TRANSFORMAÇÃO NA ERA DIGITAL: a adaptação no setor bancário e financeiro

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Tecnologia

Documento 1

O objetivo deste artigo foi mostrar as principais mudanças que a tecnologia da informação trouxe para o setor, investigando a forma de adaptação dessa transição para a era digital. Palavras-chave: Setor bancário. Setor financeiro. Transformação. Era digital. O setor, agora, enfrenta um novo desafio, com uma variedade de tecnologias digitais muito diferentes – smartphones, tablets, variadas mídias, computação em nuvem, análise de dados e digitalização de processos – tudo amadurecendo e crescendo ao mesmo tempo. Todas essas tecnologias combinadas têm o poder de transformar positivamente o mercado para os clientes e para prejudicar os concorrentes estabelecidos (KATZ, 2017). Após a popularização massiva da internet, as alterações em diversos aspectos sociais se tornaram ainda mais velozes e interferiram inevitavelmente no modo de vida do ser humano, especialmente na maneira como ele se relaciona consigo mesmo, com os indivíduos mais próximos e com o mundo de forma geral.

Cerca de quinze anos atrás, a vida era outra – o WhatsApp e as redes sociais inexistentes – sendo que no caso do referido aplicativo de mensagens, são só nove anos de existência. Hoje em dia, muitas pessoas já não vivem sem essas novidades (SCHWAB, 2017). Portanto, é necessário ter uma visão abrangente e crítica sobre como esta transformação digital altera, em todos os aspectos o mundo no qual se vive, seja no âmbito social, cultural ou corporativo. A presente pesquisa teve como objetivo investigar a forma que o setor bancário se adaptou a essa transição para a era digital. Este artigo está divido da seguinte forma. Na seção 2 explica a metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa. Na seção 3 são levantados alguns conceitos relacionados à transformação digital no setor bancário.

Novos participantes, alguns com modelos de negócios muito diferentes surgirão (LAL; SACHDEV, 2015). Este cenário em mudança trará novos desafios para os formuladores de políticas, um período em que tanto o crescimento econômico renovado quanto a estabilidade são necessários. Novas fontes de concorrência, maior inovação e produtividade são ingredientes essenciais para o crescimento econômico, em economias maduras (SIA; SOH; WEILL, 2016). Do mesmo modo, os tomadores de decisões nas políticas de gestão terão que garantir que o ambiente, muito diferente do tradicional, permaneça seguro, robusto e ordenado, e opere de uma forma que tanto facilite o crescimento econômico quanto proteja a comunidade de clientes (SIA; SOH; WEILL, 2016). Além disso, se um sistema financeiro sólido e estável deve ser mantido diante de um ambiente em rápida mutação, a política não pode ficar muito atrás da realidade comercial.

Esta revolução nos serviços financeiros é, obviamente, um importante foco para os bancos comerciais. Quase todos os bancos têm programas grandes em andamento para reposicionar sua infraestrutura de sistemas para suportar estas novas tecnologias, usando-as para desenvolver novas soluções para os clientes, e fazer a transição para operações de custo muito menor. Já está claro que criar um banco de sucesso na era digital exigirá um grande retrabalho e, em alguns casos, reinvenção das operações bancárias atuais (SCHWAB, 2017). De acordo com o Global Bank Regulatory Outlook (2019) nem todos os bancos poderão se movimentar no ritmo exigido pelo mercado. Os bancos já estão fortemente comprometidos com a implementação de importante reforma regulamentar, incluindo nas áreas de conformidade e conduta. Essas mudanças afetarão os executivos tanto quanto a força de trabalho em geral, todos exigirão mudanças na abordagem de gestão e pensamento (MARKOVITCH; WILLMOTT, 2014).

As inovações futuras Os limites do sistema bancário nunca foram estáticos ou facilmente articulados. Quando atividades difíceis de definir e regulamentar operam apenas às margens do sistema financeiro e têm pouco impacto sobre ele, o risco e as questões regulatórias representam relativamente poucos desafios. No entanto, quando atividades aparentemente secundárias crescem rapidamente, elas podem ter um impacto sistêmico e profundo potencialmente imprevisto (QUANG; GAN, 2019). A crise financeira global trouxe o desafio de estabelecer o perímetro de grande importância para o sistema financeiro, em grande parte pela inovação mal compreendida no setor bancário paralelo. Visto que os dados relacionados a pagamentos via Internet são altamente valorizados pelas empresas, é provável que haja um impulso continuado nas atividades de pagamento, tanto em mercados interno como no transfronteiriço.

No qual as ofertas de pagamento pela Internet permanecem uma camada simples no topo do sistema existente, como ocorre em muitas empresas, é improvável que os riscos no sistema de pagamentos sejam afetados (SIKDAR; KUMAR; MAKKAD, 2015). No entanto, à medida que surgem ofertas mais sofisticadas e o uso começa a mudar, surgem novos riscos e alguns riscos existentes começarão a mudar para novos bancos que entram no mercado. Para garantir que a confiança da comunidade seja mantida nos sistemas de pagamentos e, portanto, no sistema financeiro, os formuladores de políticas precisarão acompanhar de perto novas opções e práticas de pagamento que os bancos podem oferecer (SIKDAR; KUMAR; MAKKAD, 2015; QUANG; GAN, 2019). A privacidade dos dados do cliente É um princípio do banco que os detalhes pessoais e privados de um cliente sejam protegidos.

APRESENTAÇÃO DA PESQUISA Inicialmente é necessária a reflexão sobre como a transformação digital atua na vida de cada um, e em paralelo, dentro das empresas. O volume e o consumo de informações aumentaram vertiginosamente, se comparados com a década passada. Houve uma mudança de comportamento do consumidor, que se tornou mais exigente, pois é possível consultar sobre os mais diversos produtos, serviços e empresas fazendo alguns toques no smartphone, e realizar a compra de qualquer local. O processo de compra passou a ser mais rápido e as empresas que não acompanharam esse ritmo foram ultrapassadas (BERMAN, 2012). A nova forma como os negócios passarão a ser executados tem sido impulsionada pelo surgimento de novas tecnologias, tais como: a Internet das Coisas (IoT)3, Big Data4, Blockchain5, Inteligência Artificial (IA)6, entre outras.

As mudanças devem estar apoiadas tanto na aplicação dessas tecnologias como em princípios que estão relacionados ao conceito de indústria 4. como a interoperabilidade, a virtualização, a descentralização, a capacidade de operação em tempo real, a orientação aos serviços e a modularidade (SCHWAB, 2017). Mas diante dessa transformação tanto na produção como nos modelos de negócios, as empresas que desejarem se destacar em seu mercado de atuação, necessitarão adotar os suportes tecnológicos adequados para seu setor, sabendo explorar cada um deles e suas potencialidades (TEECE, 2018a; TEECE, 2018b). De acordo com Rogers (2017), a empresa habilidosa deve planejar e ser estrategista, saber converter demandas e necessidades em projetos, garantindo a harmonização e integração das cadeias de valor, processos, sistemas, aplicativos, tecnologias, organizações e pessoas.

A transformação digital global impacta o mercado e se faz necessário que o setor financeiro, mais precisamente o de seguros, passe por uma mudança de mindset em todos os níveis hierárquicos. Isso ocorrerá em todos os segmentos de clientes. Enquanto, em alguns, a transformação digital é vista como um fenômeno amplamente para o consumidor, noutros há incentivos para novos produtos e serviços a serem desenvolvidos para toda a gama de clientes empresariais, corporativos e institucionais (PARAMESWAR; DHIR; DHIR, 2017). Desenvolver e, igualmente importante, implantar rapidamente novas soluções adicionais exigirão novas habilidades nos bancos; como novos fornecedores e parceiros e potencialmente novos tipos de aquisições. Como resultado, os empreendimentos provavelmente serão muito mais colaborativos entre bancos e entidades não bancárias (PARAMESWAR; DHIR; DHIR, 2017).

DISCUSsÃO DOS RESULTADOS Diante da pesquisa realizada foi possível destacar que os bancos sempre estiveram à frente do seu tempo e com o atual cenário tecnológico e econômico, no qual já existe uma geração que nasceu no meio da transformação digital, o setor vive um novo desafio. É altamente desejável que as equipes de gerenciamento dos bancos direcionem recursos apropriados, habilidades e energia a fim de permitir essa transição. Dando continuidade a essa pesquisa, é possível falar sobre o esforço dos bancos e o constante investimento em tecnologia com o objetivo de se tornar cada dia mais digital e com o surgimento da Nuvem ou Cloud Computing. Também possível falar das startups que vem pressionando o setor financeiro, estas são chamadas de fintechs.

Além das fintches há ainda as moedas virtuais (Bitcoin) e os modelos de financiamento coletivo (crowdfunding). REFERÊNCIAS BANNEY, Alison.  Strategy & Leadership, v. n. p. BRODSKY, Laura; OAKES, Liz. Data sharing and open banking.  The digital revolution in banking. Group of Thirty, 2014. LAL, Rajiv; SACHDEV, Ishan.  Mobile money services: Design and development for financial inclusion. Boston, MA: Harvard Business School, 2015. QUANG, Nguyen Thi Thieu; GAN, Christopher. Bank Risk Management: A Regulatory Perspective. In: Perspectives on Risk, Assessment and Management Paradigms. IntechOpen, 2019. ROGERS, David L.  MIS Quarterly Executive, v. n. SIKDAR, Pallab; KUMAR, Amresh; MAKKAD, Munish. Online banking adoption: A factor validation and satisfaction causation study in the context of Indian banking customers.  International Journal of Bank Marketing, v.  Journal of Management & Organization, v. n. p. a. TRAN, Huong Thi Thanh; CORNER, James.

Generation Z: Technology and social interest.  The Journal of Individual Psychology, v. n. p. XU, Xiwei et al.

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