USABILIDADE DE DASHBOARDS EM BUSINESS INTELLIGENCE

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Lingua Portuguesa

Documento 1

Fortaleza - CE 2023 NOME USABILIDADE DE DASHBOARDS EM BUSINESS INTELLIGENCE UM MAPEAMENTO SISTEMÁTICO Dissertação apresentada ao Curso de XXXXXXXXXX em XXXXXXXXXXX da Universidade XXXXXXX, como requisito parcial para à obtenção do título de XXXXXXXXX. Área de concentração: XXXXXXX Orientador: Prof. Dr. XXXXXX Aprovado em _____/_____/________ BANCA EXAMINADORA ________________________________________________________ Prof. Dr. Aos inúmeros amigos que me ajudaram e incentivaram. “Porque D’ele, e por Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre! Amém. ” Romanos 11-36 RESUMO A usabilidade e eficiência no processo de decisão são aspetos essenciais em interfaces de Business Intelligence (BI). Algumas organizações afirmam construir dashboards com estas características, mas sem forma efetiva de comprová-lo. ABSTRACT Usabilityandefficiency in thedecisionprocess are essentialaspects in Business Intelligence (BI) interfaces.

Some organizationsclaimto build dashboards withthesecharacteristics, butwithoutaneffectivewayto prove it. Being a subjectlittleinvestigated in BI, it is, however, widelystudied in thescientificareaofHuman-MachineInteraction (HMI). Thisarticleaimstocarry out a systematic mapping oftheliteratureontechniques for creating dashboards for Business Intelligence, analyzingthelevelofevidencereported, verifyingwhich policies, bestgraphics, methodologiesandindicators are recommended for creating models of Dashboards for Business Intelligence. Method: Weusedthesystematicliterature mapping (MSL) methodtoprovidean overview andcheck for subtopicsthatneedprimarystudy. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO 22 2 ADMINISTRAÇÃO 23 2. IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO 23 2. EMPREENDEDORISMO 24 2. EMPREENDEDORISMO NO BRASIL 27 3 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 30 3. AVANÇOS DA TI 30 3. PROCESSO DO BI 47 5 DASHBOARD 52 5. ORIGEM 52 5. ASPECTOS GERAIS 52 5. Tipos 53 5. Modelos para expressão de dados 56 5. Visão Cronológica 66 8 RESULTADOS E DISCUSSÕES 68 8. PUBLICAÇÕES DE RESULTADOS 68 CONSIDERAÇÕES FINAIS 72 REFERÊNCIAS 74 1 INTRODUÇÃO No cenário atual a necessidade por dispositivos e mecanismos que contribua para o desenvolvimento das atividades profissionais é cada dia maior, sendo o caso dos dashboards, que por sua vez corresponde a uma ferramenta indispensável, sendo utilizada pelos gestores para monitorar a performance e decidir o rumo das organizações (VIEIRA, 2017).

Um dashboard nada mais é que uma aplicação de Business Intelligence (BI), consolidada num único écran, que permite a visualização rápida da informação mais relevante para atingir um ou mais objetivos, informações essas que são observadas por meio de um painel (CALDEIRA, 2018). O dashboard é uma ferramenta de comunicação que possibilita retirar conhecimentos e conclusões de uma forma eficaz, somente com um simples olhar (XAVIER, 2022). Já Business Intelligence (BI) é um termo que ganhou popularidade nos últimos anos, com outros conceitos surgindo, como Data Warehouse, Data Mart, Data Deluge, Data Quality, ETL (Extract, Transform, Load) e Data Science, o moderno termo genérico (SHARDA; DELEN; TURBAN, 2019). Dessa forma, o conhecimento atualmente acarreta uma potente capacidade de processamento, filtração, análise e simplificação de dados em massa (RELATÓRIO DATA NEVER SLEEPS 8.

Diante da motivação apresentada, acredita-se que os resultados deste mapeamento sistemático oferecem benefícios importantes para pesquisadores e profissionais, podendo capacitá-los a obter uma melhor compreensão das técnicas de visualização e usabilidade envolvidas na criação de Dashboards, suas adequações para diferentes dispositivos, resoluções e finalidades, o nível de evidência relatado para cada uma das técnicas abordadas e as lacunas que precisam de mais pesquisas nesta área. JUSTIFICATIVA O uso de sistemas tecnológicos no âmbito empresarial vem sendo empreendido de forma significativa a cada dia que se passa, os métodos tradicionais não vêm promovendo o efeito desejado fator esse que impõe um uso maior de outros mecanismos. Atualmente para se destacar no mercado é preciso de muito mais do que apenas uma boa gestão, é importante haver equipamentos, ferramentas que leve a gestão a ter dados e informações concretas para que possa tomar as decisões precisas e necessárias afim de gerar maiores lucres e se destacar perante os outros concorrentes.

Diante desse contexto a justificativa desse trabalho se deve a importância da implantação de sistemas como o dashboard que oferece mecanismos de avalição e posso entregar dados suficientes para a tomada de decisões envolvendo diferentes áreas no âmbito organzacional como em outros segmentos também. Diante disso, acredita-se que a busca pelo conhecimento e pela inovação é cada vez mais valorizada nesse contexto, pois é por meio de uma administração adequada que as organizações podem se diferenciar no mercado (CHIAVENATO, 2007). No decorrer da história, é possível perceber que a administração foi utilizada para que fosse possível alcançar estratégias mais práticas e eficazes para realizar as atividades necessárias. Apesar disso, ainda não haviam técnicas ou teorias que fundamentassem o que realmente era esperado do âmbito da administração.

Com a ascensão da Revolução Industrial, foi necessário explorar cada vez mais os benefícios da administração (STADLER, 2011). Pode-se considerar que os fundamentos da administração estão intrinsecamente relacionados com o ato de trabalhar para alcançar os objetivos em comum da organização e de seus membros (CHIAVENATO, 2007). EMPREENDEDORISMO Ao analisa o tema em questão, relacionado a usabilidade de dashboards em business Intelligence um mapeamento sistemático, vale fazer uma referência ao empreendedorismo tendo em vista que atualmente vem sendo bem mais incentivado do que no passado, contudo, é necessário de conhecimento, dedicação, perseverança, e principalmente uma um gestor com a mente aberta e preparado para o mercado atual, levando em conta a adoção de novos sistemas. De acordo com Oliveira (2012) a definição de empreendedorismo abrange inúmeros aspectos, com isso parte de um princípio onde diversos autores a definem de acordo com sua localização, somado a isso houve ainda uma participação significativa advinda de áreas da psicologia e da sociologia, contribuições essas que pode ter ocasionado em transformações consideráveis em relação ao seu significado.

Segundo Oliveira (2020) no que se refere a empreendedorismo apresenta uma teórica bem mais ampla em relação a apenas constituir um negócio, utilizando conceitos usados na idade média, onde definia um empreendedor sendo aquele que administrava projetos de grande porte, como também aquele indivíduo que estava inserido nos mesmos. Tais como: construções públicas, catedrais, castelos dentro outros de grande amplitude. Segundo Bispo et al. Com o passar no tempo, entre o século XIX e XX o termo empreendedor era associado a administradores, gerentes, apresentado uma realidade do cenário atual, em relação a essa confusão que é feita a décadas. Max Weber compreendia os empreendedores enquanto pessoas que apresentam inovação, criatividade, independência, liderança. Consequentemente, os empreendedores apresentavam, de certo modo, uma autoridade formal.

Ressalta-se que, o sistema de valores foi um ponto crucial para que a concepção apresentada pelo teórico citado fosse possível (WEBER apud MAZIERI, et. al. A confusão ocorre porque muitos desconhecem as características de um empreendedor e as de um empresário. Para muitos, empreendedor e empresário é quem abre um negócio. Abriu um negócio, pensam que é tudo a mesma coisa (SEBRAE, 2017, p. Dornelas (2008, p. complementa ressaltando que inúmeros empreendedores erram por não assumirem uma postura de empresários. Em relação ao comércio os dados analisados apresentavam uma taxa de 57%. Outro dado relevante a ser citado, é o fato de quanto maior o nível da escolaridade do proprietário do negócio, maior era o índice de formalização de negócios.

Oliveira (2020) ressalta que: Com base na pesquisa acima, é possível perceber que a deficiência do brasileiro, que não tem consciência que antes de empreender é necessário conhecer todo o processo do negócio, pois o empreendedorismo é o resultado que está ligado diretamente á visão dos processos, no qual o empreendedor deve fazer parte de todas as etapas e dar o devido direcionamento (OLIVEIRA,2020, p. É importante salienta que um dos elementos essenciais que envolve o empreendedor é compreender que, quanto maior for seu conhecimento, maior será seu desenvolvimento, até porque é apenas com conhecimento que o empreendedor irá conseguir mensurar as possíveis oportunidades tendo em vista o cenário atual que se apresenta, repleto de dificuldades, entretanto como inúmeras oportunidades, com isso é fundamental estar atento as tendências de mercado que o cenário apresenta.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 3. Contundo, segundo o mesmo autor ao promover essa distinção, não quer dizer que ela seja fechada, independente, devido haver influencias simultâneas aos diversos níveis, sendo e eles estratégico, operacional e tático. Segundo Resende (2008, p. a TI nasceu com a necessidade de estabelecer estratégias que abrangem os seguintes aspectos: • Hardware: constituem em mecanismos e periféricos referente ao computador, que possibilita a entrada, processamento, a retenção e saída de dados; • Software: consiste em sistemas de operações, ou seja, os programas que guiam os usuários na execução de tarefas que o computador oferece; • Sistemas de Telecomunicações: abrange um conjunto de dispositivos técnicos adequados para a criptografar, movimentar e direcionar a informação á distancia; • Gestão de dados e informações: engloba as atividades relacionadas ao armazenamento, controle e preservação do banco de dados.

Após a geração, recebimento e o recolhimento de informações ocorre a preparação para efetuar a distribuição. Nesta seção, será realizada a adequação apropriada para que ocorra o direcionamento para o endereço correto de acordo com o nível de necessidade e sua classificação. apud LACERDA; ENSSLIN, S, 2012, p. O livro apresentava um contexto onde as estratégias tinham como proposito serem realizadas para vencer as guerras, os adversários existentes ou impedir que ocorresse novos conflitos. O contexto do livro se assemelhava ao mercado empresarial atual, ou seja, por meio de uma boa estratégia era possível direcionar seus objetivos e metas visado alcançar bons resultados, por meio da comparação entre a arte da guerra e o mundo empresarial (MINTZBERG, AHLSTRAND e LAMPEL, 2010, p.

Para Wosniak e Resende (2012, p. a estratégia se baseia-se na competição, sendo que seu maior proposito é encontrar maneiras de se defender dos concorrentes, perante a ameaças assim por meio delas busca-se formas de alcançar objetivos que sejam favoráveis. Nesse contexto as empresas que estão buscando se inovar por meio de estratégias que visam o futuro tendo como objetivo a sustentabilidade no atual mercado, ao adotar a TI aliado aos processos organizacionais criam um diferencial bastante eficaz, em que Chiavenato (2009) ressalta que: Tecnologia. Implica necessidade de avaliar e de atualizar e organização para acompanhar e aproveitar os processos tecnológicos. As organizações excelentes não são as que detêm a tecnologia mais avançada e sofisticada, mas aquelas que sabem extrair o máximo proveito de suas tecnologias atuais.

O preparo e capacitação das pessoas estão por trás disso. São as pessoas que aplicam e operam a tecnologia existente na organização. A outros fatores que são determinantes também, tais como: cultura organizacional, princípios da organização, estrutura organizacional e métodos que precisam ser analisados que interfere no uso da TI. A execução e o controle da TI alinhado com as estratégias contribui para oferecer uma infraestrutura essencial e fundamental para que a empresa seja eficaz e tenha sucesso em suas operações. Para Reynolds et al (2006, p. “Uma vantagem competitiva é um benefício significativo e de longo prazo para uma companhia perante seus competidores”. Figura 2: Benefícios do uso da Tecnologia da Informação Fonte – Albertin et al (2004, p.

Para Beal (2007, p. reitera que “O sucesso vai ser alcançado por aqueles que conseguirem utilizar com criatividade o poder da TI para resolver problemas de negócio”. BUSINESS INTELLIGENCE 4. CONTEXTO HISTÓRICO Foi Richard Millar Devens que criou o termo Business Intelligence (em português inteligência de negócios), no ano de 1865, que com o passar do tempo passaria por uma reformulação por meio de Hans Peter Luhn, pesquisador na IBM no ano de 1958 (OEY et al. No fim da década de 80 Howard Dresner, pesquisador e trabalhando como analista de BI no Gartner Group, contextualizou a BI como uma palavra ampla que abrange aplicações, bem como de infraestruturas, mecanismos, e sendo apontado como uma das melhores práticas que possibilitam o acesso a análise de dados e informações para o aperfeiçoamento e otimização no que tange a decisões e perfomace.

Visando acesso rápido ás informações, os recursos de BI proporcionam disseminação do conhecimento fazendo com que os usuários estejam alinhados na estratégia da organização (CARVALHO, 2019, p. De acordo com Power (2018) o BI, com é visto atualmente, apresentou uma grande evolução no que tange a sistemas de auxilio de decisão (DSS) onde teve seu início na década de 60 porém seu processo de evolução teve como marco de forma mais significativa a década de 80. Segundo Visinescu et al (2015), o BI oferece inúmeros benefícios e componentes para que os responsáveis por aferir decisões envolvendo dados, informações, atreladas a conhecimento, para que o mesmo possa ter um suporte adequado para a solução de problemas considerados relevantes e que impactam no andamento da organização.

Nesse contexto a figura abaixo destaca as principais áreas de uma organização que ocorre o uso da Business Intelligence (BI) Figura 2 – Áreas importante da atuação da Business Intelligence (BI) Fonte: Cetax (2022) No cenário atua, o Business Intelligence não é observado como uma nova tecnologia, sua maior característica abrange a solução integrada para a gestão eficiente de uma organização, onde os componentes do negócio e considerado o aspecto crucial que motiva a evolução tecnológica (AGARWAL, 2005). A Consultoria e Treinamentos de BI e Big Data (CETAX, 2022, p. A Contra inteligência são práticas associadas e executadas para impedir ou confundir a inteligência das empresas rivais. De acordo com Hočevar and jaklič (2010), um mecanismo de BI não está associado somente a uma única aplicação, ao contrário, ele está inserido em diferentes elementos que estão associados de forma considerável entre si, possibilitando dessa forma aos usuários definir os dados que serão analisados, somados, e repassar os dados de maneira mais simples para seu entendimento.

O autor ainda destaca aspectos relacionados a uma visão arquitetônica, ou seja, um sistema de BI pode ser observado perante os seguintes componentes: • Bases de dados operacionais e externas como fontes de dados; • Processo ETL (Extract, Transform, Load); • Data Warehouse; • Ferramentas analíticas. O quadro abaixo apresenta a cronologia histórica da evolução da Business Intelligence no decorrer da história de acordo com Textor (2019) Quadro 1 – Evolução da Business Intelligence no decorrer da história Ano Aspectos gerias 1958 Um artigo escrito por Hans Peter Luhn, pesquisador da IBM, descreveu sua ideia do sistema SDI (Selective Dissemination of Information) e o método KWIC (Key Word In Context) de indexação. Os sitemas de SDI atuais, devem muito ao trabalho de Luhn, “A Business Intelligence System”, que descreve “um método automático para fornecer serviços de conscientização aos cientistas e engenheiros” que precisam de auxilio para trabalhar com rápido pós-processamento.

Fonte: Textor (2019, p. Segundo Olszak and Ziemba (2007) os mecanismos de BI representam soluções que tem a incumbência de promover o processamento respectivamente a transformação de dados e informações no que se refere a conhecimento, utilizados inúmeras tecnologias (ETL, DW, OLAP, Data miming, dentre outras) somado a isso pode proporcionar um ambiente mais adequado para a escolha da melhor solução, pensamento estratégico e práticas nas corporações, de acordo com a ilustração da figura 4. Segundo Vieira (2022) Atualmente, o uso dos sistemas baseados em BI tem-se tornado mais comum e como tal, o processo de tomada de decisão tem vindo a melhora nas organizações. Para que tal possa continuar a ser feito, é necessário analisar o BI e sua importancia na melhoria das decisões estratégicas da orgnaização (VIEIRA, 2022, p.

Figura 4 – Papel do BI na tomada de decisão Fonte: Olszak e Ziemba (2007) Olszak and Ziemba (2007) destaca que o BI pode ser visto como um apoio para que decisões possam ser tomadas, levando em consideração todos os níveis no que tange a gestão, não levando em consideração o nível estrutural, que englobam 3 níveis, como destaca o quadro 4. Portanto os dados de fontes respeitadas, assim como o tratamento necessário de uma análise inicial, são aspectos chaves e importantes no que tange o planejamento pré estabelecido para os anos seguintes, propiciando assim uma análise de dados em informações efetivo. De acordo com a Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) (apud NIU; ZHANG, 2009), no ano de 2003 foi destacada 5 fases que abrange os processos de BI, com destaca o quadro 2 abaixo: Quadro 3 – Etapas que abrange os processos de BI Aquisição de Dados Na fase de aquisição de dados, o sistema de BI terá que conseguir extrair dados provenientes de diferentes fontes de dados tais como marketing, recursos humanos ou financeiros.

Após a sua extração, os dados terão que ser limpos, transformados e integrados (fase ETL – Extract, Transform, Load) para que possam ser devidamente analisados. Análise de Dados: Utilizando as diversas técnicas de análises de dados existentes, tais como reporting, modelação, visualização e data mining, os dados poderão ser convertidos em informação nesta fase. Os resultados provenientes da análise de dados ajudam as organizações a poderem obter uma melhor compreensão analítica e a possibilidade de melhorarem o seu processo de tomada de decisão. ORIGEM O uso de painéis digitais teve origem na década de 1970, tendo como parâmetro estudos de Sistemas de Apoio á Decisão. Na década de 90 a internet se populariza e é inserida de forma maciça nas organizações (em especial nas de porte grande), aspectos esses que levaram a criação de inúmeros sistemas, desenvolvidos com a finalidade de propiciar uma melhora no atendimento, bem como em relação a qualidade de produtos.

Nesse processo painéis foram desenvolvidos e aperfeiçoados além de ser instalados em aplicativos internos em diferentes corporações (SHARDA; DELEN; TURBAN, 2019). ASPECTOS GERAIS O Termo dashboard vem do inglês, em português significa painel de controle. Gomes (2018) destaca que dashboards associasse a apresentações visuais de dados e informações relevantes, reunidas e distribuídas em apenas uma única tela, de maneira que seja possível atingir um ou mais objetivos. Operacionais. • Dashboards estratégicos Para Few (2006) dashboards estratégicos, possui uma outra nomenclatura, onde o mesmo também é chamado de “dashboards executivos”, tem como maiores finalidades a exibição de indicadores de performace que dão suporte para que os gestores tomem decisões que geralmente impacta de maneira direta nos resultados e direção da empresa.

O autor ainda destaca que dashboards desse modelo não precisa de realizar atualizações de dados de forma instantânea, tendo como vantagem o armazenamento de dados a informações de longa duração, onde as mesmas não se perdem no tempo, sendo representado pela Figura 1. Figura 1 – Dashboard estratégico Fonte: Gomes (2018) Dessa forma, existe uma tendência que promove maior acessibilidade tendo como parâmetro dados mais simples, que por sua vez são assimilados de forma rápida pelo o usuário. • Dashboards analíticos Segundo Few (2007) os dashboards analíticos apresenta uma diferença dos dashboards estratégicos em especial no tocante ao seu formato, ou seja, sua distribuição de dados. A figura 3 apresenta de forma ilustrativa um modelo de classificação de dados tendo como base uma gestão acadêmica Tendo como base a figura acima nota-se que a mesma buscou apresentar um modelo de dashboard elaborado para o seguimento escolar, em que são destacados os alunos de uma especifica classe levando em conta as respetivas condições dentro da mesma.

Como foi ressaltado anteriormente, a presença continua dos alunos em sala de aula foi usada para contextualizar a situação dos mesmos no que tange a classe. Figura 3: modelo de classificação de dados tendo como base uma gestão acadêmica Fonte: Gomes (2018) Para Gomes (2018) no tocante ao enriquecimento por comparação é normal haver uma representação das métricas estipuladas de maneira individual, contudo, a comparação com métricas similares colabora para o fornecimento de um cenário maior dessa forma promovendo um aumento ainda mais significativo. Devido o uso de texto plano há a possibilidade de prejudicar a visualização desses resultados, nesse contexto a utilização de componentes gráficos tende a colaborar evidenciando a desigualdade de dados. A figura abaixo ilustra o uso de formato de expressão.

Com o propósito de Identificar diretivas de usabilidade. Com relação a Dashboards de Business Intelligence. Do ponto de vista de Dos pesquisadores. No contexto Acadêmico ou industrial. Fonte: Basili e Rombach (1988) A questão de pesquisa principal do mapeamento sistemático foi: • QP1: Identificar diretivas de usabilidade de Dashboards para Business Intelligence Além da questão de pesquisa principal, foram definidas subquestões de pesquisa secundárias, para responder questionamentos específicos, que são: • SQ1: Quais são os melhores gráficos de acordo com o tipo de dados ou análise. TERMOS PESQUISADOS Os termos de pesquisa são usados para corresponder a títulos de artigos, palavras-chave e resumos nas fontes de ados eletrônicos durante a busca automática e os casos excepcionais são ACM em que os termos de pesquisa são apenas combinações com títulos e palavras-chave.

De acordo com as diretrizes fornecidas em (Kitchenham e Charters, 2007), usamos as seguintes estratégias para formar os termos de pesquisas mais relevantes para a pesquisa automática: a) Derive os termos principais de acordo com o tópico de estudo e pesquisa questões. b) Liste as palavras-chave mencionadas nos artigos (estudos primários) que já conhecia. c) Identifique sinônimos e termos relacionados para os termos principais. d) Use o booleano “AND” para juntar os termos principais. É por isso que um dos elementos de relatório silenciosos de uma MSL são as informações demográficas sobre os papéis incluídos naquela pesquisa. A Figura 3 mostra como os 21 estudos primários são distribuídos 6 locais de publicação, incluindo jornais, conferências e workshops. É claro na Figura 3 que EngineeringVillage(Compendex), ACM, ACM e Scous podem ser considerados os principais locais para publicação de trabalhos de arquitetura técnicas de visualização como eles publicaram 23,81% (5 estudos), 23,81% (5 estudos) , 19,05% (4 estudos) e 19,05% (4 estudos) dos estudos selecionados, respectivamente.

Houve 01local nenhum artigo selecionado para o estudo primário e 85,72% (18 estudos) dos estudos selecionados foram publicados em apenas 4 locais. Esta descoberta demonstra que este tópico de pesquisa precisa de um aprofundamento maior sobre o tema. PUBLICAÇÕES DE RESULTADOS O objetivo deste trabalho é relatar o projeto, execução e resultados encontrados de um mapeamento sistemático sobre as principais diretivas para criamos painéis únicos (Dashboards) em aplicações de Business Intelligence (BI) em uma experiencia única de usuário. Selecionamos sistematicamente e analisamos rigorosamente um conjunto abrangente de técnicas, ferramentas e metodologias para fornecer um conhecimento baseado em evidências sobre o estado destas áreas de pesquisa e quais caminhos podem ser traçados para pesquisas futuras. Como resultado deste mapeamento sistemático apresenta-se a tabela 2, a qual reflete o objetivo original deste estudo e através de sua análise pode-se responder à questão de pesquisa proposta: - QP1: Identificar diretivas de usabilidade de Dashboards para Business Intelligence (BI).

Tabela 2 – Resultados   Artigos Diretivas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Apresentar os dados com rapidez X                                         Elaborar painéis facilmente manuteníveis X                                   X    Apresentar os dados em uma única dimensão X X                                        Disponibilizar um mecanismo de ajuda dentro do painel X                                          Garantir que os Dasboards tenham o comportamento homogêneo em relação a performance  X               X    X                      Garantir que os Dasboards tenham o comportamento homogêneo em relação a estética  X   X                X                      Focar os dados apresentados no painel na pergunta de negócio    X                                       Direcionar o painel a um grupo específico de usuário   X                                       Utilizar no máximo três níveis de profundidade a apresentação de um dado   X                                        Possibilitar que os usuários personalizem a apresentação dos Dashboards    X X                                X      Prototipar rapidamente, em uma única etapa o Dashboard      X                                     Definir dashboards o mais "clean" possível       X  X        X        X  X      X          Destacar visualmente as informações mais importantes                 X                          Garantir o mesmo layout em diferentes dispositivos                  X                   X      Agrupar informações similares                 X                          Desenhar gráficos autoexplicativos                  X   X    X  X          X      Realizar Brainstorm antes de prototipar                      X                     Desenhar gráficos esteticamente agradáveis                           X                Manter o equilíbrio entre a utilidade da informação e a complexidade visual                              X             Utilizar cores vermelho e amarelo para dados que se quer chamar atenção                              X             Utilizar ""Gridlines"" para facilitar a leitura do Dashboard                             X              Não utilizar duplo clique                             X             Permitir que o usuário interaja com os gráficos e dados                             X              Utilizar Zanas de ênfase                                 X          Utilizar casas decimais apenas se necessário                                 X         Evitar repetição de cores em um mesmo gráfico                                 X          Utilizar-se de espaços em branco com áreas de suspiro                                  X         Utilizar preferencialmente textos horizontal                                  X         Definir a apresentação dos Dashboards de acordo com a capacidade de memorização dos seus usuários                                   X        Posicionar as informações no dashboard de acordo com seu nível de importância                                   X        Incluir um frame de tempo                                     X      Atualizar a informação de acordo com a visão do usuário                                     X      Usar cores diferentes em situações diferentes                                     X      Mostrar os dados em uma única página, evitando a necessidade de rolar páginas                                     X      Distinguir claramente os dados selecionados dos filtrados                                     X      Métricas e Indicadores   Indicador de Desempenho X                X                          Indicador de visualização dos dados         X                                  Índice de rapidez de acesso a informação           X                                Valencia de dados de Fiore-Gartland e Neff: Capacidade de ação.

              X                            Indicador de Incômodo               X                            Justaposição de tipos de dados               X                            Indicador de Responsividade                 X                          Autoexplicativo                 X    X    X  X          X      Indicador de facilidade de acesso                                       X    Indicador de atratividade                   X                        Indicador de facilidade de navegação                   X                        Indicador de adequação da organização das informações X Indicador de tempo de tarefa X X UX kpi (Error Frequency): Frequência de erros X Indice de tempo para realizar uma tarefa X Quantidade de recursos cognitivos envolvidos X Índice de esforço mental X Índice de usabilidade X Quantidade de cores                               X  X      X    Capacidade de memorização do espaço visual do trabalho                                    X       Adequação do conteúdo                                     X      precisão das informações                                      X     Índice de informações atualizadas                                     X      Percepção de facilidade em aprender a usar                                        X   Quantidade de palavras complexas                                       X    Técnicas   Teste de usabilidade X                                         Teste de Desempenho X                                          Prototipação   X                  X       X             X   Teste design e layout   X                                        Faster R-CNN      X                                     Questionário de Usabilidade X X                                         Entrevistas/Questionários com usuários               X                            Etnografia para coleta de dados               X                           Design Fiction               X                            Design Probes               X                           Discourse Design               X                            Lean UX                 X                          Metodologia Design Studio                 X                          Pesquisa de satisfação do usuário                    X                       Persona                         X                  Mood Board                          X                 Guia de Estilos                         X                 Representação de usuário                          X                 Fluxo de Interação                         X                  UCD process (Processo de criação centrado nas necessidades dos usuários)                          X                 UX process                         X                 Processos de avaliação                          X                 Design centrado no usuário                           X               oficina participativa                            X               desenho participativo individual                           X                Avaliação de esforço mental                            X               workshops                           X                Modelo de tentativa e erro (What-IF)                              X  X           Técnica de avaliação Global da Conscientização da Situação (SAGAT)                             X              Personalização de Painéis                                X           Heurísticas de Desing                                 X          FMUED - Framework adaptada a ISO/IEC 9241-11                                  X         Princípios de Norman                                 X          Heurísticas de Molick e Nielsen                                  X         Mockups                                 X         Modelo de satisfação computacional do usuário final                                      X     Tecnica de medição da atenção a situação                                       X    Fonte: Adaptado pelo autor (2023) CONSIDERAÇÕES FINAIS Levando em consideração o objetivo traçado, que foi: contribuir para a melhoria do cenário abordado, pois foi criado um processo de desenvolvimento de aplicativos baseado em técnicas e abordagens da Engenharia de Software, orientando-se pela Norma ISO 25000, com o objetivo de garantir qualidade do software e minimizar riscos de falhas.

 Engenharia de requisitos para linhas de produtos de software: uma revisão sistemática da literatura.  Tecnologia da Informação e Software, v. n.  8, pág. ALBERTIN, L. p. AGARWAL, A. et al.  Acupressão para prevenção de ansiedade pré-operatória: um estudo prospectivo, randomizado, controlado por placebo.  Anestesia, v. C.  Cenários de software: visualizando a estrutura de grandes sistemas de software.  In: IEEE TCVG . BASS, L.  CLEMENTS, P.  6, pág. BENGTSSON, P. BOSCH, J. Scenario-based software architecture reengineering. In: Proceedings. Validação de um Instrumento para medir o Valor da Tecnologia da Informação (TI) para as organizações. Ano 5, n. Rio Grande do sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. BEAL, A. Gestão Estratégica da informação: Como transformar a informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho das orga­nizações.

br/aluno/arquivos/artigo_empreendorismo_inovacao. pdf. Acesso em: 29 de abr de 2023. BUCHSBAUM, P. DASHBOARDS - Introdução ao conceito. mme. gov. br/documents/36074/1173139/P7. Sistemas+de+Relat%C3%B3rios%2C+de+Dashboards+Operacionais+e+de+Scorecards+Estrat%C3%A9gicos. pdf/2e7f5e6d-f8fd-ccfb-f1e1-3c0484edf758. S. Implementação de Business Intelligence nas corporações: estudo de caso. f. Monografia (Bacharel em Engenharia de Software) Universidade de Brasília, Brasília, 2019. CARR, N. br/business-intelligence-tudo-que-voce-precisa-saber/. Acesso em: 01 de maio de 2023. CHEN, H. CHIANG, R. H. Princípios da Administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor 3. Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learing, 2003. Tradução de: Organization: theoryand design. DE ARAÚJO, A.

K. DE ARAÚJO, R. DUARTE, D. C.  Elicitação de requisitos colaborativa com técnicas de visualização.  In: 2012 IEEE 21º Workshop Internacional sobre Tecnologias Habilitadoras: Infraestrutura para Empresas Colaborativas.  IEEE, 2012. Global Entrepreneurship Monitor – GEM. Empreendedorismo no Brasil: 2016. SEBRAE. Disponível em: https://www. sebrae.  Gestão: revista de questões contemporâneas de gestão, v. n.  1, pág. JUNKES, G. S. LOHRKE, F. Historical foundations of entrepreneurship research. Grã-Bretanha: Edward Elgar Publishing, 2010. LACERDA, R. T. LAURINDO, F. J. B. Tecnologia da Informação: Planejamento e gestão estratégia. São Paulo. VILS, L. DE QUEIROZ, M. J. Frugal innovation beyond emerging countries: the key role of developed countries. Revista Gestão & Tecnologia, v. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do Planejamento Estratégico. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

X,392p. ISBN 9788577807215. M.  ZIEMBA, E.  Abordagem para a construção e implementação de sistemas de inteligência de negócios.  Revista Interdisciplinar de Informação, Conhecimento e Gestão , v. n. P. Inovação frugal e empreendedorismo: estudo de caso baseado em ações de frugalidade no varejo alimentício. f. Dissertação (Mestrado) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, 2020. PEREIRA, M. R.  RODRIGUES, L. L.  GUZMÁN, B. A. iberdrola. com/inovacao/o-que-e-business-intelligence. Acesso em: 12 de Abr de 2023. REYNOLDS, S. P. São Paulo: Atlas S. A. TEXTOR, R. Business Intelligence - A História. Linkedin. Como as Tecnologias da Informação podem salvar a sua empresa?. sebrae. Disponível em: https://m. sebrae. com. L. G. Acompanhamento da proposta e das ações de governança de qualidade de dados do Projeto Masp.

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