INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES

Tipo de documento:Artigo acadêmico

Área de estudo:Recursos humanos

Documento 1

Palavras-chave: Inteligência emocional. Gestão de pessoas. Comportamento. Administração. Emoções. Esse ritmo acelerado de mudanças exige do ambiente organizacional mais agilidade na tomada de decisões e implementação de ações para que as empresas possam se sustentar e apresentar resultados. Nesse contexto, quando se trata de resultados não há como se abster de falar dos colaboradores, afinal, o capital humano é considerado umas das principais vantagens competitivas de uma empresa para alcançar competitividade e sucesso. Entretanto, é importante que os administradores atualizem a forma como veem a força de trabalho e as relações que estabelecem com ela, ou seja, como o ambiente e as competências desses colaboradores podem influenciar no comportamento em geral e consequentemente nos resultados de uma empresa. Nesse sentido, a responsabilidade pela seleção de colaboradores que possam contribuir para o atingimento dos resultados da empresa é muito importante.

Os colaboradores são recrutados e selecionados coforme o perfil proposto pelas organizações, sendo de natureza técnica ou comportamental. Para isso, o presente artigo terá abordagem qualitativa e o procedimento adotado será o de pesquisa bibliográfica. Pretende-se utilizar fontes de pesquisas como livros, artigos científicos publicados em revistas eletrônicas ou sites especializados, e matérias veiculadas em revistas eletrônicas que se fizerem pertinentes ao assunto. DESENVOLVIMENTO Inteligência emocional é um tema que tem sido bastante tratado no âmbito das organizações. Já vem sendo estudado há alguns anos por diversos autores que tem contribuído com propostas para se desenvolver a competência assim como melhor utilizá-la na vida pessoal, profissional e no dia-a-dia de trabalho dentro das empresas. É importante perceber que essa competência, que abrange uma série de características comportamentais, tem sido um diferencial na vida de profissionais e empresas.

Para o autor, as pessoas que possuem um alto nível de IE são mais hábeis para perceber, para controlar e para compartilhar as emoções. O autor explica ainda que essa capacidade possui seis componentes divididos em intrapessoais (autoconhecimento, autorregulação e perpecpção das próprias emoções) e interpessoais (expressão, empatia e influência sobre a emoção dos outros). Desenvolvendo a IE Muitas competências já se veem sempre presentes na vida de uma pessoa, enquanto que outras vão se desenvolvendo com o tempo e com experiência ao longo dos anos. Entretanto, no ambiente organizacional não é apenas a experiência que deve ser considerada, mas o esforço de cada indivíduo em promover ações para seu autodesenvolvimento. O tempo e a maturidade ajudam no desenvolvimento de algumas habilidades, porém não significa que profissionais com mais tempo de serviço tenham sua inteligência emocional mais desenvolvida que um jovem profissional.

Já a motivação implica em desenvolver uma determinada tarefa persistindo nela até sua conclusão, lidando com os obstáculos existentes sem se desviar do foco. A motivação pode aparecer de diferentes maneiras, podendo ter auxílio do apoio dos amigos, familiares, colegas de trabalho e do próprio ambiente de trabalho. Entretanto, a principal fonte de motivação, para Weisinger, deve ser o próprio indivíduo, pois é a partir dele que todo esse processo se inicia. A visão de Goleman (2015) é bastante similar à visão de Weisinger com relação à IE, que destaca que para que se tenha inteligência emocional é importante desenvolver quatro competências, sendo elas: consciência de si mesmo, capacidade de administrar-se, empatia e habilidade de relacionamento. Para Goleman (2015), consciência de si mesmo diz respeito a se ter uma consciência realista de si, tendo conhecimento dos seus pontos fortes e das suas limitações, e ter uma percepção emocional, compreendendo os próprios sentimentos, sabendo identificar cada um assim como sua origem para auxiliar na administração desses mesmos sentimentos.

Weisinger (2001) destaca que a inteligência emocional é usada através da comunicação, que é a base de qualquer relacionamento, pois permite o estabelecimento de vínculos. Importância da IE no trabalho Diante do conceito e todas as possibilidades que o desenvolvimento da inteligência emocional traz ao indivíduo, pode-se dizer que não é por acaso que tem sido um tema tão relevante no ambiente organizacional. A importância de se ter profissionais competentes, e ao mesmo tempo com capacidade de inovar e propor soluções, tem feito muitas empresas a adotarem novas práticas de seleção e desenvolvimento de competências visando focar no aumento do índice de inteligência emocional de seus funcionários e, principalmente, de suas lideranças. Santos (2014) explica que durante muito tempo, o conhecimento técnico era uma característica que a maioria das empresas buscava nos candidatos a novas vagas durante os processos seletivos.

A crença de que o mundo dos negócios necessitava de racionalidade e pensamento crítivo durou durante muitos anos, limitando o espaço dos colaboradores de expressarem emoção e até mesmo sua personalidade. Nessas situações, agir com controle das emoções e procurar entender as emoções dos outros é a melhor maneira de se atuar, porém sem autoconhecimento e sem equilíbrio emocional, atitudes assertivas se tornam inviáveis. Isso é inteligência emocional, essa postura diferenciada diante das adversidades. Santos (2014) ainda destaca que, quando o assunto é liderança, a inteligência emocional é fundamental. Diversas organizações já vêm selecionando seus gestores com base não somente nas experiências resultados e formação, mas considerando sua forma de lidar com as situações, ou melhor, sua inteligência emocional.

Nos tempos atuais, de acordo com Santos (2014), os melhores líderes devem utilizar suas habilidades para gerenciar as pessoas de origens multiculturais e multigeracionais e a inteligência emocional é o caminho para isso. REFERÊNCIAS GOLEMAN, D. Como ter inteligência emocional no trabalho. Estadão, São Paulo, 13 abr. Disponível em: <http://economia. estadao. Disponível em: <http://www. ibccoaching. com. br/portal/coaching-e-psicologia/inteligencia-emocional-trabalho-importante/>. Acesso em: 13 jan. SANTOS, R. Por Que a inteligência emocional é tão importante no trabalho. Melhor Gestão de Pessoas, São Paulo, 29 set. Disponível em: <http://revistamelhor. com.

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