O PAPEL DO ENFERMEIRO QUANTO AS MEDIDAS DE SEGURANÇA AO PACIENTE EM PROCESSO CIRÚRGICO

Esse artigo faz apresentação de tópicos relacionados ao desempenho de funções exercidas pelos, o empenho de suas praticas clínicas, relação de custo eficiência e seus impactos no bem-estar do enfermo. A apresentação de possíveis soluções para o ampliamento das técnicas de segurança, tanto de consultas hospitalares, com também em áreas cirúrgicas, exercem relação direta com a profissão do enfermeiro. O estudo decorre para melhoria das praticas hospitalares e os possíveis pacientes presentes no serviço de saúde e, em vertente, há referência de metodologias aplicadas em outros países que visam sanar as dificuldades estabelecidas por uma equipe clínica. Palavras-chaves: segurança, paciente, enfermeiro, práticas clínicas. ABSTRACT The practices of health protection have led to the emergence of nursing techniques and, increasingly in society, has been established forms and techniques that seek the beneficial related to the patient safety measures by health professionals.

RESGUARDO AO PACIENTE E A LIGAÇÃO DO ENFERMEIRO EM OUTRAS FUNÇÕES NÃO HABITUAIS 9 5. EXPERIMENTAÇÃO RELACIONADA AO ENFERMEIRO E A ADMINISTRAÇÃO DE SUAS FUNÇÕES 11 6. POTENCIAL DO CURSO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE E NO CUSTO EFICIÊNCIA 11 7. O TRABALHO EM EQUIPE SENDO ESSENCIAL PARA SEGURANÇA CIRÚRGICA DO PACIENTE 12 8. MÉTODOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA SEGURANÇA CIRÚRGICA 13 8. O texto aponta praticas comuns em países de baixo desenvolvimentismo como o remanejamento de funções habituais para remediar casos específicos. A identificação de risco ao paciente é buscada de forma eficaz com o estabelecimento de relatórios informativos, as medidas cabíveis para a solução do problema são de vasta gama de opções, os estudos científicos mostram que hospitais, com o decorrer dos anos, estão buscando se enquadrar a essas novas medidas apontadas pelo texto.

EMPENHO DO ENFERMEIRO NA SEGURANÇA DO PACIENTE Seja uma economia próspera ou em desenvolvimento, os enfermeiros são o núcleo fundamentais para os sistemas nacionais de saúde. Eles enfrentam a questão da segurança do paciente todos os dias Inevitavelmente e desempenham um papel vital na manutenção e promoção da segurança dos enfermos. A profissão de enfermagem tem estado envolvida nessa segurança há muito tempo e já está construindo uma boa base quanto às suas ações na segurança do paciente e na qualidade do atendimento. BENEFÍCIOS CLÍNICOS E SISTÉMICOS NA SEGURANÇA DO ENFERMO EM BLOCO CIRÚRGICO De acordo com a literatura internacional, é claro que, para melhorar o desempenho na área da saúde, poderia colocar mais ênfase na profissão de enfermagem, incluindo o escopo da prática de enfermagem e a introdução de funções avançadas de enfermagem, como no resguardo do paciente.

Em última análise, o paciente em bloco cirúrgico e o sistema de saúde se beneficiariam desses ganhos de desempenho. A literatura fornece dados sobre eficiências sistêmicas geradas pôr o uso ideal de enfermeiras que beneficiam o paciente de várias maneiras. Diante do exposto, há melhor qualidade do atendimento com a possibilidade de vidas salvas e prolongadas sendo ampliadas e casos de emergência cirúrgica, melhor saúde e qualidade de vida para os enfermos, diminuição nos eventos adversos relacionados à complicações no quadro clínico, complicações e hospitalizações evitadas, melhor continuidade do atendimento, reduzindo a necessidade de cuidados possivelmente mais caros, melhor manejo das doenças crônicas com suas estabilizações, aumento do bem-estar dos pacientes; melhor manejo da dor, adoção de comportamentos de saúde em diferentes níveis de prevenção (primário, secundário, terciário), melhor acesso aos cuidados de saúde; diagnóstico e tratamento mais rápidos, melhor adesão do paciente ao tratamento e medicação, melhor seguimento dos pacientes, melhor transição do cuidado para a comunidade, declínio geral nos gastos no sistema de saúde.

Os benefícios cirúrgicos são indicativos do desempenho de um sistema. Esta adição de enfermeiros, levando em consideração uma convalescença mais rápida dos pacientes e somado ao aumento da produtividade nacional, é possível quantificar monetariamente os ganhos atribuíveis à perícia do enfermeiro e num nível adequado de pessoal, incluindo o benefício econômico de diminuir os números hospitalizações ou reinternações, pneumonia ou quedas evitadas. O impacto econômico dos enfermeiros relacionados à segurança dos pacientes é pouco documentado para ambientes comunitários e atendimento ambulatorial, onde sua influência no contínuo de cuidados (incluindo prevenção e acompanhamento de doenças) merece destaque. As questões relacionadas ao treinamento também foram estudadas em alguns países. Um estudo belga comparou os custos associados a um nível ótimo de enfermeiros treinados na universidade em unidades de cirurgia cardíaca com benefícios relacionados à redução da frequência de mortalidade.

Esses numerosos estudos destacam a capacidade da profissão de enfermagem de ser um ato de importante transformação de sistemas de saúde e proteção ao paciente. Este modelo de cuidado reduz custos ou não implica custos adicionais. Uma alta taxa de satisfação do paciente é explicada pelo tempo gasto com a enfermeira, a qualidade da informação compartilhada, melhor compreensão da sua condição de saúde e capacidade para participar no tratamento e assumir o comando e, com isso, ocorre à ampliação da segurança do paciente em leitos hospitalares de dispõem de poucos recursos financeiros. A distorção do monopólio dos médicos em vários países cria um elemento de distorção a prestação de cuidados de saúde e serviços.

Esta situação de custo eficácia nunca foi analisada e provavelmente não encoraja o uso ideal de todos da equipe profissional. De acordo com o relatório de profissionais de saúde de nível médio – Profissionais de hoje e novas profissões: caminhos a seguir (conhecido como “Relatório Berland”). Os gerentes que planejam sua força de trabalho de longo prazo darão atenção especial a essas análises de rendimento potencial. POTENCIAL DO CURSO DE ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE E NO CUSTO EFICIÊNCIA O potencial da profissão de enfermagem para contribuir para esta redução do risco e da melhoria da relação custo eficácia deve ser reconhecido pelo governo. Assegurar que a qualidade do cuidado de enfermagem é uma alavanca de desempenho saúde, é importante projetar o recurso de enfermagem de forma há otimizar a evolução doenças, cuidados e progresso técnico.

Por enquanto, as análises mais promissoras sobre o potencial da perícia em enfermagem continuam sendo os estudos sobre os benefícios clínicos e econômicos relacionados ao melhor uso dos enfermeiros. O SIDIIEF considera que deve exercer vigilância em relação às estratégias administrativas, tais como financiamento baseado em atividades, ou gestão enxuta, especialmente quando não levam em conta evidências conclusivas de efetividade e eficiência dos cuidados enfermeiros sobre os resultados para os pacientes. Em um local de trabalho onde os recursos são limitados, a equipe poderia ser composta apenas por um enfermeiro, uma enfermeira parteira, um médico e a mulher grávida, mas ainda é importante que para que eles conduzam de forma coordenada e garantir a comunicação entre si em todos os momentos.

MÉTODOS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA SEGURANÇA CIRÚRGICA É fundamental a identificação dos eventos adversos ou próximos para analisar as causas que mais contribuir para erros e, com isso, aprender para impedir que esses incidentes aconteçam novamente. Existem vários métodos e ferramentas para analisar o erro e gerenciar os riscos que foram desenvolvidos ao longo das últimas décadas a nível internacional, especialmente nos países anglo-saxônicos, e também introduzidos em muitas organizações de saúde no mundo. O objetivo dos métodos de análise é identificar as inadequações no sistema que podem contribuir para o desencadeamento de um evento adverso e para identificar e projetar as barreiras de proteção apropriadas. Embora o objetivo final seja comum, eles basicamente podem seguir por duas diferentes abordagens que não são mutuamente exclusivas.

Os sistemas também permitem que membros da família, pacientes e cidadãos relatem eventos associados a segurança do paciente. Um sistema de relatórios deve permitir a identificação de riscos novos e não suspeitos, por exemplo, complicações nunca reconhecidas associadas ao uso de drogas ou novos princípios e, portanto, para a coleção deve sempre seguir a análise dos dados. Um bom modelo organizacional é representado pelo ISMP (Institute for safe medication practice), em que um grupo de farmacêuticos revê todos os relatórios, identificando os novos riscos e dando prioridade as ações. As recomendações produzidas são então divulgadas para aqueles que participam da rede, na maioria dos hospitais, através de um boletim de alerta de segurança de medicação.

A dificuldade em aderir aos relatórios das organizações de saúde pode ter vários motivos: a crença na falta de eficácia do sistema e falta de confiança nas mudanças, a atitude defensiva, o investimento de recursos como abordado no texto. No Brasil, os chamados sistemas de relatórios de “relatórios de incidentes” foram emplementados nível de Regiões e Agências de Saúde que coletam eventos adversos e quase eventos para análise e elaboração de ações preventivas. O Ministério da Saúde ativou um sistema monitoramento de eventos, com base nas experiências já em curso nos EUA e na Austrália, disponível no site do Ministério e anexado. BRIEFING DE SEGURANÇA O briefing de segurança é uma ferramenta simples e fácil de usar para garantir uma cultura e uma abordagem compartilhada para a segurança do paciente.

É um método que permite criar um ambiente em que a segurança do paciente é vista como prioritária, em um clima que estimula ao compartilhamento de informações sobre as situações reais ou potenciais de risco. Consiste em uma breve comparação, discussão coloquial, sobre os riscos potenciais para a segurança do paciente presente na unidade operacional. A eficácia do grupo focal depende das perguntas feitas que devam ser abertas e permitidas a comparação e a interação máxima. Durante a discussão é possível trazer eventos adversos ou quase eventos, deficiências latentes, bem como os elementos essenciais que se combinam para determinar a cultura de segurança local, úteis para identificar as estratégias mais eficazes a ser introduzido contexto específico.

REVISÃO DE REGISTROS MÉDICOS A revisão dos registros médicos tem sido um marco nos estudos de erros na área da saúde. Representa o método mais utilizado para avaliação da qualidade, permite investigações sobre processos de tomada de decisão e observações de resultados, analisando a conformidade com diretrizes e protocolos cirúrgicos. Os registros médicos podem ser explicitamente revisados quando o revisor da pesquisa busca tipos específicos de dados ou eventos ou, implicitamente, quando um clínico experiente faz julgamento relativo a um evento adverso e / ou erro, por exemplo, as consequências relacionadas sobre um teste de laboratório ou falha para mudar uma terapia após relatar reações adversas. Observar para descobrir erros na segurança é uma metodologia que deve ser usada de forma direcionada e limitada ao tempo.

Utiliza um observador externo e um especialista, chamado para detectar, mesmo com a ajuda de grades, a discrepância entre o processo de atendimento emplementado e os padrões esperados. O método é usado principalmente para detectar erros na terapia. A observação exige muito trabalho e, portanto, tem altos custos, mas oferece informações muito rica que facilitam a compreensão não só em relação ao que aconteceu, mas também a ligação de processo e as dinâmicas que levam ao evento. É um método que pode ser usado de uma maneira de forma intermitente, compatível com recursos, tanto para identificar como para compreender as insuficiências dos sistemas e monitorar as ações para melhoria da segurança cirúrgica. M. A cirurgia segura em serviços de saúde.

In: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA. Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do paciente e qualidade e serviços de saúde. Méd. Biol. Salvador, v. especial, p. dez. STUMM, E. M. F; MAÇALA, R. T; KIRCHNER, R. M.