Um Contexto da Educação no Brasil

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

A educação no período colonial tinha uma segunda forma de ser desenvolvida e acontecia com os filhos dos colonos que além do caráter catequético aprofundado desenvolvia o ensino de outras disciplinas destinadas às letras, pois se tratava de um público socialmente privilegiado (AZEVEDO, 2018). Na estrutura educacional colonial as mulheres eram restringidas da educação escolar para aprenderem as responsabilidades domésticas e os homens da hierarquia portuguesa eram destinados a estudar conforme o nascimento onde o primeiro filho assumia os direitos sobre a propriedade, o segundo estudava curso superior na Europa e o terceiro deveria tornar-se religioso (AZEVEDO, 2018). A educação brasileira na concepção Jesuítica buscava seguir o Ratio Studiorum estabelecido em 1599 como proposta curricular idealizada pela igreja católica e registrava o ensino de retórica, gramática superior, gramática média, teologia, filosofia e humanidade, sendo que com base nas aulas e letras as pessoas tinham possibilidade de ascender socialmente (AZEVEDO, 2018).

Na história da educação brasileira a companhia de Jesus desenvolveu seu trabalho até serem expulsos do Brasil, sendo que de acordo com a docente da Universidade Estadual Paulista de Araraquara “Talvez a Companhia tenha sido a mais importante, mas tivemos outras ordens religiosas operando no ensino brasileiro”, portanto as contribuições deste modelo educacional gera bastante discussão na sociedade contemporânea. Segundo Sodré (1989, p. De acordo do artigo primeiro da lei brasileira de 1827 que trata pela primeira vez sobre a educação no Brasil destaca que “Em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos, haverá as escolas de primeiras letras que forem necessárias”, sendo esta realidade uma abertura para as meninas estudarem na mesmo turma dos meninos no ensino primário brasileiro (AZEVEDO, 2018). O ensino da leitura, escrita, matemática, princípios cristãos católicos e história do Brasil foram assegurados na primeira lei educacional de 1827 que determinava a necessidade dos professores se qualificarem de forma individual não sendo responsabilidade do estado (AZEVEDO, 2018).

A história da educação brasileira percorreu bastante tempo sem preocupar-se com formação de professores, sendo que em 1834 o monarca brasileiro inaugurou a primeira instituição para formação de docentes intitulada como Escola Normal de Niterói que por cinquenta anos foi utilizada apenas por homens. No período regencial brasileira a educação vivenciou uma reforma que assegurou na constituição através do Ato Adicional a responsabilidade das províncias sobre o ensino secundário, elementar e formação de docentes, sendo que se efetua a atribuição até a sociedade atual brasileira, sendo que a educação se fortaleceu também com o ensino superior ficando sobre responsabilidade do governo em nível nacional. Ao final do período imperial e com início da república na sociedade brasileira a educação passou por diversas reformas, sendo que Benjamin Constant como ministro da instrução foi o primeiro a encabeçar essas mudanças quando em 1890 direcionou o foco da educação para o ensino superior deixando o ensino primário relegado ao segundo plano no início da era republicana no Brasil.

Na segunda edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) em 1971 realizaram-se regulamentações que deixou a educação brasileira em um formato muito parecido com o atual vigente, sendo possível verificar a crescente abertura e participação das mulheres nas escolas brasileiras onde praticamente atinge-se uma igualdade de acesso e permanência no processo de ensino-aprendizagem entre homens e mulheres (AZEVEDO, 2018). A LDB de 1971 estabeleceu que os cidadãos devessem estudar e concluir os oito anos do ensino primário de forma obrigatória onde registrou a compreensão de que o ensino primário seria chamado de primeiro grau e o ensino secundário de segundo grau que apresentava características técnicas em seu funcionamento direcionado principalmente para área militar que estava bastante atuante no Brasil, tendo em vista o regime político vivenciado pela sociedade brasileira.

A realidade criada pela (LDB) na ditadura militar prevaleceu no Brasil até 1996 quando se realizou a normatização de uma nova LDB que estruturou a educação em ensino Fundamental e Médio além de integrar ao sistema educacional a presença da Educação Infantil que desde então tem crescido bastante na educação nacional sendo vista como importante no processo de formação dos indivíduos. A história da educação brasileira mesmo diante de aproximadamente quinhentos anos de história convive com a realidade do analfabetismo que embora tenha reduzido bastante ainda é um grande obstáculos no desenvolvimento do país, tendo em vista ainda o alto número de estudantes com analfabetismo funcional em sua formação. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda existe um número muito elevado de analfabetismo no país, pois em 2017 na última edição estatística do órgão cerca de 7,2% da população brasileira ainda era composta por analfabetos e mesmo estando previsto pelo Plano Nacional de Educação que em 2025 seria o prazo para erradicar o analfabetismo no Brasil a caminhada até estes dados não está atingindo as metas estabelecidas.

se vê que nos tempos passados a responsabilidade por organizar e fazer manutenção das creches era colocado sobre o Serviço Social, as instituições filantrópicas ou comunitárias, com as preocupações assistencialistas, diante de tudo esse atendimento tinha o destino de ajudar as crianças pobres. No decorrer dos tempos a Educação Infantil só recebeu uma vista mais cidadã no ano de 1988 com a Constituição Federal, que trouxe em seu artigo Art. Inciso IV, que a Educação Infantil era um direito especificado, enaltecendo as crianças com idade de 0 a 6 anos terem o atendimento em creches e pré-escolas. Logo em seguida com o objeto desenvolver sobre essas crianças e adolescentes se apresenta a proteção que foi criada pela ECA, que no Art.

inciso IV, tornou esse direito legalizado, sendo que a partir desses feitos que a LDB (1996) reconheceu legalmente a educação infantil nos seus artigos, Art. Por meio dessa ação que a Educação Infantil passou ter um maior destaque nas pesquisas, estudos e nos aspectos legais, com outras políticas públicas que promovem recurso e amparam essa demanda, contudo por mais que isso fosse uma evolução, os recursos que se destinam a Educação Infantil são considerados insuficientes. As várias evoluções que foram conquistadas pela Educação Infantil tiveram um ótimo significado dentre essas podemos destacar um número maior de alunos com acesso liberado para a escola, a cobrança de uma formação profissional mais específica, da mesma forma como as mudanças quanto o atendimento das crianças que venha a passar a frente da forma da visão assistencialista/higienista, para uma preocupação com as questões educacionais e pedagógicas.

No entanto sempre cabe ressaltar que se necessita de altos investimentos e pesquisas com o intuito de os objetivos serem efetivamente incorporados na prática do professor da Educação Infantil, assim contribuindo com o desenvolvimento por completo da criança na medida em que inclua todos os aspectos educacionais, sociais, familiares, cognitivos, emocionais, físicos e afetivos. O fato é que se por um lado o acesso foi ampliado, por outro o fracasso parece continuar impregnado, uma vez que as taxas de analfabetismo, repetência, evasão e a distorção de idade-série continuam mostrando a realidade de um país, que infelizmente não cumpriu com suas responsabilidades educacionais. A criança de acordo com Zwetsch e Antunes (2016) é preciso ser colocada como ponto de referência das políticas públicas, das propostas pedagógicas e dos programas feitos pelo governo e as questões tidas como prioridade nesta etapa estão relacionadas com a qualidade, a permanência e o sucesso da criança superando o acesso e do número de vagas que foram disponibilizadas.

É assim que essa precariedade e desigualdade ficam tão à mostra, com relação a qualidade do acesso a Educação Infantil disponibilizado por muitos municípios. As preocupações por parte dos municípios quanto o atendimento dessa demanda se tem uma explicação com o fato de que a Educação Infantil se torna responsabilidade apenas do ente municipal, onde este detém de menos recursos para conseguir atender a demanda dessa etapa da Educação Básica. A respeito do detalhamento da Educação Básica, Vieira (2007, p. descreve que esta é: [. uma atribuição compulsória dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Algumas regras da Educação Infantil relacionadas com a avaliação, da carga horária, atendimento, frequência e expedição de documentos, foram organizadas através do Art.

da Lei n° 12. ocorrido no ano de 2013. No contexto todo é perceptível a compreensão de todos a respeito da alta significância que a Educação Infantil representa para o desenvolvimento integral da criança, mas é visto que na prática se tem a visão de os educadores, diretores e coordenadores escolares mostram uma maior atenção voltada para o Ensino Fundamental, elevando os índices de alfabetização e diminuindo o fracasso escolar, saindo do entendimento de que o processo de desenvolvimento do ser humano se inicia logo após o nascimento e aumenta positivamente quando esse começa a frequentar a instituição de Educação Infantil. Cabe esclarecer que esse índice de fracasso escolar tem sua reflexão nos anos do Ensino Fundamental, contudo esse tem suas sua origem quase sempre na Educação Infantil.

Sua formulação é decorrente da LDB e se realiza pelo Conselho Nacional de Educação- CNE dedicando a todos os sistemas de ensino. Por mais que as escolas se mostram como autônomas essas precisam seguir as orientações das DCNs não podendo de forma alguma contrariá-la. A primeira Resolução a instituir a DCNEI, foi a Resolução nº 1/99 em seguida e ainda em vigência temos a Resolução n 5/09, a qual porta definições da Educação Infantil, criando currículo e proposta pedagógica, promovendo um entendimento maior da Educação Infantil e da proposta pedagógica. Consideram ainda os princípios éticos, político e estéticos dos quais necessitam serem respeitados pelas propostas pedagógicas. Nas DCNEI a uma referência a respeito da avaliação e articulação com o Ensino Fundamental, do mesmo modo do seu processo de avaliação e concepção.

deixa esclarecido que os currículos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio necessitam ter a base nacional comum. Além disso, a LDB reafirma que os sistemas de ensino e os estabelecimentos escolares podem servir como complementadores dessa base, de acordo com as características regionais e locais da cultura, economia e educandos. A BNCC pretende dar a definição dos conhecimentos que mencionam a importância dos alunos e ter um acesso que possam se apropriar desse momento do ingresso na Educação Infantil até o ano final do Ensino Médio. Com a introdução da BNCC os vários estudantes das mais variadas regiões do país terão e receberam os mesmos direitos de aprendizagem. Segundo o que se pode afirmar foi até abril 2017 que: [.

A primeira versão da BNCC tinha como finalidade sugerir os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento nas três etapas da educação básica. Teve como apresentados o Ministério da Educação (MEC) no portal da base em setembro de 2015. Ficando disponibilizada para as consultas públicas até março de 2016. A construção da BNCC foi configurada pela participação social, mesmo que não de forma ampla. A primeira versão sofreu um processo de discussões nas quais o ministro da educação Renato Janine Ribeiro, foi contra a comissão responsável sobre a maneira de como teria sido tratado alguns pontos no documento. Na medida em que vem sendo descrito até este momento variadas entidades se colocarão contra alguns pontos contidos na BNCC.

A ANFOPE (2017, p. deixa claro por quais motivos ele se coloca contrária às ações e as políticas adotadas pela BNCC: - a padronização curricular que tem como fundamentos o lema “avaliar e punir” estudantes, escolas e professores; - a adequação automática da formação docente aos itens da BNCC; - a adoção de material didático previamente estabelecido em substituição à formação contínua dos profissionais da educação; - o fortalecimento das avaliações nacionais censitárias em larga escala, cujos resultados servirão como base para avaliação, remuneração e controle do trabalho docente, contribuindo para o enfraquecimento da autonomia dos professores; - a Educação Infantil ser assumida como uma etapa escolarizante e preparatória para o ingresso no Ensino Fundamental; - a proposta de avaliação nacional de docentes da educação básica, a ser implementada pelo Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica (ENAMEB), que institui progressão em decorrência dos resultados dos exames e das notas dos estudantes; - as propostas existentes hoje em vários estados, de entregar escolas a Organizações Sociais (OS) e de criação de escolas charter, de gestão privada.

Seguindo os entendimentos de Freitas (2018) a BNCC será utilizada como forma de torna padrão e fazer alinhamento da formação inicial dos professores. Esse menciona a instalação do Edital da Residência Pedagógica pelo MEC, portanto é desse modo que: Finalizando, reafirmamos o compromisso da pedagogia histórico-crítica com uma concepção de Base Nacional Comum Curricular que vá justamente na contramão do que tem sido até aqui o processo orquestrado pelo MEC. A história dessas mudanças ocorridas, partindo do período assistencialista até a atual função educativa, se consagrou em mudanças significativas, nos dias de hoje, sendo que é possível se observar que é direito de todos e dever do estado proporcionar uma educação de qualidade, seguindo as especificações de cada sujeito.

Assim a Constituição Federal traz em seu artigo 208, inciso I e IV que é dever do Estado: I-educação básica obrigatória e gratuita dos 04 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; IV- educação infantil em creche e pré-escola, às crianças até 05 (cinco) anos de idade; O ponto da legislação citado acima deixa esclarecido que a Educação Infantil passou a ser a primeira etapa da Educação Básica por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996, essa se divide através de dois segmentos nos quais o: “I - em creches ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II - em pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade”.

A atualização feita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação transformou muitas coisas no contexto educacional das crianças de 4 a 17 anos, colocando essas como sendo obrigadas a frequentar uma instituição de Educação Infantil, se antes os pais tinha a opção de matricularem seus filhos apenas quando estes tivessem seis anos de idade, nessa mudança que ocorreu a nova emenda constitucional deixa clara a obrigatoriedade dos pais matricularem seus filhos a partir dos quatro anos esses vindos a permanecer em instituições educacionais até os 17 anos, sendo que com isso a LDB e a nova emenda constitucional, a Lei nº 12. de 04 (quatro) de abril de 2013 altera a Lei no 9. fala: Art. Desses problemas ainda alguns estão na atualidade e é palco de várias discussões.

Por mais que a LDB tenha determinado que a criança seja um ser de direitos a serem preservados, dentre esses deve ter o direito à permanência em creches a partir dos 6 meses até os três anos de idade, esse citado anteriormente é um direito da criança porém é uma opção dos pais, e a pré-escola dos 4 aos 6 anos de idade, isso tudo é bem visto apenas na teoria já na prática existe uma outra realidade. O número de instituições de ensino não condiz com o total de alunos, o que faz a demanda não ser atendida, havia sido lançada uma meta que até o ano de 2016 teria que ser construídas novas instituições de ensino para que seja possível alcançar a qualidade e o máximo de permanência dessas crianças na escola, as instituições ainda assim se mostram sem vagas para serem ofertadas e o cenário dos pais inclusive os que vivem em baixa renda estão prestes a passar esses em enormes filas de espera por vagas.

Um olhar mais social seria algo importante, que se voltasse para o contexto da educação infantil nos novos tempos, um estudo mais crítico que seja capaz de proporcionar coisas novas a presente situação, carregando situações que sejam propícias ao atendimento dos menores e consequentemente para a manutenção das instituições, porém sem jamais deixar de lado os investimentos na formação continuada dos professores que são um tanto quanto importante para esse processo, das quais se encontram um pouco fora do prazo em pleno momento de alta tecnologia em que se vive, um universo que se encontra como sendo muito importante para as crianças que gostam e necessitam desse contato. A lei no 11. descreve que: Os processos de aprendizagem necessitam oferecer aos sujeitos um amplo leque de vivências e de atividades ao longo de todo o percurso formativo, haja vista que a realização de uma dada atividade não promove o desenvolvimento de todas as capacidades humanas; assim importa que a escola promova atividades relacionadas a diferentes áreas do conhecimento, bem como valores éticos, estéticas e políticos.

É por meio disso que a teoria histórica- cultural por meio dos seus pioneiros Vigotsky (1996 apud FACCI, 2004) entre outros, ressalta que a criança aprende a partir de seu nascimento e que a aprendizagem firma o desenvolvimento e vice-versa. Desta maneira são essenciais que seja identificado e aprimorado todas as condições que servem para aprimorar o conhecimento e as maneiras pelas quais o professor pode vir a contribuir. É importante deixar claro que no entendimento de Facci (2004), na educação infantil o destaque recai sobre o jogo e o brinquedo, e nos anos iniciais o destaque se volta para o estudo, em que ponto esses se torna diferentes? De que forma o fazer docente marca as relações na e para a aprendizagem das crianças? Temos defendido a ideia de que participar, brincar e aprender são necessidades e direitos da criança que devem ser garantidos na escola, com a função de oportunizar a apropriação dos elementos da cultura em qualquer momento do desenvolvimento e da formação do sujeito.

QUINTEIRO; CARVALHO, 2012, p. FORTUNA, 2000, p. Levando em consideração as autoras antes mencionadas, a brincadeira, os jogos, o brinquedo, a leitura e a linguagem escrita, entre outras que se consagram com sendo o centro que poderiam ou podem vir a se tornar orientadoras da ação do professor e as atividades pedagógicas, seja na educação infantil ou nos anos iniciais. No entanto existe certa dificuldade em planejar e materializar as ações, pensando nessas atividades em sua dimensão e complexidade. Com isso o jogo precisaria se tornar o centro das atividades pedagógicas, porém quando se pretende pensar a brincadeira na sua dimensão a qual é defendida por Vigotski (2008) ainda se encontra como sendo um obstáculo para os professores no momento da realização de suas práticas pedagógicas.

Essas afirmativas defendidas se reforçam com a ideia de que: [“. De outro lado a acomodação envolve a transformação do Homem para que o mesmo possa estar ajustado com as demandas do seu meio. Com relação a isso, Piaget fez a definição do desenvolvimento como sendo um processo de equilibrações continuadas, e que, por mais que seja caracterizado como contínuo esse ocorre por meio de fases, pelas quais as estruturas cognitivas passam por seu processo de definição. Todas essas fases têm uma ordem de sucessão constante e estas se Inter-relacionam até que se alcance estados de que possam promover uma maior estabilidade e mobilidade. Com isso a aprendizagem estaria em estado de dependência que se dão nessas fases. A aprendizagem pode ser definida como sendo um processo contínuo ao qual está presente em toda vida do ser humano, desde as primeiras fases da infância até as da velhice, sendo que frequentemente uma criança passa por todo o processo de aprender a falar, andar, depois aprende a ler e escrever, dessas todas são a base para que esse indivíduo possa desenvolver sua cidadania e posso conseguir exercer seu papel ativo na sociedade.

Quando se analisa os pontos da teoria Bruner, consegue se identificar algumas semelhanças com as teorias de Gestalt e de Piaget. Bruner acredita na existência de estágios durante o processo de desenvolvimento cognitivo e este destaca algumas explicações que se aproximam das explicações de Piaget, a respeito do processo de aprendizagem. Concede importância de como o material que será aprendido está sendo disposto, da mesma forma que Gestalt, com a valorização dos conceitos da estrutura e os arranjos de ideias. Um papel importante que é redirecionado para o educador, aproveitar o potencial que a pessoa traz e valorizar as curiosidades demonstradas por essa criança. É importante que a escola não tire do seu ponto de visão o entendimento de que para a aprendizagem de novos conceitos haverá uma interação com os que já se aprendeu.

Ausubel (1980), se mostra como um modelo cognitivo que traz consigo especialidades com muita importância para o professor, pelo fato deste estar diretamente se relacionando com o processo de aprendizagem do mesmo jeito do que é desenvolvido dentro de sala de aula. No entendimento desse a aprendizagem se define em organização e junção dos pontos aprendidos na estrutura cognitiva, estrutura que faz parte do processamento da organização e da integração. A grande causa que tem deixado especialistas (psicólogo) e educadores preocupados tem a ver com a forma de como o indivíduo aprende, desde o tempo de Piaget, várias questões, como; de que maneira o ser humano adquire seu conhecimento? Como o ser humano aprende? O conhecimento desenvolvido na escola é diferente do conhecimento aprendido na vida cotidiana em sociedade? Circulam no meio da investigação científica, portanto é bom que as escolas saibam como as crianças, adolescentes e os adultos executam seu conhecer, uma vez que a obtenção do conhecimento é uma prática de total importância da educação formal do indivíduo.

As respostas dessas perguntas são dadas pela Psicologia cognitiva por meio do estudo do dinamismo da consciência, sendo com isso a aprendizagem se classifica como sendo um estado de mudança com a preocupação diretamente voltada para o eu interior no processo de passagem do estágio inicial para o final. Resultado da interação do indivíduo com o meio, captando e processando os estímulos selecionados. a vivência do cotidiano escolar nos tem evidenciado situações bastante questionáveis neste sentido. Percebe- se, de início, que os objetivos educacionais propostos nos currículos dos cursos apresentam confusos e desvinculados da realidade social. Os conteúdos a serem trabalhados, por sua vez, são definidos de forma autoritária, pois os professores, via regra, não participam dessa tarefa.

Nessas condições, tendem a mostrar-se sem elos significativos com as experiências de vida dos alunos, seus interesses e necessidades (LOPES, 2000, p. Em um contexto geral, no ambiente escolar, quando se é mencionado em planejamento do ensino e aprendizagem, esse se define como sendo o processo pelo qual irão ser definidos todos os objetivos, conteúdo, os procedimentos de ensino, os recursos de ensino e os didáticos, o sistema de avaliação da aprendizagem, assim como a biografia que será consultada no decorrer do curso, série do estudo da matéria. apresenta três ideias básicas, são a adaptação, assimilação e acomodação. De acordo com o autor antes citado, o indivíduo está constantemente se interagindo com o meio ambiente e a partir dessa interação tem como resultado uma contínua mudança, a qual recebe o nome de adaptação.

Com sentido comparável à da biologia, essa palavra adaptação é empregada com o intuito de designar o processo que causa uma mudança contínua no ser humano, isso ocorre por conta de essa estar em interação com o meio. A assimilação e a adaptação são sub processos que fazem parte da construção do ciclo adaptativo, onde a assimilação com apropriação do conhecimento e das habilidades. Esse processo de assimilação é um conceito dos mais importantes da teoria da instrução e do ensino, pois nos dá a possibilidade de entendermos que o aprender se consagra como um ato de conhecimento pelo qual comparamos mentalmente os fatos, fenômenos e relações do mundo, da natureza e da sociedade, por meio do estudo das matérias de ensino.

A mente de uma criança precisa ser estimulada na escola ao desenvolvimento emocional, portanto as práticas de colorir e lidar com diversos desenhos e com imagens vivas e cores constantemente conduzem os alunos das turmas de educação infantil a viver um bombardeio de ideias proporcionando o desenvolvimento das habilidades necessárias. A criança ao chegar na escola traz consigo curiosidades, emoções, verdades, medos, alegrias e entre outros sentimentos que se produz na vivência diária e que na escola ela encontra a possibilidade de livremente expressar suas vivências emocionais pelas atividades lúdicas onde pelo ato de socializar espontaneamente e ainda representações em forma de desenhos onde são liberadas para o papel a sua história do seu jeito de ver o mundo, portanto construindo sua própria aprendizagem no ambiente escolar.

É importante observar que além do desenvolvimento emocional a criança consegue progressos cognitivos, uma vez que se expressa nas atividades lúdicas no cotidiano da educação infantil de forma concreta referente a realidade em que está inserida e assim os docentes podem utilizar essas informações para acompanhar o processo educacional das crianças. A atividade como os desenhos realizados pela criança na educação infantil colabora com o desenvolvimento cognitivo na medida em que elas expressam o mundo real pelas imagens que representam a realidade conforme compreendem, sendo assim sua mente passa por uma série de exercícios de processamento das ideias onde é trabalhado o cognitivo. No ambiente em que se vive acontecem situações que podem bloquear o emocional das crianças e assim elas não conseguem nem produzir e consequentemente não chegam a desenvolver-se caso não se trabalhe de forma adequada, portanto nas aulas da educação infantil as atividades lúdicas permitem que o professor identifique o que está provocando a ausência de motivação nas crianças para a aprendizagem.

Esse, no entanto, deve ser um aprendizado continuo e processual no curso de pedagogia, com o intuito de se instituir como ambiente de discussão sobre ares particulares da profissionalização do educador, segundo Formosinho (2002, p. “o seu desenvolvimento profissional reflete necessariamente o seu tipo de profissionalidade”. Diante do contexto descrito, é pertinente ressaltar que, até pouco tempo atrás, a formação docente, priorizava o domínio dos conteúdos exclusivos da disciplina que ele optara por lecionar, os métodos relacionados à transmissão de informações e a obrigação de transformá-las em conhecimento (FREIRE, 1996). Assim, um abismo demasiado se colocava entre a tarefa de ensinar e a interpretação acerca da arte de aprender, para Machado (1996, p. “o desafio do compromisso significa transitar do discurso para a ação, articular o real possível e o ideal, destruir as fantasias que cercam o mundo e gerir propostas capazes de dialogar com as práticas e a realidade”.

h (atividades formativas), 300 h (estágio supervisionado) e 100 h (atividades complementares). Sendo assim, a pedagogia tem por objetivo principal, a articulação entre os conhecimentos do campo educacional, da pratica profissional e da pesquisa. Enfatiza-se a permanência de que o curso de Pedagogia forme licenciados cada vez mais sensíveis às solicitações da vida cotidiana e da sociedade, profissionais que, em um processo de trabalho didático-pedagógico mais abrangente, possam conceber, com autonomia e competência, alternativas de execução para atender, com rigor, às finalidades e organização da Escola Básica, dos sistemas de ensino e de processos educativos não escolares, produzindo e construindo novos conhecimentos, que contribuam para a formação de cidadãos, crianças, adolescentes, jovens e adultos brasileiros, participantes e comprometidos com uma sociedade justa, equânime e igualitária (BRASIL, 2006, p.

Percebe-se assim, que a discussão acerca do processo formativo dos professores, nas últimas décadas, desencadeou para este, uma trajetória de avaliações, dúvidas e persuasões que originou irregularidades, ou a probabilidade de um desvio na atual qualidade de se refletir contendas relacionadas à vivência de modelos para a formação do pedagogo, formação essa, que deve pautar-se na busca de informação, proporcionando experiências práticas integradas com a teoria, apresentando-se como um campo de formação do professor e do gestor, estando embasada em três eixos formativos que é a docência, gestão e produção do conhecimento (PIMENTA, 2012). Em conformidade com Pimenta (2012, p. Importando-se em contextualizá-las com a realidade dos discentes, pois a desagregação entre teoria e prática resulta em um empobrecimento das práticas nas escolas, o papel das teorias é o de aclarar e oferecer instrumentos, que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos, uma vez que as teorias são explicações sempre provisórias da realidade (FORMOSINHO, 2002).

Conforme Pimenta (2012, p. “a educação é uma prática social, mas a prática não fala por si só. Exige uma relação teórica com ela”. A pedagogia enquanto ciência (teoria), ao investigar a educação enquanto prática social, coloca os “ingredientes teóricos” necessários ao conhecimento e à intervenção na educação (prática social). Portanto, o papel da teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para compreender os contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais e de si mesmos como profissionais, nos quais se dá sua atividade docente, para neles intervir, transformando-os. Daí, é fundamental o permanente exercício da crítica às condições materiais nas quais o ensino ocorre (PIMENTA; LIMA, 2004, p. Além disso, a relação da teoria e da prática vivenciada pelos alunos na universidade são elementos que significam a profissão docente.

Nesse panorama a reflexão é o ponto de compreensão do ensino e da aprendizagem para os professores e os alunos (KISHIMOTO, 1993). Ao explicitar teoria e prática, Libâneo (2012, p. Segundo Pimenta (2012, p. “é a atividade teórica que possibilita conhecer a realidade (a prática objetiva), tornando-se essa realidade como objeto de conhecimento, como referência, para, a seguir, estabelecer-se idealmente a realidade que se quer”. Contudo teoria e prática são algo que está unido, pois não existe prático separado da teoria. A prática evidencia que foi aprendido na teoria, sem a prática muitas vezes a teoria fica inválida, resumindo apenas em palavras, por isso a importância entre o aprender e o fazer. Ambas são complementos para que aconteça uma aprendizagem significativa, esse processo de relação se estabelece quando conseguimos vê sentido em suas ações em sala de aula onde se divulgam práticas fundadas em conceitos apreendidos anteriormente (LIMA, 2002).

O custo é insignificante, mas os benefícios seriam enormes (GASPARIN, 2001). Mas o trabalho dos pais não é o único obstáculo para uma forte parceria entre escola e família. Os professores precisam aprender como trabalhar com os pais, como chegar a pessoas de diferentes origens culturais, como programar e estruturar oportunidades de alcance para efeito máximo (SÃO PAULO, 2009). Apenas 37 por cento dos professores dedicam até um período de aula ao alcance da família. E quando os próprios professores são solicitados, a grande maioria diz que precisavam desse tipo de treinamento para saberem lidar com a transição (PIAGET, 2002). Planejar a continuidade pedagógica vai além de assegurar a coordenação institucional e curricular. Professores e desenvolvedores de currículo precisam levar em conta as diferenças dentro de qualquer grupo de crianças, em suas circunstâncias familiares, experiências anteriores e habilidades.

Assim, os professores precisam de apoio para compreender e trabalhar com crianças como indivíduos únicos, o que é especialmente difícil em muitas partes do mundo onde as turmas do primeiro ano são grandes (PIAGET, 2002). A escola Pesquisada Na cidade de Juína no estado do Mato Grosso localiza-se o Centro Educação Infantil Menino Jesus (ilustração 01) que tem como instituição mantenedora a prefeitura local, sendo que esta instituição encontra-se a serviço da comunidade desde o ano de 1991 e passou a atender os cidadãos de Juína na estrutura atual desde o ano de 1993 quando se estabeleceu na Rua João Trevisanutto S/N módulo 04 para atender as crianças entre quatro meses a seis anos de idade. O Centro Educação Infantil Menino Jesus desenvolve atividades de atendimento às crianças nos turnos matutino e vespertino, além de desenvolver atividades com as crianças da creche em período integral, sendo que a instituição está funcionando das 07h00min as 17h00min sobre orientações da Secretaria municipal da cidade de Juína no estado do Mato Grosso.

A gestão do Centro de Educação Infantil Menino Jesus trabalha constantemente na busca para possibilitar a melhoria da estrutura como também realiza formações para professores e orienta-os a utilizar os ambientes improvisados de forma estratégica. A instituição vem desenvolvendo um projeto chamado de “Sala do Educador” onde são realizadas as formações continuadas que focam na preparação do professor para utilizar os jogos, a música, as brincadeiras, os desenhos e outras atividades pedagógicas lúdicas que possibilitem o desenvolvimento infantil. O desenvolvimento infantil necessita de atenção especial no campo afetivo, social, cognitivo e emocional, sendo que a instituição está organizada pedagogicamente para atender as necessidade de seus alunos e construir habilidades que possibilite o pleno desenvolvimento das práticas de cidadania.

No ambiente escolar as práticas pedagógicas focam no respeito integral aos direitos da criança e sua dignidade, sendo que se acredita que o brincar caracteriza-se como uma forma de expressão das crianças que possibilitam seus desenvolvimentos através da socialização, expressão e comunicação. As crianças também têm acesso a atividades socioculturais que colaboram com sua aprendizagem. Na concepção política da instituição encontramos uma realidade que busca deixar claro para os alunos que eles não vivem isolados e, portanto é necessário se preparar para cumprir sua parte respeitando as opiniões e/ou ideias diferentes das que os indivíduos possam expressar, pois as crianças precisam ir para o ensino fundamental com habilidades cidadã desenvolvido e que serão continuadas na outra instituição.

As crianças são trabalhadas cotidianamente numa perspectiva que a cidadania é um processo que precisa ser trabalhado de forma que possa evoluir na formação humana, portanto enquanto educação Centro de Educação Infantil necessita fazer com que as crianças tenham suas habilidades cidadã em desenvolvimento para quando a criança chegar ao ensino fundamental passa continuar de forma satisfatória sua construção da aprendizagem. As ações como trabalham em equipe, decisão por meio de votos, acordos de convivências e entre outras normas que são firmadas entre os professores e seus alunos são reflexões importantes no cotidiano da sala de aula que possibilita a criança inserir-se no contexto educacional e social de forma bastante satisfatória que se constrói no ritmo das crianças.

O professor em um diálogo com seus alunos estabelece as regras de convivências de forma democrática onde as crianças podem decidir quais são as normas necessárias para boa convivência com auxílio do professor que instigam elas a refletir sobre quais comportamentos apresenta-se de forma satisfatória e sempre que necessário volta-se para esse acordo e se debate melhorias e cumprimento dos combinados. Na sala de aula do Centro de Educação Infantil Menino Jesus percebe-se que as regras criadas junto às crianças são facilmente respeitadas, pois os alunos conseguem compreender que é parte importante de processo e aprendem a respeitar e tratar com maior zelo os combinados. Nessa perspectiva o brinquedo é visto como meio que possibilita a criança conhecer e analisar o mundo e construir sua personalidade.

O Centro de Educação Infantil Menino Jesus desenvolve projetos e ações que possibilite criar um ambiente seguro para as crianças, pois para brincar esses alunos precisam se sentir numa atmosfera segura e não se sinta ameaçada, portanto está continuamente em guarda perante os pais, os educadores ou o próprio meio não pode dificultar a tarefa espontânea de brincar. As crianças precisam de limites para se sentir seguras, mas isso não significa que não possam exprimir os seus desejos, as suas alegrias e seus desgostos que devem ser aceitos pelo adulto de forma clara e objetiva. O ensino para criança no CEI com atividades de caráter lúdico torna-se muito comentado por pensadores e psicólogos, diante dessa razão se faz preciso que os professores através das unidades escolares busquem refletir sobre a importância dos jogos e brinquedos na vida de uma criança, pois quais são os benefícios para uma vivência cotidiana e como utilizar essas atividades sabendo aproveitar as manifestações de alegria da criança, portanto as atividades quando bem organizadas trazem grandes melhorias que colabora com a socialização e a melhoria da saúde na infância.

A instituição atende às exigências legais como o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena e a oferta da educação especial, pois além de cumprir determinações legais a escola oportuniza conhecimentos diversificados e a oportunidade de crianças com necessidades educacionais especializadas de adquirir habilidade a serem preparadas para o ensino fundamental. A referida instituição possui em sua equipe pedagógica 71 funcionários, distribuídos entre docentes e apoio pedagógico. Foto da fachada da escola Na realidade que os estudantes do Centro de Educação Infantil estão inseridos com uma transição para outra instituição não havendo uma avaliação nacional na educação infantil torna-se necessário analisar a realidade das duas instituições e com base na entrevista realizada desenvolver uma conclusão sobre o processo de passagem das crianças da educação infantil para o ensino fundamental na cidade de Juína.

A escola 07 de Setembro trabalha conforme diretrizes nacionais, buscando adaptar-se para acolher as crianças que chegam a instituição, sendo que grande parte dos alunos de chegar ao primeiro ano do ensino fundamental são originários do Centro de educação Infantil Menino Jesus e chegam à escola com uma bagagem de habilidades desenvolvidas e necessitando de um processo que seja contínuo na vida educacional destas crianças. Vozes dos professores No Centro de Educação Infantil Menino Jesus inicia-se o processo educacional de muitas crianças da cidade de Juína no estado do Mato Grosso, portanto nas várias visitas a escola foi possível observar aspectos importantes sobre o processo de ensino-aprendizagem, sendo que muitas das percepções foram confirmadas na pesquisa aplicada com três professoras da educação infantil que serviu de suporte para análise do processo educativo e transição das crianças para o ensino fundamental.

As professoras entrevistadas atuam com educação infantil a muito tempo, sendo que a experiência e conhecimento do processo histórico vivenciado pelo Centro de Educação Infantil Menino Jesus é evidente diante do trabalho que desempenha na instituição. A ludicidade e a criança se integram de forma a possibilitar que haja uma forte colaboração no desenvolvimento do pensamento e de outras capacidades, implicando diretamente na facilitação do processo de aprendizagem. SANTOS (2002). Ao perguntar às professoras sobre o que no processo educacional mais influência nas práticas pedagógicas e no aprendizado das crianças, a professora Cândida relatou que a leitura e a ludicidade é o grande diferencial nas suas metodologias com as crianças, a professora Diana direcionou sua resposta a forma como ela planeja e realiza sua intervenção com os alunos respeitando seu tempo e habilidades e a professora Lourdes não respondeu este questionamento.

Na colocação das professoras observa-se que podemos atribuir ao lúdico o auxílio na facilitação da aprendizagem de leitura, pois o professor ao fazer à utilização de atividades lúdicas voltadas a leitura, consegue atrair a atenção da criança, possibilitando que ela descubra naturalmente a compreensão de mundo através das atividades lúdicas. Essas atividades favorecem o desenvolvimento motor e psicomotor das crianças em suas vivências, sendo que o professor deve se preparar para atender as necessidades das crianças. A segunda professora entrevistada foi Claudene Palmeira da Silva de 46 anos de idade e que atua como educadora do ensino fundamental I apenas a 03 meses, sendo que a 1 ano e 03 meses anos desenvolve seu trabalho no na escola 07 de Setembro, sendo que embora a pouco tempo de experiência relatou preocupa-se com receber os alunos de transição com condições de realizar o pleno desenvolvimento dos mesmos A terceira professora entrevistada foi Marcia Regina Moreira Cirilo de 41 anos de idade e que atua como educadora do ensino fundamental I a 08 anos, sendo que nestes 08 anos desenvolve seu trabalho na escola 07 de Setembro e relatou que preocupa-se com receber os alunos de transição com condições de proporcionar o desenvolvimento dos mesmos As professoras foram questionadas como elas compreendem a transição das crianças que vem da educação infantil para os anos iniciais do ensino fundamental na escola e nas respostas das três docentes apresentaram que é necessário um trabalho cuidadoso e/ou atencioso para evitar que as crianças se percam no processo de transição, porém na fala da professora Aparecida ela deixou entender que considera os alunos do ensino fundamental alunos não diferentes dos da educação infantil.

No momento que abordei sobre quais dificuldades as professoras enfrentam nas séries iniciais do ensino fundamental com as crianças de saem da educação infantil e como desenvolver o trabalho nesta realidade, sendo que as docentes relataram encontrar desafios com a aceitabilidade das metodologias por parte dos pais e aluno no processo de adaptação isso por que o ambiente para ensino fundamental é diferente da educação infantil, pois são reduzidas as atividades lúdicas neste momento de transição e, portanto o professor tem utilizar de práticas que busquem minimizar esse impacto. Na concepção das professoras sobre as crianças até seis anos de idade destacou-se que estas estão numa fase que compreende tudo como brincadeira e consegue transformar tudo em fantasia, sendo importantes os docentes e a família gradativamente ir mesclando brincar, conhecer, saber e respeitar seus limites, pois as crianças tendem a ser inteligentes e possui muita energia, tendo em vista que vem de um Centro de Educação Infantil e na rotina são acostumadas com muitas brincadeiras torna-se difícil desenvolver o trabalho nos anos iniciais.

Ao perguntar sobre se a escola tem alguma ação para as crianças que fazem transição para o ensino fundamental duas professoras responderam que fazem e uma relatou não desenvolver ações, sendo que para as que disseram fazer relataram ainda que o problema maior é a falta de estrutura física para atender esses alunos, porém os gestores desenvolvem orientações para tentar superar as dificuldades além de palestras, grupos de estudados e discussões sobre metodologias para ensino-aprendizagem. O desenvolvimento do trabalho pelos professores da escola 07 de setembro é bastante relativo sendo que a professora Aparecida considera-se segura em desenvolver seu trabalho e apresenta-se como aberta a novas experiências, a professora Claudene considera que precisa de mais informações, pois tem pouca experiência no ensino nas séries iniciais do fundamental e a docente Márcia considera-se preparada, pois já trabalhou com educação infantil e dessa forma tem experiência para acolher as crianças nesta transição.

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