MASTITE EM BOVINOS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Medicina Veterinária

Documento 1

Estes últimos estão presentes no ambiente, e a contaminação ocorre quando o orifício do úbere está aberto, logo após a ordenha, ou após algum dano na mama. Então a multiplicação bacteriana acontece de forma rápida, e logo se inicia uma resposta inflamatória nas glândulas mamárias, em particular células polimorfonucleares do sistema imunológico (BRADLEY, 2002; ZHAO, LACASSE, 2008). A mastite ocorre após o ganho de bactérias entrada da glândula mamária pelo canal do úbere, depois que as bactérias superam a defesa anatômica, elas fogem dos mecanismos de defesa celular e humoral da glândula mamária para estabelecer a doença (SORDILLO, STREICHER, 2002). Segundo Benites et al. em sua pesquisa, foram examinados o parênquima mamário de 184 vacas leiteiras abatidas, para analisar a presença de micro-organismos e alterações histopatológicas.

o exame microbiológico do leite é o método padrão para o diagnóstico da mastite bovina. É efetuado em todos os quartos mamários individualmente. O teste CMT (California Matitis Test) é mais utilizado no Brasil, pois demonstra-se mais sensível e economicamente viável na identificação da mastite subclínica (RIBEIRO JÚNIOR et al,. Pode ser utilizado em conjunto com a contagem de células somáticas (CCS), ao qual utiliza como referência o aumento na concentração de células de defesa no leite (LARANJA, AMARO, 1998). Através de estudos experimentais e de campo, a partir de 1962, no National Institute for Research in Dairying, no Reino Unido, levou a um Plano de Controle da Mastite que contempla Cinco pontos: Tratar todos os casos de mastite clínica com um remédio eficaz, para limitar a exposição e reduzir a duração; Utilizar um antibiótico de ação prolongada em todos os quartos de todas as vacas no final da lactação para eliminar infecções persistentes e prevenir novas infecções, reduzir a duração e minimizar a exposição;  Abater todas as vacas que sofrem de infecção recorrente, para reduzir a exposição e duração; Mergulhar todas as tetas de todas as vacas em um desinfetante efetivo após cada ordenha para reduzir a exposição; E por fim assegurar, testes anuais de que a máquina de ordenha está operando adequadamente para minimizar o impacto dessa rota de transmissão (DODD, JACKSON, 1971).

A bactéria Staphylococcus aureus é o mais patógeno significativo na mastite contagiosa devido à ocorrência de patógenos cepas particularmente resistentes a antibióticos (FAGIOLO, LAO, 2007). Segundo Fagiolo e Lai (2007) a mastite em búfalos leva geralmente à inflamação de um ou mais quartos da glândula mamária, afetando muitas vezes o rebanho inteiro. Se não houver tratamento pode afetar o bem estar do animal, ser necessário o abate ou até a morte. De acordo com sua gravidade pode ser classificada em formas clínicas e subclínicas. As mastites clínicas agudas começam de repente, com inchaço, febre, desidratação, dor no úbere, diminuição na produção de leite e alterações no leite. Ainda fazer testes periódicos no leite como o CMT e CSS, a fim de detectar a infecção logo no início (FAGIOLO, LAO, 2007).

MASTITE EM OVINOS A mastite é a inflamação da glândula mamária, que afeta a produção e a qualidade do leite das ovelhas (GONZALO et al. A diminuição na produção de leite vem de alterações patológicas do tecido glandular do úbere, e alterações físicas, químicas e microbiológicas do leite. Porém, nem sempre as modificações causadas pela mastite ovina podem ser detectadas clinicamente por inspeção ou palpação e a sua evolução pode ocorrer tanto de forma aguda quanto crônica (CALAVAS et al. Dos principais micro-organismos causadores da mastite em ovinos , destacam-se o Staphylococcus coagulase negativa, que para outras espécies animais são considerados patógenos menores, as bactérias do gênero Streptococcus, Corynebacterium, Pseudomonas, Mannheimia haemolytica e algumas espécies de fungos, porém são menos frequentes (BERGONIER, BERTHELOT, 2003; GONZALO et al.

A mastite é uma doença geralmente reconhecida pelos sinais clínicos como é caracterizada por sinais clínicos como calor, dor, inchaço e vermelhidão no úbere, e por anormalidades no leite (coágulo, flocos, descoloração e redução ou cessação completa da produção do leite) (HILLERTON, BERRY, 2005; KUMAR, 2013). No caso da mastite subclínica, seu principal agente é o Staphylococcus coagulase-negativo (SCN), o que pode ser justificado pela sua presença na microbiota da pele, particularmente no úbere de cabras leiteiras. Na mastite clínica é a bactéria Staphylococcus aureus (CORREA, 2010). De acordo com Schmidt et al. Os testes que podem ser utilizados para diagnóstico da mastite caprina são CMT, exame clínico, análises microbiológicas e CCS.  Sinais sistêmicos de doença, como febre e anorexia, são disseminados, e associados a constipação e depressão.

WALDMANN, WENDT, 2001 apud GERJETS, KEMPER, 2009).   As glândulas infectadas mostram sinais de inflamação, como edema grave e congestão da pele podendo haver induração aguda da região mamária, embora edema sem sinais de mastite possa ser encontrado em porcas primíparas.  Outros achados patológicos podem incluir febre, constipação, corrimento vulvovaginal, descoloração da pele e anorexia.  Os achados hematológicos são leucopenia ou leucocitose, diminuição do volume globular, concentração de hemoglobina, e aumento da concentração sérica de fósforo, enquanto as concentrações séricas de cálcio, magnésio e glicose costumam diminuir (GERJETS, KEMPER, 2009). n. p. BERGONIER D. BERTHELOT X. New advances in epizootiology and control of ewe mastitis. DUCROT, C. et al. Classification of the clinical types of udder disease affecting nursing ewes.

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