CONTRIBUIÇÕES DAS MÍDIAS DIGITAIS PARA A AULA DE BIOLOGIA

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Por conseguinte, uma maior interação dos estudantes para com o processo de ensino e aprendizagem foi possibilitado, seguindo as propostas educacionais de uma aprendizagem significativa com relação ao conteúdo da Biologia. Palavras-chave: Aprendizagem. Biologia. Ensino. Informática. INTRODUÇÃO A ideia central do presente trabalho surgiu a partir da necessidade de se compreender como as mídias digitais podem ser empregadas em aulas de Biologia, visto que se trata de uma temática bastante emergente na literatura especializada contemporânea. Neste contexto, recentes trabalhos enfatizaram a enorme relevância da utilização de mídias digitais em sala de aula, especialmente em aulas de disciplinas relacionadas ao estudo das chamadas “Ciências da Natureza”, tais como a Biologia (CARVALHO; GUIMARÃES, 2019). Tal fato foi intensificado após o evidente aumento no uso de tecnologias pela população nos últimos anos, facilitado por um maior acesso para se adquirir a ampla variedade de recursos digitais disponíveis.

Diante disso, muitos autores inclusive consideram que estamos vivendo em uma “era tecnológica”, também conhecida como “era digital”, caracterizada por substancial desenvolvimento de recursos tecnológicos (ALMEIDA et al. PRETTO, 2011). A pesquisa enfatizou sobretudo publicações nacionais, a fim de se compreender as contribuições da literatura brasileira para a temática aqui proposta. Inicialmente, cada trabalho foi analisado a partir dos respectivos títulos e resumos. As publicações que divergiram do objetivo proposto pelo presente trabalho foram excluídas de análise e as demais publicações foram lidas na íntegra. Para a composição deste trabalho, também foi adotado um apoio teórico sobre a obra de Ausubel (1963), com um enfoque na abordagem de uma aprendizagem significativa. Os principais relatos apresentados pelas obras aqui analisadas foram apresentados nos tópicos a seguir.

Diante disso, alguns autores inclusive avaliaram os benefícios do uso dos chamados “jogos digitais” para o processo de ensino e aprendizagem de determinados conteúdos e conceitos relacionados à Biologia (LIMA, 2017; RINO et al. O uso de jogos digitais em práticas pedagógicas é especialmente incentivado por sua ampla utilização no cotidiano dos estudantes, representando uma alternativa bastante atrativa também em sala de aula. Sendo assim, uma interface mais contemporânea pode ser implementada no ambiente escolar, refletindo a compreensão da relevância em se aproximar as metodologias de ensino às vivências pessoais do aluno, as quais são consolidadas também fora do contexto escolar. A geração contemporânea de estudantes é inclusive considerada como “nativos digitais”, enfatizando a enorme necessidade de se adaptar as práticas pedagógicas para uma abordagem mais próxima à realidade de tais indivíduos (LIMA, 2017).

Sob tal ponto de vista, Rino et al. Adicionalmente, tais recursos também podem ser adaptados a diferentes faixas etárias, possibilitando a interação de estudantes variados e caracterizando-se como um recurso de fácil acesso e aplicabilidade pelo docente (RINO et al. Conforme exposto por Marinho (2018), a introdução de mídias digitais nas práticas pedagógicas representa uma ecologia cognitiva para o ambiente educacional, resultando em um conjunto de experiências inovadoras para o processo de ensino e aprendizagem em escolas brasileiras. O autor também pontuou que as mídias digitais facilitaram consideravelmente a disseminação e consequente interação de informações e comunicação, caracterizando um enorme avanço para o setor educacional no país (MARINHO, 2018). Para a formação de professores de Biologia, Marinho (2018) destacou que as mídias digitais contribuem para propostas de novos letramentos, especialmente por meio de recursos da Web 2.

Como consequência, a utilização de novas linguagens, na forma de infográfico, com o uso de dispositivos móveis, também foi possibilitada, exemplificando o papel enriquecedor do uso de mídias digitais em aulas de Biologia (MARINHO, 2018). ” Por outro lado, o uso de mídias digitais em sala de aula ainda representa um desafio para muitos docentes, em que a alfabetização tecnológica de tais indivíduos se mostra um caminho desejável para a evolução das práticas pedagógicas em escolas brasileiras (ALMEIDA et al. Diante disso, uma mudança conceitual foi observada nas últimas décadas, mas ainda muito precisa ser feito para que as mídias digitais efetivamente sejam implementadas no setor educacional do território nacional, sugerindo a necessidade de estudos ainda mais aprofundados sobre a temática (MOREIRA et al.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso de mídias digitais é considerado uma ferramenta em ascensão na literatura contemporânea, impactando também sobre o setor educacional. A partir do recente avanço científico e tecnológico, as práticas pedagógicas foram substancialmente transformadas, possibilitando um ambiente de maior interação por estudantes. Sendo assim, as mídias digitais se mostram ferramentas bastante promissoras para ofertar uma maior aproximação do ensino de Biologia para com vivências cotidianas dos alunos, em que a realização de estudos mais aprofundados é uma medida de grande valia para o fortalecimento da referida prática em escolas brasileiras. Disponível em: < https://scientiaplena. emnuvens. com. br/sp/article/view/2819 >. Acesso em 01 jun. GUIMARÃES, C. R. P. Tecnologia: um recurso facilitador no ensino de Ciências e Biologia.

Disponível em: <https://ri. br/vufind/Record/UEPB_3fb0a767d259e21e7a8e5ad6ddba91f4>. Acesso em 01 jun. MARINHO, S. P. Mídias e tecnologias digitais na licenciatura: novas realidades, novas formações. A. Caballero, M. C. Rodríguez, M. L. O desafio de educar na era digital: educações. Revista Portuguesa de Educação. v. n. p. MIRA, J. E. Educação e os Jogos Digitais: o uso de Pokémon para o ensino de Biologia. Faculdade de Tecnologia de Bauru v. n. PRATI, T. V. A utilização de mídias e TICs nas aulas de Biologia: como explorá-las. Cadernos do Aplicação. v. M. S. Paradigma da sustentabilidade e a abordagem CTS: mediações para o ensino de ciências. Amazônia. Revista de Educação em Ciências e Matemáticas, v.

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