PROJETO DE HISTÓRIA

INTRODUÇÃO 5 2. TEMA 6 3. JUSTIFICATIVA 7 4. PARTICIPANTES 8 5. OBJETIVOS 9 5. INTRODUÇÃO O presente estudo traz uma discussão sobre a importância do Exército Brasileiro para o Brasil. Sabemos que o assunto é muito controverso e apresenta várias visões e discussões, principalmente no período militar de 1964 a 1985. Entretanto nesse período histórico muitas situações positivas aconteceram no Brasil, que viveu um dos seus melhores quadros econômicos com o Milagre Econômico. Mas entre esses fatos e demais outros, serão expostos num debate e coleta de informações que mostram que o quadro social, educacional e principalmente econômico, fez com que a entrada militar no ano de 1964, não fosse apenas por um golpe militar, mas a necessidade de controle e equilíbrio econômico e atuar num plano de desenvolvimento econômico ao país.

Espera-se que todas as argumentações postas nessa pesquisa que constitui um retrato do surgimento do exército brasileiro e a sua importância ao país, desmitifique o lado mais negro dos debates da atuação militar no país em seu contexto histórico de regime de governo e que, também, mostre que os princípios militares como respeito, dignidade e patriotismo possam ser lembrados, buscados e incorporados nas atitudes humanas. Quando trazido para a educação básica, o tema pode gerar situações de amplos debates, de conhecimento, mas nunca deixará que visões unilaterais conceituem-no. Como já foi falado, conhecer todos os lados faz com que se exerça um papel de cidadania e, principalmente, de respeito há uma organização protetiva do país, as quais estão inclusos.

Buscar defender o tema precisou de pesquisa na literatura, mas como já foi apontado, existem vários vieses de defesa sobre o período militar e do exército, como também não. No meio de tudo isso, buscou um caminho que mostrasse a importância de conhecer o exército nacional, que não poderia ser fechado a uma visão única. Por isso, o tema poderá sempre gerar outros tantos debates, importante num regime democrático. A história real do povo, a do povo simples e sofrido é deixado num campo omisso da escrita. Portanto, trazer o tema é de profunda necessidade, pois vivemos num contexto político onde temos o 10º presidente militar, que com suas raízes militarizadas tenta trazer em voga novas discussões sobre as diretrizes dessa instituição, que vem sendo contada novamente por novos agentes da história, principalmente àqueles que por muito tempo não fizeram ou tiveram a sua história contada.

PARTICIPANTES Aos que se habilitam o ingresso no curso de graduação em história tem uma missão muito complexa de levar seus conhecimentos há uma classe de alunos. É complexo porque o professor nunca poderá vender a sua verdade, mas sim falar dos fatos que aconteceram sem um posicionamento unilateral. Isso implica um longo caminho de busca de conhecimentos e sobre eles tecer várias inferências que retratem o mais possível campo de verdade. Para o Departemento de Educação e Cultura (2016, n. p) Em 1822 e 1823, o recém criado exército brasileiro derrotou a resistência portuguesa à independência, nas regiões norte-nordeste do país e na província da Cisplatina, assim como evitando a desfragmentação do território nacional nos anos seguintes.  O Exército Nacional (ou Imperial como costumeiramente era chamado) durante a monarquia era dividido em dois ramos: o de 1ª Linha, que era o Exército de fato; e o de 2ª Linha, a Guarda Nacional, formada pelas antigas milícias e ordenanças herdadas dos tempos coloniais, comandadas por líderes regionais, grandes latifundiários e proprietários de escravos conhecidos a partir da independência, pelo título genérico de Coronéis.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA, 2016, n. p. os princípios como valores, ética e moral tida dentro dos espaços militares, foram e seriam muito importantes como organização social, que poderiam constituir sujeitos mais compromissados com a sociedade. É preciso entender que as pessoas que passaram pelo exército militar tiveram uma formação mais rígida e conservadora, porém importantes para construir sobre elas diretrizes de valorização do próprio ser humano e de sua Pátria. Ainda para DPHCEx (s. d, p. A profissão militar trata de assuntos que envolvem seres humanos e sacrifícios supremos de indivíduos e nações. Com isso, necessitavam de apoio do governo para se estabelecerem e serem protegidos de forma assistencial pelo governo. O próprio povo brasileiro em 1964 reuniu-se em praças públicas como a do Rio de Janeiro em 02 e abril de 1964, pedindo a saída de Jango para a entrada de um governo intervencionista, no caso o militar, conforme apontado por Alves (2014).

Na Figura 02 traz-se um jornal do Correio Brasiliense que noticiou um evento popular com mais de um milhão de pessoas que solicitava a queda do governo de João Goulart. Figura 2- Jornal de 1964 relatando o apoio a queda de Jango e a entrada do Regime Militar FONTE: Alves (2014) Parte da história brasileira não tratou a entrada do regime militar como uma solicitação popular, mas sim por muitos registros tratava como um golpe Militar, que muito embora tenha a entrada de um governo sem a apuração de eleição direta, foi legitimado pelo próprio anseio popular. Segundo o Jornal Correio da Manhã (1964) o dia 02 de abril de 1964, que durou quatro dias tinha o apoio da Igreja, dos empresários e inclusive a imprensa nacional brasileira.

LAMARÃO, 2020, n. p). Depois da queda de Jango, o novo regime de governo pautada no militarismo, tinha inúmeros desafios pela frente, segundo Passos (2015). Nasceriam as primeiras políticas de Assistência Social, importantes para dirimir ações para a de amparo ao trabalho e atender os trabalhadores que não conseguiriam se estabelecer com condições dignas do próprio sustento pessoal e de sua família. Passos (2015) acredita que a década de 1970 fortaleceria a participação do governo federal como instituição que fomentaria as políticas mais efetivas de amparo aos mais marginalizados pela própria questão social, econômica e cultural. e a retomada do crescimento a taxas ao redor de 6% a. a. quando do término do governo Castello Branco. MACARINI, 2000,p. Macarini (2000) ainda fala que nesse período que a economia começaria a ter um controle da inflação, abriria as portas do país para os investimentos estrangeiros, que modernizariam as ferramentas de produção nacionais.

O período do Milagre Econômico que durou de de1969 a 1974 teve um patamar econômico jamais alcançado em outros governos anteriores, conforme descrito pelo Portal R7 Notícias e expostas no Gráfico 1, que faz um comparativo da economia do Brasil de 1948 a 2013. Gráfico 1 – PIB Brasileiro de 1948 a 2013 FONTE: Portal R7 (2013) Para Bellingieri (2004) o Milagre Econômico se deu por inúmeras medidas. A Reforma Tributária foi a que deu maiores bases para a sustentabilidade econômica. O Governo começaria a reduzir gastos internos e o salário mínimo não teve mais o aumento seguindo a inflação. Isso fez com que reduzisse o poder de compra e consequentemente a oferta de produtos ficaria maior, o que reduziria posteriormente os preços sobre produtos, bens e serviços.

Ainda vale entender que as pessoas dão maior credibilidade aos meios de comunicação do que as próprias instituições judiciárias. PROBLEMATIZAÇÃO Partindo da seguinte pergunta geradora de todo o problema da pesquisa: O Exército Brasileiro no tempo de governo de 1964 a 1985 constituiria um regime de governo que beneficiaria o Brasil? O projeto teve que tecer alguns momentos importantes para a sua concretização. A primeira entender de como foi formado o exército brasileiro e o segundo momento pesquisar quais foram os benefícios trazidos pelo Regime Militar ao país nas mais diversas áreas, principalmente na área econômica. Confessa-se que de primeiro momento, vislumbrou inúmeras dificuldades no encontro de matérias que oportunizassem uma boa escrita teórica. Na verdade elas existiram, mas não coibiram de uma intensa leitura dos mais diversos materiais que dessem amparo cientifico ao texto.

O método de pesquisa utilizado é de natureza qualitativa, tendo como estratégia a pesquisa bibliográfica e documental, em bases de dados eletrônicas (CAPES, Scielo, Google Acadêmico), blogs, sites, repositórios, bibliotecas digitais e físicas. Os suportes utilizados foram livros, revistas, jornais, revistas cientificas, vídeos, entre outros. Segundo Mayring (2002) é preciso ter mais cuidado quando se adota uma pesquisa qualitativa, pois para o objeto da pesquisa devem obedecer alguns procedimentos como delineamento da pesquisa, coleta de dados, transcrição e preparação e por fim análise dos dados. Ainda para o autor, dentro da literatura a pesquisa qualitativa ainda é ignorada, mas que assume um passo importante diante a grande variedade de coletar e interpretar os dados. Além da pesquisa qualitativa outra fonte foi usada para compor esse trabalho, a pesquisa bibliográfica.

Espera-se que essas duas seções sejam capazes de trazer um contexto histórico com outro viés de escrita, não inferindo uma ideologia, mas sim ações reais que constituíram e consolidaram as bases de diversos segmentos nacionais. CRONOGRAMA Fases do Trabalho SETEMBRO OUTUBRO Escolha do tema, escolha do assunto, determinação e delimitação do problema. x Pesquisa bibliográfica x x Leitura e fichamento das fontes bibliográficas x x Elaboração do Referencial Teórico x x Elaboração do texto do Projeto x x Conclusão do Projeto x Entrega do Projeto escrito para Avaliação x 10. RECURSOS O campo de estudo contou com leituras de livros em pdf e de posse particular, mas também contou com o uso da internet para busca de forma digital na rede de computadores.

Foram usados materiais como cadernos para fichamentos, que foram úteis para elencar ideias principais a serem dirimidas em todo o escopo do projeto. REFERÊNCIAS AMARAL, O. E do. O que as pesquisas de 1964 mostram sobre apoio popular e golpe. El País. Disponível em https://brasil. J. C. A Economia no Período Militar (1964 a 1984). Disponível em http://www. unifafibe. com. br/intervencao-militar-no-brasil/. Acesso em 08 de outubro de 2020. CISZAK, F. L; Wachholz, T. Acesso em 07 de outubro de 2020. DE PAULA, S. E. As Origens do Exército Brasileiro. Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. IE/UNICAMP, Campinas, n. set. MAYRING, Ph. Einführung in die qualitative Sozialforschung [Introdução à pesquisa social qualitativa]. ª ed. r7. com/r7/media/2014/20140331-info-ditadura/20140331-info-ditadura. html. Acesso em 07 de outubro de 2020.

STRELHOW. Métodos de pesquisa. Fortaleza-CE: UNICE, 2006.