Educação Ambiental na Sala de Aula
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Biologia
O conceito de educação ambiental começou a ser definido a partir da Conferência de Belgrado, em 1975, quando foi criada a icônica "Carta de Belgrado". Este documento é tido como um importante marco histórico na luta em defesa do meio ambiente, em seu conteúdo constam os princípios norteadores e reguladores de como os educadores deveriam abordar temáticas ambientais em dinâmicas multidisciplinares. O objetivo da Educação Ambiental é, principalmente, fazer com que a população compreenda os problemas causados ao ambiente (devido à ação do homem) e tornar a conscientização popular um meio de ação de redução de reflexos negativos; ou seja, desenvolver uma perspectiva de ação holística relacionando homem à natureza. A prática da educação ambiental procura evidenciar os reflexos da ação humana na natureza e reduzi-las – sua importância começa a partir do dado concreto que diz que não existe uma única nação que não promova a degradação ambiental, sendo total e completamente limpa e sustentável.
Uma das suas principais finalidades é encontrar formas alternativas de desenvolvimento que atenda às necessidades dos seres humanos, sem comprometer as próximas gerações de suprir suas próprias necessidades – desenvolvendo ações sustentáveis que desprendam das necessidades atuais baseadas na degradação acelerada e na exploração do meio ambiente. A ideia da formação nacional padronizada de ensino é que a instituição educacional tem a obrigação de ‘’preparar o aluno para o mercado de trabalho e a vida profissional’’, mantendo um método tradicional de ensino que inclui informações e conteúdos que divide-se em ensino básico I, básico II, médio e, fora do setor obrigatório de ensino, o nível superior. Desde cedo, as instituições de ensino são responsáveis por atuar, em paralelo à educação recebida em casa, na formação de valores e princípios das crianças.
Através do conhecimento, da interação entre professores e alunos, e alunos e pares, as crianças aprendem as ferramentas necessárias para se tornarem cidadãos responsáveis e viver em sociedade. Torna-se indispensável, então, que o indivíduo seja guiado durante o processo de formação de conhecimento para o empoderamento pessoal e sua obrigação com todas as formas de vida, incluindo o meio ambiente. No Brasil, a Lei 9. Ainda que, pelo ambiente de uma educação formal ser a escola (ou a instituição de ensino) cuja metodologia comum trata-se de um ambiente fechado, a explicação oral do professor e a execução de exercícios sobre o determinado assunto ensinado em aula, a dinâmica da Educação Ambiental é variada e cheia de possibilidades.
Sua obrigatoriedade não a torna, essencialmente, uma matéria letiva que tenha de ser tratada no processo de ensinamento e aprendizagem com o estigma social que a maioria maçante das outras matérias sofrem. O quer dizer que, tratando-se da consciência e da evidencia socioeducacional relacionada ao meio ambiente e questões ecológicas, o ensinamento permite ambientes abertos, estudo por observação, dinâmicas de relatório pós pesquisa de campo, trabalhos manuais, reconstrução de pequenos ambientes degradados, incentivo ao conhecimento do processo de plantação, constituição de avaliações que tenham como critério o comportamento e a participação dos alunos, assim como a noção da sua responsabilidade ecológica. Dinâmicas específicas e seu detalhamento Como confirmado por lei nacional, o desenvolvimento da consciência ambiental refere-se a uma obrigatoriedade individual, ainda que sua via de contato seja relativa e não padronizada, algumas propostas de dinâmicas de ensino relacionam a Educação Ambiental com a educação formal: CONTEÚDO ABORDADO DINÂMICA DE ENSINO SUGERIDA MATÉRIA RELATIVA Ecossistema e Preservação Ação de recriação em maquete de ecossistema à escolha do aluno, projeto de estudo dirigido.
Ciências Humanas Geração de energia limpa Pesquisa sobre fontes de energia renováveis e não renováveis, apresentação de uma proposta de intervenção e implantação de energia limpa em lugares específicos (distribuídos a critério do educador). C. Ação de pessoas; onde a organização coletiva, uma ação sistemática que sugira e inicie propostas de intervenção a destruição natural que o meio ambiente sofre. É nessa fase que a descentralização de informação é feita, dando início a criação de uma rede de informação, mobilização e ação direta de comunidades que passarão a construir ambientes mais saudáveis com pequenos hábitos sustentáveis. Ações no cotidiano Após a normalização e a padronização da responsabilidade ecológica no dia a dia do indivíduo, é de estimo que o conhecimento e a pesquisa avançada agreguem aos seres a consciência da importância do meio ambiente para a construção de um sistema recíproco de cuidado entre a natureza e o ser humano, onde haverá redução de ações degradantes comuns ao nosso dia a dia, que deverão ser criticadas e corrigidas em sala de aula.
Assim dizendo, espera-se que a correção de ações como jogar papel de bala na rua, não fazer a devida separação do lixo seletivo, o incentivo a contratos empresariais que permitam o desmatamento de áreas naturais, rupturas de áreas de reserva ecológica, parques que incentivam a capitalização de fauna e flora como produtos de venda sendo normalizados (como visitas ao zoológico, etc), poluição de rios, conformação pública com falta de saneamento básico ou recuso de proteção e regulamentação de áreas de risco que visibilizam o desgaste natural. pdf>. • Projeto ‘Sementes do Serrado’, por Estudantes em tempo integral de Planaltina (DF), iniciativa pela direção da escola. Disponível em: https://criativosdaescola. com. br/sementesdocerrado/>. com. br/as-linguagens-do-bambu/>. • Projeto ‘Rio das Mulheres’, por estudantes do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, de Poções-BA.
Disponível em: <https://criativosdaescola. com. Disponível em: https://criativosdaescola. com. br/perola-do-cerrado/>. • Programa Permanente de Visitação a Escolas, pelo Instituto ÇaraKura, da cidade de Florianópolis-SC e região ao Sítio ÇaraKura, sede do Içara e futura Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Disponível em: http://www. REFERÊNCIAS LEFF, E. Complexidades, Racionalidade Ambiental e Diálogos de Saberes. In: EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre. v. Educação Ambiental, 2020. Disponível em: <https://www. gov. br/mma/pt-br/assuntos/educacaoambiental/educacao-ambiental>. Acesso em 01 nov, 2020. Disponível em: < https://querobolsa. com. br/revista/educacao-ambiental-nas-escolas-por-que-ela-deve-ser-implementada>. Acesso em 01 nov, 2020.
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