Post intensive care syndrome

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Medicina

Documento 1

Fatores de risco 6 2. Manifestações clinicas, diagnóstico e tratamento 6 2. Prevenção 7 3. COMPROMETIMENTO FAMILIAR NA SÍNDROME PÓS-CUIDADOS INTENSIVOS 8 3. Apresentação Clínica 9 3. LIVRO) Pacientes e seus familiares, não recebem informações e educação suficientes a respeito do que esperar após o advento da sobrevivência do ente querido que resiste a uma doença ou injuria grave, pois o foco de preocupação está voltado para os desafios e necessidades agudas do paciente na transição da UTI, para o atendimento generalizado e do mesmo para outra instituição ou passa casa; desafios estes que incluem: distúrbio do stress pós traumático associado a UTI, ansiedade, déficit neurocognitivos, atrofia muscular extrema, insuficiência respiratória, dores crônicas e possíveis sequelas do processo que os colocou inicialmente na UTI.

Esta revisão busca apresentar mais informações a respeito do panorama atual a respeito da síndrome a fim de elucidar duvidas e apresentar possíveis formas de compreender o fenômeno e prevenir o acometimento de familiares com estas questões, buscando assim, melhorar a qualidade de vida de pacientes e seu grupo familiar durante o período pós tratamento intensivo. SÍNDROME PÓS-CUIDADOS INTENSIVOS Apesar de não existir uma definição oficial para a “síndrome pós tratamento intensivo – PICS”, grande maioria dos clínicos reconhece que a mesma é uma questão preocupante que deve ser endereçada e considerada como uma demanda importante do tratamento de doenças criticas. Assim como os pacientes, a síndrome também pode ser observada nas famílias dos doentes; a “síndrome pós tratamento intensivo das famílias - PICS-F” é considerada como a resposta do núcleo familiar à doença do ente querido, que inclui sintomas apresentados pelos membros da mesma durante o período da doença e aqueles que se apresentam após o falecimento ou alta da unidade de tratamento intensivo.

Mikkelsen M. et al)(Maley J. H. et al) Distúrbios cognitivos podem ser observados em média em 25% dos sobreviventes, com alguns estudos apontando uma incidência de até 78%; (Needham D. M. et al)(Ropkins R. C. et al)(Prescott H. C et al): • Fatores preexistentes: desordens neuromusculares, demência, doença psiquiátrica e comorbidades. • Fatores ligados especificamente a unidade de tratamento intensivo: ventilação mecânica, delírio agudo, sepse, síndrome de stress respiratório. Manifestações clinicas, diagnóstico e tratamento Os sintomas mais comuns que podem ser observados são: fraqueza, dificuldade de mobilidade, ansiedade e depressão, que são constatados com exames formais e testes; embora a recuperação seja possível, muitos sinais e sintomas podem durar por anos. O. et al)( Jones C.

et al)(Griffiths J. et al)(Moss M. et al) A sequência de tratamento da síndrome deve incluir: eliminação e/ou correção dos fatores causais, administração apropriada de sedativos (ansiolíticos e drogas antipsicóticas), redução e/ou eliminação de fontes de stress ambientais e a comunicação frequente entre paciente e família. E. et al) Pacientes e seus familiares, não recebem informações e educação suficientes a respeito do que esperar após o advento da sobrevivência do ente querido que resiste a uma doença ou injuria grave, pois o foco de preocupação está voltado para os desafios e necessidades agudas do paciente na transição da UTI, para o atendimento generalizado e do mesmo para outra instituição ou passa casa; desafios estes que incluem: distúrbio do stress pós traumático associado a UTI, ansiedade, déficit neurocognitivos, atrofia muscular extrema, insuficiência respiratória, dores crônicas e possíveis sequelas do processo que os colocou inicialmente na UTI.

LOCKE ET AL 3. Apresentação Clínica Os sintomas da PICS-F podem durar por meses ou anos, seguindo a alta do ente querido da UTI. A proporção de familiares sofrendo estes sintomas vem diminuindo com o tempo, porém permanece presente, acometendo aproximadamente de um quarto a um terço durante seis meses. Vários estudos tem demonstrado que algumas estratégias feitas para ajudar familiares e proporcionar suporte são muito eficazes para prevenir os sintomas, tais como: horários de visitação flexíveis, ambiente de cuidado intensivo agradável, participação na manutenção de um diário durante o período de internação. A confecção de diários tem sido amplamente utilizada em países europeus e provou ser uma tecnologia de baixo custo e eficaz para melhorar a qualidade de vida após o período de internação; vários estudos demonstram que os mesmos permitem que o paciente avalie seu período de recuperação, além de melhorar a comunicação com os familiares (fator importante para pacientes e familiares).

Locke et al)(Egerod I. et al)( Ullman A. J. et al 2010) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5. REFERÊNCIAS Rawal, Gautam, Sankalp Yadav, and Raj Kumar. Post-intensive care syndrome: An overview.  Journal of Translational Internal Medicine 5. Am J Respir Crit Care Med 2013; 188:567. Maley JH, Brewster I, Mayoral I, et al. Resilience in survivors of critical illness in the context of the survivors' experience and self-reported neuropsychological and physical function. Ann Amer Thorac Soc 2016. Hopkins RO, Girard TD. JAMA 2011; 306:840. Scales DC, Fischer HD, Li P, et al. Unintentional Continuation of Medications Intended for Acute Illness After Hospital Discharge: A Population-Based Cohort Study. J Gen Intern Med 2016; 31:196. Prescott HC, Langa KM, Iwashyna TJ. Am J Respir Crit Care Med 2012; 186:1220. Bienvenu OJ, Colantuoni E, Mendez-Tellez PA, et al. Cooccurrence of and remission from general anxiety, depression, and posttraumatic stress disorder symptoms after acute lung injury: a 2-year longitudinal study.

Crit Care Med 2015; 43:642. Jones C, Skirrow P, Griffiths RD, et al. Crit Care Med 2012; 40:618. Gries CJ, Engelberg RA, Kross EK, et al. Predictors of symptoms ofposttraumatic stress and depression in family members after patient death in the ICU. Chest 2010; 137:280. Pochard F, Azoulay E, Chevret S, et al. J Psychosom Res 2005; 58:447. Anderson WG, Cimino JW, Ernecoff NC, et al. A multicenter study of key stakeholders' perspectives on communicating with surrogates about prognosis in intensive care units. Ann Am Thorac Soc 2015; 12:142. Davidson JE, Aslakson RA, Long AC, et al. Crit Care Med. Ullman AJ, Aitken LM, Rattray J, et al. Intensive care diaries to promote recovery for patients and families after critical illness: a Cochrane systematic review. Int J Nurs Stud.

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