Trabaho Filosofia
Tipo de documento:Revisão Textual
Área de estudo:História
Sendo demonstrado na forma com que se conflitam a fé e a razão e também os ideais filosóficos. É também demonstrado no presente trabalho a existência do mal segundo a próprias Bíblia e como os filósofos pensam a respeito desta existência; e também as diferenças das religiões naturais para com as religiões sobrenaturais. Desta forma, o presente estudo justifica-se na medida em que se torna possível analisar sobre a existência de Deus nas diversas crenças e religiões ao longo da nossa história. Conceituação de Filosofia A palavra filosofia vem do grego philos + sophia, que significa amigo da sabedoria. Esta palavra não é muito simples de ser explicada e não é nada que ambos os filósofos dariam o mesmo significado, cada um tem o seu modo de expressar o que é a filosofia.
Muitos mitos se tornavam 9 desacreditados com o tempo e os filósofos usavam da natureza para dar explicações filosóficas e dar credibilidade a estes mitos esquecidos pelo povo. O meio de prova do filósofo eram suas explicações, não podendo ser apresentadas de forma física o que deixava a população um pouco espantada. Mas com o tempo, a palavra de um filósofo tinha tanta força que não precisava se quer de qualquer prova. Este questionamento aprofunda até os dias atuais já que algumas coisas ditas só pelas palavras de filósofos já deixaram de ser ilusórias e viraram reais. O que mais se questiona é realmente o que é a filosofia; mas o que pode ser explicado é que a filosofia é o saber pelo saber.
A filosofia teológica é considerada como uma teologia falha, uma vez que deixou de se apegar um pouco de suas crenças para poder se mixar com a filosofia e suas idéias com apenas um Deus presente no universo. A teologia liberal e conservadora pregada por Descartes, Hume, Rousseu, Voltaire, Hegel, Marx acreditava no radicalismo onde se expressava a escola da morte de Deus e também pregava sobre o humanismo, neotomismo e outros patamares da filosofia onde se afirmava que o Novo Testamento é uma lenda. Uma grande preocupação dos teólogos na junção da filosofia com a teologia era a perda da essência da teologia com base no cristianismo e na fé, deixando de lado as crenças religiosas e a adoração por Jesus Cristo e também a exclusão da experiência real de salvação.
Acreditam os teólogos que é muito difícil nos dias atuais diferenciar a filosofia cristã da teologia cristã, uma vez que os pensamentos entre eles estão confusos e entrelaçados e que não dão muita importância para o conteúdo religioso em si, mas em apenas mostrar a religiosidade na visão de um filósofo, o que são chamados de “professores de catecismo”. Não basta serem catequistas para considerarem os filósofos dignos de passarem a palavra divina, para muitos teólogos os únicos que podem ter poder para mostras o Deus verdadeiro seriam Jesus e o Espírito Santo. Também havia aqueles filósofos que iam contra a filosofia grega e pregavam o puro cristianismo, como Orígenes, Justino e Tertuliano eram considerados “padres apologistas”, aqueles que sempre ressaltavam a superioridade cristã em relação ao paganismo e ao politeísmo.
Obras de Platão e Aristóteles, nesta época, estavam desaparecidas e o pouco que sabiam delas tinha que ser filtrado pelos filósofos estóicos e neoplatônicos e foram considerados que em suas obras tinham comportamentos e elementos místicos que eram considerados pela igreja como imorais. Santo Agostinho e São Tomás de Aquino e suas obras tinham seu grande destaque. São Tomás de Aquino pela Escolástica e Santo Agostinho pela Patrística. A Patrística são várias produções e preceitos que diz respeito a revelação cristã, em sua maioria com autoria de padres, que viram necessário de colocar em prática argumentação racional para tornar sólido estes preceitos entre as autoridades e o povo. Tais idéias tiveram seu início pelos seguidores de Cristo no século II e vem se perpetuando até os dias atuais.
A filosofia cristã tem seus pensamentos baseados em evidências racionais para que se possa chegar uma explicação certa sobre a existência de Deus sobre o mundo. Podendo-se dizer que para os filósofos a fé é um ponto de apoio para que se possa chegar a realidade e podê-la compreender da melhor forma possível, sem a possibilidade de erros e desvios. O grande objetivo da filosofia cristã é a união entre a ciência e a fé, que se pode desenvolver através das explicações dadas pela ciência e a ajuda da revelação cristã. Por mais que alguns encontravam harmonia entre a ciência e a fé, alguns ainda acreditavam que havia a contradição. A igreja percorreu um quadro intelectual onde a fé cristã era peça fundamental para qualquer sabedoria.
A fé que acreditava se tornou crença, dando aos povos a aceitação sobre os pensamentos de Deus, reveladas pelo homem, isto é, acreditando no que a igreja acreditava e pregava conseguiria alcançar a sabedoria total. Grande parte da verdade que a igreja pregava aos povos vinha da fé; era ela que apresentava a credibilidade e demonstrava aos homens a grande verdade de Deus e sua salvação. Ciência e filosofia jamais deveriam entrar em contradição com fé, uma vez que sua busca pela verdade de Deus nada mais era que o que já buscavam, que seria a verdade acima de tudo. A ciência e a filosofia vinham para demonstrar as verdades da fé ao homem trazidas por Jesus Cristo. É de ver que a busca do ser humano pela verdade nada mais é que a realidade da última reflexão sobre a fé e a razão.
Entendê-la é como interpretar e reconhecer a relação entre elas. Ao compreendê-las é possível conseguir todas as respostas sobre a vida humana, uma vez que ambas buscam saber a verdade das coisas divinas, materiais ou humanas. A fé é um dom de Deus, uma virtude infundida por Ele. Para o ser humano ter a crença sobrenatural precisa da graça divina com o auxílio do Espírito Santo que se converte a Deus. Com ela o ser humano tem a capacidade de discernir, refletir, pensar, julgar e agir na forma de ter poder para modificar a natureza com a construção de suas criações e com suas pesquisas científicas. O ser humano utiliza a razão como seu intelecto, fazendo com que através dela possa ter suas experiências e fundamentos para a criação mental, abstrata e conceitual, podendo não só conhecer tudo como compreender a própria existência.
Como já mencionou João Paulo II, “a fé e a razão são como duas asas de um mesmo pássaro. Ambas são fundamentais para que esse pássaro possa voar e expressar de forma plena sua natureza”. Podemos destacar, sendo o pássaro o ser humano ele necessita da fé e da razão para ter sua base de vida; têm-se que sem a fé ou sem a razão o pássaro não pode voar lindamente e o ser humano não terá uma base sólida de vida. Kant defendia que na moral e na ética não podia imaginar tendo algo ou alguém sendo considerado acima do homem, argumentando que o ser humano poderia sim construir um bom caráter sem a intervenção de Deus.
Mas em muitos períodos de nossa história a religião teve um forte papel em nossa sociedade e na construção dela, uma vez que o cristianismo é prova de que com a divindade e a crença em Deus se construiu muitas eras onde havia discernimento, paz e bom caráter entre os humanos. Dito isto, é importante ressaltar que a relação entre a ética e a religião dependeria muito do pensamento daquele crente, que pode ser pagão e acreditar que pode se construir um caráter sem Deus ou aquele religioso que acredita que Deus é fundamental para o bem de uma sociedade. O Problema do Mal: Liberdade e Determinismo A liberdade num pensamento filosófico sempre foi algo complexo a se aprofundar. O livre-arbítrio humano deixou diversos questionamentos sem resposta.
Questionamentos como quem criou o mal e se o inferno existe foram respondidos por Santo Agostinho. Santo Agostinho consegue finalmente colocar o livre-arbítrio com ideais filosóficos, colocando todo mal vindo do homem e todo bem vindo de Deus, deixando o mal na responsabilidade das escolhas dos seres humanos. No entanto, a liberdade não pode ser de total responsabilidade das escolhas do ser humano, bem como o mal também não. Reconhece que o mal existe, mas que o ser humano possui o livre-arbítrio de tomar suas próprias escolhas elas sendo más ou não. A Religião Natural versus a Religião Sobrenatural Pode-se dizer de religião natural aquela que possui a capacidade racional de poder concluir e demonstrar a existência de Deus.
Dá-se a entender, que a religião sobrenatural e a religião natural regem sobre o mesmo pensamento, a divindade e a crença em Deus, dando o sobrenatural uma ampla visão à religião natural. Bibliografia: 1- RESENDE, Antonio. Livro Curso de Filosofia. editora Zahar, ano 2012, Rio de Janeiro. Teologia e Filosofia em pdf 3- www. br 6- www. blog. quadrante. com. br 7- www.
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