ATENÇÃO DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

Banca examinadora: Orientador: ___________________________________________________ Título, nome Instituição de origem Co-orientador: ___________________________________________________ Título, nome Instituição de origem Membro: ___________________________________________________ Título, nome Instituição de origem Fortaleza, 2018 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 5 2- MATERIAL E MÉTODOS 6 3- RESULTADOS E DISCUSSÃO 8 4- CONCLUSÃO 13 5- REFERÊNCIAS 14 ATENÇÃO DOMICILIAR NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Francisco Marcos de Lima Messias1, 1e-mail; RESUMO- A atenção domiciliar destina-se a pacientes com problemas crônicos ou agudos, que necessitem de atendimento de saúde qualificado. Nesse sentido, a visita domiciliar é um importante instrumento de operacionalização dessa modalidade da assistência. O objetivo deste trabalho é identificar a assistência do enfermeiro de ESF na AD, por meio do levantamento de dados indexados em bases de dados renomadas.

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com pesquisa nas bases de dados SCIELO, LILACS, e nas bases de dados indexadas à Biblioteca Virtual de Saúde (BVS): Bases de dados de Enfermagem (BDENF), FIOCRUZ, INTEGRALIDADE, BVS Educação Profissional em Saúde (BVSEP) E Ministério da Saúde (MS), com os descritores previamente consultados no DeCS: “visita domiciliar OR assistência domiciliar”; “ESF”; “assistência de enfermagem”. Foram incluídos 08 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Eight articles that met the inclusion criteria were included. Most of the studies were descriptive, qualitative approach, based on semi-structured interview. The majority of the nurses do not understand their duties in the AD, performing only by scheduling, a fact justified by the high demands and bureaucratic activities. KEYWORDS: Home nursing.

Home visit. Por outro lado, casos mais graves e que necessitam de visitas com mais frequência, devem ser atendidos pelas equipes multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD), e de apoio (EMAP), do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) – Melhor em casa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018). A AD é uma atividade obrigatória dos profissionais de saúde da atenção básica, estando descrita como uma de suas atividades na PNAB 2017. Sempre que houver a necessidade ou quando solicitados, os profissionais devem realizar atendimento em domicílio (BRASIL, 2017). A AD deve reafirmar os princípios do SUS e é organizada em modalidades: AD1, AD2 e AD3. A AD1 é endereçada a pacientes que não necessitem de visitas regularmente, procedimentos técnicos de alta complexidade, atendimento médico frequente e que possuem problemas de saúde controlados ou compensados.

Foi utilizado o operador booleano “AND” entre os descritores. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos disponíveis na íntegra, estar dentro do tema de pesquisa e idioma português, com data de publicação entre os anos de 2008 a 2018. Os critérios de exclusão foram textos duplicados e fuga do tema. Foram identificados 36 artigos no LILACS, 03 artigos no SCIELO e 46 artigos na BVS. Destes, apenas 08 atenderam aos critérios de inclusão, conforme fluxograma 1. C. L; LOPES, M. B. Investigas as facilidades e dificuldades de enfermeiros que atuam na atenção básica enfrentam na assistência à família. Estudo descritivo-exploratório, de natureza qualitativa. A; ACIOLI, S. Conhecer os sentidos atribuídos pelos enfermeiros e agentes comunitários de saúde da ESF acerca das práticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar.

Estudo descritivo de abordagem qualitativa, com referencial filosofo-teórica a hermenêutica-dialética. As práticas do cuidado do enfermeiro na visita domiciliar estão voltadas para a investigação das necessidades de saúde e realização de atividades assistenciais. Artigo 4 O fazer das enfermeiras da Estratégia de Saúde da Família na Atenção Domiciliária. R; AMARAL, M. F. Levantar as ações de atenção primária à saúde do portador de HAS relatada pela equipe de a saúde da família com ênfase nas intervenções desenvolvidas pelo enfermeiro. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa. O enfermeiro de ESF enfrenta impasses e desafios, principalmente com respeito à sua atuação, divisão de responsabilidades, condições de trabalho e relações interdisciplinares. Durante a visita o enfermeiro examinou apenas o recém-nascido.

Artigo 7 Atenção domiciliar do enfermeiro na estratégia de saúde da família GOMES, M. F. P; FRACOLLI, L. A; MACHADO, B. Existe um distanciamento do enfermeiro do seu papel de educador, evidenciada pela baixa frequência da realização de atividades em relação à demanda apresentada pelos doentes de tuberculose. A visita domiciliar (VD) é um importante instrumento da AD, pois por meio dela, se dá a conhecer os aspectos principais das famílias visitadas, bem como favorece a criação de vínculos, conforme exposto por Drulla et al (2009): Os profissionais de saúde atribuíram valor positivo a esta prática, pois consideram que a visita domiciliar permite conhecer as condições de vida, trabalho, habitação das famílias e também suas relações, a disposição dos agravos presentes na comunidade, o que permite expressar o perfil epidemiológico existente.

Consequentemente, pode facilitar o planejamento e o direcionamento das ações no intuito da promoção da saúde e o fortalecimento familiar (DRULLA et al, 2009, p. A maioria dos enfermeiros do artigo 1 não se julga qualificado para atender a família e não assistem a família como um todo, dando preferência a pessoas com alguma enfermidade. Este fato foi justificado pelo excesso de atividades e falta de apoio dos outros membros da equipe. A realização de procedimentos na VD seria uma expansão de atividades assistenciais desenvolvidas na Unidade de Saúde da Família (USF), entre eles a realização de curativos, vacinação, coleta de exames de sangue e de unina, verificação de sinais vitais e hemoglucoteste (HGT) (KEBIAN; ACIOLLI, 2011). As entrevistadas no artigo 2 relataram que geralmente realizam a VD acompanhadas de outro profissional de saúde, o que retoma a necessidade de interação com outros profissionais de saúde.

Geralmente realizam visitas programadas com periodicidade de 1 a 2 vezes por semana. O alvo da VD são pessoas idosas, crianças, idosos, gestantes e pessoas com necessidades especiais (DRULLA et al, 2009). Os objetivos da VD, conforme o autor citado (p. Como dito anteriormente, a maioria dos pacientes a quem se destina a VD são pacientes com doenças crônicas. No artigo 5 ficou evidenciado pela fala da enfermeira que a mesma não realiza ações direcionadas para HAS devido às atividades burocráticas demandarem muito tempo (CAMARGO; ANJOS; AMARAL, 2013). O artigo 8 apresentou um quadro de VD específico para pacientes com tuberculose. Os profissionais deste estudo não desenvolvem suas atividades educativas conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Foi referido que a VD quando realizada de maneira adequada gera sentimentos de segurança e gratidão no enfrentamento da situação, possibilitando a criação de vínculos com os pacientes.

Neste estudo, a equipe não mencionou a realização de reuniões para discussão do programa e organização do trabalho na AD. Além disso, houve uma preocupação expressa em cumprir atividades (CAMARGO; ANJOS; AMARAL, 2013). Apesar dos enfermeiros entrevistados no artigo 4 referirem a VD como única modalidade de AD, o MS estabelece as ações que devem ser realizadas pela equipe interdisciplinar nesta modalidade de atenção: identificação de pacientes elegíveis; classificação da complexidade dos pacientes (AD1, AD2 E AD3) e elaboração de um plano de cuidados ou projeto terapêutico (BRASIL, 2012). As atribuições da equipe enquanto no domicílio do paciente envolvem respeito aos princípios da AD; compreensão do indivíduo como sujeito do processo de promoção, manutenção e recuperação de sua saúde; coordenação e participação de grupos de educação à saúde; fornecimento de esclarecimentos e orientações à família; monitorização do estado de saúde do usuário; desenvolvimento de grupos de suporte com os cuidadores; realização de reuniões com o usuário e a família; otimização da realização do plano assistencial; realizar registros no prontuário domiciliar e da família na unidade de saúde; orientações à família sobre a gravidade da doença e condutas a serem adotadas; avaliar a estrutura física do domicílio; pactuar a concordância da família para AD; dar apoio emocional; oferecer cuidados de higiene oral com o corpo, alimentos, ambiente e água (BRASIL, 2012).

CONCLUSÃO A visita domiciliar é um importante instrumento para a concretização da atenção domiciliar, entretanto não é a única ação a ser realizada nesta modalidade de atenção. set. Sessão 1, pt. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Domiciliar. CLEMENTINO, F. S; MIRANDA, F. A. N. Tuberculose: acolhimento e informação na perspectiva da visita domiciliária. V. A; ACIOLI, S. Visita domiciliar: espaço de práticas de cuidado do enfermeiro e do agente comunitário de saúde.  Rev. enferm. S; LOPES, M. C. L; LOPES, M. B. Facilidades e dificuldades percebidas por enfermeiros na assistência à família. A. P. S. Atividades do enfermeiro durante a visita domiciliar pós-parto.  Rev. M. Revisão integrativa: Método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem.

Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. n. p. Atenção domiciliar. Disponível em: <http://portalms. saude. gov. br/acoes-e-programas/melhor-em-casa-servico-de-atencao-domiciliar/atencao-domiciliar > Acesso em: 20 mar. RADIGONDA, B. et al. Assessment of the follow-up of adult patients with arterial hypertension and/or diabetes mellitus by the Family Health Strategy and identification of associated factors in the city of Cambé, Brazil, 2012.  Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. n.

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