Uso racional de medicamentos e descarte correto de medicamentos

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Faz pouco tempo que dados alarmantes sobre o descarte de AINEs e também de outros medicamentos no meio ambiente têm sido divulgados, e efeitos deletérios ao meio ambiente ainda estão sendo estudados. Porém, sabe-se que há informações sobre contaminações do solo, água, inclusive com efeitos nocivos aos animais. Então, o primeiro passo seria orientar os profissionais de saúde sobre o correto descarte dos medicamentos, e paralelamente teria de haver o local adequado nos estabelecimentos (farmácias e drogarias) para o retorno destes medicamentos em desuso ou com prazo de validade vencido. Logo, o comprometimento dos profissionais de saúde aliado ao empenho em disponibilizar locais adequados para o descarte são os primeiros passos para solucionar este problema. Palavras-chave: AINEs, assistência farmacêutica, descarte de medicamentos.

Sabe-se que no Brasil, não há um controle adequado sobre a dispensação destes medicamentos, e o uso contínuo por parte da população idosa é uma necessidade e em casos um agravante (GARCÍA-RODRIGUEZ et al. Os AINES agem inibindo a produção de prostaglandinas no corpo, que são responsáveis pela inflamação, febre e dor no organismo. O mecanismo de ação envolve a inibição de enzimas da cicloxigenase (COX), consequentemente inibindo a síntese de prostaglandinas (PEESA et al. Descarte indevido destes medicamentos também pode estar sendo aumentado pela má dispensação dos mesmos. A distribuição de amostras-grátis pelos médicos e erros na prescrição, fazem com que mais e mais medicamentos estejam nos lares e em seguida no meio ambiente desnecessariamente.

Devido à falta de investimentos no setor de remoção destes contaminantes do meio ambiente, faz-se necessário um apelo urgente aos meios de comunicação, para que ambientalistas, empresas e governo, possam dialogar para diminuir dúvidas e encontrar soluções. Logo, investir em técnicas modernas e aplicá-las é um enorme passo para solucionar os problemas com os contaminantes no meio ambiente. O esclarecimento da população com o uso racional dos medicamentos aliado às cobranças que precisam ser feitas pelos governos podem vislumbrar um caminho promissor pra todos. OBJETIVOS 2. OBJETIVOS GERAL Identificar a importância do uso racional de medicamentos para os anti-inflamatórios não esteroidais e implementar tecnologias para o seu correto descarte no meio ambiente. Há casos em que mais de um AINEs é prescrito em uma receita e por este motivo é necessário a atualização dos prescritos destes fármacos, porque a utilização de AINEs por longo tempo acarreta efeitos adversos renais e gástricos (CHAHADE et al.

A Politica Nacional de Medicamentos (Brasil 1998) entende-se uso racional de medicamentos como: “Processo que compreende a prescrição apropriada: a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis; a dispensação em condições adequadas; e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade. ” Deste modo, é imprescindível que o medicamento, seja prescrito, na forma farmacêutica, doses e tempo de tratamento; com qualidade garantida, em condições adequadas, com responsabilidade e orientação, preço acessível para que se cumpra o tratamento da melhor forma possível. Conceito semelhante à Politica Nacional de Medicamentos (BRASIL, 2001). A partir deste conceito, nota-se que o farmacêutico é o principal responsável na dispensação do medicamento, pela sua formação orientara de forma correta para promover o uso racional de medicamentos.

Tem sido questionado o uso dos inibidores seletivos (COX-2) por causa da sua segurança, em determinadas doeças, levando até mesmo na retirada de alguns medicamentos do mercado. Alguns AINES não seletivos também podem se ligar a(COX-2) como os COXIBEs, como o diclofenaco comparado com celocoxibe, também podem ser mais ativos da (COX-1), no caso do naproxeno e ibuprofeno (BATLOUNI, 2010). Recentemente uma terceira enzima isoforma(COX-3) foi proposta, diferente da (COX-1) e (COX-2), não produziria prostanóides pró-inflamatórios, mas produziria substâncias anti-inflamatórias (KUMMER & COELHO, 2002). Por causa do envelhecimento da população, haverá um aumento do consumo destes fármacos e estudos recentes comprovam que as prescrições destes fármacos representam 63% de todas as prescrições nas regiões Sul e Nordeste.

Fatores sociais e de ordem biológica podem estar associados ao maior consumo pelas mulheres (RODRIGUES et al. Estes resíduos são classificados da seguinte foram: Classe A (resíduo infectante), classe B (resíduo especial) e classe C (resíduo comum). No caso dos medicamentos, estes são classificados em resíduos de classe B, onde se encontram os resíduos farmacêuticos, químicos e radioativos (BRASIL, 2010; BALBINO & BALBINO, 2017). Apesar da ANVISA orientar os consumidores quanto ao descarte dos medicamentos que devem ser retornados à farmácia, há muitos exemplos por todo o país que mostram que o profissional farmacêutico não informa sobre o descarte correto, inclusive com orientações erradas, indicando o descarte na rede de esgoto (UEDA et al. Pode-se observar que a tarefa é árdua, mas a falta de informação aparenta ser um fator mais complicador do que a falta de interesse.

As pessoas se importam com questões ambientais, e se cada estabelecimento tivesse o local adequado para a devolução dos medicamentos, grande parte do problema estaria solucionada com relação ao quesito informação. projeto Coleta de dados Organização dos dados Redação do TCC Defesa Correção final do TCC REFERÊNCIAS AIZENSTEIN, Moacyr Luiz. Fundamentos para o uso racional de medicamentos. Elsevier Brasil, 2016. ARAUJO, Leila Fernandes et al. Eventos cardiovasculares: um efeito de classe dos inibidores de COX-2 Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v. com. br/site/index. php?artigo_id=9187&n_link=revista_artigos_leitura. Acessado em: 17. BATLOUNI, MICHEL. PONEZI, AlexandreNunes ; DOS SANTOS, DymesRafael ; SILVA, Vanessa H. Ogihara. Contaminação das águasporresíduos demedicamentos: Ênfaseaocloridrato de fluoxetina. Mundo da Saude, Outubro 2012, Vol. pp. de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Brasília. Disponível em: <http://www. planalto. gov. GIROGI, R. D. N. SZAJUBOK, J. C. V. AQUINO, M. D. Descarte de medicamentos e problemas ambientais: o panorama de uma comunidade no município de Fortaleza/CE. Ciência e Natura, Santa Maria, v. f. Tese (DoutoradoemGeociências - GeoquímicaAmbiental) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012. KUMMER, Carmen Luize; COELHO, T. C. R. Degradationof the drug sodium diclofenac by Trametesversicolor pellets and identification of some intermediates by NMR. Journal of Hazardous Materials, v. p. MOTA, P. M. Estudo sobre a utilização de anti-inflamatórios não esteroidais prescritos em receitas para idosos da região Noroeste Paulista. Revista de Ciências Farmacêuticas, Básica e Aplicada, v. p. NASCIMENTO, ÁLVARO CÉSAR, DUTRA SAYD, JANE, “Ao Persistirem os Sintomas, o Médico Deverá Ser Consultado”.

Isto é Regulação?. p. RIBEIRO, A. Q. ARAÚJO, C. M. P. FACCHINI, L. A. PICCINI, R. X. Revista de Saúde Pública, v. p. ROMAGNOLI, Roberta Carvalho. Breve estudo institucionalista acerca do Programa Saúde da Família. Saúde Soc. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2014. STELATO, Ederson da Silva et al. Avaliação da presença de resíduos de anti - inflamatórios não esteroides nos córregos veado e cedro do município de Presidente Prudente (SP), Brasil. n. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, 2016. Brasília: OPAS, p.

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