A PSICOPEDAGOGIA E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS PORTADORAS DO TRASTORNO DO ESPECTRO AUTISTA TEA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Nesse sentido, quando se identifica algum tipo de problema relacionado aos aspectos pedagógicos, psicológicos, afetivos e cognitivos, o psicopedagogo investiga a fim de concluir quais estratégias deve adotar com o indivíduo em análise. Nas questões mais complexas, há o envolvimento de outros especialistas, como neurologistas e psiquiatras que, em análises conjuntas, conseguem fechar um diagnóstico fiel sobre o quadro apresentado pelo indivíduo analisado. Desse modo, pode-se considerar que se trata de uma forma investigativa por meio da qual o profissional cria maneiras para desenvolver estratégia de aprendizado que sejam relevantes para sua melhora, o que torna necessário que o psicopedagogo conheça as características da criança, como, por exemplo, das que têm autismo ou Asperger a fim de se compreender as necessidades, aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais dela.

Acerca disso Tramujass analisa que: A intervenção tem como objetivo ajudar na compreensão, assimilação e orientação comportamentais, no caso dos portadores do TEA, introduzindo esse sujeito a novos elementos que poderão levá-lo a quebra de paradigmas. p. Assim sendo, o trabalho da psicopedagogia se destaca, na medida em que identifica questões da aprendizagem da criança e entende que cada uma delas aprende de forma própria e constrói o seu conhecimento de forma particular. Diante disso, pode-se considerar que este é um dos pontos principais desta análise, uma vez que permite inter-relacionar a psicopedagogia com o autismo. É indispensável, nesse sentido, que o psicopedagogo observe e respeite a individualidade de cada criança, sob a pena de não fracassar em sua missão.

Além disso, deve compreender que o trabalho psicopedagógico é, sem dúvida, uma ferramenta de auxilio e organização da estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos. No que diz respeito à analise comportamental, Schtwartzman e Araújo (2011) frisam a importância de se considerar a individualidade de cada sujeito, pois é isso que permite que o trabalho psicopedagógico se efetive. Ordena a diferença e dessa forma adquire um sentindo diferente de mundo, aumentando assim as possibilidades de operar sobre seus conflitos. Ainda a respeito da importância da atenção a individualidade de cada criança, Edith Rubinstein considera o psicopedagogo um detetive que (. busca pistas, procurando selecioná-las, pois algumas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas a sua meta é fundamentalmente investigar todo o processo de aprendizagem levando em consideração a totalidade dos fatores nele envolvidos, para, valendo-se desta investigação, entender a constituição da dificuldade de aprendizagem.

p. Para as crianças com TEA e Síndrome de Asperger, este processo deve ser tido como natural e equilibrado no desenvolvimento destas, pois somente dessa forma haverá aprendizagem social afetiva. A PRATICA DO MÉTODO INTERVENTIVO DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADO (ABA) A Análise do Comportamento Aplicada, conhecida pela sigla ABA, é uma área de conhecimento que desenvolve pesquisas e aplicações a partir dos princípios básicos da ciência da análise do comportamento. Pesquisadores concluíram que diferentes tipos de consequências aumentam ou diminuem a probabilidade de comportamentos ocorrerem no futuro. Existem inúmeras condições e fatos iniciais que ocorrem aumentando ou diminuindo as chances de desenvolver determinados comportamentos. Por este motivo apresentou-se a necessidade de elaborar uma série de tecnologias para desenvolver repertórios comportamentais saudáveis e eficientes aos mais diversos indivíduos.

O comportamento ABA trata-se de uma conclusão resultante do campo científico da psicologia da linha Behaviorista, que apresenta como objetivo principal observar, analisar e explicar a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem. Tentamos coisas e elas não funcionam; então é menos provável que as façamos novamente. Nosso comportamento foi “modificado” pelo resultado ou consequência (2010, p. A intervenção precoce é de extrema importância sendo que essa de técnica também beneficia crianças maiores e adultos, podendo ser utilizados nos espaços escolares. As sessões de ABA geralmente são individuais e as intervenções necessitam de planejamento e organização do psicopedagogo que deve construir uma agenda de ensino que atenda o tempo necessário de atendimento e terapia com essa criança.

Diferentemente do método behaviorista, recusa punições, favorecendo apenas as premiações quando do comportamento desejado. As crianças que apresentam esta síndrome apresentam visão diferente de outras pessoas no que se relaciona. A Síndrome de Asperger não é uma doença, E não se deve buscar cura, pois essa é um traço da identidade que nasceu com o indivíduo. A Síndrome de Asperger apresenta sintomas bem menos severos que o autismo que tem entre suas sérias dificuldades de relacionamentos, comportamento e implicações particulares e únicas, no entanto alguns indivíduos com essa síndrome apresentam problemas de saúde mental ou outras condições o que confirma cada ser humano precisa de diferentes níveis e tipos de apoio conforme a especificidade e necessidade apresentada, reforçando a necessidade de um diagnóstico detalhado e eficiente.

As crianças com Síndrome de Asperger muitas vezes apresentam inteligência média ou acima dela, não apresentando têm dificuldades de aprendizagem no mesmo grau severo dos autistas, porém apresentam dificuldades específicas de aprendizagem. Não apresentam também muita dificuldade na fala, a dificuldade maior está em entender e processar a informação inserida na linguagem. Suas causas levam a acreditar que pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais que sugerem o motivo das diferenças no desenvolvimento. A certeza que se pode levar destas considerações é que a causa não se relaciona com a educação ou o meio social em que o indivíduo está inserido e existem uma série de estratégias e metodologias que promovem para eles melhores condições de vida.

ASPERGER E AUTISMO: QUAL A DIFERENÇA? É comum encontrar entre pais e profissionais que convivem com essas crianças dúvidas sobre estes dois transtornos, pois se parecem bastante, mas quando estudado passa-se a compreender que as diferençam ficam bem claras e consideráveis. O autismo ocasiona um comprometimento “global da interação social com comportamentos repetitivos e restritos, além de problemas de comunicação social”. Já síndrome de Asperger apresenta essas características, porém com uma gravidade bem menos intensa. Para que essa criança venha a ter sucesso na sua adaptação dentro do contexto escolar ela tem que ser assistida sendo necessária uma intervenção psicossocial, intervenção no desenvolvimento e no campo comportamental para que ela se adapte a um convívio social aceitável e adequado a nossa sociedade.

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