Terapia comunitaria como praticas alternativas na dependência química

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

INTRODUÇÃO------------------------------------------------------------------6 2. REVISÃO DA LITERATURA-----------------------------------------------6 2. DEPENDÊNCIA QUÍMICA---------------------------------------------9 2. ATUAÇÃO DO TERAPEUTA COMUNITÁRIO-----------------11 3. METODOLOGIA-------------------------------------------------------------12 4. This study aimed to investigate whether community therapy as an alternative practice can be effective for individuals undergoing treatment for drug dependence. According to ICD-0, chemical dependence is characterized by the presence of grouping of cognitive, behavioral and physiological symptoms. Because it is a very complex problem, involving several dimensions, one must understand the chemical dependence with a biopsychosocial disease. The therapist promotes the circulation of the experiences of each member and respects their points of view, since each individual owns his or her life and history. Community therapy in relation to drug dependence can present a context in which users express themselves freely and without judgment. Portanto, a fundamentação que sustenta Terapia comunitária encontra-se ancorada na visão dos saberes adquiridos na capacidade de superação das pessoas.

SANTOS, 2011) Atualmente, a Terapia Comunitária (T C) está incluída e é reconhecida pelo ministério Da Saúde como prática de saúde integrativa e adicional, dando ênfase principalmente em relação a saúde mental das pessoas. Na perspectiva de acrescentar essa utilização de tecnologia do cuidado , que vem se expandindo como procedimento terapêutico grupal de promoção da saúde e prevenção ao adoecimento. Reconhecendo TC como uma ferramenta capaz de facilitar a promoção de ações transformadoras na vida das pessoas. MORAIS, 2008) A alta efetividade, o baixo custo, e o empoderamento das comunidades pela busca de soluções participativas dão alicerce para TC como política pública apropriada no atendimento das diversas e complexas demandas presente no contexto social do povo brasileiro.

Ribeiro, 2010) A principal fundamentação presente na TC é a teoria da comunicação na qual possui cinco regras básicas: A primeira regra refere que todo comportamento humano é um ato de comunicação. A segunda regra diz que toda comunicação tem dois itens: a mensagem e a relação entre os interlocutores. A terceira regra afirma que toda comunicação depende da pontuação. A quarta regra indica que a comunicação tem formas de expressão: a comunicação verbal ( linguagem fala e escrita) e a comunicação não- verbal gestual. Por fim, a quinta regra diz que a comunicação é simétrica baseada na semelhança, isto; e, ocorre entre pessoas que convivem próximas e acaba imitando um a outra. Para esse órgão, o uso de drogas institui um problema de saúde pública, que ultrapassa as fronteiras sociais, política e emocional, deixando em alerta toda a sociedade.

Os fatores que motivam o uso de drogas são: a busca de prazer, amenizar a ansiedade, tensão, medo e até aliviar dores físicas. Entretanto, se a utilização se dá de forma abusiva e repetitiva, freqüentemente instala-se a dependência no organismo. Crauss e Abaid, 2012) Segundo a Classificação Internacional De Doenças (CID-10), a dependência química caracteriza pela presença de um agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos. Além disso, por ser um problema bastante complexo, no qual envolve várias dimensões, deve-se compreender a dependência como uma doença biopsicossocial. Atuação do Terapeuta Comunitário O papel do Terapeuta Comunitário é organizar o local que será realizado a reunião deixando-o acolhedor, bem como definir os horários de encontro do grupo.

Contudo, cabe destacar que o terapeuta precisa estar ciente dos objetivos e limites da terapia, não responsabilizar-se em um papel que não lhe cabe que seria de um especialista. Souza, Azevedo e Filha, 2011) Segundo Silva (2011), objetivo do terapeuta é promover a circulação das vivencias de cada integrante e respeita seus pontos de vista, uma vez que cada individuo é “dono” de sua vida e história. O terapeuta não pode resolver traumas causados pelas experiências dos participantes, mas o mesmo alivia o sofrimento das pessoas através da construção de redes de apoio. No desenvolvimento das sessões o terapeuta deve levar e trazer informações da comunidade, apresentar de maneira clara e objetiva e com maturidade emocional transmitindo segurança para os demais, isto é, garantindo o sucesso do seu trabalho comunitário.

Conforme Minayo (2001), a abordagem qualitativa preocupa-se com aspectos que não podem ser quantificados e que se baseiam nas dinâmicas das relações sociais. Neste sentido, a abordagem qualitativa possibilita que o pesquisador se aprofunde no âmbito dos motivos e processos do fenômeno estudado e que não podem ser reduzidos à quantificação de variáveis. Para a elaboração deste trabalho foram consultados artigos publicados em bibliotecas eletrônicas de periódicos científicos, tais como SciELO,PePSICePubmed, livros, sites governamentais e sites especializados nos idiomas português e inglês, dependência química, terapia comunitária e terapeuta. A análise de critérios para a seleção de fontes de informações se baseou em seis critérios, a saber: consistência, período pesquisado, conteúdo temático, precisão, acessibilidade e confiabilidade.

A consistência diz respeito a coerência com a qual o autor aborda o conteúdo estudado e se há as devidas referências às fontes pesquisadas. Em um contexto na qual os medos, conflitos, e dúvidas, podem ser expressados livremente e sem julgamento, onde se valorizam as diferenças individuais e as vivencias de cada um, favorece a prevenção , o tratamento, a estimulação da motivação a reinserção social dos dependentes químicos. É nesta perspectiva que a terapia comunitária está totalmente qualificada como uma estratégia eficaz de prevenção e tratamento para uso indevido de drogas. A terapia comunitária constitui como instrumento facilitador na formação de redes solidárias para o enfrentamento do uso de drogas e de problemas associados a dependência.

Entretanto, a T. C não tem como proposta inicial realizar o tratamento da dependência, mas contribui de forma significativa em cada etapa, atuando junto ao dependente ou, de forma indireta, através de ações com suas famílias. Sugere-se a realização de novos estudos sobre essa temática e maior divulgação da contribuição e importância da terapia comunitária para os profissionais e, principalmente para os acadêmicos da área de saúde, pois muitos docentes fazem uso de terapias alternativas, porém não trabalham o assunto em sala de aula. Referências Andretta, I. Oliveira, M. S. A entrevista motivacional em adolescentes usuários de droga que cometeram ato infracional. Brasil. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS [document on the internet].

Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006 CARVALHO, S,O. Os múltiplos sentidos da categoria “empowermente” no projeto de promoção a saúde. Cad. FERREIRA, F; DIAS, M,F. Terapia comunitária: um encontro que transforma o jeito de ver e conduzir o mundo. João Pessoa-PB: Ed. Universidade da UFPB; 2013. Freire P. S. O fenômeno das drogas no contexto da promoção da saúde. Texto e Contexto de Enfermagem, 13, 272-279. LIMA, T. C. scielo. br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1414-49802007000300004&lng=pt&nrm=iso. Acessoem LUISI, L,V,V. Terapia comunitária: bases teóricas e resultados práticos da sua aplicação. Petrópolis: Vozes, 2001. MORAES, M. O modelo de atenção integral à saúde para tratamento de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas: Percepções de usuários, acompanhantes e profissionais.

 Ciência & Saúde Coletiva, 13(1),121-133 PRATTA, E. M. SANTOS, N, M. Tocando a vida: Terapia Comunitária integrativa como ferramenta de reinserção social para adictos. Associação dos centros de Pesquisa, Prevenção e tratamento ao uso indevido de drogas e álcool- DF, 2011. SOUZA,P. F ; RIBEIRO,L. L. SILVA, P. M. C. AZEVEDO, E. Terapia de rede para adictos: programa de tratamento e prevenção para dependentes de drogas em comunidades terapêuticas. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2011. WHASH,E. T. Rodas de Terapia Comunitária: espaços de mudanças.

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