ISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: UM DISCUSSÃO DOS ASSUNTOS TRATADOS EM SALA DE AULA

Tipo de documento:Projeto

Área de estudo:História

Documento 1

Esses períodos apontados nesse trabalho fizeram a os processos educacionais fossem voltadas às exigências sociais, ideológicas e econômicas da sociedade. Os períodos e processos mais importantes da história foram elencados nesse trabalho. Depois da educação ter passado por períodos machistas e extremamente exclusiva, chega, no Brasil, por períodos mais democráticos e efetivos. As ações que se apresentam hoje estão nos processos mais democráticos de reformulações das bases curriculares do ensino brasileiro. Outro ponto importante discutido nas aulas foi o uso do livro didático como ferramenta de construção de conhecimento científico, pois afinal as ações dos professores devem propor o seu uso como ação complementar e não exclusiva o que empobrece o ensino.

C. recebeu esse nome devido as interpretações das lendas contidas nos poemas como Ilíada e Odisseia ainda no período pré Homérico. O período pré homérico tem origem no próprio desenvolvimento da civilização grega, que em sua base étnica de diversos povos como cretenses, aqueus, dórios e outros. Aranha (2006) afirma que essa educação na antiguidade não só passava os ensinamentos, mas como garantia a sobrevivência de um grupo. Para ele, as crianças ouviam e viam as ações de seu povo e aprendiam pelas observações e práticas. Nesse período a fé cristã estava relacionada a forma de ensinar. Oliveira (1998) fala que o mosteiro foi o primeiro espaço que organizou e preservou os saberes da Idade Média.

O que conhecemos hoje como espaços de educação veio dessa época das escolas cristãs. Para eles a palavra em latim escolare deu origem não somente o termo escola, mas todo o conceito filosófico que criou diretrizes ao ensino. Ainda na Idade Média, dois grandes homens marcaram essa época, apesar de terem vividos em momentos distintos al-Farabi (c. As que não possuíssem formação exigida na época estariam foram das relações sociais e de mercado. Mais tarde na França o modelo de obrigatoriedade de ensino foi discutido, mas como a França passava por um período iluminista e influenciados pelos ideais de Voltaire, que via a inutilidade do ensino educacional, fracassou. Somente há quase 100 anos depois, mais especificamente em 1793 surge uma lei que revoluciona a educação Francesa que além do surgimento de escola para meninos, abriram-se caminhos para a formação dos professores em nível básico.

Foi em 1850 que surge a Lei Falloux, que fez as primeiras distinções entre escola pública ou privada. Nesse período já deu diretrizes para a abertura de escola para meninas. Nesse momento mudanças começaram a surgir, principalmente na área de governo era manutenção de políticas dos órgãos sobre seu controle, inclusive a educação. Aranha (2010) afirma que não havia políticas de educação consolidada. Elas iam aparecendo de acordo com as dificuldades que iam aparecendo. Nessa nova fase, chamada de fase joanina, foi implantada novas estruturas de ensino cabendo em três níveis. Sendo eles: o primário direcionado ao aprendizado da leitura e da escrita; o secundário que era organizado por aulas régias e em nível superior as regras eram construídas na medida dos ingressos das pessoas no ensino.

Houve uma redução de sete para seis anos de permanência mínima. A terceira reforma de Rivadávia (1911) deu ainda mais poder aos particulares, direito esse que existiu sempre. O ensino secundário passa a não ser mais obrigatório e passou para o caráter preparatório para ingresso as faculdades. Foi nesse período que nasceu o vestibular. Começou então um momento de caça aos diplomas segundo Silva (1969). Como a prática de governo centrava-se no autoritarismo as manifestações de livre pensamento eram coibidas. Depois de muito embate e após o período militar surge a Constituição Federal de 1988, que tinha bem definida as condições iguais de educação igualitária e universal e após isso veio planos e políticas para melhorar as novas bases curriculares do país.

A escola nova foi um processo de renovação muito importante para a educação brasileira. Ainda na década de 1930 na Era Vargas a sociedade brasileira sofria grandes movimentos e crescimentos dos centros urbanos. Para isso o ensino também precisava de mudanças. Os livros didáticos de certa forma ensinavam aos alunos a memorizar os conteúdos, fazer exercícios repetitivos que não os ensinavam a pensar. Outro motivo pelo qual as cartilhas não funcionavam com todos, é que era apenas uma maneira de se ensinar, e todas as crianças são diferentes, cada uma com suas peculiaridades. Há pessoas que são auditivas, aprendem mais pela escuta, já outras são visuais e precisam de mais recursos visuais para aprender. CAGLIARI (1998) é bem enfático sobre o ensino que tem por base as cartilhas escolares, para ele as cartilhas ou livros didáticos não respeitam as particularidades de cada região, traz dialetos artificiais, sem vida.

Não há uma relação com a realidade direta do aluno com o lugar onde ele vive. Em vez de se interessarem por escrever, eles acabavam perdendo o interesse por ser cansativo aprender sempre da mesma maneira. E novamente, o fracasso escolar era grande. Segundo SILVA 1996, o livro didático é uma ferramenta muito forte nos processos de ensino em sala de aula. Os professores têm muitas vezes material didático incoerente com a sua vontade em aplicá-lo em sala de aula como também não possui muitas opções de escolha de um material com atividades contínuas, de proposições livres e dinâmicas. O livro didático é uma tradição tão forte dentro da educação brasileira que o seu acolhimento independe da vontade e da decisão dos professores.

Como foi o surgimento das primeiras escolas em 1810 para meninas, na França. Tardiamente a educação começa a destacar a necessidade de acesso isonômico de classes de gênero. Porém, deixou marcas negativas durante esse processo, sendo uma delas a exclusão. Historicamente e culturalmente os processos de ensino internalizaram nas pessoas as diferenças de acesso ao ensino e enfatizou as visões conservadoras de que somente o homem poderia receber o ensino. Outro ponto importante ressaltar que a educação passou por muitas discussões, sendo outro ponto tratado nas aulas de História da Educação é o livro didático.  Tocantins, 2014. Disponível em: http://www2. redeto. com. br/noticia-12064-programa-que-estimula-exercicio-da-cidadaniaeapresentadoaestudantes. P; PASCHOARELLI, L. C. A Bauhaus entre 1919 e 1933: uma revisão sobre os métodos, os mestres, as fases e oficinas.

In SILVA, José Carlos Plácido da; PASCHOARELLI, Luis Carlos (orgs. Bauhaus e a Institucionalização do design: reflexões e contribuições. PAIVA, José Maria de e PUENTES Roberto Valdés A proposta jesuítica de Educação: uma leitura das Constituições Publicado em Comunicações (UNIMEP), ano 7, n. novembro 2000, p. Piracicaba SP. ROTHBARD, M. Educação: livre e obrigatória.

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