Treinamento e desenvolvimento como ferramenta empresarial

Em um planeta globalizado, em que as mudanças acontecem cada vez mais rápido, é primordial que se tenha um investimento em um programa de qualificação, visando um crescimento pessoal e profissional aos colaboradores que adquirem novos conhecimentos e aprimoram suas habilidades e visando, para a empresa, o sucesso com uma força de trabalho bem mais qualificada e mais preparada para os desafios, podendo desenvolver-se de forma mais competitiva e de forma destacada no mercado. Palavras-chave: Treinamento. Gestão de Pessoas. Desenvolvimento. Recursos Humanos. No mercado econômico não é diferente, cada vez mais é exigido das empresas uma postura diferenciada para lidar com todas essas transformações. Esse ritmo acelerado de mudanças, que a economia mundial vivencia, exige do ambiente organizacional uma maior agilidade na tomada de decisões e implementação de ações para que as empresas possam se manter no mercado.

Isso requer que as organizações tenham uma compreensão maior de suas potencialidades para entender a sua posição hoje no mercado, assim como viabilizar estratégicas sobre como poderão continuar evoluindo e crescendo ao longo do tempo. Assim, a intensa e crescente competitividade que se vê no mundo de hoje, traz como uma consequência o desenvolvimento e incorporação, ao ambiente empresarial, de novas tecnologias e novos modelos de gestão para se trabalhar. Configura-se como novo desafio às empresas desenvolver atributos que lhes garantam certo nível de competitividade, diferencial e sustentabilidade. Entretanto, sabe-se que não é toda empresa que procura investir no desenvolvimento de seus colaboradores. Existem diversos desafios e barreiras que justificam essa falta de investimento, como a falta de recursos financeiros, a alegação de que o profissional deve ser o único protagonista na busca de conhecimento, uma cultura organizacional mais conservadora e limitada ou falta de conhecimento das tendências de mercado, por exemplo.

Diante disso, o presente estudo se justifica na necessidade de levantar informações para provocar uma discussão acerca do tema e embasar futuras pesquisas. A importância desse trabalho é mostrar que através do treinamento as empresas podem obter resultados de forma mais rápida, minimizando problemas, visto que o treinamento como ferramenta empresarial pode ser aplicado em todas as áreas de uma organização. Dessa maneira, o investimento em um programa de capacitação, com planejamento, implantação, alinhamento e acompanhamento adequado, poderá trazer vantagens tanto para a empresa quanto para seus colaboradores. Especialmente nas últimas décadas, muitas organizações têm buscado se adaptar às novas demandas de mercado, que se caracterizam por um público mais exigente, por maior competitividade e por uma necessidade maior de qualidade nos produtos, serviços oferecidos e profissionais qualificados.

A área de Recursos humanos tem evoluído durante os anos se transformando e passando de uma visão burocrática, de departamento, para uma visão mais estratégica, de gestão. Nesse sentido, segundo Marras (2009), a administração de recursos humanos, gradativamente, incorporou a responsabilidade de estudar os fenômenos que envolvem a relação dos seres humanos com as organizações, assumindo o papel de fazer a conexão com outras áreas do conhecimento. Dessa forma, uma das funções do setor de recursos humanos, dentro das empresas, é selecionar profissionais qualificados, conhecedores de seus procedimentos, treiná-los e motivá-los para o atingimento do sucesso pessoal, demonstrando sua importância dentro das empresas. As empresas, por sua vez, buscam profissionais competentes e qualificados, eficientes e que se sintam envolvidos com os objetivos da organização.

Dessa forma, treinar pessoas passou a ser uma ferramenta utilizada pelas organizações para desenvolver e buscar novos talentos. Ao longo da história, as práticas de treinamento e desenvolvimento dos colaboradores nas empresas passaram por um processo de evolução, partindo de uma abordagem técnico-operacional e mecânica para uma abordagem mais sistêmica, direcionada para uma prática transformadora e estratégica, com investimento maior em desenvolvimento para a permanência e conquista do mercado, que foi evoluindo de um mercado local para um mercado globalizado e competitivo. Assim, o investimento no aprendizado poderia trazer maiores resultados à organização, visto que envolvia não apenas a capacitação, mas também uma mudança de cultura, aperfeiçoamento e inovação. Nesse âmbito, Marras (2009, p. coloca que: (.

Não é aplicação de um treinamento em dada empresa, fora do contexto que passa a empresa ou fora do contexto regional ou global, que garantirá o sucesso ou diferenciará a empresa frente às concorrentes. É necessário que o investimento no treinamento tenha objetivos bem definidos e passe por esse alinhamento antes. Nesse momento, a área de Recursos humanos, ou gestão de pessoas atualmente falando, possui papel importante na organização. Muitas organizações convencionais, mais conservadoras, utilizam o treinamento como ferramenta para enfrentar e acompanhar os resultados das transformações que o mundo vem passando. Por outro lado, organizações menos conservadoras e mais arrojadas, utilizam o treinamento como uma ferramenta para antecipar as mudanças que estão para acontecer e preparar ainda mais seus colaboradores para lidar com tudo isso.

Esse talento e capacidade precisam ser vistos com um olhar diferenciado. Atualmente, os colaboradores são o grande motor e grande diferencial dentro de uma organização e por esse motivo o investimento no treinamento e desenvolvimento desse público se faz tão importante. Nesse sentido, Drucker (2000) ressalta que a gestão do conhecimento pretende ser uma prática sistemática, onde as empresas precisam descartar o conhecimento que já está obsoleto e ser capaz de criar, ou recriar, um novo conhecimento, considerando a melhoria contínua das atividades. Assim, os programas de treinamento devem sempre ser revistos e atualizados, continuados e renovados, para que atendam as necessidades de uma sociedade cujas demandas são cada vez mais velozes. Essas necessidades são fruto das transformações vivenciadas em âmbito global e que refletem novos hábitos, novos meios de produção, novas formas de comunicação nos setores social, político e econômico.

Importância do Treinamento e seu diferencial para as organizações Atualmente, é reconhecido que o grande diferencial das organizações é o capital humano, ou seja, as pessoas, os colaboradores que compõem o quadro funcional de cada empresa. Diante da dinâmica das transformações que vivenciamos, os recursos financeiros, recursos tecnológicos e as matérias-primas não são mais, por si só, elementos de sustentação das vantagens competitivas. O mundo mudou e trouxe novos paradigmas. As pessoas ganharam maior destaque dentro das empresas e nesse contexto o investimento em programas de capacitação ganhou força e importância. Hoje em dia, na era do conhecimento, o diferencial competitivo para as empresas se constitui de seu capital humano e intelectual, uma vez que esse capital humano é considerado como fonte de criação e de inovação no meio organizacional.

Treinamento passou a ser uma palavra fundamental para as empresas que almejam sucesso, e visto isto, muitas organizações já contam com uma equipe de gestão de pessoas que realizam planejamentos e programações especiais de capacitação, focadas em suas necessidades, para construir equipes mais preparadas para lidar com os desafios e mais atualizadas. Por esse ângulo, considerando todo o exposto, pode-se dizer que um bom programa de treinamento pode proporcionar aos colaboradores diversos benefícios. Entre eles destacam-se: a melhoria da eficiência dos serviços; o aumento da eficácia no atingimento dos resultados; maior criatividade e inovação nos produtos e serviços oferecidos ao cliente; melhoria da qualidade de vida do trabalhador; aumento de qualidade e produtividade; melhoria no atendimento ao cliente; maior competitividade organizacional; aumento da visibilidade do quadro funcional; e melhoria da imagem da organização.

Nesse sentido, Chiavenato (2009) ressalta que os programas de treinamento e desenvolvimento estão adquirindo uma enorme importância, seja para alterações organizacionais necessárias ou para mudanças culturais, seja para a criação e implementação de novas estratégias empresariais, seja para novos posicionamentos da empresa diante do mercado ou para melhoria dos serviços. Essas ações de capacitação têm propiciado, às empresas, meios de preparar e aglutinar a força de trabalho frente a novos rumos ou novas situações. Nesse contexto, Chiavenato (2009, p. salienta que: “É importante que uma organização saiba direcionar suas decisões para melhorar seu desempenho. O sucesso do treinamento não é medido apenas por que as pessoas melhoram suas competências individuais, mas também porque elas passam a contribuir positivamente para o desempenho organizacional.

” Assim, o treinamento não se constitui como um benefício somente para o curto prazo, pelo contrário, ele poderá propiciar muitas novas soluções para as situações que possam surgir no futuro. O treinamento, como ferramenta, é considerado como um investimento que a organização faz em seus trabalhadores, que traz rendimentos para o trabalhador, para a equipe de trabalho e que também gera frutos para a organização. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo permitiu conhecer um pouco mais acerca dos treinamentos empresariais como ferramenta para o sucesso e crescimento de uma organização. O estudo de diversas fontes e diversos autores trouxe como fato relevante o ambiente em que vivemos cada vez mais dinâmico e demandante de novas soluções. Esse ambiente requer profissionais competentes, treinados e preparados para impulsionar as organizações nos caminhos da produtividade, do lucro e do atingimento de resultados.

O mundo dos negócios está cada vez mais competitivo e vivencia constantes mudanças tecnológicas, que refletem na vida das pessoas. Diante desse cenário, o treinamento empresarial vem se tornando cada vez mais indispensável para a busca da qualidade total entre pessoa e empresa. Captação e seleção de talentos: repensando a teoria e a prática. São Paulo: Atlas, 2004. ARAUJO, Luis César G. De. Gestão de pessoas. São Paulo: Pioneira, 2000. FISCHER. André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de Pessoas. São Paulo: Gente, 2002; GIL, Antônio Carlos.