Fatores bioquímicos no Neuroblastoma

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Biologia

Documento 1

Foi identificado que uma série de metabólitos atuam na progressão da doença, variando entre os diferentes estágios, sobretudo em casos de malignidade em crianças. O metabolismo das catecolaminas, por exemplo, é considerado único e crucial para o desencadeamento do neuroblastoma, em que sua respectiva detecção, a partir de exames séricos e de urina, compreende uma valiosa abordagem diagnóstica. Portanto, a investigação minuciosa acerca do mecanismo de ação, relacionado à evolução clínica do neuroblastoma, pode representar uma alternativa para a descoberta de alvos moleculares para uma abordagem diagnóstica mais precisa e eficaz da doença. Palavras-chave: Câncer. Célula. Albanus (2014, p. por exemplo, propôs a busca de alvos terapêuticos para o tratamento de neuroblastoma, a partir de ferramentas de Biologia de Sistemas.

Além disso, a detecção de determinados fatores bioquímicos mostra-se como uma ferramenta bastante útil para a obtenção de um diagnóstico mais preciso em portadores de neuroblastoma (ALBANUS, 2014; WARLET et al. p. Neste contexto, a detecção de determinadas enzimas, metabólitos e precursores bioquímicos é sugerida como uma promissora alternativa ao diagnóstico do neuroblastoma. p. Estudos apontaram que as variáveis clínicas relacionadas à progressão da doença incluem a idade do paciente, por exemplo (FISCHER et al. p. O neuroblastoma, assim, origina-se em células nervosas embrionárias, presentes em diferentes partes do corpo, mais especificamente na crista neural. Também é comumente observado nos gânglios simpáticos e sobretudo na medula da suprarrenal de crianças até os cinco anos de idade.

p. INFARINATO et al. p. Sob tal perspectiva, a identificação de potenciais marcadores relacionados à malignidade do quadro clínico de cada paciente pode representar uma valiosa estratégia, possibilitando a escolha de uma intervenção terapêutica mais apropriada a cada caso. Além disso, a minimização de potenciais riscos à saúde do paciente também é possibilitada, garantindo uma maior qualidade, e até mesmo expectativa de vida, aos acometidos (FISCHER et al. FISCHER et al. p. Em 1986, Abeling et al. realizaram uma revisão de literatura identificando possíveis aspectos bioquímicos que poderiam ser considerados como ferramentas diagnóstica sobre o neuroblastoma, naquela época. Abeling et al. De forma geral, o neuroblastoma infantil é um dos poucos tumores pediátricos em que marcadores tumorais demonstraram ter um papel valioso sobre o diagnóstico, prognóstico e monitoramento de doença, incentivando a realização de testes mais precisos relacionados à identificação e caracterização de tais marcadores moleculares (ABELING et al.

p. MARINO et al. p. Assim, o tumor originário de células primordiais da crista neural é considerado bioquimicamente único em detrimento de suas respectivas vias metabólicas de síntese e do metabolismo de catecolaminas. que reportaram elevadas taxas de excreção de aminas em uma criança portadora de neuroblastoma. Desde então, investigações mais aprofundadas acerca da determinação de biomarcadores presentes na progressão da doença foram intensificadas (ABELING et al. VON STUDINITZ et al. p. Por conseguinte, um aumento na excreção de adrenalina e norepinefrina na urina de crianças portadores de neuroblastoma foram também reportados, evidenciando uma considerável quantidade de biomarcadores potencialmente úteis sobre o diagnóstico da doença. Outros parâmetros bioquímicos também têm sido avaliados sobre a progressão e, consequentemente, o diagnóstico do neuroblastoma, incluindo a detecção de enolase específica de neurônio, ferritina, lactato desidrogenase e gama glutamil transferase.

Neste contexto, a expressão de enolase específica de neurônio, ferritina e lactato desidrogenase se apresentam consideravelmente acentuadas em portadores de neuroblastoma, ao passo que a secreção de gama glutamil transferase é diminuída (BOLKAR et al. p. Estudos mais recentes, inclusive, sugeriram um rastreamento diferencial de determinados biomarcadores, de acordo com o estágio e progressão da doença. Por exemplo, Cangemi et al. Em conjunto, a análise da presença de marcadores séricos e urinários representa uma ferramenta de monitoramento do status da doença. De modo geral, além da detecção de catecolaminas, o ácido vanílico mandélico e ácido monovanílico são os marcadores convencionais para o diagnóstico do neuroblastoma (BOLKAR et al. p. Sob tal perspectiva, Tran et al.

p. Mais recentemente, os autores validaram um protocolo diagnóstico dos níveis de HVA e VMA séricos por cromatografia líquida de alta performance e espectrometria de massa em tandem (UPLC-MS / MS). Os autores destacaram que a metodologia é bastante vantajosa, uma vez que permite o monitoramento de reação múltipla (SADILKOVA et al. p. Além disso, a técnica também possibilita a detecção de HVA e VMA séricos em concentrações bastante reduzidas, a cerca de 20 ng/mL de amostra. Adicionalmente, a coleta de uma única amostra de soro, ao contrário de uma coleta de urina de 24 horas, empregada em outros testes, resulta em uma valiosa economia de tempo e melhora a precisão da mensuração, sobretudo devido à dificuldade de se coletar uma amostra de urina de 24 horas em bebês e crianças pequenas.

Neste sentido, recomenda-se que cada laboratório adapte o protocolo de detecção dos marcadores de neuroblastoma, de acordo com as especificidades necessárias a cada localidade e grupo de estudo (SIES et al. p. Por exemplo, o estudo de Sies et al. p. baseou-se na avaliação de uma abordagem alternativa ao diagnóstico de neuroblastoma, relatando a probabilidade positiva do diagnóstico final, a partir da análise de dados coletados de pacientes que apresentaram o diagnóstico suspeito. Biochemical monitoring of children with neuroblastoma. Disponível em: https://www. thegreenjournal. com/article/S0167-8140(86)80122-0/pdf. Acesso em 15 out. S. RASTE, A. S. Biochemical parameters in neuroblastoma. Disponível em: https://www. nih. gov/pmc/articles/PMC3514851/. Acesso em 17 out. FISCHER, M. Spitz R, Oberthür A, Westermann F, Berthold F.

Paediatric reference ranges for urinary catecholamines/metabolites and their relevance in neuroblastoma diagnosis. Disponível em: https://journals. sagepub. com/doi/abs/10. Acesso em 20 out. thieme-connect. com/products/ejournals/abstract/10. s-0036-1572525. Acesso em 19 out. MASON, George A. SADILKOVA, Katerina; DUGAW, Kathi; BENJAMIN, Denis; JACK, Rhona. Analysis of vanillylmandelic acid and homovanillic acid by UPLC–MS/MS in serum for diagnostic testing for neuroblastoma. Disponível em: https://linkinghub. elsevier. com/retrieve/pii/S0009-8981(13)00265-9. sagepub. com/doi/abs/10. Acesso em 20 out. Shipley, Mackenzie. M. VON STUDNITZ, Wilfired; KASER, Hans; SJOERDSMA, Albert. Spectrum of catechol amine biochemistry in patients with neuroblastoma. Disponível em: https://www. ncbi. nlm. Tran, Mai Thi Chi; Baglin, James; Tran, Trang Thi Thu; Hoang, Kien Trung; Phung, Lan Tuyet; Read, Ann; Greaves, Ronda F. Development of a new biochemical test to diagnose and monitor neuroblastoma in Vietnam: Homovanillic and vanillylmandelic acid by gas chromatography–mass spectrometry.

Disponível em: https://www. sciencedirect. com/science/article/pii/S0009912013005456?via%3Dihub.

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