, houve também uma mudança na forma de relações e interações sociais, afetando a psique dos humanos.
Redes sociais e a liquidez
Antigamente, para encontrar um amigo ou um familiar querido, era preciso um certo esforço. Esforço físico de ter que sair da zona de conforto para encontrá-los e emocional, porque era através da presença que demonstramos afeto. Porém, com a chegada das redes sociais, as relações se tornaram todas virtuais e superficiais. É o que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman denominou como modernidade líquida.
A modernidade trouxe muitos avanços e também transformou, para melhor e para pior, a forma como nos relacionamos. As facilidades causadas pelas novas tecnologias, gera uma falsa sensação de liberdade. Enquanto os seres conectados são livres para falar com quem quiser de onde estiverem, eles estão presos às tecnologias e a lógica mercantil das redes sociais.
Nós estamos presos às tecnologias e à internet. Fonte: unsplash.com
Outro problema das redes sociais é a velocidade com que as interações ocorrem. Antes, as amizades demoravam anos para serem solidificadas. Hoje em dia, leva apenas alguns segundos para alguém te adicionar na lista de amigos. Essa rapidez de construção também é de destruição. Nas redes sociais, pessoas são bloqueadas e apagadas da vida de outras pessoas em questão de segundos.
Isolamento social e os medos
Depois de 100 anos da primeira grande pandemia da sociedade moderna, a nossa geração passou por uma nova onda pandêmica que assolou todo o mundo. Um vírus invisível aos olhos nos trancou em casas por meses e comprometeu nossa saúde mental na pandemia. Essa necessidade de isolamento tirou da maioria das pessoas o pouco convívio social que ainda restava, como o trabalho, faculdade, escolas, festas e encontros familiares
Sem esses espaços de convivência, os seres humanos ficaram ainda mais privados da sua necessidade natural de estar com o outro. Além disso, o isolamento social total acarreta numa predisposição para o desenvolvimento de fobias, grande vilã das mentes humanas.
Concorrência e competitividade
Em uma sociedade capitalista, os indivíduos precisam competir entre si pelas melhores faculdades, os melhores empregos e condições financeiras. Essa competição começa, muitas vezes, na infância e perpassa toda a vida adulta da maioria dos humanos. Por conta dessa necessidade de estar sempre competindo com outras pessoas, deixamos de confiar uns nos outros, perdendo a essência da natureza humana, que se desenvolveu através da cooperação. Essa concorrência exacerbada acarreta diversas doenças mentais, porque a mente humana não foi criada para competir a todo momento.
Padronização da perfeição
Outro fato que afeta o bem estar das pessoas é a necessidade da perfeição. A cultura de massa, através do cinema, novelas e outras formas de propaganda, gerou no indivíduo uma necessidade de ser perfeito. Queremos ser como o astro no cinema, o jogador de futebol, o político. Afinal, essas pessoas são o exemplo de sucesso da sociedade moderna. Porém, o que as pessoas esquecem é a vida repleta de dificuldades. Carlos Drummond de Andrade já dizia, havia uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho havia uma pedra.
Algumas pessoas, por conta de inúmeros fatores variáveis, terão melhores condições de superar algumas pedras do que outras. Além disso, nem todos terão a mesma beleza da cantora famosa ou o corpo da modelo de passarela. Diferiram entre si e cada um de nós possui características únicas. Justamente por conta dessa diferença, é impossível sermos todos perfeitos, uma vez que não existe um padrão único a ser seguido, mas vários.
Um tema cada vez mais discutido na sociedade é a saúde mental. Redação pronta, precisa abordar os desafios enfrentados pelas pessoas em relação à saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse. É importante estudar bastante sobre o assunto para garantir que você terá a capacidade de abordar um tema tão delicado.
Ocorre que a sociedade estabelece esse padrão e muitas pessoas acabam por persegui-lo. Essa perseguição é, muitas vezes, frustrante, gerando uma série de traumas que afetam a saúde psíquica das pessoas.
Como escrever redações sobre saúde mental
Agora que você sabe os principais temas de redação sobre saúde mental que podem ser cobrados nos vestibulares, saiba que para escrever uma redação você deve seguir a estrutura padrão das redações, como introdução, desenvolvimento e conclusão.
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O que não fazer |
O que fazer |
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Introdução |
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Desenvolvimento |
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Conclusão |
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Vídeo sobre saúde mental
Para quem está em busca de mais material sobre saúde mental, assistir filmes e séries é uma ótima forma de coletar o máximo de informações sobre o tema para elaborar uma boa redação. Algumas dicas de filmes são:
- ELA, de Spike Jonze, que fala sobre depressão e isolamento social
- O Coringa, de Todd Phillips, que retrata a transformação de um doente em um vilão
- Black Mirror, série distópica que aborda a questão da tecnologia nas nossas vidas
Além desses materiais, você também pode encontrar em plataforma como YouTube vídeos como esse que explicam de maneira didática o que é saúde mental e como abordar o tema da sua redação.
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Perguntas e respostas sobre como fazer uma boa redação sobre saúde
O que é estigma social?
Tema da redação de 2020, um estigma social é uma espécie de marca que uma pessoa carrega por sofrer de algum tipo de doença. No caso, as doenças mentais ainda são pouco conhecidas e é comum que pessoas que sofrem de alguma das doenças mentais sejam também vítimas de preconceitos.
Como finalizar uma redação sobre saúde mental?
Para finalizar a sua redação você pode apresentar saídas para resolver o problema da saúde mental, apresentar políticas públicas de combate à depressão e outras medidas. Explique a necessidade de atenção a saúde mental no Brasil e aponte os dados do Ministério da Saúde e da OMS.
Qual a importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade?
O número de pessoas com doenças mentais tem aumentado muito nos últimos anos. Discutir o problema é uma forma de buscar soluções e evitar que mais pessoas fiquem doentes, aumentando a qualidade de vida e a sociabilidade das pessoas. Lutar pela preservação da saúde no mundo globalizado é dever de todos.
O que citar em uma redação sobre ansiedade?
Em uma redação sobre ansiedade, o aluno pode explicar quais os motivos levam as pessoas a ficarem ansiosas, como o uso excessivo de redes sociais. Como solução, apontar exemplos práticos que podem ajudar uma pessoa com ansiedade a tratar o seu problema, buscando ajuda ou se afastando das redes sociais.
Checklist na hora de fazer sua redação
Autora do Studybay
Meu nome é Juliana, sou Bacharel em Filosofia pela IFCH e pós-graduada em Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Tenho experiência grande com artigos, trabalhos acadêmicos, resumos e redações com garantia antiplágio.