A IMPORTÂNCIA DO GESTOR E COMUNIDADE ESCOLAR PARA O BOM DESEMPENHO E ALFABETIZAÇÃO DO ALUNO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA ATUALIDADE

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O espaço escolar deve apresentar uma estrutura que atenda qualquer pessoa, de qualquer classe, raça, cultura, crença e nisso se incluem profissionais capacitados para lidar com a diversidade, pois são grandes responsáveis pela formação do cidadão. Deste modo, a pesquisa, através de uma abordagem qualitativa, tem como objetivo geral, definir a atuação do gestor e comunidade escolar para o bom desempenho e alfabetização do aluno nos anos iniciais do ensino fundamental na atualidade. A aprendizagem se fortifica quando praticada de vários modos porque, assim, busca atingir o maior nível possível de ensino compartilhado com pessoas de diversas personalidades e limitações. Palavras-chave: gestor, escolar, aprendizagem. ABSTRACT It is important that the teacher understands that the student does not have difficulties because he wants to, so methods must be studied to fully integrate the class, respecting the limits of each one.

METODOLOGIA …………………………………………………………………. RESULTADOS E DISCUSSÕES …………………………………………………. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………………… 18 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………………… 19 1. INTRODUÇÃO “A primeira necessidade de um diretor é saber prever, planejar e organizar. Deste modo, definiu-se como problema de pesquisa a seguinte questão: qual a atuação do gestor e comunidade escolar para o bom desempenho e alfabetização do aluno nos anos iniciais do ensino fundamental na atualidade? De acordo com Valerien (2001, p. ‘’a qualificação e a motivação do gestor de escola são hoje a dimensão que mais atenções requer, não só porque o diretor é pólo integrador de todos os demais, mas porque é o elemento determinante da eficácia educativa’’. Assim, é fundamental que o perfil do gestor e comunidade escolar seja estudado para garantir o bom desempenho dos alunos e melhorias para a educação.

Com o objetivo geral de definir a atuação do gestor e comunidade escolar para o bom desempenho e alfabetização do aluno nos anos iniciais do ensino fundamental na atualidade. Seguido dos seguintes objetivos específicos: a) apresentar a função da comunidade escolar na alfabetização do aluno; b) abordar sobre o papel do gestor escolar na nova geração; c) tratar sobre a atuação da comunidade escolar com alunos defasos. Ao tratarmos da gestão no âmbito educacional nos deparamos com um fator que não encontramos no conceito de administração - interação social - pensamento que abrange todos os elementos em seu contexto (LUCK, 2007). O autor, em outra oportunidade, explica que uma série de processos profissionais acontecem na gestão escolar com foco na aprendizagem e formação dos alunos, isso inclui ‘’realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação desses processos (LUCK, 2009, p.

O termo gestão aponta à revigoração da ideia democrática no ambiente escolar e o quão importante é a participação de toda a comunidade em contexto, assim, se garante responsabilidade coletiva pelo resultado das decisões aplicadas. De acordo com Vieira (2008), a gestão segue um caminho que busca executar as propostas pedagógicas que é a principal função das instituições de ensino. DE ROSSI (2000) implica que resolver um problema coletivo depende de diferentes ações individuais, ele diz que ‘’deve ter em conta um projeto pedagógico, assegurado por organização do trabalho escolar colegiado, envolvendo, se possível, todos os personagens que atuam na escola’’ (DE ROSSI, 2000, p. Conferimos a organização escolar de acordo com Libâneo (2004): Figura 1: organograma da organização escolar (LIBÂNEO, 2004 adaptado) Os pais são responsáveis pelo desenvolvimento psicológico dos filhos, que dependem completamente dos adultos presentes à sua volta para serem encaminhados à trajetória da vida (BOSSA, 1998).

O autor ressalta que ‘’embora trazendo uma carga genética que também interfere no seu destino, o fator genético será menos influente, quanto mais influente for a educação. ’’ (BOSSA, 1998, p. O artigo 12 da Lei 9. destaca as principais incumbências da gestão escolar nas unidades de ensino com a seguinte redação: Os estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI – articular-se com as famílias e comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII – informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica; VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei (BRASIL, 1996).

Na redefinição de escola surge novas descobertas e direções para conhecer (MORIN, 2007). Para Costa (2010) o maior desafio se encontra ainda na maneira como os alunos reagem aos métodos de aprendizagem, pois cabe à escola garantir que no processo o aluno aprenda a conviver em sociedade. Para Libâneo (1994) o professor é um grande influenciador para os alunos, mas isso não quer dizer que sempre resulta em comportamento positivo. Complementa: O professor não transmite apenas informações ou faz perguntas, ele também deve ouvir os alunos: ‘’não estamos falando da afetividade do professor para com determinados alunos, nem de amor pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. o gestor é (. um tipo profissional com conhecimentos e habilidades para exercer liderança, iniciativa e utilizar práticas de trabalho em grupo para assegurar a participação de alunos, professores, especialistas e pais nos processos de tomada de decisões e na solução dos problemas (.

Como gestor da escola, como dirigente, o diretor tem uma visão de conjunto e uma atuação que apreende a escola nos seus aspectos pedagógicos, culturais, administrativos e financeiros’’. Para Lacerda (2011), o perfil atual do gestor escolar deve demonstrar muito mais uma posição verdadeira com seus alunos, colegas e familiares do que apresentar apenas sua função burocrática. O autor complementa que para ser um gestor há algumas características importantes para sua atribuição, como: ter facilidade para comunicar-se, perceber o momento em que mudanças devem ser feitas e também propor conhecimento aos seus colegas docentes. acrescenta que o gestor ganha a responsabilidade de orientar os professores da sua escola. Explica: Cabe propor ou designar os professores que deverão participar nos seminários de aperfeiçoamento ou nas seções de reciclagem; assegurar, posteriormente, que os elementos que receberam formação contínua transmitam o que adquiriram aos outros docentes da escola; - compete-lhe, após consultas pertinentes, encaminhar a aquisição de livros para a biblioteca ou a assinatura de revistas periódicas; (e outras) (VALERIEN, 2001, p.

Valerien (2001) ainda diz que melhorar a qualidade e apresentar inovações à escola é papel do gestor, pois espera-se que esse cargo tenha a capacidade de ‘’prever soluções, de ser um auxiliar no processo de transformação, que conheça as condições do meio e os homens, a fim de poder inspirar, estimular, orientar e criar o clima necessário à criatividade (2001, p. Gomes (2003) acrescenta que o diretor deve estar sempre aberto para receber as famílias e disposto a manter contato com os mesmo sem deixar dúvidas aos pais. O autor propõem 24 horas como prazo máximo para o diretor retornar qualquer questão que lhes diz respeito junto à escola, pois esse afeto é crucial para garantir a participação dos pais na vida escolar de seus filhos, Gomes (2003) indica que ‘’quando não for possível, nesse prazo, o encaminhamento da solicitação, a comunicação deve ser feita para fazer saber aos pais que há interesse institucional no encaminhamento do pedido (GOMES, 2003 p.

‘’o próprio conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal’’, é singular a cada contexto e relaciona-se a bagagem e as diferenças de cultura, classe social, na escola. Segundo Sánchez e Fernández (2006, p. o raciocínio do aluno deve ser valorizado pelas práticas do professor e influenciar o planejamento de ensino porque, assim, o indivíduo procura desenvolver o conhecimento necessário para achar soluções dentro da Matemática, e não interromper a aprendizagem por apenas decorar e refazer as atividades somente quando necessário, ou seja, para ser aprovado. Os autores indicam que o processo para iniciar o ensino aprendizagem da matemática “deve se partir da intuição e progressivamente aproximando-se da dedução” (2006, p.

Como autoridade na sala de aula, o professor precisa agir de modo que imponha respeito, cabe a ele decidir qual o grau de proximidade com a vida escolar ele deseja para criar uma imagem de admiração ou medo. Pistóia (2002) já havia dito que todo o esforço do professor se anula caso o restante da comunidade escolar não considere participar das atividades escolares, explica que ‘’é preciso tornar o trabalho escolar conhecido e entendido em suas diretrizes básicas nos diversos segmentos da comunidade escolar” (p. Inserir o brinquedo na metodologia de ensino é uma boa ideia devido ao interesse e curiosidade dos participantes; o método colabora com a concentração do aluno e a vontade de vencer. Mesmo assim, o professor deve ter conhecimento da bagagem de seus alunos para que não force-os a participar apenas por diversão, isso porque o material lúdico, se usado erroneamente, não garante maior aprendizagem.

O professor deve estudar as etapas do seu trabalho considerando que o aluno não atua mecanicamente, e sim adicione a importância da finalidade do material aos seus conhecimentos (MOYSÉS, 2006, p. Quando se trata de comportamentos fora do comum na sala de aula devido a alguma deficiência mental, é fundamental a compreensão de que as competências desses indivíduos desenvolvem-se de maneira peculiar (SILVA, 1996). Strauss e Corbin (2008) agregam dizendo que o método de pesquisa é um conjunto de procedimentos e técnicas utilizados para coletar e analisar os dados. Além disso, fornece os meios para se alcançar o objetivo proposto, o que implica na utilização de instrumentos, a fim de responder à questão de pesquisa. Quanto aos objetivos da pesquisa, de acordo com Gil (1999), pode ser classificada em exploratória, descritiva ou explicativa.

A pesquisa em questão é descritiva, já que, conforme o autor, resume-se em descrever as características de determinada população ou fenômeno, visto que será descrito a importância do gestor e comunidade escolar para o bom desempenho e alfabetização do aluno nos anos iniciais do ensino fundamental na atualidade. Em relação à abordagem, segundo Oliveira (1999), existem problemas ou hipóteses que só podem ser investigados por uma metodologia quantitativa, enquanto outros somente sob um ponto de vista qualitativo. Mas principalmente levando em conta o conhecimento que a criança já traz consigo, nunca construindo em cima do que ainda não foi internalizado, no entanto, o educador não pode submeter sua metodologia de ensino a algum tipo de material apenas porque ele é atraente ou lúdico.

Nenhum material é válido por si só. Os materiais e seu emprego sempre devem estar em segundo plano. Ferreira (2002) fortifica a ideia de que o indivíduo já traz consigo suas motivações internas por causa das relações que mantêm fora do espaço escolar. O autor indica que o professor poderia usar esses saberes que os alunos já têm, para introduzir métodos que facilitem o desenvolvimento desse conhecimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE Narcisa Veloso. Supervisão em Educação: um esforço para melhoria dos serviços educacionais. Rio de Janeiro, Fename, 1976. BOSSA, DRA. N. dez. a. Seção 1, p. CATANI, A. M. Gestão do projeto político pedagógico: entre corações e mentes. São Paulo: Moderna, 2000. Ferreira, Eduardo Sebastiani. Cidadania e educação matemática.

Educação matemática em revista. LACERDA, Eliane. Padrões de competência do diretor. Belo Horizonte. LEÃO, Antônio Carneiro. Introdução à administração escolar. Goiânia. Alternativa, 2004. LOPES, N. F. M. Aplicações de Vigotsky a Educação Matemática. ed. São Paulo, Ed. Papirus. p. M. PEREZ JR. J. H. SILVA, C. PRADO, I. G. Ensino de Matemática: O Ponto de Vista de Educadores e de seus Alunos sobre Aspectos da prática pedagógica. Rio Claro 2000. f. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada. Trad. de Luciane de Oliveira da Rocha. ª ed. Porto Alegre, Artmed. São Paulo, Cortez, 2005. VIEIRA, Sofia Lerche (org. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP e A, 2002. VIEIRA, S. VIEIRA, S.

E. Educação básica: política e gestão escolar. Fortaleza: Líber Livro, 2008. VYGOTSKY, L.

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