Cardiomiopatia hipertrófica felinos

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Medicina Veterinária

Documento 1

ETIOLOGIA 1 2. EPIDEMIOLOGIA 2 2. SINAIS CLÍNICOS 3 3. CONCLUSÃO 4 BIBLIOGRAFIA 5 1. INTRODUÇÃO A cardiomiopatia hipertrófica compreende alterações caracterizadas pelo aumento do músculo cardíaco, o miocárdio, bastante evidente em felinos, especialmente gatos adultos (BRANQUINHO et al. REVISÃO DE LITERATURA 2. ETIOLOGIA De uma forma geral, as cardiomiopatias podem apresentar causas variáveis, incluindo fatores genéticos, por exemplo. Assim, a cardiomiopatia hipertrófica é caracterizada como uma condição clínica em que um aumento da massa cardíaca é observado, a partir de um espessamento nos músculos da câmara ventricular. O evento ocorre sobretudo nos músculos papilares e naqueles presentes nas paredes do ventrículo esquerdo (MARIAN, 2008; SILVEIRA et al. Mais especificamente, alterações neuroinflamatórias são observadas nos ventrículos, sendo responsáveis por altos índices de morte do animal, decorrentes de um elevado grau de comprometimento da funcionalidade cardíaca.

EPIDEMIOLOGIA A cardiomiopatia hipertrófica é considerada a doença cardíaca mais evidente em gatos adultos nos tempos atuais, de forma que a compreensão dos fatores relacionados à doença são cruciais para que se consiga minimizar a epidemiologia mundial da doença. Adicionalmente, os machos são os animais mais acometidos (SILVA et al. A doença pode atingir gatos entre três meses a 17 anos de idade, sendo mais prevalente em machos na fase adulta (PAYNE et al. SILVEIRA et al. Considerando que a maioria dos estudos relativos ao entendimento da cardiomiopatia hipertrófica foi realizada em humanos, apenas recentemente alguns dados epidemiológicos acerca da doença em felinos foram publicados (MARSIGLIA; PEREIRA, 2014; NÓBREGA, 2011). também reportaram que a manifestação de congestão e de débito cardíaco baixo constituem graves consequências do quadro de cardiomiopatia hipertrófica em felinos, podendo inclusive ocasionar a morte.

De uma forma geral, a cardiomiopatia hipertrófica felina é caracterizada por hipertrofia da parede ventricular esquerda, acompanhada por uma possível diminuição da cavidade, bem como de arritmias, insuficiência cardíaca congestiva e até mesmo morte súbita (MARSIGLIA; PEREIRA, 2014; SILVA, 2009). Em razão da gravidade relacionada ao quadro clínico da cardiomiopatia hipertrófica em felinos, um rápido e preciso diagnóstico pode minimizar as consequências da doença, possibilitando inclusive uma maior qualidade de vida a esses animais (SILVEIRA et al. Neste contexto, PAYNE et al. observaram que um rápido diagnóstico, ainda na fase jovem do animal, pode ampliar de modo considerável a sobrevida, destacando a enorme relevância da realização de um procedimento diagnóstico eficaz. Dentre os biomarcadores mais estudados por especialistas, peptídeos natriuréticos se destacam, especialmente, os hormônios que regulam o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SILVA, 2016).

Por outro lado, MARSIGLIA e PEREIRA (2014) apontaram que as vias moleculares relacionadas à cardiomiopatia hipertrófica ainda não foram completamente elucidadas, evidenciando um campo de investigação bastante promissor para investigações futuras. CONCLUSÃO A cardiomiopatia hipertrófica se caracteriza como uma das principais doenças cardiovasculares que atingem gatos, especialmente machos adultos. A doença apresenta etiologia multifatorial e se mostra bastante complexa, visto que também pode resultar em graves complicações clínicas para a saúde do animal. Além disso, elevadas taxas de morbidade e mortalidade felina são observadas em decorrência da cardiomiopatia hipertrófica, revelando a necessidade de se investigar de forma mais minuciosa os fatores relacionados à progressão da doença, a fim de se obter um diagnóstico e métodos de tratamentos mais adequados para o perfil de cada animal.

Diagnóstico imagiológico de cardiomiopatia hipertrófica. Revista Lusófona de Ciência e Medicina Veterinária, v. p. KIENLE, R. D. Manual of Canine and Feline Cardiology. ed. St Louis: W. B. Saunders, 2008, p. A. Bellone, P. Gohman, T. E. Graham, K. D. PEREIRA, A. C. Hypertrophic cardiomyopathy: how do mutations lead to disease? Arq Bras Cardiol.  v. L. BOSWOOD, A. Connolly, D. Koffas, H. Brodbelt, D. European Journal of Companion Animal Practice, v. n. p. SILVA. B. S. SANTOS, L. F. N. ALVARENGA, G. SILVEIRA, J. A. M. MORAIS, G. B. COSTA, P. P. C. EVANGELISTA, J. S.

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