EDUCAÇÃO FINANCEIRA - ESTUDO DE CASO FÍSICO - 100 páginas - DISSERTAÇÃO
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:Gastronomia
Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente” NOME DO AUTOR EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: ANÁLISE TEÓRICO-EXPOSITIVA LASTREADA NUM ENSAIO DE DUAS ESCOLAS NACIONAIS Esta monografia foi julgada adequada como parte dos requisitos para a obtenção do título de _________________________ aprovada em sua forma final pela banca examinadora do (a)______________________________________________. Aprovado em____ de _______ de 2020 BANCA EXAMINADORA __________________________________________ NOME DO FORMANDO __________________________________________ NOME DO PROFESSOR Examinador __________________________________________ NOME DO PROFESSOR Examinador AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus e à minha família pelo incentivo, apoio e contribuição incondicional para nosso sucesso. Agradeço ao prof. por auxiliar-me e prover do melhor conteúdo e ajuste bibliográfico para esta monografia; Agradeço a instituição____________________, por prover conhecimento e informação a fim de garantir a melhor formação possível a todos os seus alunos; E também agradeço a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a nossa formação e conclusão deste e, dessa forma, sempre demonstraram o quanto são importantes em nossas vidas.
Meu muito obrigado! LISTA DE FIGURAS Pág. Foram escolhidas duas escolas da região sul (uma privada e outra pública), das quais foram aplicados dois modelos de questionário: o 1, que apresenta 7 questões de nível básico da disciplina de matemática financeiro e 2, qualitativo, que apresenta 7 questões de análise social-econômica e financeira dos alunos, da importância que estes levam para a disciplina e, principalmente, da necessidade apresentada por estes para implementação real na BNCC. Por fim, a partir das conclusões práticas (e também do embasamento teórico) foi possível notar que a realidade apresentada condiz com os resultados dos PISA (2015) E PISA (2018), ao passo que notou-se o pouco letramento nos alunos, a diferença clara de conhecimento entre a escola pública e privada e a necessidade de implementação das disciplinas.
Os anexos apresentam alguns dos resultados obtidos pela plataforma em que foram retirados os dados e as referências bibliográficas estão ao fim. Palavras-chave: Educação Financeira. Matemática Financeira. Then, an analysis of the mathematical disciplines that contemplate the expected level of financial literacy followed, so that, near the end of the document, a case study could be carried out in two Brazilian schools in view of their knowledge. Two schools in the southern region (one private and one public) were chosen, from which two questionnaire models were applied: 1, which presents 7 basic level questions in the discipline of financial mathematics and 2, qualitative, which presents 7 analysis questions. Social-economic and financial aspects of the students, the importance they bring to the discipline and, mainly, the need presented by them for real implementation at BNCC.
Finally, from the practical conclusions (and also from the theoretical basis) it was possible to note that the reality presented is consistent with the results of PISA (2015) AND PISA (2018), while the low literacy in students was noted, clear difference in knowledge between public and private schools and the need to implement disciplines. The annexes present some of the results obtained by the platform on which the data were removed and the bibliographic references are at the end. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 10 3. ENSINO FUNDAMENTAL 12 3. BASES CURRICULARES ESSENCIAIS 15 CAPÍTULO C: DO EDUCAÇÃO FINANCEIRA 4. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 20 4. IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA 20 4. MATERIAIS 51 6. DESENVOLVIMENTO 51 8. RESULTADOS 52 8. RESULTADO QUESTIONÁRIO I 52 8. RESULTADO QUESTIONÁRIO II 52 8. Mas, ainda, não trabalha a matemática como função social, nem sua aplicabilidade dentro da sociedade e as relações que esta tem com a vida humana, e muito menos produz um letramento adequado da matemática em questão (RODRIGUES, 2005, p.
BASTOS (2006), ao concordar com RODRIGUES (2005) e entender que todo o ensino matemático é baseado num tradicional método expositivo, afirma que existe, dentro da sala de aula brasileira, a obrigação de conhecer um alto rigor algébrico supramencionado que causa extrema exaustão ao aluno, provocando desinteresse e, principalmente, elevando a dificuldade de sua aprendizagem. E assim, às vistas do autor, é a matemática financeira pode gerar uma ponte que quebre tal exaustão e crie um valor social para este ensino, já que esta visa a interdisciplinaridade e buscar pairar a disciplina com a realidade do aluno. É importante, a esta conclusão, compreender que os autores apresentam, inatamente, que a dificuldade de aprendizagem em matemática deve-se, em geral, ao didatismo e aos modelos pré-determinados pelo sistema tradicionalista de ensino, que prezam pela dificuldade maçante da disciplina, promovendo a desistência e ausência de motivação nos indivíduos em processo de aprendizagem; ao passo que os mesmos também inferem que os modelos que buscam assimilação com a realidade do aluno se apresentam como melhores condutores disciplinares, idealizando uma metodologia crítica e interdisciplinar.
Neste caso, a matemática financeira se mostra como melhor disciplina para tal realização, embora outras como geometria se mostre eficaz quando da aplicação através de games. o indivíduo biológico adquire o conhecimento matemático dentro de um processo de construção gerado via ação institucional do Estado, o qual deve promover a interação do ambiente físico e social do aluno com as informações que este necessita para internalizar e para adquirir o conhecimento necessário ao seu desenvolvimento. Esta ação, por consequência, às vistas de NOVELO (2009, p. deve ser contínua e depende drasticamente do perfil biológico e das sensações e percepções dos indivíduos que estão presentes no processo de aprendizagem. É neste ponto, então, que se surge a problematização da aprendizagem que, embora naturalmente ampla, possui caráter específico e individual (OLIVEIRA, 2008), pois cada ser humano possui atributos específicos para a aprendizagem e consequente letramento matemático.
Nesta esfera, alguns teóricos matemáticos apresentam definições específicas quanto à aprendizagem matemática, como CARVALHO (1994) que subscreve que o método de aprendizagem mais eficaz é o de treinamento psíquico-cognitivo, onde os profissionais devem interferir apenas em problemas que são demasiados necessários da aprendizagem do aluno, e assim devem deixar para com estes a responsabilidade de entendimento e resolução de problemas básicos. Como terceira justificativa, tem-se as métricas do ENEM (2016/2018), onde as conceitualizações matemáticas (demasiadas baixas) dos estudantes brasileiros foram 541,8, 535,5 e 523,1 pontos, respectivamente. Isto demonstra que, hoje, o ensino de matemática no Brasil se aproxima de países menos desenvolvidos, e que cada dia mostra-se mais preconizado e dificultando. Aqui, cabe lembrar também que 60% da prova do ENEM é composta por matemática socializada e interpretativa, que é a base do letramento financeiro e matemático adotado pelo PISA.
Neste aspecto ainda, de acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA, 2008), no Brasil, 68,1% dos estudantes brasileiros estão no pior nível de proficiência em matemática e não possuem o nível básico na disciplina, estando o número em menor grau quando se comparado apenas a disposição de conhecimento em matemática financeira. A realidade se mostra demasiada ruim quando nota-se também que apenas 0,1% dos alunos possuem real proficiência e proficiência na disciplina. Figura 2: Inadimplência no Brasil II Fonte: Autor (2020) A partir dos gráficos acima, faz-se possível observar que a inadimplência é um cenário explosivo dentro da perspectiva socioeconômica do Brasil, pois interfere em setores básicos de saúde como água e luz e também no comercio e indústria.
Desta forma, a educação financeira surge como necessidade base para o controle e gestão orçamentária básica individual e coletiva. Por último, fundamenta-se a última justificativa que atrela-se aos baixos índices de letramento matemático produzidos pelas perspectivas do PISA, onde em 2015 o Brasil posicionou-se como último do ranking mundial e, em 2018, ficou em os quatro piores países que produzem alfabetização e conscientização matemático-financeira do mundo. Neste ponto, este trabalho visa estudar a realidade de duas escolas brasileiras, contrapor os conhecimentos obtidos por estas e apresentar um modelo funcional de didática a ser implantado nestas (e demais outras porque não) a fim de mudar os resultados negativos do país. PERGUNTA-PROBLEMA Espera-se responder o seguinte questionamento ao fim da análise prático-teórica desta monografia: existe diferença de necessidade e conhecimento financeiro matemática entre alunos de escolas fundamentais da rede público e privada; e, se sim, quais os fatores da base curricular que inferem tal diferença? 1.
E desta forma, a historicidade da educação básica no Brasil se confunde com os aspectos constitucionais modernos, cuja essência e fundamentação baseiam-se na proteção da dignidade humana, dos direitos fundamentais e no impacto máximo do desenvolvimento coletivo e individual (ALEXY, 1997, p. Portanto, educar é produzir no indivíduo a capacidade de estabelecer relações sociais, econômicas e políticas sempre coesas e saudáveis (FREIRE, 2005, p. habituando este para a realização de práticas regulares do estado e fundamentando-o através de seu conhecimento empírico e cognitivo. Em outras palavras, educar é formar cidadãos sociopoliticamente responsáveis, ao nível constitucional. Na visão de PIAGET (1997), ainda: [. Consideração com a diversidade étnico-racial Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.
Tabela 1: Princípios da Educação no Brasil Fonte: Autor (2020) Faz-se importante salientar também, à luz da base constitucional e histórica do Brasil, que a educação – direito de todos e dever do Estado e da família – deve ser promovida e incentivada não tão somente com a ajuda das escolas, mas com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e convívio socioeconômico, e sua qualificação para o mercado de trabalho (BRASIL, 1998). E neste horizonte, para CURY (2002), são os anos que compreendem a educação de nível fundamental em que desenvolvem estas qualidades citadas, aprimoradas nos anos finais médios. Assim, o autor entende que: O ensino fundamental representa a manutenção de uma conquista importante para a política social brasileira voltada para a educação, um verdadeiro amortecedor de impactos quando as palavras de ordem são a retirada do Estado, o recuo deste das políticas públicas e a interface do Estado com órgãos internacionais, pois este fomenta a preparação social do indivíduo futuro, pensando, que produz impactos para o governo e sociedade (CURY, 2002, p.
O autor ainda complementa que é a focalização da educação nestes antes iniciais, portanto, que faz com que o ensino fundamental se apresente como um pilar fundamental de desenvolvimento humano no Brasil, de ordem obrigatória, presencial e importante dentro do ordenamento jurídico. COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CIÊNCIAS HUMANAS I. Compreender a si e ao outro, como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos; II. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico e informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas; III. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
IV. IV. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade); V. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados; VI. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões [. VII. que estas devem ser ministradas partindo de contextos sociais não financeiros nem político-econômicos, como esportes e jogos lúdicos coletivos, e por consequência são utilizadas de modo a produzir analfabetismo funcional (D’AQUINO, 2012). Assim, a BNCC (2019, p. assimila que: Dentro do aspecto estatístico e de probabilidade, o aluno deve ser capaz de realizar pesquisa envolvendo variáveis numéricas ou quantitativas e identificar variáveis nos estudos estatísticos [.
através de situações como mês de nascimento, preferência por um time de futebol, marca de automóvel, preferência musical, entre outras. A habilidade também prevê a pesquisa com variáveis numéricas, ou quantitativas. Espera-se, assim, que o aluno possa, refletir e debater sobre as questões de desigualdade dos povos nesses países (BNCC, 2019, p. Outra disposição que aponta também para a formação continuada de economia e de conhecimento do sistema financeiro nacional é apontada na página 42 do mesmo documento, onde correlata-se que o aluno deve ser capaz de: Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil, sempre reconhecendo os níveis quantitativos, percentuais, matemáticos e estatísticos do fato pela interdisciplinaridade (BNCC, 2019, p.
E também: Compreender e avaliar criticamente a hegemonia europeia, analisar a reestruturação da economia global após os anos 1980, a organização toyotista da produção e a organização da economia atual (que inclui blocos econômicos, hegemonia compartilhada e domínio do capital financeiro), a fim de reconhecer o percurso do continente europeu diante das adversidades de conflitos, guerras e disputas e sua influência cultural (BNCC, 2019, p. Portanto, no que tange a Geografia, embora não se de forma clara e distinta nos aspectos didáticos, a inferência do conteúdo financeiro está presente em diversos contextos de estudo (COSTA E SILVA, 2018, p. principalmente dento da esfera econômica e financeira do Estado e das relações nacionais e internacionais. EDUCAÇÃO FINANCEIRA Segundo o Banco Central do Brasil (2013, p.
A Educação Financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros. Com informação, formação e orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessários para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a elas associados e, então, façam escolhas bem embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem outras ações que melhorem o seu bem-estar (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013, p. Em complementação ao entendimento do órgão, a OECD – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2005) entende que é através desta, e somente desta, que os consumidores financeiros (investidores ou não) são capazes de melhorar a sua compreensão sobre os conceitos e produtos financeiros; e, através da informação, instrução e/ou aconselhamento objetivos, conseguem desenvolver as habilidades e a confiança para tomar consciência de riscos e oportunidades financeiras, para fazer escolhas informadas, saber onde buscar ajuda e tomar outras medidas eficazes para melhorar a sua proteção e o seu bem-estar financeiro (OECD, 2005, p.
Por fim, às vistas de TOMMASI e LIMA (2007) o objetivo final da educação financeira é permitir a melhora da qualidade de vida do indivíduo, seja hoje ou no futuro, atingindo de forma inteligente todos os objetivos pessoais, financeiros, sociais e econômicos de alguém. E neste ponto, o autor levanta a educação financeira como uma ferramenta de letramento matemático. LUQUET e ASSEF (2007) levantam um ponto importante: para os autores, esta deve ser aplicada já na idade base (a partir dos 5 anos) em pequenas atividades que visam agrupar a realidade do indivíduo e, progressivamente, devem ser discutidas nos ensinos fundamentais, médios e superiores. Os autores ainda afirmam que: Na fase da adolescência, que compreende a idade de 13 até 17 anos, em aspectos psicológicos e mentais, as bases fundamentais de educação de um aluno são formuladas; e por isto, nota-se que a educação financeira deve frisar e surgir como uma realidade na vida destes que conseguirão, no fim, desprender conhecimento cognitivo-analítico intermediário e até mesmo superior, sempre através das bases aproveitadas nesta idade (LUQUET e ASSEF, 2007, p.
É possível notar, assim, que a educação financeira e, por consequência, a provisão de conhecimento matemático financeiro mostra-se importante por sua necessidade sistemática ao passo e entendimento que todos vivem em comunidade, inferem pesos jurídicos e quantitativos e surgem como atributos para que se mantenha um sistema coeso e sustentável de bens. A partir desta perspectiva, então, na subseção abaixo mostra-se a importância da educação financeira nos anos base e, principalmente, no ensino fundamental do Brasil. Assim, os autores entendem que: A Educação Financeira Escolar constitui-se de um conjunto de informações através do qual os estudantes são introduzidos no universo do dinheiro e estimulados a produzir uma compreensão global sobre este. Assim, através de um processo de ensino coeso, que os torne aptos a analisar, fazer julgamentos fundamentados, tomar decisões e ter posições críticas sobre questões financeiras que envolvam sua vida pessoal, familiar e da sociedade em que vivem, os alunos desenvolvem conhecimento cognitivo e capacitivo para lidar com todas as situações adversas de sua vida financeira (SILVA; POWELL, 2013, p.
Desta forma, esta disciplina se baseia na concepção da compreensão, análise matemática, julgamento, posição crítica e reconhecimento dos fatos que rondam a vida financeira (e econômica) do indivíduo, produzindo um cidadão socialmente capaz de responder por seus atos financeiros e econômicos (SILVA; POWELL, 2013, p. Cabe salientar aqui que estas ideologias também surgem às premissas de outros doutrinadores da educação financeira como CERBASI (2003), QUINTINO (2014) e LUQUET e ASSEF (2007). E assim, MARTINS (2004) e SILVA; POWELL (2013), a partir do entendimento destes e também de demais autores, elencam uma série de atividades e objetivos que são formulados dentro da educação básica, e estas são apresentadas na Tabela 3, disposta logo abaixo. – Contribuir para a eficiência e solidez dos mercados financeiros, de capitais, de seguros, de previdência e de capitalização DIRETRIZES GERAIS DA POLÍTICA EDUCACIONAL 1– Programa de Estado, de caráter permanente.
– Ações de interesse público. – Âmbito nacional. – Gestão centralizada e execução descentralizada. – 3 níveis de atuação (informação, instrução e orientação). ações cadastradas, quase o dobro do ano anterior. Todas as iniciativas foram gratuitas e desenvolvidas por 344 instituições e apoiadores que promovem temas relacionados a finanças pessoais, consumo consciente, previdência, seguros e relação equilibrada com o dinheiro (ENEF, 2018, p. • As ações realizadas já beiram a aprendizagem e desenvolvimento de letramento financeiro de aproximadamente 4 milhões de pessoas, entre crianças, adolescentes, docentes e parceiros da educação. • Mais de R$ 19,110 milhões já foram gastos diretamente pelo ente federativo para a promoção da educação financeira a nível nacional no país, o que representa um aumento de quase 300% frente aos gastos previstos em 2007, ano ante a aplicação.
• Mais de 340 instituições estão cadastradas no programa e sofrem das potencialidades do projeto. Neste aspecto, aufere-se os entendimentos do INAF (2015) que tange toda a verticalidade do processo de alfabetização e letramento, onde o órgão afirma que primeira citada -se como uma fase intermediária ao pleno conhecimento e exercício deste pelo indivíduo, que é subscreve-se como letramento. Assim, a instituição afirma que dentro da evolução do quadro escolar a ideia central é que: [. promova-se o letramento de fato, onde o indivíduo terá não só aprendido a ler e escrever, mas também a fazer uso da leitura e da escrita (de qualquer disciplina), de forma progressiva e cautelosa, aumentando sua extensão do conceito de alfabetização em direção ao conceito de letramento, que seria saber ler e escrever (qualquer linguagem ou disciplina) em direção ao ser capaz de fazer uso da leitura e da escrita, da interpretação, da correlação e de todos fatos.
INAF, 2005, p. Portanto, é possível salientar que letramento (de qualquer disciplina) pode ser entendido como a capacidade cognitiva-analítica produzida num indivíduo que torna-o capaz de assimilar sua realidade e capacita-o para um aprofundamento em suas margens interpretativas. Este é, às vistas de PRI (2004): A habilidade de ler, analisar, gerenciar e comunicar sobre as condições financeiras pessoais que afetam o bem-estar material. Inclui a habilidade de discernir escolhas financeiras, discutir dinheiro e questões financeiras sem (ou apesar do) desconforto, planejar para o futuro e responder com competência a eventos de vida que afetam as decisões financeiras diárias, incluindo eventos na economia geral. PRI, 2004, p. Já ao conceito de ORTON (2007, p. letramento financeiro é a possibilidade e a capacitação do indivíduo de interpretar qualquer realidade econômica, financeira ou social que surge a partir de suas necessidades, para que o mesmo não perca valor, direito ou dever em suas concepções.
conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, [. perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, [. saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos, [. e (6) questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação”. BRASIL, 1998, p. que entende que, dentro destas disciplinas que insurgem letramento nos alunos, surge, através da matemática financeira básica, um letramento ligado a cidadania política e social no aluno, que deve ser baseado em disciplinas que promovam a interdisciplinaridade da matemática com a vida do aluno, assim, tarefas como análise de contas básicas de casa, reconhecimento de preços e custos de insumos, e análise de consumo de luz, água e mercado também são válidos para a aprendizagem e letramento máximo destes; afinal, o último baseia-se no fixo entendimento global do que é a aplicabilidade matemática para o aluno.
Neste campo, o autor aponta que: Como fato de interdisciplinaridade do letramento matemático, nas aulas de geografia, por exemplo, pode-se incitar o uso simples da matemática de juros simples, retorno e porcentagem ao ensinar o tema de várias formas, por meio dos conceitos de blocos econômicos, importações e exportações, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), PIB (Produto Interno Bruto), crescimento econômico e desemprego estrutural; assim, de forma ilustrativa, os alunos entendem vários conceitos de pirâmide matemática, taxas simples e compostas, retorno, investimento, inflação, frações, porcentagens, fluxos de caixa e, principalmente, planejamento financeiro – que é a maior dificuldade apresentada pelo professor de ensino de matemática na área de educação financeira básica (GALLO, 2009, p. Assim, de forma ilustrativa, é possível entender às luzes dos princípios do autor que o letramento matemático é altamente influenciado – a nível disciplinar e educativo – pela maximização da interdisciplinaridade, que é fato fundamental para que este se encontre no aluno, já que é a sua principal característica parte do entendimento básico de que o aluno é capaz de interpretar dados, internacionalizar informações, racioná-las e fixá-las de forma oportuna em seu cotidiano.
Abre-se um parêntese importante aqui para conceituar o conhecimento de ALMEIDA (2004) quanto a diferença entre ensino básico/alfabetização de finanças no ensino fundamental e letramento financeiro. Assim, o autor entende que o primeiro é baseado na aplicação e aprendizagem em lidar diretamente com números, cálculos matemáticos precisos, e por isto se trata de uma ciência puramente exata enquanto que o último aporta ao nível matemático conhecimentos quanto aos comportamentos, hábitos e costumes de cunho financeiro, econômico e político. Desde sua primeira edição, em 2000, o número de países e economias participantes tem aumentado a cada ciclo. O Brasil participa do Pisa desde o início da avaliação (BRASIL, 2020, [s. d]). Para os fins desta avaliação métrica, no que tange aos estudos do letramento financeiro matemático, aprecia-se nesta monografia científica as últimas duas e únicas conceitualizações de notas obtidas pelo Brasil frente ao objeto de estudo, ou seja, as avaliações dos anos de 2015 (primeira avaliação) e 2018 (última).
Antes de apresentar os números, entretanto, mostra-se a metodologia utilizada para apreciação das notas pela instituição na Figura 3, onde aportam-se os sistemas tecnológicos (de longa distância) e também pessoais (através de um exame local que foca em demais disposições). Não são capazes de interpretar informações intermediárias ou complexas que rodeiam seu cotidiano, apenas seus gastos simples. até 550) Estudantes reconhecem termos e produtos de formas financeiras, além de situações relevantes mais aprimoradas de seu cotidiano. Conseguem tomar algumas decisões eficazes quanto a sua vida financeira de forma autônoma, porém não de forma correta todas as vezes. São capazes de planejar e adequar o orçamento, além de resolver questões básicas de porcentagem, divisão e frações.
até 625) Com conhecimento já ampliado, estudantes são capazes de aplicar e compreender textos e termos financeiro menos comuns, além de entender o que são manejo de contas bancárias e como funciona o mercado financeira de forma adequada ao seu conhecimento. estudantes abaixo do nível 1, 6. neste nível, 5. no nível 2, 3. no Nível 3, 1,234 estudantes no nível 4, e no Nível 5 foram encontrados apenas 225 destes, demonstrando o menor percentual obtido por uma nação no exame. Por fim, para fechar o entendimento do exame em 2015, correlaciona-se a pesquisa frente às aulas ministradas de educação financeira no país, onde 67,70% dos estudantes pesquisados apresentaram que não aprender a lidar com o próprio dinheiro na sua educação básica escolar ao passo que 63% destes informam que nem sequer tiveram aulas com qualquer relação da disciplina e 47% afirmaram que não fizeram nenhum curso (de vestibular ou próprio) que auxilia no seu reconhecimento financeiro.
A próxima seção trata destas questões curriculares, portanto. Salienta-se aqui que as questões tratadas na seção abaixo frisam a qualidade e o máximo letramento do aluno, e não tão somente o entendimento matemático e de finanças básicas. EDUCAÇÃO FINANCEIRA: BASE CURRICULAR Visto os entendimentos gerais da conceitualização de letramento financeiro para JUNIOR (2013) e D’AQUINO (2012) também das disposições dos autores e de PAIVA (2013), ALMEIDA (2004), GALLO (2006), SHAMOS (1995), LUSARDI; MITCHELL (2014) e BRUHN (2016, p. quanto às disciplinas que mostram-se necessárias à aptidão e levantamento do letramento financeiro e do conhecimento matemático adequado pela criança e pelo adolescente, nesta seção aportam-se as disciplinas, diretrizes e vertentes da matemática que sugerem-se como essenciais ao atendimento máximo da aprendizagem crítica e analítica matemática de estudantes e jovens brasileiros.
Inicialmente, atenta-se para o quadro geral abaixo que elenca, através de cinco seções, as dimensões importantes de aprendizagem à capacitação do letramento financeiro. Sua apresentação por ser da forma decimal (0,3), percentual (30%) ou também da forma menos convencional apresentada, a fracionária () (VIANA, 2018, p. Objetivos: Seu principal uso dentro da perspectiva do ensino fundamental, às vistas de JUNIOR (2013, p. está no cálculo dos percentis, que é basicamente a realização métrica de X% de um valor P; ou seja, o aluno entenderá a interpretar e correlacionar a divisão de P em 100 partes iguais e auferir lucros, descontos, valores efetivo e variação de moeda, índices e economia ao longo do tempo. O autor apresenta alguns exemplos de aplicabilidade ligados a álgebra também. Abaixo, seguem modelos de aplicação que usam a interdisciplinaridade em sala de aula: Digamos que você começou a fazer um estágio remunerado em uma empresa e pretende com o dinheiro que irá receber investir no seu futuro, e guardá-lo, pois o dinheiro muda de preço durante o tempo.
Quanto ela vai pagar de mensalidade na academia no mesmo de aniversário já que bagunçou e atrasou suas finanças? João foi comprar uma calça em uma loja que estava sendo vendida pelo valor de R$ 150,00. Para o pagamento à vista, a mesma tem desconto de 12%. Se ela optar pelo produto pagando à vista, qual será o valor pago? Vale a pena o planejamento e orçamento contábil de João se este economizar no lanche escolar durante o mês? (JUNIOR, 2013). Neste aspecto da porcentagem, portanto, fica claro que a interdisciplinaridade é a base de seu entendimento, e que esta disciplina se mostra, inclusive, necessária para que as demais vertentes da matemática possam produzir efeito no aluno. Esta disciplina, assim, é essencial para que o letramento seja produzido já nos anos iniciais da vida acadêmica do aluno tão quanto aumenta o reconhecimento do deste em todas as dimensões apresentadas pelos autores no início desta análise.
Combinaram que seria pago juros simples de 5% ao ano sobre o valor inicialmente emprestado. Após 3 anos, qual o valor a ser pago a Pedro por seu amigo e você considera justo este valor ou uma prática abusiva? Uma pessoa aplica um capital de R$ 10. em uma instituição financeira na forma de capitalização composta. Como deixará o capital aplicado exatamente por um ano, sem fazer retiradas nesse período, conseguiu uma taxa de 1% a. m. Demais disciplinas: nesta perspectiva, outras disciplinas base também se aplicam a esfera do orçamento, como o uso da soma, subtração, fração, porcentagem, juros, custos, entradas de dinheiro e, até mesmo, capitalização. Abaixo, apresenta-se algumas questões possíveis de serem aplicadas para visar o letramento financeiro nesta área.
Se uma casa custa aproximadamente R$400. e é alugada por R$2. ao mês para uma pessoa, sabe-se que este é o ativo. CAPÍTULO D: DO ESTUDO DE CASO 7. FUNDAMENTAÇÃO DO ESTUDO A fundamentação deste estudo prático baseia-se, a primazia, nas disposições teóricas apresentadas nos capítulos anteriores, onde demonstra-se que, de fato, todo o resultado de letramento financeiro brasileiro mostrou-se inadequado ao nível esperado e à média mundial, onde o Brasil está quase 3x abaixo dos países tidos como de aptidão. Entretanto, faz-se possível auferir outras fundamentações, como: a diferença perceptível (através dos estudos do PISA 2015/2018) entre as classificações das escolas públicas e privadas no que tange ao conhecimento e educação financeira – e matemática; os níveis e notas do ENEM – que acompanham o mesmo raciocínio da primeira instituição, e também as diferenças entre disposições regionais.
Espera-se mostrar, portanto, a partir desta análise prática, se os dados apresentados pela instituição realmente condizem com a realidade de ambas escolas selecionadas. ASPECTOS METODOLÓGICOS PRÁTICOS Este ensaio prático realizou-se durante todo o mês de março de 2020 através de uma pesquisa eletrônica (composta de duas faces) na plataforma virtual MOODLE, que é disponibilizada para professores, assessores ou agregados do meio institucional educativo, a fim de que estes promovam discussões, treinamentos, provas, testes e, até mesmo, pesquisas simples com seus alunos via certificado de garantia. C) R$1. D) R$1. E) R$1. Em uma sala de aula há 30 alunos, dos quais 40% são meninas. Quantos meninos têm dentro desta sala de aula? Alternativas: (A) 15 (B) 14 (B) R$1. por mês e minha mãe recebe R$1.
e hoje nós gastamos R$200,00 de luz, R$100,00 de água, 10% com os materiais da minha escola e R$35% do valor compras mensais, e que meu pai me dá 5% do que resta do valor, qual o valor aproximado da minha mesada? Alternativas: (A) R$60,0 (B) R$35,00 (B) R$90,00 (B) R$123,00 (B) R$15,00 Para realizar um campeonato de vôlei em uma escola o professor de educação física decidiu dividir os 96 alunos em grupos. Sabendo que cada equipe para esse esporte deve ser composta por 6 pessoas, quantas equipes o professor conseguiu formar? Alternativas: (A) 12 (B) 6 (C) R$12 (D) R$14 (E) 16 Tabela 12: Perguntas do Questionário I Fonte: Autor (2020) Também a partir dos direcionamentos de letramento, interdisciplinaridade e aplicação social, formulou-se o segundo questionário, formado de igual de 7 questões (3 assertivas e 3 dissertativas).
A Tabela 13 correlaciona sua estrutura. QUESTIONÁRIO II – NECESSIDADE E RECONHECIMENTO DA DISCPLINA Você acha importante aprender a cuidar do seu dinheiro e entender quanto ele custa dentro do mercado brasileiro? Alternativas: (A) SIM (B) NÃO (C) TALVEZ Você guarda o dinheiro que ganha de seus pais, avós, amigos, dentre outros? Alternativas: (A) SIM (B) NÃO (C) TALVEZ Atualmente, o Brasil está passando por um momento ruim para a economia devido apenas a fatores biológicos e internacionais? Alternativas: (A) SIM (B) NÃO (C) TALVEZ Você sabe quais são os custos financeiros e receitas que seu núcleo familiar têm e entende o conceito deste termo? Alternativas: (A) Sei, Entendo (B) Ñ sei, Ñ Entendo (C) Sei, Ñ entendo (D) Ñ sei, Entendo Conceitue economia, finanças, inflação e sistema financeiro (a partir do conhecimento prévio que tem, o que importa é sua opinião) Campo livre (até 500 caracteres) Você gostaria de aprender educação financeira na escola? Se sim, por que? Campo livre (até 500 caracteres) Você acha difícil de entender matemática? Se sim, por que? Campo livre (até 500 caracteres) Tabela 13: Perguntas do Questionário II Fonte: Autor (2020) Entendida as motivações e os questionamentos que foram realizados com os alunos bem como o lastro que levou a aplicabilidade de tais perguntas, apresentam-se os perfis que compõe a amostra e os demais aspectos metodológicos.
Estes dados geram valores quantitativos e mostram, ao fim, as respostas dos alunos para eles mesmos e também para o autor que portou tais questionamentos. Já com os dados em mão (após 12 dias de pesquisa em aberto), aplicou-se ferramentas de média, variância, mediana e dispersão para análise do nível de conhecimento e da discrepância destes dados entre alunos da escola pública e privada, além de denotar, é claro, a necessidade que ambos os alunos sentem da disciplina. Estas informações estão colocadas na próxima seção. RESULTADOS OBTIDOS A partir da pesquisa que levou, aproximadamente, 15 dias, denotou-se que 20 alunos da rede pública responderam esta enquanto todos os 18 aptos da rede privada entregam o resultado final do questionário.
Dos 20 alunos da rede pública, 11 são do sexo masculino e 9 do sexo feminino; já no que tange a escola particular, 6 são do primeiro sexo mencionado e apenas 6 do último. Tabela 16: Quadro Geral de Acerto – Comparativo entre Escolas Fonte: Autor (2020) Neste campo, as denotações do PISA (2018) se auferem corretas nesta pesquisa ao passo que a escola privada apresenta melhor resultado quantitativo do que a púbica, remontando os dados previstos nos exames de 2018 e 2015 do órgão; inclusive, notável é a existência de quase o dobro de aproveitamento dos alunos da escola privada frente aos da pública, confirmando a afirmativa do PISA (2018) de que as escolas privadas auxiliaram na subida do ranking do Brasil. Ainda dentro da perspectiva deste primeiro questionário, apresenta-se uma análise quanto a relação de gênero com resultado dos testes.
Nas pesquisas dos PISA (2018), os indivíduos do sexo feminino apresentaram melhores resultados de letramento, num percentual de quase 30 pontos acima, e abaixo análise sob o caso prática de ambas as escolas a existência deste fato na pesquisa. O resultado está na Tabela 17, que apresenta a relação-gênero para a escola pública, e na Tabela 18 que remonta os resultados desta análise para a escola privada de ensino. Tabela 17: Quadro Geral de acerto por Gênero – PB (Escola Pública) Fonte: Autor (2020) No nível da análise da escola pública, é perceptível que as definições do PISA (2015/2018) não se auferiram, visto que o grupo de meninas obtiveram um resultado negativo maior do que o masculino, com uma discrepância aproximada de 5%. Neste caso, e também diferente da análise pública, é notável que o número de alunos apresenta influência quanto ao resultado já que a quantidade de resposta de meninos foi 50% menor do que as meninas, visto quantidade de amostra disponível na sala de aula (6 e 12, respectivamente).
E assim, para que se realize uma análise aprimorada, faz necessário uma vista específica de cada resultado a partir da quantidade de alunos por sexo, correlacionado na Tabela 19. Aproveitou-se também o momento para inferir sobre o campo da escola pública. Tabela 19: Quadro de gênero Geral – Discrepância entre a média Fonte: Autor (2020) É possível perceber, portanto, através da discrepância (porcentagem de acerto dos alunos por sexo a partir da média geral) apresentada na tabela acima que, na escola privada realmente apresenta um resultado de influência positiva sob os dados da pesquisa, visto que a média dos alunos da escola pública de erro foi em relação as meninas e meninos 25,55% e 17,99% superior e média geral, ou seja, exercem um peso de quase 20% sobre os resultados baixos da pesquisa, comprovando os dados do PISA (2018) e PISA (2015) que informam que a escola pública tem resultado abaixo da média.
Neste ponto, é possível observar que os resultados positivos da escola privada se mantiveram próximos da média geral dos alunos (43,13%) tão quando no aspecto negativo houve uma queda no valor respectivo (se considerado os dois grupos) de aproximadamente 2%. Neste ponto de análise, é possível entender que estes 39% (média de ambas as escolas) que acionaram a alterativa “talvez” estão mais próximos do não do que do sim, visto a cultura apresentada pelos estudantes (mencionadas na última pesquisa). Quanto ao terceiro questionamento qualitativo, notou-se que os alunos da rede privada parecem apresentar maior noção social-econômica de acontecimentos do país do que os alunos da escola pública, visto que a quantidade mínima de alunos que respondem de forma modesta o questionamento foi baixa.
Nesta perspectiva, quase 45% dos alunos da rede privada parecem reconhecer algum fundamento da situação político-econômicos, pois marcaram não na alternativa, enquanto que somente 20% dos mesmos alunos da rede pública reconhecem já que somente este valor aproximado marcou não. A maioria, toda vida, marcou talvez, demonstrando a ausência de familiaridade com os termos. DE um modo geral, na perspectiva da terceira pergunta é possível perceber, se analisados os dois contextos matemáticos resultantes que: • A escola privada parece ter mais letramento científico-matemático e social dos assuntos questionados; • A escola privada não apresenta quantidade significativa de alunos que não reconhecem as questões; • Cerca de 32% dos alunos reconheceram os pontos políticos, mas pauta-se para impetrar que esta alta no número advém da escola privada (tão quanto os resultados do PISA (2018) apresenta.
Neste ponto, observou-se que 0,5% dos alunos da escola pública conseguiu conceituar ao menos um destes conceitos enquanto que o restante informou expressões “não sei”, “não sei conceituar”, “só sei o que é sistema” e “não tenho conhecimento”. Ademais a isto, notou-se um único aluno que respondeu o conceito de economia, onde descreveu como “a ciência que estuda os fenômenos relacionados com os recursos”, o que transparece a esta análise uma cópia de resultados de busca de internet. O mesmo também conceituou inflação e sistema financeiro com termos que não seguem seu nível, demonstrando que buscou informação adicional. Assim, é possível compreender que praticamente a totalidade dos alunos não demonstram familiaridade com a disciplina. Já na perspectiva da escola privada, quase 20% dos alunos conceituaram ao menos um destes conceitos com suas palavras, via expressões “sistema financeiro é como o mercado de dinheiro no brasil funciona”, “finanças é tudo que cuida da parte do dinheiro da gente” e “inflação é quanto o dinheiro fica mais caro”, demonstrando reconhecimento sob a linguagem escrita de seu nível.
Cabe salientar que os 17% dos alunos da rede privada que afirmaram não ter dificuldades colocaram expressões como “lógica”, “eu tenho facilidade natural”, e “tenho ajuda em casa” em suas respostas, remontando que a educação matemática não surge direito da escola, mas sim de uma ajuda exterior. Fato pelo qual pode ser entendida a discrepância de resultados quantitativos. Pois bem, em uma perspectiva geral da análise qualitativa, foi possível observar que a maioria dos alunos (tanto públicos quanto privados) reconhecem a necessidade da matemática financeira em seu currículo (embora dentro de um aspecto técnico e não de letramento) tão quanto a falta de reconhecimento do orçamento familiar destes indivíduos e de conceitos básicos que rodam suas finanças é clara e existe em sua maioria.
E, assim, fica-se clara uma discrepância entre os grupos estudados tão quanto nota-se que o Brasil, a partir dos dois casos estudados, realmente apresenta todos os números correlacionados nas pesquisas de 2015 e 2018. CONCLUSÃO A partir da pesquisa prática, é possível retirar algumas conclusões quanto à necessidade da educação financeira e também do nível de letramento dentro da uma perspectiva de público-privada; e assim, aporta-se que: (A) As considerações do PISA (2018), de fato, são factuais quanto à perspectiva do letramento financeiro do país visto que ambas as escolas (embora veja uma melhora na privada) não apresentam resultados bons quanto ao reconhecimento da matemática financeira; (B) A escola privada apresenta maior conhecimento matemático-científico do que os alunos da rede pública (em 30%, ao menos), afirmando as disposições da pesquisa PISA (2018) e PISA (2018); (C) Os alunos têm necessidade e também buscam conhecer a matemática financeira (embora por uma visão técnica), mas não é proveitoso o método de ensino nesta perspectiva; (D) Não há reconhecimento de orçamento familiar por, pelo menos, 85% dos alunos pesquisados, nem mesmo de conceitos financeiros e econômicos; (E) Há a necessidade clara de implementação da disciplina no ordenamento brasileiro.
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