HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Medicina

Documento 1

ou Dr. Nome do orientador CIDADE (Ano em que o TCC será entregue) NOME DO ALUNO NOME DO ALUNO HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO IDOSO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de (nome do curso) da Faculdade, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em (nome do curso). Aprovado em: _____de________________________________de_________. BANCA EXAMINADORA (Prof. Msc. O presente artigo tem como objetivo a realização de um levantamento bibliográfico sobre a importância da humanização nos cuidados aos idosos. O método de abordagem, optou pela análise teórica, baseada em procedimentos: Pesquisa Bibliográfica a partir da revisão de literatura sob a temática abrangendo enciclopédias, coleções, livros, artigos, revistas e jornais on-line, retirados de sites como: SCIELO e LILACS, no período de 2010 a 2019, enquanto a pesquisa documental valeu-se de informações colhidas de trabalhos públicos e privados.

Diante do estudo permitiu apresentar a relevância do acolhimento de enfermagem ao idoso baseando-se nos valores de humanização. São diversas as dificuldades impostas aos indivíduos idosos na procura de uma velhice melhor, não obstante disso, essas dificuldades necessitam ser enfrentados. Para isso é preciso a busca de cuidados específicos, adequados e apropriados perante das precisões dos idosos. QUALIDADE DE VIDA 21 4. HUMANIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM VOLTADO AO IDOSO 23 5. CONCLUSÃO 28 REFERÊNCIAS 29 1. INTRODUÇÃO O processo de envelhecimento populacional vem ganhando destaque a nível mundial e traz novos desafios no que se refere às questões políticas, econômicas, demográficas e socioculturais. Estima-se que até o ano de 2050 exista cerca de dois bilhões de pessoas com 60 anos ou mais no mundo, a maioria dessas vivendo em países em desenvolvimento, o que remete ao fenômeno do envelhecimento mundial (BRASIL, 2010).

Os desafios da promoção em saúde e prevenção de doenças para os idosos são complexos e afetam também os que realizam o cuidado. Para o idoso, as experiências prévias no tratamento de saúde, motivação pessoal, crenças em saúde, cultura e fatores não relacionados com a saúde (FREITAS, et al. Partindo dessa primíssima, surgiram os segundos questionamentos e a problemática do artigo: Qual a importância da humanização na assistência a terceira idade? Como proporcionar um cuidado humanizado frente a um grupo tão peculiar? A hipótese do artigo se baseia na afirmação de Lazzari, Jacobs e Jung (2012), que ressalta que humanização na saúde deve ser abrangida como procedimento, filosofia ou maneira de oferecer assistência.

Entre as múltiplos avaliações viventes, a humanização se demonstra em um modo de cuidar, abranger, abordar, entender e respeitar o enfermo em ocasiões de vulnerabilidade. Diante do exposto, o interesse pelo tema manifestou-se a partir das leituras realizadas abordando o assunto, no qual foi despertada uma curiosidade em compreender mais sobre a humanização no acolhimento e assistência ao idoso. A alternativa dessa metodologia deu-se pelo episódio da mesma propiciar um baseamento científico que admitisse através de análises já concretizadas, abranger o universo especialista científico do assunto em ênfase. Dentre as vantagens apresentadas dessa metodologia em pesquisa encontrassem: a probabilidade de abreviação de artigos publicados; permitir exposições comuns a reverência de um campo de estudo; adaptar uma abrangência mais completa do assunto de empenho, resultando assim, uma ciência baseada.

Foram utilizadas as bases de dados eletrônicas LILACS, Scientific Electronic Library Online (Scielo), livros e manuais do Ministério da Saúde, utilizando os seguintes descritores: Humanização, Terceira Idade, Qualidade do serviço e Cuidados de enfermagem. Serão incluídos nesta revisão somente artigos que apresentam informações sobre a humanização, escritos em português e inglês, publicado entre 2010 e 2019, e disponibilizados na íntegra da internet. Os critérios de exclusão são artigos que não tem relevância no tema e não forem disponibilizados na íntegra. Diante disso, a humanização concebe um grupo de ações que objetivam à prestações de assistências em saúde, apropriadas para adaptar a melhor metodologia disponível com promoção de amparo, deferência ética e cultural do paciente, ambientes de trabalho adeptos ao boa pratica técnica e a contentamento dos profissionais de saúde e pacientes (SOARES, et al.

A humanização como tática de operação nas metodologias de trabalho e na preparação de qualidade de saúde, vai de encontro dos valores do Sistema Único de Saúde, ao ressaltar a precisão de se asseverar atenção integral à população, bem como táticas que expandam atributos de direitos e de cidadania das pessoas (POTTER; PERRY, 2013). Fundamentado em Bedin, Ribeiro e Barreto (2004) a humanização necessita realizar artifício da filosofia da enfermagem. O espaço, os recursos materiais e tecnológicos não são mais expressivos do que a essência humana. A humanização necessita direcionar os exercícios de enfermagem do enfermeiro volvendo adequada para edificar uma realidade mais humana. HUMANIZAÇÕES DE ENFERMAGEM EM SAÚDE PÚBLICA Humanizar é afirmar o humano na ação e isso significa cuidado porque só o ser humano é capaz de cuidar no sentido integral, ou seja, de forma natural e, ao mesmo tempo, consciente, conjugando desta forma os componentes racionais e sensíveis (SILVA; SANTOS, 2014).

É importante compreender a importância do cuidado humanizado de Enfermagem na saúde pública, pois este alcança a todos em uma comunidade. Focaliza a atenção primária. O cuidado da saúde comunitária ocorre fora das instituições tradicionais de assistência à saúde, tais como os hospitais (FONTANA, 2010). A pessoa enferma enfrenta situações que são constrangedoras, assustadoras e dolorosas. A Política Nacional de Humanização prioriza a valorização dos sujeitos do processo de produção de saúde, quais sejam os usuários, trabalhadores e gestores, de forma a investir na autonomia e no protagonismo dos mesmos (FONTANA, 2010). Para um entendimento inicial, considera-se importante conhecer a definição da palavra humanizar. Humanizar significa dar condição humana a; civilizar; tornar-se humano (SILVA; SANTOS, 2014).

A noção de humanização empregada e afirmam que, “[. para a forma de assistência que valorize a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico, associado ao reconhecimento dos direitos do paciente, de sua subjetividade e referências culturais. Nesse contexto, a assistência humanizada de enfermagem na saúde pública, vem sendo induzida a formular novos questionamentos na teoria e no campo de suas práticas, onde está visa, também, mudar e/ou ampliar seus objetivos e vem ressaltando a sua interface com o SUS e com as Políticas Públicas de Saúde (FELL; MATÉ; CAMPOS, 2010). Os desafios dos cuidados humanizados de enfermagem, bem como os de vários profissionais da saúde pública, são numerosos. Estilos de vida sociais, questões políticas e iniciativas econômicas influenciam os problemas na saúde pública e, consequentemente, os serviços de cuidado à saúde (SILVA; SANTOS, 2014).

IDOSO O envelhecimento faz parte do ciclo de vida de todos os seres vivos. Sabemos que uma população está envelhecendo quando ocorre uma redução no número de crianças e jovens e um aumento na proporção de pessoas com 60 anos ou mais (ASSUNÇÃO; FERNANDES, 2010). Um número menor de idosos perdeu a capacidade de cuidar de si, alguns idosos estão confusos ou aposentados e/ou incapazes de tomar decisões sobre suas necessidades. A maioria dos idosos vive em ambientes não institucionais. Os idosos também variam amplamente nos seus níveis de habilidade funcional. A maioria das pessoas com idade avançada são membros ativos e envolvidos em suas comunidades (POTTER; PERRY, 2013). As comunidades de pessoas idosas têm ampliado a percepção da população jovem em relação a estas.

POLITICAS PUBLICAS VOLTADAS AO IDOSO A Saúde do Idoso aparece como uma das prioridades no Pacto pela Vida, o que significa que, pela primeira vez na história das políticas públicas no Brasil, a preocupação com a saúde da população idosa brasileira é explicitada. Não obstante está difícil realidade, ainda outro grande desafio é apresentado aos serviços de saúde: a promoção de um envelhecimento saudável (GENIOLE, 2011). O avanço do conhecimento científico mostra-nos que é possível a sociedade alcançar uma longevidade com qualidade, isso depende muito das condições de saúde dos indivíduos e da assistência oferecida (BRASIL, 2010). Nas instituições do passado, como hospitais e casas de repouso, os idosos eram muitas vezes tratados como objetos em vez de pessoas independentes e dignas (OLIVEIRA, 2011).

Chegou o momento de reconhecermos e tratarmos o preconceito com a idade avançada questionando atitudes negativas prevalecentes e estereótipos e reforçando as realidades do envelhecimento no cuidar de idosos em todas as situações de atendimento. A operacionalização da Política Nacional de Saúde do Idoso compreenderá a sistematização de processo contínuo de acompanhamento e avaliação, que permita verificar o alcance de seu propósito – e, consequentemente, o seu impacto sobre a saúde dos indivíduos idosos –, bem como proceder a eventuais adequações que se fizerem necessárias (BRASIL, 2009). Visando uma aproximação entre informação e população idosa, foi desenvolvida a Caderneta do Idoso, onde na mesma há informações básicas, porém essenciais para o acompanhamento dos direitos reservados ao idoso (ZYBLOCK, 2010).

A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa é uma ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde da pessoa idosa. Traz ao profissional de saúde a possibilidade de planejar e organizar ações de prevenção, promoção e recuperação, objetivando a manutenção da capacidade funcional das pessoas assistidas pelas equipes de saúde (BRASIL, 2010). A mesma corrobora com os direitos que dizem respeito ao idoso e que constam no Estatuto do idoso, que foi criado em 2003, com leis que são consideradas indispensáveis ao exercício da cidadania plena, valorizando e reafirmando assim a importância dos idosos para a sociedade (OLIVEIRA, 2011). DONABEDIAN, 2013). Segundo Malik e Telles (2001), a qualidade em saúde é um grupo de atributos principais das unidades, tendo comparação com a gerência de estratégias, orientação do processo, planejamentos, metas a serem cumpridas e associação de toda organização do serviço.

MALIK; TELLES, 2011). Os atributos necessários para a qualidade hospitalar se fundamentam em três pilares tais como a qualidade intrínseca se trata de cuidados prestados, custos dos procedimentos realizados, segurança do paciente e dos funcionários na realização de técnicas e a qualidade moral do funcionário. CASTELAR; MODELET; GRABOIS, 2013). Segundo Fraiman (2005), destaca que chegar na terceira idade com saúde é privilégio para poucos, já que nessa fase da vida, a maior parte sofre desgastes no decorrer da vida ocasionando maior incidência de doenças crônicas e restrições. Ausência de recursos culturais e econômicos agravam mais as condições clínicas e limitações na terceira idade. Portanto, como estudado no artigo, a qualidade de vida pode ser conceituada e compreendida como métodos variáveis, essencialmente em idosos, que passam pelo procedimento de envelhecimento por subjetivas maneiras, adquirindo várias restrições.

HUMANIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM VOLTADO AO IDOSO A comunicação relaciona-se à transmissão de mensagens entre duas ou mais pessoas, por motivos e situações diversas; corresponde à troca de informações ou à exibição de sentimentos, como medo, alegria, tristeza, raiva e ainda à exposição de sensações através de expressões verbais ou não verbais (FREITAS, et al. p. É importante que profissionais de enfermagem avaliem suas próprias atitudes em relação aos idosos, seu próprio envelhecimento, e o envelhecimento de sua família, amigos e pacientes. As atitudes de enfermeiros vêm de experiências pessoais com idosos, educação, emprego, experiências e atitudes dos colegas de trabalho e instituições empregadoras (PINTO; RÓSEO, 2014). Dado o número crescente de idosos em instituições de saúde, a formação de atitudes positivas para com eles e o ganho de conhecimento especializado sobre o envelhecimento e suas necessidades de saúde são prioridades para todos enfermeiros (BRASIL, 2010).

Corroborando com esse contexto, atitudes positivas baseiam-se, em parte, em um retrato realista das características e necessidades de cuidados de saúde de idosos. É fundamental que estes profissionais aprendam a respeitar os idosos e se envolvam ativamente com os cuidados nas decisões e atividades (FREITAS, et al. O cuidar envolve mais que simples atividades de rotina para um bem-estar, este se caracteriza por inserir aspectos determinantes para uma boa comunicação entre a equipe de enfermagem e o cliente (PINTO; RÓSEO, 2014). É impossível prescrever maneiras que garantam se ou quando um enfermeiro se torna um profissional atencioso. Especialistas discordam quanto ao fato de que cuidar pode ser ensinado ou é mais fundamentalmente uma forma de estar no mundo (GENIOLE, 2011). Para aqueles que consideram que cuidar é uma parte normal de suas vidas, isso é um produto de sua cultura, valores, experiências e relações com os outros (ALLIGOOD, 2010).

As pessoas que não vivenciam o cuidado em suas vidas, muitas vezes acham difícil agir de forma a cuidar de alguém. Os resultados da presença de enfermagem incluem aliviar o sofrimento, diminuir a sensação de isolamento e vulnerabilidade, e o crescimento pessoal. A enfermagem exige estar presente em um momento de crise ou necessidade dos clientes (ZYBLOCK, 2010). Torna-se necessária à implementação de um cuidar baseado em uma visão de ser humano para ser humano, ou seja, olhar para o próximo e não o vê-lo de acordo com sua enfermidade e sim como uma pessoa de valores internos independente de suas impossibilidades e limites (PINTO; RÓSEO, 2014). O idoso representa a fase de sensibilidade, inclusive ao toque. Saber interagir com este requer cuidados mais que especiais, pois seu corpo já não é mais tão resistente.

O cuidar vem tornando-se um desafio para enfermeiros, pois cada vez mais este profissional tem menos tempo para ficar com os pacientes, principalmente quando estes estão em ambiente que não diz respeito ao hospital, como por exemplo, um asilo, e isso vai tornando muito difícil saber quem eles são (WATSON; FOSTER, 2010). Às vezes, o simples fato de você tratá-los pelo seu nome e não se referir ao mesmo como um número de leito, já pode ser considerado uma ação de cuidar, pois o enfermeiro passa a tratar o paciente de forma mais humana, a começar chamando-o por seu nome (ZYBLOCK, 2010). A satisfação dos idosos é algo que envolve desde a observação destes quanto a abordagem à eles o chegarem na unidade de atendimento, até o momento em que há a assistência de enfermagem propriamente dita.

A mesma serve como instrumento de avaliação da qualidade do atendimento prestado aos idosos. É algo que pode estar diretamente ligada ao acolhimento e vínculo entre profissional e usuários (LIMA, 2012). Tomey, A. M. Nursing theorists and their work. Maryland Heights, MO: Mosby Elsevier, 2010. ASSUNÇÃO, P. Goiás v. n. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Unidade de terapia intensiva: considerações da literatura acerca das dificuldades e estratégias para sua humanização.  Esc. Anna Nery, v. n. p. M. M; REIS, R. S; CAMPOS, A. A. O; GOMES, A. Costa, J. S; Büttenbender, D. C; Hoefel, A. L; Souza; L. L. FELL, A. MATTÉ F. C. CAMPO, G. B. T. HUMANIZAÇÃO NO PROCESSO DE TRABALHO EM ENFERMAGEM: UMA REFLEXÃO.

Rev. Rene. Fortaleza, v. L. R. F. Homens de Grossa Aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. A. Environment and humanization: resumption of nightingale’s discourse in the national humanization policy. Esc Anna Nery, 2013. GENIOLE, Leika Aparecida Ishiyama et al. Assistência de Enfermagem por Ciclos de vida. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. ed. São Paulo: Atlas, 2001. LAZZARI D. Paraíba, 2012. MALIK, A. M. TELES, J. P. Qualidade de Vida: Um desafio para os aposentados da CELESC. Trabalho de Conclusão de Curso – Serviço Social. UFSC, 2009. MORSCHEL, A; BARROS, M. E. OLIVEIRA, M. E. Mais uma nota para a melodia da humanização: A melodia da humanização: reflexos sobre o cuidado.

 Florianópolis. Ed. Róseo, F. F. C. Envelhecer com Saúde: o desafio do cuidar humanizado. Revista Interfaces da Saúde ,2010. R. O suicídio em seu mostrar-se a profissionais de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2014. SILVA, J. A. B. F. ANDRADAS, L. K. A arte de aposentar-se: Programa de preparação para aposentadoria com policiais federais. C. S, MARQUES, F. SOUTO S. G. T. ZYBLOCK, D. M. Nursing presence in contemporary nursing practice. Nursing Forum, 2010.

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