A importância das atividades lúdicas na educação infantil

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

INTRODUÇÃO Ao longo deste trabalho a pesquisa será direcionada ao processo de transição das crianças que estão na educação infantil do Centro de Educação Infantil Menino Jesus para o ensino fundamental na escola estadual 07 de setembro, sendo ambas as instituições situadas na cidade de Juína no Mato Grosso, pois se busca através deste saber como ocorre o trabalho com as crianças nestas instituições. Segundo estudos e relatos que embasaram a teoria defendida por Piaget (PIAGET, 1975) as crianças durante a infância passam por fases de desenvolvimento que o autor descreve como operatório concreto, sensório-motor e pré-operatório que permite distinguir o progresso das habilidades de acordo com a idade e torna o trabalho docente cada vez mais complexo, pois necessita seguir didáticas para proporcionar o desenvolvimento infantil em cada faixa etária que se encontram as crianças.

No processo educacional as crianças vivenciam uma realidade na educação infantil direcionada para atividades lúdicas com a presença de músicas, desenhos, brincadeiras e bastante fantasia, sendo que ao passarem para o ensino fundamental encontram um cenário que reduz drasticamente as atividades lúdicas e inicia-se a construção de um ambiente com diversas normas que deve ser cuidadosamente desenvolvido para não provocar traumas na aprendizagem dessas crianças. É necessário que o sistema escolar esteja atento às situações envolvidas no ingresso da criança no Ensino Fundamental, seja ela oriunda diretamente da família, seja da pré-escola, a fim de manter os laços sociais e afetivos e as condições de aprendizagem que lhe darão segurança e confiança.

BRASIL, 2006, p. As crianças ao saírem da educação infantil encontram vários desafios e o principal está fundamentado na ruptura com o mundo lúdico, pois diante das cobranças por alfabetizar esses alunos e os docentes em diversas realidades apresentam uma realidade educacional possuída de seriedade que nesta realidade não é o apropriado para sua idade. Na busca por avaliar as dificuldades encontradas na transição da criança da educação infantil para o ensino fundamental este trabalho será pautado na observação do cotidiano escolar, nas salas do 1º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual 07 de Setembro, município de Juína, além do levantamento de questões através de entrevistas e questionários com os atores envolvidos. Nos trabalhos para realização da pesquisa será realizada a abordagem quantitativa e qualitativa, pois utilizaremos de dados estatísticos e da descrição destes para atenuar a importância do lúdico para os pais, professores e crianças.

Na verdade, uma abordagem fará complemento à outra, pois segundo Marconi e Lakatos (2010) a abordagem qualitativa se trata de uma pesquisa que tem como premissa, analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano e ainda fornecendo análises mais detalhadas sobre as investigações, atitudes e tendências de comportamento. Já a abordagem quantitativa segundo Diehl (2004) é marcada pelo uso da quantificação, tanto na coleta quanto no tratamento das informações, utilizando-se técnicas estatísticas, objetivando resultados que evitem possíveis distorções de análise e interpretação, possibilitando uma maior margem de segurança. No primeiro capitulo será abordado sobre como acontece à história da Infância e da criança buscando compreender o desenvolvimento da criança, além de analisar o Contexto da Educação Infantil no cenário educacional brasileiro e as metodologias aplicadas como Jogos, brincadeira e aprendizagem com base nos estudos realizados sobre esse processo.

Ao longo do segundo capítulo busca-se desenvolver a compreensão da educação brasileira com base na legislação abordando sobre o Contexto da Educação no Brasil, LDB, RCNEI e DCN’s, e a BNCC, Educação Infantil e Ensino Fundamental entrada x Permanência. No capitulo três será realizada uma análise sobre a preparação do aluno para a aprendizagem escolar e atuação do Pedagogo na transição do Ensino Infantil para o Fundamental fundamentando a pesquisa realizada no Centro Educação Infantil Menino Jesus e na Escola Estadual 07, sendo de ambas localizadas na cidade de Juína no estado do Mato Grosso para compreender o processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental através da visão dos professores, alunos e os pais.

CAPÍTULO I: A CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. História da Infância e da criança Desde o nascimento estamos lidando com transformações múltiplas e intensas, o aprendizado e desenvolvimento se torna cada vez mais desafiador, e o olhar a realidade a cada dia mais presente. Uma vez que, com o olhar investigativo, pode-se realizar junto ao professor, alunos e até mesmo familiares, atividades onde esse aluno poderá ter um melhor desempenho, respeitando sua individualidade. O olhar individualizado para cada aluno, proporciona um melhor desenvolvimento, educacional social, criativo, assim também proporciona a percepção de limitações, dificuldades e até mesmo a ausência. A afetividade, diálogo, atividades bem elaboradas, participativas, inclusivas e interativas, facilitam o diagnóstico e a percepção de algo a ser trabalhado, e são ferramentas importantes, também, para que o interesse seja estimulado.

Nesse contexto, devemos lembrar que o mundo da criança se resume ao brincar, portanto, torna-se de extrema importância atividades lúdicas, nas quais as crianças se identifiquem e sintam-se estimuladas. O dia a dia da criança é repleto de aventuras e descobertas, dessa forma as atividades pedagógicas devem ser inseridas nesse meio, de forma que não exclua a criança do brincar, mas que se encaixe como parte da brincadeira, onde o aluno irá aprender e se divertir ao mesmo tempo, tornando assim as atividades pedagógicas mais atraentes e divertidas para as crianças. Além da compreensão de teorias e práticas ligadas a aprendizagem o professor deverá também ter a sensibilidade e considerar que a criança chega na escola já com uma bagagem e um entendimento de mundo a sua maneira, proporcionado pela família e pelo convívio em sociedade.

Dessa forma o professor deverá ser um agente facilitador que irá acrescentar muito ao conhecimento prévio da criança, não o desconsiderando. O professor medeia à relação ativa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à sala de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu procedimento de pensar, seu modo de trabalhar. Nesse sentido o conhecimento de mundo ou o conhecimento prévio do aluno tem de ser respeitado e ampliado (LIBÂNEO, 1998, p. Espaços criados ou modificados, onde a criança sinta a liberdade de se se expressar, desencadeia possibilidades de identificar, dificuldades e também para lapidar suas habilidades. Itens Descrição 01 Promover o auto estudo.

Formar crianças que se tornem cidadãos, cientes de seus direitos e deveres na sociedade. Proporcionar a liberdade para que os alunos se expressem, conquistando assim o pleno desenvolvimento da criança. Através da investigação promover uma educação para a vida. A criança nesse sentido torna-se protagonista da aprendizagem. Além de todo aparato escolar também se faz necessário a estrutura familiar, observar a criança em suas particularidades, as atividades envolvendo a ludicidade, promove para que as dificuldades e transtorno, no processo de aprendizagem sejam pontuadas, trazendo a evolução no processo como um todo, seja em meio educacional, familiar, social e cultural. O olhar, a participação e a aplicação dos conceitos psicopedagógicos são dessa forma de suma importância para que sejam elaborados atividades e espaços que promovam mais interatividade e proporcione o desenvolvimento criativo, transformando um conteúdo ou didática monótono e desinteressante em momento de aprendizagem que estimulem a curiosidade, interesse e prazer, oferecendo um melhor desenvolvimento na aprendizagem.

Para que as atividades sejam bem-feitas e atinjam seu objetivo, as mesmas deverão ser bem estruturadas, ou seja, as brincadeiras deverão ser acompanhadas e terem claro seus objetivos para um melhor direcionamento, cabe ao educador então acompanhar a elaboração e propostas de atividades, para que elas não sejam apenas como uma “hora do recreio”. A formação, atualização e vontade do professor também são de extrema importância para um desenvolvimento lúdico de qualidade. Novas teorias e práticas são publicadas frequentemente, dada devida importância desses estudos, porém, como vimos, muitos professores permanecem estagnados em sua zona de conforto, prejudicando assim o desenvolvimento dos alunos. Somente a redemocratização do país a educação começa a tomar rumos mais democráticos e buscando atender toda a população.

Art. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; [. O elo criado entre professor e aluno estimula uma parceria, onde o lado afetivo entra para que se possa conhecer melhor essa individualidade.

Com essa segurança o aluno se expressa melhor e a afetividade ocorre naturalmente, preenchendo cada vez mais este elo. É através do afeto que o aluno esboça seus desejos, dúvidas, conflitos, inseguranças, medos. O primeiro contato social inicia-se na escola, onde acontece a interatividade entre o espaço, professor, aluno e alunos. Onde conflitos, descobertas, inquietações, dúvidas fazem parte do cotidiano. Um ambiente escolar e educadores que não desenvolvem gestos afetivos, não proporcionando esse elo de confiança entre educador e educando, pode sim trazer barreiras para percepções de problemas na aprendizagem, que podem envolver muito além da dificuldade em alguma disciplina, por exemplo, mas estar ligada diretamente a algum problema familiar, emocional ou social. A objeção em estabelecer a afetividade acaba dificultando a liberdade de se expressar, seja de qual forma for, seja com o educador, seja em sua ambiente escola.

Ao avaliar fenômenos de declínio em aproveitamento escolar, baixa frequência ou até mesmo problemas em socialização, o educador consegue através da consciência de investigação, aprofundando além das salas de aula, para que seja reintegrado e que seu desenvolvimento seja positivo. Desta forma é de suma importância a interação afetiva entre educador e aluno, podendo desta forma estabelecer ligações entre ambiente escolar, aluno e família, tendo como objetivo encontrar um possível “problema”. Como Cavicchia descreve muito bem: Este aspecto de trabalho psicopedagógico requer uma atitude de investigação e de intervenção, própria da abordagem clínica no tratamento das questões pedagógicas, pondo em destaque a importância do diagnóstico nessa tarefa. O profissional da educação é um profissional preparado para esse tipo de intervenção, com seu conhecimento e sensibilidade pode prevenir, diagnosticar e estabelecer um tratamento para que seja resolvido o problema de aprendizagem e até mesmo um problema social no ambiente escolar.

Podendo até mesmo haver interferências familiares, onde também pode acarretar em declínio na aprendizagem. Ter esse elo de confiança, dentro do ambiente escolar, traz apenas benefícios, uma vez que se conhecendo melhor a individualidade de cada aluno, pode ser percebido alguma alteração a tempo de uma reabilitação menos traumática. Para se combater o fracasso escolar, é necessário que esse aluno esteja interagido em seu ambiente escolar, para isso o interesse é fundamental. Uma vez que detectado a causa, é feita uma pesquisa mais profunda, podendo, inclusive, incluir a família nesse processo. A criação de um ambiente mais lúdico, por exemplo, favorece bem positivamente a liberdade de se expressar, compreensão e assim desenvolvendo de forma plena e natural esse elo afetivo. O aluno se sente acolhido, entendido e confiante, em que ali se construiu uma ligação de confiança.

A afetividade e seus vínculos, aberturas que podem trazer vários benefícios, no aprendizado, na socialização e familiar. Sergio Leite complementa dizendo que: [. mesmo mantendo-se o contato corporal como forma de carinho, falar da capacidade do aluno, elogiar o seu trabalho, reconhecer seu esforço, constituem formas cognitivas de vinculação afetiva. A individualidade é essencial para que o universo do aluno seja entendido e respeitado, assim também favorecendo para aplicar a melhor metodologia, um planejamento mais adequado, para que o mesmo se desenvolva de forma sadia e próspera. Proporcionar diálogo aberto, estabelecer atividades criativas, liberdade com respeito e sabedoria, desenvolver a afetividade e assim criar um elo de confiança para com o aluno é, além de um grande progresso nas redes de ensino, como também uma ferramenta positiva para que a sala de aula deixe de ser algo ditatório, para um ambiente onde o aprendizado se faz além das disciplinas, mas também uma forma de aprender o respeito ao próximo e a se ter limites, Bassedas se refere bem ao dizer que, Quando a interação educativa ocorre dentro de uma estrutura flexível e, por sua vez, segura, não há dúvida de que o trabalho do professor reduz-se consideravelmente.

Em outras palavras: ainda que, no começo seja bastante custoso estabelecer normas de funcionamento, certas pautas para todos se organizarem, logo isso seja assumido, a professora libera-se de uma parte considerável de seu trabalho, ao mesmo tempo que permite os pequenos ganharem uma autonomia de ação (BASSEDAS, 1999, p. O educador é de suma importância frente aos conflitos de aprendizagem, social e familiar. Este profissional surge contribuindo significativamente, pois são inúmeras as intervenções que se pode oferecer aos alunos quando precisam. Segundo Kishimoto (1993) em trecho do seu livro “Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação”, os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não estruturados. Denominam-se brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos, é o caso de piões, bonecas, carrinhos e tantos outros; e os brinquedos denominados não estruturados são os não industrializados, aqueles confeccionados com simples objetos como paus e pedras, que nas mãos das crianças adquirem novo significado, passando assim a ser um brinquedo.

Como explicou o autor citado o brinquedo pode ou não ter forma e aspectos para tal função, pois no mundo infantil a criança faz de um simples lençol no chão um navio em auto mar, a criatividade parte dela independentemente do objeto que ela tem nas mãos (KISHIMOTO, 1993). A compreensão de jogo está associada tanto ao objeto (brinquedo) quanto à brincadeira, é uma atividade mais estruturada e organizada por um sistema de regras mais explícitas. As atividades lúdicas têm o poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade integral, quanto o progresso de cada uma de suas funções psicológicas, intelectuais e morais (FORMOSINHO, 2002). É visível quanto ao número crescente de jogos, vídeos, musicais, onde busca o incentivo ao descobrimento.

O lúdico se torna cada vez mais presente, em todos os ambientes, em casa, televisão, jogos e finalmente nas escolas. A utilização de jogos mais interativos e estimulantes passam a ter um papel fundamental, principalmente na educação infantil, tornando a sala de aula um momento de aprendizado e diversão. Quando falamos de infância logo pensamos em brincadeiras, jogos, um mundo do faz de conta, descobrimentos. A primeira infância é marcada por grandes descobertas, surgem novas sensações, novos movimentos, ações, sabores, texturas. Aprendemos também, desde os nossos primeiros anos, a criticar as nossas ideias e a acreditar que o talento, que a inspiração, que a criatividade são o resultado de fatores sobre os quais temos pouco controle e que estariam presentes em apenas poucos indivíduos privilegiados.

Aprendemos a não explorar as nossas ideias e a bloquear a expressão de tudo aquilo que poderia ser considerado ridículo ou motivo de crítica. ALENCAR, 1989, p. O incentivo à criatividade é significativa, tanto em ambiente escolar quanto em seu meio social, resulta em um aluno mais empenhado e com sede de novas descobertas, e consequentemente uma participação mais ativa em ambos os ambientes. A palavra lúdica é de origem latina “ludus”, quer dizer jogos, brincar. Como viemos de uma tradição, onde o ambiente escolar, muitas das vezes dado como uma doutrina, onde são colocadas regras, no qual a obediência é fundamental, e sempre buscado somente os acertos, as respostas certas, esse tipo de educação e atividade nem sempre são implantadas e nem executadas de forma simples, como aparenta ser.

Desde muito cedo ouvimos que “hora de brincar é hora de brincar, e hora de estudar é hora de estudar”, desse modo temos que desvincular esse método ultrapassado em nossas mentes, buscando encontrar uma educação mais atrativa e eficiente, ou seja, nesse pensamento tradicionalista a brincadeira e a escola são coisas completamente distintas, e às vezes podem ser interpretadas até mesmo como opostas. Salientamos então que a brincadeira é de suma importância não somente no processo de aprendizagem na escola, mas também em todo processo de formação da criança como ser humano. Verificamos a importância do brincar na infância na afirmação de Lebovici: O trabalho está para o adulto assim como o brinquedo está para a criança. A presença do brinquedo ativo e espontâneo é sinal de saúde mental e sua ausência, um sintoma de doença física ou mental.

Contudo com a grande aceleração do desenvolvimento das cidades, a violência e até mesmo a correria dos pais em suas rotinas, vem se perdendo os ambientes voltados para esse descobrir da infância. Acreditamos no papel fundamental exercido pela escola na formação da criança como pessoa, pois ela proporciona trocas com a convivência entre crianças e assim favorecendo consideravelmente seu desenvolvimento. Para que tal troca seja eficiente e traga o resultado esperado, a escola deverá proporcionar um ambiente adequado para que a mesma aconteça, as crianças interajam e troquem conhecimento conforme a realidade que as permeia. Em meio a proporcionar um ambiente lúdico, jogos interativos, desmistificar o aprendizado de forma individual, mas sim em conjunto, muitos espaços criativos estão sendo criados para esses novos métodos de aprendizagem.

O brincar está ligado diretamente a criança, o brincar estimula. Conforme Cunha, as brinquedotecas atingem ótimos resultados de ordem prática, de caráter educacional e até mesmo terapêutico. As BRINQUEDOTECAS servem para desenvolver os seguintes objetivos: 1 Proporcionar um espaço onde a criança possa brincar tranquila, sem cobranças e onde sinta que não atrapalha ou perde tempo; 2 Estimular o desenvolvimento de uma vida interior rica e a capacidade de concentrar a atenção; 3 Estimular a operatividade das crianças; 4 Favorecer o equilíbrio emocional; 5 Proporcionar acesso a um número maior de brinquedos, de experiências e de descobertas; 7 Dar oportunidade para que a criança aprenda a jogar e a participar; 8 Incentivar a valorização do brinquedo como atividade geradora de desenvolvimento intelectual social e emocional (CUNHA, 1994, p.

Com esse estudo podemos observar a importância da brinquedoteca, como um ambiente construtivo para atrair a atenção, principalmente nas fases iniciais, onde a agitação e a curiosidade são mais afloradas, trazendo assim proporcionando através dos lúdicos, das brincadeiras um grande avanço no desenvolvimento educacional, cognitivo e social. É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos. Com um nível mais avançado, com jogos de regras, desafios cognitivos e motores. • Brinquedoteca circulante: são ambientes móveis que circulam pela instituição, escola, hospital dentre outros.

Oferecem brinquedos, jogos e atividades, ambos desenvolvidos e adaptados para o ambiente destinado. • Brinquedoteca reabilitacional: direcionada a atividades diversas, nas quais possibilitam a estimulação psicomotora, ao desenvolvimento cognitivo e emocional e estimulação sensorial. Proporcionando, assim, um ambiente alegre e motivador, facilitando as experiências motoras, sensoriais e afetivas fisiológicas, perdas ocasionadas por algum tipo de patologia, por exemplo. A educação lúdica contribui e influência na formação da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espirito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio.

ALMEIDA, 1995, p. Com a amplitude de possibilidades para que o lúdico faça parte do cotidiano escolar, principalmente na educação infantil, podemos observar as diversas formas para se desenvolver o pensamento criativo, o aprendizado para conviver socialmente, aprender a respeitar regras e limites, interatividade, tudo isso de forma organizada e de melhor compreensão. Assim expressamos a importância da inclusão na metodologia escolar. A curiosidade é natural em toda criança, são reflexos para o novo, para desenvolver novas habilidades, aprender coisas novas faz parte do desenvolvimento. Este processo não necessariamente precisa ser exaustivo, desinteressante. Não precisa ser aplicado da mesma maneira a qual se aplica a um adulto, é importante valorizarmos o primeiro ensino de forma que possamos interagir no mundo em que eles vivem.

A brincadeira na educação infantil proporciona essa interação, como vimos brincar é um processo de suma importância na formação da criança, onde se deve ser estimulado e não interrompido. Contos, músicas, jogos, atividades coletivas, reciclagem, dentre outras oportunidades, estimulam a participação mais ativa no ambiente escolar. Dessa forma o ambiente escolar se tornará cada vez mais atrativo, divertido e estimulante para o aluno. Os brinquedos educativos estimulam o raciocínio, atenção, concentração, compreensão, percepção visual, coordenação motora, dentre outras (FREIRE, 1997). Concluímos assim que hora de brincar e hora de estudar, podem sim andar juntas e de forma extremamente positiva. Construindo um futuro melhor com uma geração interessada em aprender e desfrutar de novos horizontes. CAPÍTULO II: A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA 2.

O Marquês de Pombal então ministro de Portugal é considerado o responsável pela expulsão dos jesuítas dos territórios brasileiros, sendo este um marco importante na educação nacional que viveu aproximadamente um período de dez anos sem uma estruturação educacional após a saída da companhia de Jesus, porém registra na história da educação uma tentativa de proporcionar um currículo com ensinos mais práticos no cotidiano escolar (AZEVEDO, 2018). Na reforma pombalina de 1772 identifica-se a convicção de Pombal com base nos ideais iluministas em transformar a educação brasileira e direcionar o surgimento do ensino público que afastou o povo indígena do acesso à educação e centrou no professor o desenvolvimento da educação, sendo este pago pela corte portuguesa conforme relata Rosa Fátima (1998) “Portugal foi pioneiro na Europa em criar um ensino público.

Era a própria monarquia que pagava o professor. Foram criadas poucas escolas, mas temos nessa época o nascimento dessa semente”, portanto este formato instaura-se no território brasileiro dominado por Portugal (AZEVEDO, 2018). O ensino enfrentou os desafios para encontrar professores pela ausência de formação no território brasileiro, sendo que as aulas aconteciam nas casas dos professores e não tinha uma estrutura definida de tempo educacional e assim as crianças desde os 07 anos terão a iniciava de estudar e com as dificuldades muitas crianças não tinham acesso à escola, portanto reduziu-se o acesso à educação neste período histórico (AZEVEDO, 2018). A sociedade vivenciou transformações mais fortes em 1920 com a escola novistas que se fortaleceram nas escolas brasileiras, tendo a frente vários educadores e valendo destacar Anísio Teixeira que se apresentou na liderança da Escola Nova que buscou tentou adotar no Brasil a educação inclusiva e uma estrutura educacional moderna volta para as práticas cotidianas inspiradas em John Dewey filósofo norte-americano.

AZEVEDO, 2018). A Escola nova foi responsável por escolas no Distrito Federal e na Bahia que utilizava estrutura de escola parque, sendo que mesmo não logrando êxito na época caracterizava-se como passos importantes para educação infantil, pois conforme Rosa Fatima “Alguns estados conseguem se desenvolver mais, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas em toda parte vemos esse esforço”, portanto iniciam-se esforços para desenvolver a educação infantil em caráter privado na sociedade brasileira (AZEVEDO, 2018). Nesse desenvolvimento da história da educação em 1920, Heitor Lira fundou a Associação Brasileira de Educação (ABE) que se destinava a conduzir os debates referentes à educação na sociedade brasileira, sendo que se almejava implantar um sistema educacional no Brasil, reduzir o analfabetismo que prevalecia no meio social de maneira bastante presente, pois cerca de 70% dos jovens e adultos neste período eram analfabetos.

A sociedade brasileira em 1930 diante do golpe viu pessoas que lutaram pela educação nos anos anteriores vivenciar uma situação que ganham destaque na realidade educacional, sendo que Vargas proporcionou uma educação com controle ideológico no desenvolvimento das aulas e começou um cenário para organizar o sistema de ensino no Brasil, onde se criou o Ministério da Educação em suas primeiras ações e teve como ministro Francisco Campos que direcionou ainda a criação das secretarias estaduais de educação como forma de organizar e controlar o sistema educacional brasileiro permitindo que o domínio ideológico estivesse estruturado e criasse uma melhor estrutura para o ensino primário (AZEVEDO, 2018). Ao longo da história da educação nacional muitos foram os avanços, porém questões como melhoria na estrutura das instituições de ensino e valorização dos docentes são realidade que pouco avançaram, sendo que muitas escolas estão em realidades extremamente precárias e a formação continuada e valorização do magistério ainda deixa muito a desejar prejudicando a qualidade do ensino a começar pela educação infantil.

LDB, RCNEI e DCN’s, e a BNCC O processo Histórico da educação foi de fato um ambiente de mudanças e inovações logo após a criação da Constituição Federal de 1988, sendo somente a partir dela que foi possível começar a escutar os primeiros debates sobre a educação contemporânea, desde ambientes de estudos e pesquisas, como governamental e das políticas públicas. A constituição não agiu sozinha, pois muitas das leis, decretos e diretrizes se apoiam nela para que pudessem defender os direitos dos cidadãos a terem educação de qualidade. No início as políticas públicas educacionais, que recebiam a orientação da economia capitalista e neoliberal, se mostraram e deram forças especialmente para o ensino fundamental durante um longo período de tempo, quando as crianças menores se viram desamparadas pelas leis, sendo incluídas apenas nos sistemas de assistências, ou de saúde nos quais o atendimento se voltava aos cuidados básicos.

Esses fazem referência a higiene, alimentação, saúde, prevenção de doenças, comportamento e abrigo no período em que as mães trabalhavam, por motivo de precisarem de um espaço que abriguem seus filhos enquanto essas se ausentam. Torna-se bem importante destacar que o FUNDEF foi criado sob a influência do Banco Mundial (BM), por mais que houvesse essa valorização da educação infantil, essa parte do plano ficou em segundo lugar, enquanto que o Ensino Fundamental de acordo com Carrijo (2008) ganhou a centralidade sem precedentes. Nesse ponto de vista do atendimento às políticas neoliberais, que continua sendo um dos principais fatores para o aumento das desigualdades sociais, prevalecendo o domínio de uns sobre outros é seguindo esse contexto que as políticas públicas educacionais se configuraram e se configuram, introduzindo as políticas de Educação Infantil.

No ano de 1998, foram lançados os chamados Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI que viam compostos por três volumes. Segundo Gobbato (2016) os referenciais são tipos de documentos que trazem metas de qualidade de vida que iram levar a criança ao desenvolvimento integral a formação da sua cidadania, sendo que estes têm a função de um guia educacional com objetivos, conteúdos e orientações didáticas onde disponibilizam uma separação organizada das crianças por idade, para as crianças de 0 a 3 anos e as de 3 a 6 anos. Em um estudo feito por Alves (2011) a respeito do RCNEI, ele demonstra que esses indicam uma estruturação do currículo, que traz consigo a marca do ensino formal, tendo como objetivo e prioridade a aquisição de conteúdos, considerados por Reis e Cunha (2010) enormes receituários criados no âmbito nacional para os educadores, coordenadores e diretores das escolas de Educação Infantil.

Essas discussões além de estarem firmadas na lei, necessitam ser amparadas e elaboradas por pessoas que conheçam os contextos da educação discutidos na realidade que se destina. As mudanças no contexto das leis se fazem essencial com o passar dos tempos. A Educação Básica dos 4 aos 17 anos passou a se tornar uma obrigatoriedade a partir do ano de 2009 com a Emenda n° 59 realizada na Constituição Federal. Durante esse mesmo ano foram lançadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI, que vinha explicando que todas as crianças que venham a completar 6 anos após o dia 31 de março devem ter matrículas asseguradas na primeira fase da Educação Básica, isto é abaixo dessa idade esses terão o direito de frequentar a pré-escola.

Nesse contexto de mudanças oferecidas pela legislação, uma dessas foi tornar obrigatória a matrícula das crianças de 4 a 5 anos de acordo com o que manda a Lei Federal 12. Isto ocorre em função de vários problemas, a começar pela questão financeira. Como apenas o ensino fundamental possui recursos próprios, assegurados em lei, sua oferta tem se constituído em um terreno de disputa entre Estados e Municípios. Ao mesmo tempo, a educação infantil e o ensino médio, que não têm financiamento assegurado vivem à míngua e sem perspectiva de sustentabilidade. Nos estudos de Reis e Cunha (2010, p. esses acreditam que existe certa falha dos governos federal e estadual com o cumprimento das suas responsabilidades no que diz respeito a implementação de políticas públicas e a formação dos professores de Educação Infantil.

O processo do ensinar deve ocorrer de forma relacionada com o contexto lúdico em que as interações entre adultos e criança e criança engloba uma alta variação das experiências marcadas pelo prazer do brincar e aprender. O contexto do brincar na Educação Infantil envia a criança a diferentes possibilidades e o desenvolvimento de novas habilidades, sendo que esse espaço se baseia na brincadeira que proporciona para a criança muitas oportunidades como, poder tomar suas próprias decisões diante das situações, ter um conhecimento sobre si, os outros e sobre o mundo e como se expressar repetindo as ações que lhe causarão prazer, construir conflitos, compartilhar significados além de desenvolver o pensamento abstrato. As habilidades que são estimuladas no ato do brincar são vistas por todos como sendo necessárias para as etapas educacionais seguintes, onde esse é um dos principais pontos que faz o ensino na Educação Infantil ser fundamentado de atenção, proporcionando a progressão no Ensino Fundamental, proporcionando uma interligação dos conhecimentos oferecidos.

Como etapa da educação básica, integrada aos sistemas de ensino, a EI deve proporcionar o acesso aos conhecimentos produzidos pela humanidade em diferentes tempos, espaços e culturas, de forma contextualizada, crítica e adequada às faixas etárias, possibilitando a ampliação do universo cultural de cada criança, a compreensão da realidade e a interação com o mundo. As instituições de EI devem ser, assim, mais um espaço de socialização e desenvolvimento, tendo como tarefa específica o trabalho com o conhecimento (ALVES, 2011, p. Com o objetivo de orientar os estudos das diretrizes que haviam sido propostas nas redes e instituições educativas, foram organizados seminários e feito a encomenda de novos textos escritos por pesquisadores do campo e disponibilizados no portal do MEC.

As DCNEI são o resultado de um contexto educacional que viveu marcado por opressões seja pela sociedade civil, como dos profissionais da educação e dos setores políticos e econômicos, onde incluem o entendimento de infância, currículo, proposta pedagógica, desenvolvimento, aprendizagem e brincadeira, assim como os aspectos que servem de orientação para o desenvolvimento da prática. Esse é um documento que de acordo com Dantas (2016, p. destaca-se também o atendimento a diversidade, as características específicas das crianças e dos bebês e a relação desses com a família. As DCNEI quebram com as orientações oficiais anteriores proporcionando uma prática educativa que estar voltada para as crianças, caracterizando as interações e brincadeiras como centros estruturantes que precisam ser desenvolvidas por diversas experiências.

A BNCC além de defender essa proposta, pressupõe que as redes de ensino tenham autonomia assim como também as instituições escolares públicas e privadas de forma que venham a construir seus próprios currículos, seguindo os contextos, as características de cada aluno, realidades e problemas, tomando como decisão a prioridade, no entanto as propostas devem estar estabelecidas e adequadas pela própria base. O entendimento que Freitas (2018) tem a respeito da BNCC é considerado um bom entendimento, segundo ele está tem como função padronizar as competências, habilidades e conteúdos e não tendo papel de orientadora, pelo fato de determinar como e quando as escolas devem ensinar. Como está na composição de uma política educacional que faz ligação com as avaliações censitárias na escala nacional, que ordenam os Estados a aplicarem a suas recomendações, com isso os alunos serão testados por meio de avaliações, que são elaboradas pela BNCC do MEC.

É esse o principal motivo do estado não criar o seu próprio currículo, visto que se esse incluir ou modificar conforme a realidade. O auge da formulação e aprovação da BNCC foi palco de várias discussões e debates carregados de críticas. O processo de elaboração da base foi vítima de alguns impactos com questões internas, também houve um atraso de plenária e o fato da troca do comando do Ministério da Educação decorrente do impeachment de Dilma Rousseff e a reforma do ensino médio. Em abril de 2017 foi apresentada pelo MEC a terceira versão que por conta da existência de alguns pontos divergentes, vindo a resultar em novas discussões. A aprovação da terceira versão da Base Nacional Curricular pelo CNE por 20 votos a 3 contrários somente para educação infantil e o ensino fundamental.

O Documento foi enviado para o MEC em 15 de dezembro, porém teve sua homologação no dia 20 do mesmo mês de 2017, pelo então ministro da educação Mendonça Filho e pelo presidente da República Michel Temer. Os três votos contrários a base vieram das conselheiras Aurina de Oliveira Santana, Malvina Tania Tuttman e Márcia Ângela da Silva Aguiar. É de entendimentos de todos que isso apresentado nada mais é do que uma disputa em relação à BNCC. Esses momentos de comparações de foras deixam claro certa dominância do setor privado e dos organismos multilaterais quanto a definição da política educacional. Educação Infantil e Ensino Fundamental entrada x Permanência No processo de evolução da Educação, os avanços que foram conseguidos na Educação Infantil no contexto das crianças de 0 a 6 anos pela força da Constituição Federal de 1988 e pela LDB de 1996 as quais deram o reconhecimento de que a criança era um ser com direitos a serem preservados, nos quais se encaixa o direito a uma educação com qualidade, esses avanços significaram importante marcos nas políticas públicas, sendo que dessa forma Gomes (2009, p.

esclarece e menciona leis que deram mais força a essa decisão: O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8. que baseado na “Doutrina da Proteção Integral”, buscou garantir e proteger direitos para criança e adolescentes previstos na CF/88, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9. Art. º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade. A obrigação das matrículas dessas crianças a partir dos 4 anos de idade, torna os municípios obrigados a ofertarem as vagas que acolham toda a demanda de alunos. Nos referidos nesta lei é deixado bem claro que os pais que descumprir com algum dos citados decretados, a punição varia de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente os responsáveis podem vir a serem multados com multas que vão de três a vinte salários mínimos ou detenção de 15 dias a um mês.

Ao fazer uma análise em todo o contexto educacional, essa modalidade de educação é dever do estado, seguido do apoio familiar e da sociedade, proporcionando a educação infantil ser parte do sistema educacional, onde as suas funções devem estar repletas de padrões de qualidade nesse deve ser levado para análise toda à bagagem cultural da criança e os seus diferentes conhecimentos até o seu processo de construção da autonomia e identidade. Seguindo essa linha de pensamento o importante é colocar uma visão sobre quais são as especificidades da infância, sugerindo analisar os aspectos que vão além da adaptação física/estrutural para o acolhimento das crianças de seis anos no ensino fundamental. Isso traz para a realidade a importância de se repensar sobre as questões relacionadas ao ensino fundamental de nove anos, o que explica que para as crianças terem uma aprendizagem de qualidade não é apenas essas estarem inseridas no contexto educacional mais cedo, pois são variados os fatores que têm interferência nesse processo, como: a permanência bem-sucedida, o prazer de estar frequentando aquele espaço, entre outros.

Ao se analisar o contexto citado proporciona uma melhor qualidade na educação básica, estruturar o novo ensino fundamental e tornar a permanência ao ingresso, com período de aprendizagem e o letramento, tem a ideia de ser uma busca turrona para que se consiga atender e promover a efetividade para os movimentos de migração ou transição de um nível da vida humana dentro do processo de escolarização, por exemplo, os compromissos éticos de ordem: afetiva, pedagógica, administrativa, ética, estrutural e outras. O contexto em que a Educação infantil circula está voltado para a prática dos jogos, brincadeiras, no faz de conta, na liberdade de pensamento, e os anos iniciais se ocupam da realização de atividades de estudos de uma forma mais sistemática, diminuindo a prática dos jogos o brinquedo e as brincadeiras, há uma quebra considerável, onde se vê a necessidade de medi-las através de práticas pedagógicas coerentes e pela articulação por meio do diálogo com as crianças e seus responsáveis proporcionando a permanência no processo de ensino-aprendizagem.

No entendimento da Proposta Curricular, à luz dos pressupostos teóricos da teoria histórico-cultural e da teoria da atividade, encontram-se as práticas mais importantes promovem as principais transformações na particularidade psicológica dos indivíduos em certo momento do desenvolvimento gerando novas formações. Em decorrência disso surge a necessidade de que o professor precisa ter certo respeito quanto mundo das crianças, sempre em zelar pela prática do brincar do brinquedo e da brincadeira dadas as singularidades que estão em acompanhamento da atividade de estudo: esse entendimento determina que: [. tanto na educação infantil como nos anos iniciais é notável há limitação do tempo de brincar. Confirma-se, de certo modo, a “tradição” que ocorre na transição da criança da educação infantil para os anos iniciais com relação à diminuição progressiva da atividade lúdica ou, em outras palavras, o distanciamento das brincadeiras em nome das aprendizagens dos conteúdos (QUINTEIRO; CARVALHO, 2012, p.

O ponto que é identificado nos estudos que fundamentam a passagem da entre a educação infantil e os anos iniciais são de que o brinquedo e a brincadeira assim como o próprio brincarem é ferramentas que não podem ser dispensadas quanto à prática do desenvolvimento da aprendizagem e o das crianças não importando a qual faixa etária essas pertençam: Depois deste destaque, afirma-se que: Uma aula lúdica é uma aula que se assemelha ao brincar: atividade livre, criativa, imprevisível, capaz de absorver a pessoa que brinca, não centrada na produtividade. Como brincar, na concepção de Winnicott, é um modo particular de viver, é preciso aprender a brincar para viver com prazer e, por extensão aprender com prazer. CAPÍTULO III: DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 3.

Preparação do aluno para a aprendizagem escolar Ao falar de aprendizagem e conhecimento de início, cabe apontar como sendo o pioneiro e principal representante desta teoria o Biólogo e também Filósofo Jean Piaget (1896-1980), esse se empenhou na investigação sobre como ocorre o processo de formação do conhecimento, ou seja, a origem e a evolução do conhecimento. Na compreensão de Jean Piaget ele tomou como ponto de partida da ideia de que o desenvolvimento envolve uma série de processos de trocas entre o meio ambiente e o organismo, portanto no entendimento desse autor, todo organismo que está vivo sempre irá manter uma situação de equilíbrio com o espaço ao qual esse está inserido, sempre procurando agir de maneira a suprir todas as perturbações que existe na sua relação com o meio.

O autor menciona que isso é um processo que para ele se define como de sentimento de equilíbrio. Em resumo, esse pode ser chamado de processo ativo por meio do qual o organismo organiza todas as frustrações que passam no seu caminho, através do qual esse acabou transformando também suas estruturas de pensamento. De todos os estágios da vida de cada um desses o indivíduo sai com uma aprendizagem e ou ensinamento. Com isso os indivíduos tendem a desenvolver e melhorar suas capacidades nas tarefas impostas pela vida. A aprendizagem dá ao ser racional a possibilidade de ter uma melhor compreensão a respeito de tudo que está em sua volta, parceiros, natureza e ao próprio eu, assim esse terá a capacidade de ajustes quanto ao seu ambiente físico e social (Vigotsky,1998) De acordo com Jerome Bruner (1991), um verídico representante da abordagem cognitiva, por meio de sua teoria da instrução, trouxe contribuições importantes e significativas para o processo de ensino-aprendizagem, com tudo na aprendizagem que se desenvolvem no ambiente escolar.

Por se tratar de uma teoria cognitiva, essa mostra uma preocupação com os processos de centro do pensamento, como organização do conhecimento, processamento de informações, raciocínio e tomada de decisões. Define a aprendizagem como um processo interno, intercedido cognitivamente, mais do que como um produto vindo direto do ambiente, de fatores externos do aprendiz. De acordo Bock (2001), Bruner era preocupado quanto o aprendizado da criança, esse dizia que essa deve aprender aprendendo corretamente, por mais que esse corretamente quando levado para prática tenham sentidos diferentes com relação às faixas etárias. Com o intuito de conseguir uma aprendizagem correta, o ensino precisa assegurar a permanência, ou seja, a memorização, de uma maneira que venha facilitar a aprendizagem. Este método do qual não é estruturado, assim o professor precisa estar preparado para que esse saiba lidar com as diversidades de pergunta, pois esse deve ter entendimento aprofundado dos conteúdos que serão tratados.

O educador tem o dever de reconhecer quando as respostas estão corretas e por quais motivos as demais estão erradas, sendo uma prática muito importante como também destacar que esse deve deixar os alunos para que os mesmos possam chegar até as suas próprias descobertas, sem a necessidade de colocar sobre os mesmos algum tipo de pressão. O cuidado que o professor deve ter também se relaciona com o fato da competitividade, ponto forte de impedimento do aprendizado. O cuidado está pautado na necessidade do outro. Isso significa que quem cuida não pode estar voltado para si mesmo, mas deve estar receptivo, aberto, atento e sensível para perceber aquilo de que o outro precisa. Para cuidar, é necessário um conhecimento daquele que necessita de cuidados, o que exige proximidade, tempo, entrega.

KRAMER, 2005, p. No ensinar das crianças algumas coisas determinadas, sempre são importantes estar por dentro de duas coisas: precisa-se ter uma visão de mundo, incluindo todos os conteúdos da aprendizagem e o planejamento das ações método de racionalização do ensino. Na perspectiva que o entendimento de todos no processo de ensino-aprendizado, constitui-se em um prazo grande, no projeto de formação humana, é proposto que esta formação ocorra sobre orientação de um processo autônomo e que ocorra por uma produção de conhecimento também autônoma, como sendo uma forma de proporcionar uma democratização dos saberes e como forma de elaboração de uma crítica a respeito da realidade em que esta as crianças inseridas (Piaget, 1969). As críticas só irão existir se houver a produção autônoma do conhecimento que é elaborado por meio de uma prática efetiva da pesquisa, pois temos a noção de que por meio da prática da pesquisa que iremos conseguir exercitar a reflexão a respeito da realidade como sendo a maneira de sistematizar metodologicamente a nossa visão e com relação ao mundo para somente assim conseguiremos agir sobre as dificuldades.

sendo que isto tudo significa dizer que não pesquisamos por pesquisar e nem refletimos por refletir. Essas duas tanto a pesquisa como a reflexão são dois caminhos pelos quais podemos agir como indivíduos modificadores da realidade social onde tudo serve de indicador para o trabalho do professor, estão relacionados com o ensinar e o aprender motivo para que o conhecimento que fora construído pelo processo de aprendizagem se torne como uma importante e poderosa ferramenta de combate a todas as formas de injustiças que são muito reproduzidas no interior da sociedade (Lopes, 2000). Umas das pessoas mais importantes e que contribuiu para que pudéssemos hoje ter a compreensão mais adequada do processo em que é vivenciada a construção do conhecimento no ser humano, foi Piaget (1969).

a inteligência é a adaptação em uma de suas formas mais elevadas, ou seja, o desenvolvimento mental, na sua organização evolutiva, uma forma de adaptação que para muitos está mais próxima da realidade. É importante sempre lembrarmos que a palavra adaptação vista no pronunciamento de Piaget a respeito desse assunto está de acordo com o sentido que é utilizado, isto é, o indivíduo se modifica em decorrência da sua interação estabelecida com o meio social. As crianças no momento em que são inseridas nas turmas de educação infantil iniciam um processo de socialização e desenvolvimento de habilidades educacionais que estão ligadas a realidade social delas, portanto executar atividade lúdica é um método apropriado para incentivar essa aprendizagem, sendo que os desenhos, a música, brincadeiras e entre outras tem assumido lugar importante nesta realidade devido sua colaboração no progresso emocional, cognitivo e entre outros na vida das crianças (Piaget, 1969).

A expressão dos sentimentos como insegurança, alegria, angústia, medo e entre outros estão presentes nas atividades lúdicas que cada criança está inserida na sua infância, sendo que estas trazem consigo uma mensagem de caráter emocional e contribui para aliviar sua realidade, gerando possibilidades de se acompanhar a situação de cada aluno pelas suas ações e representações. A aprendizagem na escola encontra a segurança sobre as emoções na infância quando acontece de forma gradativa onde de acordo com a convivência e desenvolvimento que se processa essa criança tende a conseguir manter um controle emocional nas relações de convívio familiar e social, pois a criança aprende a viver seus sentimentos com maior confiança.

No dia-a-dia em sala de aula os estudantes da educação infantil precisam que o professor proporcione espaços para movimentar-se e assim conseguir ampliar os mais variados movimentos necessários ao desenvolvimento da criança, sendo que as atividades como desenhos, danças, música, pintura, jogos e entre outras complementam essas interações, uma vez que permitem o desenvolvimento psicomotor pelos movimentos e reflexão sobre suas atividades práticas no cotidiano escolar (KISHIMOTO, 1996). Ao iniciar sua vida estudantil as crianças têm dificuldades em controlar seus movimentos onde geralmente não conseguem segurar nem mesmo do lápis com firmeza entre os dedos e pelo cotidiano trabalha-se essa realidade de aperfeiçoamento da coordenação motora de diversas formas que tem características fundamentais neste controle sobre o lápis, papel e o espaço pela criança utilizado.

A cada vez que a criança faz atividades lúdicas representativas ela sente a necessidade de melhorar para a próxima atividade, sendo que esta percepção não pode ser uma interferência do professor, mais deve acontecer espontaneamente e de acordo com cada particularidade, portanto aos poucos a criança desenvolve a habilidade de manipular os pincéis e lápis entre os dedos de acordo com suas necessidades (KISHIMOTO, 1996). Às vezes o professor no desenvolvimento de atividades como desenhos pode até considerar que o seu aluno está fazendo as garatujas sem sentido, porém é necessária muita atenção na evolução e expressão repassada por esses trabalhos para que assim confirme-se o desenvolvimento psicomotor das crianças que ganham novas roupagens a cada nova vez que rabisca seus desenhos, pois a aprendizagem escolar deve ser bastante focada nas habilidades necessárias para as crianças.

As práticas das crianças na educação infantil precisam está relacionada as experiências cotidianas de sua cultura como músicas, pinturas, brincadeiras, literatura e desenhos, pois assim é possível reconstruir as vivências e produzir conhecimento. Nesse cenário, é pertinente destacar que o exercício docente exige flexibilidade, maturidade psicológica, criatividade e reflexibilidade cognitiva, uma vez que, sua preparação e socialização são influenciadas pelas culturas que adentram em afluência na sociedade (BRASIL, 1996). A formação do pedagogo tem como finalidade formar/preparar os docentes para educação infantil, os anos iniciais do ensino fundamental, as disciplinas pedagógicas, planejamento, gestão, avaliação, organização e desenvolvimento da educação, estando à pedagogia caracterizada entre a dicotomia bacharelado- docência, ensino-pesquisa (KISHIMOTO, 1993). A partir das orientações legais, sobretudo com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Nº 9.

configurou-se a necessidade de um novo perfil para o profissional que age nos anos iniciais da educação básica, de modo que a busca incide na superação da conduta assistencial, até então, penetrada nos atos dos educadores; o que suscitou novas propostas curriculares tanto nas legislações quanto em práticas nas escolas (BRASIL, 1996). A formação do pedagogo foi regulamentada pela resolução do CNE/CP Nº 1/2006 que ampliou a carga horária mínima dos cursos de graduação em pedagogia para 3. Esta traduz-se num esforço por parte do professor que busca aperfeiçoar sua atuação profissional e reconstrução de sua própria identidade, podendo então ser entendida como um espaço de interação entre as dimensões pessoais, contribuindo com a qualidade na educação (LIBÂNEO, 2012).

Em harmonia com Antunes (2014, p. “como um profissional de educação, o pedagogo reflete sobre e age no processo de transformação e mudança do indivíduo em seu estado físico, mental, espiritual e cultural”. Com essa acepção, é indispensável ponderar que esse, é o profissional que ensina para desenvolver competências, despertando no aluno a capacidade de fazer dos conteúdos que aprende ferramentas do viver, que possam aplicar em seu cotidiano o que aprenderam na escola, deixando de ser espectador e passando a se tornar o protagonista de sua própria história. Ao refletir sobre a teoria e a prática na formação do pedagogo é importante compreender o seu valor durante a formação do educador. O próprio discurso teórico, necessário a reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática.

O seu “distanciamento” epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise, deve “aproximá-lo” ao máximo. Quanto melhor faça esta operação tanto mais inteligência ganha da prática em análise e maior comunicabilidade exercem em torno da superação da ingenuidade pela rigorosidade. A Licenciatura em Pedagogia busca relacionar o aprendizado das aulas teóricas com a prática, se familiarizando com a sala de aula e presença dos alunos, fazendo uma troca de conhecimento com professores experientes, essa prática se dá a partir do estágio supervisionado (MACHADO, 1996). Este seria o momento das experiências que supostamente ofereceriam a formação em relação à teoria-prática. BRASIL, 1996, p. Integrar a teoria à prática na sala de aula é sempre um desafio à metodologia tem como princípio norteador o estabelecimento de uma relação dialógica entre o conhecimento produzido nas práticas concretas dos alunos em sua atuação como professores, os saberes da experiência e o conhecimento socialmente produzido e sistematizado nos meios acadêmicos (PIMENTA; LIMA, 2004).

É possível integrar a teoria à prática no contexto de sala de aula. Observa-se, mesmo no cotidiano que a maioria das práticas socializa alguma teoria, por mais subentendida que ela possa ser. Segundo os autores citados, a prática é criada a partir de elementos mais simples, para ser parte de uma teoria, a teorização é em si mesma uma prática (KISHIMOTO, 1993). Ainda não se sabe quais atividades são mais importantes e por quê; não se entende completamente porque alguns pais podem ser mobilizados para se envolverem e outros são mais resistentes (GASPARIN, 2001). Mas sabe-se que algum tipo de envolvimento faz uma grande diferença para as crianças. E têm-se evidências muito encorajadoras de que, quando as escolas desenvolvem atividades de envolvimento e envolvimento de pais fortes e multifacetados, os pais de baixa renda tornam-se altamente envolvidos na educação de seus filhos, com benefícios tanto para a realização de matemática quanto de leitura (PIAGET, 2002).

Também se sabe que alguns pais querem muito estar envolvidos, mas não têm tempo e energia depois de trabalhar longas horas para sobreviver. Não seria maravilhoso se os pais pudessem ficar apenas 2 horas por mês para passar na sala de aula de seus filhos? Um empregador flexível pode permitir que eles o compensassem cortando alguns minutos da hora do almoço (PIAGET, 2002). Apoiar a continuidade pedagógica das crianças ao passar de um ambiente educacional para outro requer ambientes de aprendizagem que promovam interações positivas professor-criança. Classes menores são necessárias. Reduzir o número de crianças que frequentam a escola antes que atinjam a idade normal para a entrada na escola poderia ajudar muito a resolver o problema de salas de aula superlotadas em alguns países (PIAGET, 2002).

A presença de crianças muito mais velhas nas salas de aula da primeira série também pode dificultar o ensino. É importante que tanto os programas para a primeira infância como as escolas primárias se concentrem na continuidade da pedagogia e dos métodos ao longo da transição para o ensino fundamental, se essa continuidade se basear em uma "parceria forte e igual" do que só em escolarização a criança conseguirá atingir suas metas (GASPARIN, 2001). Na origem do Centro Educação Infantil Menino Jesus desenvolvia-se um trabalho caracterizado como assistencialista, pois o serviço prestado consistia em apenas ficar com as crianças na ausência dos pais que por motivo de trabalho deixam os pequenos sobre os cuidados dos funcionários da instituição, sendo que desde 1993 em nova estrutura passou-se a transformar a ideologia e ações com as crianças com fins de prepará-las de desenvolver habilidade e competências para chegar ao ensino fundamental com condições de atender as necessidades de aprendizagens.

Na organização de atendimento existe uma preocupação em fazer com que as crianças e seus pais compreendam e cumpram as regras de funcionamento como forma de orientar e organizar o processo de acompanhamento das crianças, pois por se tratar de uma instituição que trabalha apenas com educação infantil os desafios são bastante intensos. O trabalho com as crianças no Centro de Educação Infantil Menino Jesus deixa bem claro que quando os pais ou responsáveis chegarem para deixar as crianças entregá-las na porta de suas salas aos professores nunca atrasando mais que quinze minutos, pois se deve respeitar os horários de entrada que são as 07h00min pela manhã e as 13h00min pela tarde, sendo esta a estrutura para se acolher as crianças com segurança e iniciar-se então o processo pedagógico em sala de aula com os professores e os colegas em momentos de socialização e interação com foco no desenvolvimento de competências e habilidades das crianças.

As crianças estão inseridas em uma instituição que apresenta uma proposta para desenvolver um trabalho educacional, social e político que atenda as necessidades da comunidade que se utiliza dos serviços do Centro de Educação Infantil Menino Jesus, sendo que os profissionais devem focar no estabelecimento de um ensino de qualidade que permite construir uma identidade específica da instituição. A instituição pauta sua atividade pedagógicas no Cuidar, educar e brincar, sendo que os funcionários estão em constante busca para desenvolver projetos e ações que permitam elevar cada vez mais a qualidade o processo de ensino-aprendizagem deixando para trás a ideia de uma escola assistencialista que predominou em sua origem. A metodologia dos professores está em constante discussão com foco no desenvolvimento das crianças onde seja possível desenvolver habilidades de cooperação, solidariedade, justiça, respeito e valores essenciais para construção de noções cidadã e permita a socialização das crianças conforme seu nível de desenvolvimento cognitivo.

O Centro de Educação Infantil Menino Jesus se norteia na busca por crianças que possam conseguir desenvolver sua dignidade humana com base em uma base educacional que conduza os alunos saírem da educação infantil com condições de serem estudantes com bases educativas alicerçadas em princípios que lhe direcionam a serem cidadãos democráticos e participativos. No processo de acompanhamento pedagógico observa-se a preocupação da gestão em fazer com que os docentes conseguiam compreender a forma de trabalhar com as crianças a autonomia, respeito, verdade, cooperação, honestidade, dividir, ajudar e entre outras aprendizagens significativas na educação infantil conforme necessidades da comunidade escolar. As práticas cotidianas contam com a presença de ações onde os professores fazem intervenções com as crianças das mais diversas formas.

São realizadas intervenções sobre as crianças que necessitam aprender a conservar, utilização dos materiais de uso coletivo e individual, minimizar o egocentrismo, evitar o desperdício de material e aprender a dividir as coisas. Os educadores da educação infantil desenvolvem suas práticas numa perspectiva que o ser humano se constitui a partir das relações com os outros no meio social e é extremamente importante que desde criança aconteça à formação de característica para boas relações interpessoais e intrapessoais para conseguirmos desenvolver um autocontrole emocional que garante habilidades para aceitar e ser aceito no meio social. O Centro de Educação Infantil Menino Jesus busca desenvolver um trabalho que valorize as práticas de sala de aula, pois ainda nos deparamos com pais que ignoram a relevante importância do brincar para o desenvolvimento de seus filhos em relação à socialização, a descoberta de mundo e também, o desenvolvimento físico e psíquico e alguns acreditam que o brincar tem a única função de entretenimento e passatempo desprovido de qualquer função, ou seja, a única utilidade, segundo o pensamento dos mesmos, é ocupar as crianças.

De acordo com Vygotsky (1989) confirma-se que as atividades desenvolvidas pela instituição são práticas de grande relevância para as crianças atendidas quando diz que: A brincadeira é uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações das atividades e dos papéis dos adultos. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua no mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos significativos e atitudes (VYGOTSKY, 1989, p. A instituição concebe que é possível afirmamos então que o brincar é uma importante forma de comunicação, ou seja, por meio da brincadeira a criança pode reproduzir e reinventar seu cotidiano, a partir desse entendimento os adultos passam a entender que durante as brincadeiras a criança tem diferentes possibilidades de enfrentar os desafios propostos em prol do equilíbrio das relações sociais.

Os docentes ao desenvolver os jogos devem ser criteriosos e criá-los com bastante atenção, pois este deve proporcionar uma nova descoberta a cada aula, pois esta forma de jogar para a criança significa aprender, a saber, várias informações úteis para o seu cotidiano que deve ser estimulado tanto no ambiente escolar como familiar para aprender a respeitar regras valorizar o outro e a si próprio, ouvir com facilidades as opiniões, compartilhando a sua alegria do brincar. No CEI a metodologia das aulas está voltada para que a criança dependa da sua situação para modificar imediato o seu comportamento que afeta a sua situação, pois ela vê uma realidade e reage diferente do que vê separando tudo o que pensar e age com as suas ideias, tendo desafios e uma meta para alcançar de como é o relacionamento com a sua família e com os colegas do ambiente escolar possibilitando transmitir limites ao seu meio social.

As crianças que sai do Centro de Educação Infantil Menino Jesus em sua grande maioria são matriculadas na escola estadual 07 Setembro na mesma cidade de Juína no Mato Grosso que atende os alunos de ensino fundamental I e II, sendo então uma realidade de transição de etapas escolares e entre instituições diferentes. As escola 07 de setembro está localizada na Av. das Arapongas, 2-96, Juína - Mato Grosso com uma média no IDEB de 2017 com exatos 5,56, sendo que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica consiste em um indicador desenvolvido pelo governo federal objetivando verificar a qualidade do ensino nas escolas públicas brasileiras, onde sua última edição aconteceu no ano de 2017 que tinha como média nacional para o ensino fundamental I uma proficiência de 5,8 e diante do foco deste trabalho em analisar a transição da educação infantil para as séries iniciais do ensino fundamental, verifica-se que a escola está bem próximo da média nacional mesmo ainda não estando no ideal a instituição busca como meta atingir na próxima edição dos 5,7 para conseguir concretizar um crescimento desejado, portanto essa média no nível da escola são reflexo do processo de transição que ainda pode melhorar, mas já registra uma busca por atender as crianças com equidade.

A terceira professora entrevistada foi Maria Lourdes Onhiloni de 46 anos de idade e que atua como educadora da educação infantil a 18 anos, sendo que por todo esse tempo desenvolve seu trabalho no Centro de Educação Infantil Menino Jesus que ressaltou desenvolver um trabalho voltado para o processo de transição das crianças para ensino fundamental, pois as atividades realizadas com as crianças são direcionadas a prepará-la para as etapas seguinte e considera que a equipe faz um bom trabalho nesta perspectiva. Na pesquisa realizou-se questionamento levando em consideração as observações realizadas de forma prévia na instituição, pois as crianças aprendem de diversas maneiras com base em diferentes recursos, pois as brincadeiras ocorrem na posição que é apresentada como satisfatória e se tornando uma das principais formas de desenvolver os estudantes da educação infantil e uma das motivações intrínsecas ou essencial para mediar às situações de ensino na transição para o ensino fundamental.

Neste contexto, proporcionar à criança estabelecer regras, em grupos, conhecer os seus pontos de vista diferentes, demonstrar sua opinião em relação aos outros, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, construir sua forma de relacionamento e recriação do mundo de brincadeiras, adquirindo suas próprias condições de interação social a partir das brincadeiras presentes na rotina de atividades cotidianas na infância é bastante importante para direcionar esses alunos ao ensino fundamental. A partir da análise realizada, as professoras foram questionadas sobre como elas compreendem o processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental na escola, sendo que em suas respostas as professoras reconhecem que o processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental é bastante difícil para essas crianças, pois na concepção delas existe uma ruptura de realidade, pois no CEI essas crianças vivenciam atividades lúdicas diversificadas e existe uma atenção significativa com as crianças e suas famílias e ao passarem para a próxima etapa onde inserir-se em outro ambiente os alunos passam a sofrer no processo de adaptação, portanto as professora defendem que desenvolvem um trabalho lúdico e as crianças conseguem construir laço bastante forte com as práticas educacionais desenvolvidas.

Na fala das professoras percebe-se que partir do momento que se considera que o lúdico traz contribuições para a aprendizagem, no âmbito pedagógico, faz-se necessária à abordagem sobre o tema em questão, pois no momento em que constituímos esses parâmetros de estudo, sobre o lúdico e a educação infantil, temos a verdadeira compreensão de sua importância no ensino-aprendizagem, pois se trata de um momento crucial na educação da criança, onde se aprende a apropriação da língua escrita e simultaneamente acontecem diversas outras aprendizagens, podendo assim a ludicidade contribuir de maneira significativa para a aceleração desses processos. Na resposta das professoras observa-se que na rotina existe uma relação do ensino e aprendizagem com o brinquedo onde é suporte pedagógico desde que utilizado adequadamente, pois a ludicidade tem como principal motivo, a facilitação da aprendizagem e a promoção de um aprender significativo, buscando incorporar o conhecimento através das características do conhecimento de mundo, sendo que na rotina da educação infantil busca-se diversificar para atender as necessidades de desenvolvimento infantil e tornar agradável esse processo.

Na entrevista com as professoras ao questionar quais fatores são importantes de se observar no processo educacional com crianças elas ressaltaram a importância de levar em consideração a cultura, o ambiente e o meio social como fator essencial para qualificar o desenvolvimento das estudantes na educação infantil, sendo que também ressaltaram que não existe como dissociar cuidar do educar, pois ambas são complementares. Na concepção das professoras deixaram clara que acreditam que a educação infantil na atualidade está inserida numa realidade que tem se transformado bastante e proporciona às crianças um desenvolvimento integral para cuidar e educar com base em processos formativos de grande relevância. As professoras foram questionadas se as crianças vivem sua infância na instituição que elas trabalham, sendo que nas respostas das três é possível perceber que o sim respondido por elas com satisfação, onde relatam que as atividades, projetos e ações no Centro de educação infantil Menino Jesus são preparados valorizando a singularidade das crianças e construindo um espaço para socialização e desenvolvimento das habilidades com base nas atividades lúdicas.

Na entrevista duas das três professoras relataram que a família é sempre participativa na relação com as turmas e a outra professora considera que as vezes a família participa do processo educacional relacionando-se com presença ativa no acompanhamento da educação infantil. As professoras relatam que os alunos que chegam às séries iniciais do ensino fundamental buscam muito atividades lúdicas e solicitam que sejam desenvolvidas atividades no parque e com brincadeiras, tendo em vista ser uma realidade que vivenciaram durante a educação infantil e torna-se um desafio para o momento de transição das crianças. Na entrevista com as professoras perguntei se elas consideram existir diferenças da educação infantil para o ensino fundamental e quais seriam e todas elas disseram existe bastantes diferenças, pois na educação infantil é possível registrar muitas atividades que buscam desenvolver as habilidades com foco no brincar e cuidar e no ensino fundamental as práticas são voltadas para educá-lo com atividades onde o lúdico é bastante reduzido no cotidiano e pode-se considerar que na educação infantil as crianças são preparadas para ingressar no fundamental, porém é inegável o desafio na transição.

No cenário cotidiano questionei como são organizadas as rotinas e/ou tempo da criança nos anos iniciais do ensino fundamental e o que se leva em consideração nesta organização, e as docente relatam que as rotinas são organizadas conforme necessidade da turma e sob orientações teóricas da BNCC e respeitando os níveis de aprendizagens das crianças e buscando dinamizar os momentos das aulas de forma que consiga favorecer o desenvolvimento dos estudantes de forma lúdicas e prazerosa. Em relação a escola está preparada para receber as crianças que ingressam no ano inicial do ensino fundamental uma professora considera o método de ensino da escola muito bom e está preparada para desenvolver esse trabalho, porém as outras duas docentes relataram que a escola não dispõe da estrutura adequada para pleno desenvolvimento das crianças neste momento de transição.

Nas práticas metodológicas cotidianas as professoras disseram que as atividades com música e roda de conversas, leitura deleite na biblioteca, parque, filmes, brinquedos, jogos e brincadeiras são desenvolvidos nas turmas, porém sem tanta frequência, sendo que atividades como filmes e desenhos são realizadas as vezes ou eventualmente e a música e a roda de conversas são mais frequente, portanto as atividades lúdicas são bastante reduzidas no ensino fundamental da escola 07 de setembro. As crianças disseram participar de atividades no parque e a docente ressaltou que acontece uma vez por semana, os filmes e desenhos não são rotinas conforme os estudantes e a professora relatou incluir essas atividades conforme as necessidades didáticas em pelo menos uma vez no mês e em relação às músicas a turma respondeu não ser habitualmente desenvolvida.

A realidade das atividades com jogos, brinquedos e brincadeiras não costuma ser desenvolvida conforme as crianças e a professora destacaram que essa nova realidade é um choque para as crianças, mais busca pelo menos desenvolver os jogos na sala de aula e também com as crianças que precisam de reforço em maior intensidade. De acordo com Vygotsky é essencial o desenvolvimento de atividades lúdicas no desenvolvimento da aprendizagem das crianças dessa forma fundamenta a preocupação da professora e a necessidade de intensificar tais práticas para favorecer um maior sucesso neste processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental. A brincadeira é uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações das atividades e dos papéis dos adultos.

A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua no mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos significativos e atitudes (VYGOTSKY, 1989, p. As atividades com jogos é uma realidade que pouco acontece, os brinquedos as crianças podem trazer de casa uma vez por semana para brincarem no momento do intervalo, brincadeiras não costumam ser desenvolvida com muita frequência de acordo com as crianças. Segundo Fontana e Cruz (1997) as crianças tendem a aprender pela vivência com atividades de interajam com o seu cotidiano, sendo que os jogos e brincadeiras são fortes colaboradores no desenvolvimento da aprendizagem das crianças, portanto as escolas não podem se omitir desta realidade. quando uma criança assume um papel na brincadeira, ela opera com o significado de sua ação e submete seu comportamento a determinadas regras.

Isso conduz ao desenvolvimento da vontade, da capacidade de fazer escolhas conscientes que estão intrinsecamente relacionadas à capacidade de atuar de acordo com o significado de ações ou de situações, e de controlar o próprio comportamento por meio de regras (FONTANA; CRUZ, 1997, p. Na chegada da criança as séries iniciais do ensino fundamental devem-se ter bastante cuidado nas atividades para não quebrar drasticamente as sequências de desenvolvimento que as crianças vêm construindo na educação infantil, pois conforme o autor acima citado as crianças agem conforme o significado que as atividades apresentem em sua vida. O lúdico desempenha um papel vital na aprendizagem, pois através desta prática o sujeito busca conhecimento do próprio corpo, resgatam experiências pessoais, valores, conceitos buscam soluções diante dos problemas e tem a percepção de si mesmo como parte integrante no processo de construção de sua aprendizagem, que resulta numa nova dinâmica de ação, possibilitando uma construção significativa (PINTO e TAVARES, 2010, p.

A realidade defendida pelo autor acima citado não está acontecendo nas turmas entrevistadas, pois embora existam algumas diferenças entre as turmas verifica-se que várias falhas acontecem na rotina e nas atividades lúdicas, sendo que muitas vezes é relatada realidade que não acontecem na prática. Vozes dos Pais A presença da família junto a escola é um suporte muito importante para o processo de ensino- aprendizagem e se tratando do momento de transição da educação infantil para o ensino fundamental é primordial que os pais estejam próximos de seus filhos para fortalecer o desenvolvimento e colaborar com esse momento de mudanças na estrutura e dinâmica em sala de aula. Na busca por compreender esse processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental desenvolvi uma pesquisa amostral com vinte e um pais de crianças que estão chegando às séries iniciais para analisar a visão da família em relação ao papel da escola, tendo em vista já ter ouvido a visão dos professores, alunos e agora chega à vez dos pais serem escutados.

No início da pesquisa identifiquei os pais e seus filhos na instituição de ensino fundamental e sua passagem pela educação infantil para depois começar a averiguar as diversas formas de ver o processo de ensino aprendizagem dos filhos e o trabalho desempenhado pelos gestores, docentes e funcionários. Na entrevista com as famílias torna-se possível compreender que as crianças chegam a ensino fundamental e sentem bastante falta de atividades como brincar, cantar e acesso ao parque que eram habitualmente realizadas na educação infantil e não encontram nas séries iniciais do fundamental, sendo que de acordo com Santos (1997, p. Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.

SANTOS, 1997, p. Ao direcionar a pergunta para saber qual foi sua maior angústia/saudade que os pais têm da educação infantil e encontramos diversas realidades, porém eles relatam sentir a falta das datas comemorativas, das apresentações culturais que seus filhos eram inseridos e notam que as crianças sentem falta das brincadeiras, mais também teve país como o senhor Eurípedes Matias dos Anjos que disse que não tem nenhuma saudade ou angústia, pois seus filhos estão se adaptando com muita naturalidade. No momento em que perguntei aos pais em sua opinião quanto à família, em que ponto a escola deveria mudar para receber essas crianças, encontramos respostas como a da senhora Maria da Cruz Santos, que ao fala destacou que a escola deveria “Preparar-se para acolhida dessas crianças, sabendo que esse momento de transição é de muita importância e tentando amenizar os sobressaltos que essa passagem de uma etapa a outra pode acarretar”, porém também encontramos mãe como a senhora Solange Cicoski que disse “Não vejo necessidade de mudanças.

A ampliação do ensino fundamental para nove anos a partir da Lei n 11. permitiu que as crianças tivessem mais tempos na escola, sendo oportunizado um maior tempo de aprendizagem, porém a entrada da criança no ensino fundamental com uma idade menor não contou com uma estrutura adequada a este novo cenário educacional. As instituições educacionais analisadas apresentaram suas ideologias de trabalho conforme princípios didáticos e educacionais vigentes na sociedade contemporânea, sendo ressaltada a preocupação com o desenvolvimento físico e mental das crianças atendidas em ambas as instituições, porém diante das entrevistas realizadas encontra-se alguns fatores que geram discrepâncias. O Centro de Educação Infantil Menino Jesus através de seus gestores e dos docentes apresentaram uma metodologia de ensino voltada para as competências e habilidade da educação infantil, sendo possível identificar problemas estruturais e uma preocupação significativa com o processo de formação dos docentes de forma a garantir que realmente os ideais educativos sejam executados cotidianamente enfrentando todos os desafios.

Na escola 07 de setembro encontramos uma realidade também preocupada com o processo de ensino-aprendizagem, sendo que ao se aprofundar especificamente na forma como são acolhidas as crianças no processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental confirma-se a grande dificuldade existente em proporcionar uma qualidade satisfatória no processo de adaptação nos anos iniciais do ensino fundamental. Psicologia: ciência e profissão. online]. v. n. p. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Vozes, 2003. ANTUNES. Celso. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Dossiê temático. Revista Aleph: Rio de Janeiro, ano V, n. Disponível em:<http://revistaleph. uff. br/index. br/website/noticias/390-2017-09-11-17-16-17.

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