Dicas de como fazer uma crônica sobre vários temas

Publicado em 18.07.2024 por Juliana N. Tempo de leitura: 15 minutos

É comum provas de vestibulares pedirem ao aluno a elaboração de uma crônica. Além disso, a crônica é o primeiro tipo literário de muitos autores iniciantes. Mesmo assim, esse é um gênero literário que poucas pessoas conhecem, talvez por seu caráter mais informativo do que de literatura. Entretanto, as crônicas fazem parte da história da literatura brasileira e grandes autores do país se aventuraram, e se tornaram mestres do gênero. Aprenda a como fazer uma crônica com esse guia completo.

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O que é uma crônica

A crônica é um gênero textual narrativo caracterizado por ser um texto curto, com elementos de humor e para criticar ou apresentar um ponto de vista sobre a sociedade a partir da observação do cotidiano. O conceito de crônica pode ser, portanto, uma forma de escrita simples, objetiva e informativa. No geral, todo mundo já teve contato com esse gênero narrativo mesmo sem saber.

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Estátua representando Chronos, Deus do tempo - Wikicommons

Uma curiosidade é a origem da palavra crônica, diretamente atrelada ao conceito de tempo. Na mitologia antiga, Chronos era personificação do tempo e pai de todos os deuses. Ele controlava o tempo em ordem cronológica e governava todo o universo. Nenhum homem sobrevivia ao domínio do eterno e imortal tempo. Até a revolta de Zeus, um dos filhos do deus do tempo, que destronou e expulsou Chronos do Olimpo, se tornando imortal.

Desse pequeno conto mitológico é possível extrair um segundo conceito de crônica, como a empreitada humana, a exemplo de Zeus, de tentar vencer o tempo e se tornar imortal.

Crônica e os meios de comunicação

O surgimento dos meios de comunicação, impulsionado pela invenção da imprensa móvel, foi o ponto de partida para a crônica se popularizar nas páginas dos jornais e revistas. Até então, o Romance era o grande gênero narrativo da época. Quem sabia ler, passava a maior parte do tempo lendo os grandes romances.

Entretanto, quando se inicia a Revolução Industrial em meados do século XVII, tudo muda. Com o processo de urbanização das cidades, os camponeses se tornam trabalhadores. Com pouco tempo livre, as pessoas começam a buscar por formas de entretenimento mais acessíveis. Nesse cenário, surge a crônica.

O primeiro do tipo que se tem notícia foi escrito em 1799 e publicado no periódico francês Journal des Débats. Na época a França se atualizava, impulsionada pela Revolução Francesa, que iniciou a modernidade. Os jornalistas e editores da época usavam o gênero para relatar, com bom-humor e em poucas linhas, os acontecimentos diários nos jornais e nas revistas.

Na medida que o tipo literário se popularizou pelas camadas mais populares da sociedade, os cronistas passaram a adicionar elementos de ficção e fantasia em seus textos. Personagens foram criados e a crônica se tornou um gênero narrativo, que unia elementos de jornalismo e literatura. No Brasil, inclusive, a crônica se popularizou mais que qualquer outro gênero literário em língua portuguesa.

Cronistas brasileiros

Após a Proclamação de República, no ano de 1889, começa a se conhecer no Brasil um processo de modernização. Esse processo passa por todos os campos do conhecimento, na política, na arquitetura, na medicina e também na literatura. Essencialmente um país rural, o Brasil começa a se urbanizar e muitas novidades chegam do velho continente europeu. Uma dessas novidades são as crônicas.

Nesse período surgiram os primeiros nomes do gênero no país. Autores como José de Alencar, Lima Barreto e Machado de Assis, grandes escritores brasileiros, encontraram na crônica uma forma de popularizar suas obras e se aproximarem do cotidiano das pessoas. Ao passo que os jornais se popularizaram no país, emergiram grandes nomes do estilo, como Rubem Braga, Carlos Drummond de Andrade, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues, Paulo Mendes de Campos e muitos outros.

A internet e o texto crônico

Durante todo o século XX, a crônica brasileira se estabilizou como um dos mais importantes gêneros narrativos do país. Reflexo de uma nação que se modernizava rapidamente, a crônica passou a ser figura presente em quase todos os jornais e revistas. Os cronistas usavam seus textos para refletir sobre as mudanças que aconteciam em várias regiões do país.

Porém, após o surgimento da televisão e a popularização dos cinemas, a crônica, os livros e textos em geral, caíram em desuso. As notícias passaram a ser consumistas no modelo dos grandes jornais televisivos e o entretenimento entrou para as salas de cinema. Diante das novidades trazidas pela internet, meio de comunicação e de disseminação de informação e conhecimento em alta velocidade, as crônicas voltaram a cair no gosto dos brasileiros.

Principais características da crônica

“Na literatura e no jornalismo, uma crónica (português europeu) ou crônica (português brasileiro) é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio. Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.” - Wikipédia

Conceito de crônica

Portanto, a crônica é um texto crítico que deve ser curto, expresso em poucas linhas, para ser veiculado em um meio de comunicação, como jornal impresso ou na internet. Ainda, deve ser escrito com o objetivo de informar, trazendo a narrativa para próximo dos leitores. De acordo com o conceito, podemos determinar as principais características desse gênero narrativo, como sendo:

  • Narração curta: deve ser escrita em poucos parágrafos, em uma linguagem simples, informal e leve, como se o escritor fosse amigo ou conhecido do leitor, valendo-se às vezes de humor, ironia e sarcasmo.
  • Finalidade utilitária e pré-definida: um texto curto escrito para apresentar uma síntese do ponto de vista do autor que reflete sobre a sociedade através de fatos e observações do dia a dia, informando e gerando um juízo de valor no leitor.
  • Mesmo espaço e localização: esse texto deve seguir uma ordem temporal, ainda que curta, e transcorre em um espaço determinado, como uma rua, uma praia, um estádio de futebol ou uma mesa de bar.

Basicamente, esses são os elementos de toda crônica. O escritor pode escrever sobre qualquer assunto, desde que respeite a limitação de palavras, tenha por objetivo apresentar uma visão crítica de um assunto através do relato cronológico de um acontecimento em determinado espaço. Vale destacar que, ainda que a estrutura seja a mesma, existem vários tipos desse texto de crônica.

O que é uma crônica, foto 2

Aprenda a escrever sua própria crônica - Imagem do Pixabay

Tipos de crônica

Existem vários formatos desse gênero literário, que variam de acordo com o objetivo do escritor. Conheça abaixo os principais modelos de crônica:

Argumentativa

Com o próprio nome diz, a crônica argumentativa é um tipo de texto no qual o autor argumenta, de uma forma lúdica e bem humorada, sua opinião a respeito de determinado fato ou assunto. Esse tipo é muito comum em coluna de jornais e assemelha-se aos artigos de opinião, com a diferença de serem mais pessoais e apresentarem um ponto de vista singular, próprio do autor.

Narrativa

No tipo narrativo, o cronista constrói um texto com personagens, tempo, lugar, enredo e foco narrativo. O foco narrativo se encontra no próprio autor, que relata os fatos que acontecem com ele ou com um terceiro que o autor está observando. Normalmente, esse tipo é bem humorado e busca refletir sobre algo.

Descritiva

Uma das características da crônica descritiva é que nela o escritor procura explorar os cincos sentidos, valendo-se de muitos adjetivos, para contar o acontecimento cronológico. Além disso, no texto o autor descreve tudo, como as características físicas de pessoas, lugares e outros elementos importantes para o texto, usando uma linguagem dinâmica.

Humorística

Para fazer uma crônica humorística é preciso dominar a ironia, o sarcasmo  e o deboche. Assim, o escritor fala sobre eventos do dia a dia de maneira engraçada, apresentando uma reflexão ao leitor. Atualmente, a crônica humorística é muito comum, usada para falar sobre assuntos complexos de uma maneira bem-humorada, aproximando o evento do cotidiano das pessoas. José Simão é especialista nesse tipo e já escreveu em vários jornais pelo Brasil, fazendo críticas políticas e sociais com um humor ácido.

Jornalística

Nesse tipo ocorre uma mistura entre narração e informação, transformando a informação em um texto literário. Autores desse tipo buscam relatar fatos comuns e notícias de uma maneira única, gerando o leitor a uma reflexão para além do conhecimento da informação. Esse tipo de texto é visto em todos os jornais. Além disso, artigos podem ter características de crônica jornalística, quando possuem figuras de linguagem no texto que deixam de ser meramente informativos.

Dissertativa

Diferente do tipo jornalístico, nesse literário o autor expõe a sua visão sobre assuntos do dia de maneira clara e objetiva. Além disso, ele pode ser escrito em 1.ª pessoa do singular ou 3.ª pessoa do plural.

Narrativo-descritiva

Este modelo é uma mescla da crônica narrativa e descritiva, seguindo uma sequência temporal. Um bom lugar para aprender a desenvolver uma crônica dissertativa é o “Velho Marujo”, onde são postados vários textos.

Lírica

Tipo singular, a crônica lírica é subjetiva e pessoal, que usa de uma linguagem própria, com referências, para contar algum acontecimento de uma forma romântica. Além de relatar e informar, o conteúdo serve também para passar uma emoção ou sentimento.

Poética

Este tipo vem da literatura clássica. Em resumo, a crônica poética pode ser formada em versos que contam um caso real. Neste caso é passado a comoção do cronista em relação ao evento.

Histórica

Como o próprio nome diz, conta um fato da história, que já aconteceu, gerando uma reflexão e, muitas vezes, interligando o passado ao presente.

Ensaio ou ensaística

Nesta, a linguagem usada pelo escritor é de chacota, que faz uma crítica das relações sociais e de poder. Clarice Lispector era especialista nesse tipo.

Filosófica

Esse modelo é muito usado para refletir filosoficamente sobre um acontecimento ou fato relatado.

Como fazer uma crônica

O que é uma crônica, foto 3

Escreve crônicas e pintar o tempo com palavras - Imagem Pixabay

Saindo da parte teórica e entrando na prática, para aprender a elaborar uma crônica é essencial compreender a sua estrutura. Nesse ponto, vale ressaltar que o estilo não se confunde com a estrutura. Enquanto o estilo se refere ao conteúdo da crônica, a estrutura diz respeito à forma como o conteúdo será exposto ao leitor. Basicamente, todos os textos literários possuem uma estrutura mínima que compreender:

  • Exposição ou Introdução
  • Complicação e Clímax
  • Desfecho ou reflexão

Na exposição o escritor vai apresentar o cenário, o local e o tempo em que se passa a narração, além dos personagens, caso existam. Ao decorrer das linhas, ocorre algo que prende a atenção do narrador, uma complicação ou um clímax que prende o leitor no texto. Por fim, conclui-se com um desfecho que pode gerar uma reflexão autoral ou deixar em aberto para que o próprio leitor tire suas conclusões. Lembre-se, ainda, que a crônica precisa ser sucinta, rápida e escrita em poucas palavras.

Dicas para escrever uma boa crônica

Define um tema

Antes de começar uma crônica é sempre fazer a definição do tema. Existem vários temas para crônicas que podem ser desde o clima do tempo até um evento político importante. O tema fica a critério do autor. O importante é que os eventos estejam em ordem cronológica e seguir a estrutura mínima.

Expresse sua opinião

Logo após definir o tema, faça um rascunho expressando sua opinião sobre o tema escolhido. Escolha seus principais argumentos favoráveis e contrários. Insira sua opinião na medida que vai relatando os eventos da crônica.

Seja verossímil

Um dos pontos mais importantes da literatura jornalística, seja para escrever uma crônicas curtas ou uma crônica reflexiva é respeitar a verossimilhança, ou seja, ela precisa ser realista para atrair a atenção do leitor. 

Tamanho da crônica

Em geral, são textos curtos e trazem reflexões pequenas do dia a dia breve sobre determinado assunto ou fato. Normalmente, não passam de alguns parágrafos. O importante para quem pretende se tornar um cronista é manter a frequência dos textos e não escrever um livro uma vez por ano.

Revise

Por fim, ao terminar o seu texto sempre o releia. Apresente a amigos e familiares e pergunte a opinião deles sobre. Busque rever se a estrutura foi respeitada e se as ideias estão presentes no texto.

Exemplos de crônica

Dizem que para aprender a escrever não há nada melhor do que ler. Ler os grandes escritores brasileiros, então, é essencial para conhecer o gênero, na prática. Selecionamos os principais cronistas do país para ajudar os jovens escritores que pretendem se aventurar no universo dos cronistas. Confira a seguir uma lista completa com exemplos de crônicas dos mais variados tipos e sobre os mais diversos temas.

Machado de Assis

Nascido no Rio de Janeiro em 1839, o Bruxo do Cosme Velho, como era conhecido por seus pares, nos deixou com 69 anos, vítima de uma úlcera na boca, uma espécie de câncer. Machado foi um grande intelectual e um dos maiores escritores brasileiros. Afro-brasileiro, Machado deixou um grande número de romances e crônicas, sobre os mais diferentes temas;

Sempre com um olhar atento às mudanças que ocorriam no Brasil, os textos de Machado até hoje são importantes fontes históricas para quem quer estudar o Brasil e a sociedade brasileira, principalmente, a vida dos mais pobres e ex-escravizados. Entretanto, ele escreveu muitos textos políticos, crônica jornalística e muitas outras. Confira a seguir as principais, que podem ser encontradas facilmente na internet.

  • Notas semanais
  • Cartas fluminenses
  • História de quinze dias
  • A reforma pelo jornal
  • Comentários da semana
  • No alto
  • Um apólogo

Clarice Lispector

Ucraniana de nascimento, mas brasileira de alma, Clarice Lispector se mudou para o Brasil quando ainda era uma criança. Morou no nordeste e depois no Rio de Janeiro, então capital do País. Casou-se com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem teve 2 filhos. Decidiu-se a escrita e se tornou uma das maiores escritoras de todos os tempos. Seus textos, formados por romances, crônicas e contos, falam da vida das mulheres da sua época. Ela tinha um ponto de vista único e singular. Confira os melhores textos do gênero de Clarice.

  • Insônia infeliz e feliz
  • O vestido Branco
  • A inspiração
  • A tão sensível
  • Futuro improvável

Carlos Drummond de Andrade

Autor conhecido por sua poesia, Drummond de Andrade era mineiro da cidade de Itabira, onde nasceu em 1902. Viveu por 84 anos e durante sua extensa vida escreveu sobre tudo, mas principalmente, sobre o Brasil e os brasileiros. Foi um dos expoentes da Semana da Arte Moderna, que revolucionou a cena artística brasileira, e escreveu muitas crônicas ao longo da sua vida. Selecionamos as principais, confira.

  • Mãos dadas
  • Organiza o Natal
  • Presente para a Senhora
  • Alegria leve
  • Convite triste
  • A um ausente
  • Ausência
  • Ao amor antigo

João do Rio

Pseudônimo de Paulo Barreto, João do Rio nasceu em 1881, viveu pouco, mas o suficiente para marcar o seu nome no olimpo dos grandes cronistas brasileiros. Escrita crônica crítica mas também sobre temas do cotidiano.

  • A alma encantadora das ruas
  • Tabuletas
  • Cinzas
  • Músicos ambulantes

Nelson Rodrigues

O anjo pornográfico, como era conhecido, foi um dos mestres na arte de crônica jornalística policial. Começou sua carreira como jornalista jovem e desde cedo se interessou pelos casos de polícia. Nelson se tornou especialista nesse gênero e contou crimes passionais com maestria. Além disso, também foi um grande nome da crônica esportiva. Confira algumas das suas melhores crônicas.

  • O escrete é nosso
  • Garrincha, passarinho apedrejado

Vinícius de Moraes

Poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e compositor brasileiro. Vinícius era um típico carioca, nascido em 1913 no Rio de Janeiro, era apaixonado pela vida, pelos amigos, pela boemia e, principalmente, pelas mulheres. Casou-se 5 vezes ao longo dos seus 68 anos de vida. Entre um romance e outro, encontraram-se tempos para escrever crônicas românticas, como:

  • Para viver um grande amor
  • Para uma menina com uma flor

Rubem Braga

Gênio do gênero, Braga costumava dizer que era preguiçoso demais para se tornar escritor, por isso, escrevia crônicas. Na verdade, Rubem foi o maior cronista que já viveu em terras tropicais. Seu ponto de vista singular sempre encontra algo sobre o que falar em acontecimentos triviais que prestamos sequer atenção. Por isso, se tornou o mestre de todos os cronistas e amantes do gênero. Confira alguns dos seus principais textos.

  • Despedida
  • Não ameis a distância
  • As boas coisas da vida
  • A outra noite
  • O pavão
  • O desaparecido
  • Meu ideal seria escrever
  • O padeiro
  • O boi velho
  • A navegação da casa
  • O cajueiro

Luis Fernando Veríssimo

Porto-alegrense de corpo e coração, Veríssimo nasceu em 1936 na capital do Rio Grande do Sul. Filho de Érico Veríssimo, escritor e autor de uma das maiores obras da literatura brasileira, O tempo e o vento, Luís Fernando se notabilizou por suas crônicas recheadas de bom-humor e ironia. Confira alguma das melhores

  • A metamorfose
  • Cuia
  • O homem trocado
  • Dois mais dois
  • A foto

José Simão

Por último, o mais popular cronista da atualidade. Nascido em 1943 e atuante até hoje, José Simão está com 76 anos. É muito conhecido por sua coluna “Buemba!, Buemba!” na rádio BandNews, que fala de política sempre com muito humor e sarcasmo. É homossexual assumido e foi casado por 30 anos com um baiano, mas está viúvo. Não possui filhos. Confira alguns títulos que saíram em sua coluna no jornal:

  • Biden presidente! Luto no planalto! Bandeira a meio pau! Rarará!
  • A expressão ‘arroz com feijão’ foi proibida
  • Covid-19 toma cloroquina para se imunizar da família Bolsonaro

O que fazer e o que não fazer

Confira a seguir um quadro que vai te ajudar na hora de elaborar sua própria crônica.

O que fazer

O que não fazer

  • Escolher o tema da sua crônica e fazer um rascunho com as suas ideias e seus pontos de vistas
  • Começar a escrever sem pensar sobre o que a sua crônica irá tratar
  • Escrever em ordem cronológica, usando uma linguagem fácil e simples, acessível para a maioria das pessoas
  • Copiar textos de outros autores, deixando de apresentar seu ponto de partida e suas ideias de crônicas estão presentes
  • Iniciar uma crônica e concluía-la em alguns parágrafos, entre quatro ou cinco, evitando fazer um texto muito longo e cansativo
  • Escrever uma crônica extensa e em várias páginas
  • Tentar usar humor e ironia no texto, deixando a crônica mais leve e divertida para quem vai lê-la
  • Usar um tom formal e impessoal, tratando o leitor com distanciamento

Vídeo de como elaborar uma crônica

Além das dicas apresentadas acima, para aprender a criar uma crônica o estudante pode consultar esse vídeo, onde a Professora explica como fazer uma crônica perfeita em poucos minutos.

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Para quem está precisando apresentar uma crônica e não sabe por onde começar, a StudyBay conta com os melhores profissionais do ramo que podem ajudá-lo. Aqui possuímos escritores especialistas no gênero literário cronista que estão sempre prontos para ajudar. Entre em contato agora mesmo com o time de especialistas da StudyBay e contrate os melhores cronistas.

Perguntas frequentes sobre as crônicas

Quantas linhas tem que ter uma crônica?

Nas crônicas não existe um limite de linhas mínimas nem máximo. O tamanho ideal de uma crônica deve ser o suficiente para apresentar o raciocínio e as ideias do autor em uma ordem cronológica. Além disso, a crônica não deve ser muito grande, caso contrário, o leitor pode perder o interesse na leitura, dado que os leitores desse tipo de gênero estão em busca de textos rápidos e sucintos.

O que caracteriza uma crônica?

Uma crônica é característica pela apresentação de uma ideia ou uma reflexão sobre algum fato do cotidiano. Narrada em poucos parágrafos e em linguagem simples, a crônica deve levar o leitor por um cenário específico e falar em um tempo determinado, explicando o ponto de vista do leitor, suas opiniões e o que levaram a escrever aquele texto. Além disso, crônicas engraçadas são melhores aceitas pelo público em geral.

O que faz um texto ser uma crônica?

Ser curto, rápido e envolvente. Explicar o acontecimento relatado em poucas linhas, unindo elementos jornalísticos, como a informação, a elementos da literatura, como a ficção e a reflexão.

Como começar a escrever uma crônica?

Comece escrevendo sobre algo que domina, eventos que presenciou, apresente seu ponto de vista sobre esses assuntos. Tente ser engraçado e bem-humorado, apresentar um conteúdo leve e conciso. Além disso, leia os clássicos para aprender os grandes cronistas. Lembre-se do lema, a vida curta ou begin shortly, como dizem os ingleses, então, seja breve e certeiro.

Checklist na hora de usar conectivos em sua redação

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Juliana N

Autora do Studybay

Meu nome é Juliana, sou Bacharel em Filosofia pela IFCH e pós-graduada em Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Tenho experiência grande com artigos, trabalhos acadêmicos, resumos e redações com garantia antiplágio.

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