Utilização se medicamentos genéricos na população brasileira: uma avaliação da PNAUM 2014

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi criada em 1999, assim como a Políticas e Medicamentos Genéricos que encontramos na Lei n°9. Antes duas categorias de Medicamentos existiam, que eram os inovadores, que chamamos de Medicamentos de referência, com comprovada eficiência e segurança, e os medicamentos similares, que possuem os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica dos inovadores, que estão registrados na Anvisa. Os medicamentos genéricos surgiram em 1999 como uma nova espécie no mercado farmacêutico Nacional. Eles têm características semelhantes aos remédios similares, porém devem comprovar, através de pesquisas feitas em farmácias e por especialistas na formulação medicamentosa, a sua eficiência para uma administração segura. Essa política dos genéricos favoreceu a população pois tornou-se um produto numa escala mais barata, em termos financeiros, se comparados com os “inovadores” e houve, um aumento nas indústrias farmacêuticas destinadas na produção de genéricos, com expressivos números de empresas na capital e internacional instaladas no Brasil e o aumento da variedade de produtos também apresentou crescimento.

A amostragem utilizou três patamares: município, setor censitário e domicílio e a proporção esperada de cada grupo de idades e sexo para a amostra final. Os detalhes da pesquisa podem ser vistas e analisadas pelo artigo da PNAUM – DOI: 10. S1518-8787. Foram realizadas 41. entrevistas em 20. Todas essas informações foram utilizadas na pesquisa pelos pesquisadores das universidades, que foram treinados para reconhecer os medicamentos genéricos através da embalagem e blísteres (Embalagem da cartela de comprimidos que é feita em plástico com pequenas bolhas transparentes para guardar as cápsulas do medicamento). Como numerador da primazia do uso dos produtos genéricos, nas pesquisas, foram calculados considerando aqueles que utilizaram pelo menos um medicamento genérico, e o denominador, aqueles que possuíam no mínimo numa embalagem dos medicamentos.

Foi perguntado aos entrevistados quais fármacos utilizaram nos últimos 15 dias em caso de eventuais crises agudas, e uma série de sintomas ou problemas agudos de saúde, além dos já especificados como infecção, febre, dor, gripe, resfriado, rinite alérgica, vitaminas, suplementos de minerais, estimulantes de apetite e tônico. Nos contraceptivos, fez-se um questionário característico, de acordo com as particularidades desse grupo de medicamentos, que não são relacionados com doenças e sim, com a prevenção. Utilizou-se um banco de dados das pessoas participantes na amostragem, para se calcular o predomínio do uso dos medicamentos genéricos. de 16/09/2013). Resultados A amostra total do estudo foi de 41. pessoas, distribuídas por sexo e idade compatível com a população brasileira, de acordo com o Censo de 2010, com percentuais refletidos pelos pesos amostras.

Nas taxas de domicílio foram consideradas as respostas em torno de 50%, incluindo como perdas os domicílios não visitados, já para as taxas de respostas dos entrevistados ficaram em torno de 90 %. Indivíduos que apresentaram pelo menos uma embalagem dos seus medicamentos, foi de 45,5% numa totalidade de 16. Eles estão presentes em mais de 30% de grupos farmacológicos de grande procura, para tratamentos do si tem cardiovascular, nervoso, para diabetes, acidez do trato alimentar, anti-histamínicos, antibacteriano e corticoides de uso regular. Podemos citar como os mais utilizados a losartana, metformina, atenolol, paracetamol, amoxicilina, porém medicamentos genéricos para doenças ósseas, obstrutiva do trato das vias aéreas e antianêmicas são encontrados em baixos percentuais. No entanto, nas regiões mais ricas, o Sul e o Sudeste, utilizam mais medicamentos genéricos do que as regiões mais pobres, como o Nordeste e o Norte.

Observação oposta ao que muitas pessoas imaginavam, mas o uso dos similares podem ser ainda mais baratos do que os genéricos, o que influencia no resultado em relação as regiões brasileiras quanto a obtenção dos produtos, e também podemos considerar o caso de haver uma menor disponibilidade de genéricos nas regiões Norte e Nordeste. Enquanto que na região Sudeste além de ter um número maior de pessoas que adquirem produtos genéricos também temos que considerar o número de farmácia de vendas das regiões, e que no Norte e Nordeste possuem menos farmácias por número de habitantes, indicando menor oferta desse tipo de medicamento. usp. br/artigo/pesquisa-nacional-sobre-acesso-utilizacao-e-promocao-do-uso-racional-de-medicamentos-pnaum-metodos-do-inquerito-domiciliar/ Acesso em: 01 de out. com. br/teste-chi-quadrado-pearson/ Acesso em: 01 de out.

saude.