Sigmund Freud e a Psicanalise - Um breve estudo sobre a psique humana sob a ótica do pai da teoria da alma

Tipo de documento:Monografia

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Criou o termo "psicanálise" para designar o método que investiga os processos inconscientes, isto é, não acessíveis do psiquismo. Médico e especialista em tratamentos de doenças mentais elaborou a teoria de que por não colocarem seus sentimentos para fora, as pessoas poderiam ficar com a mente doente, se fechando dentro delas mesmas e com o decorrer do tempo, mesmo acreditando que não mais existiam certos sentimentos, na verdade, estes estariam reprimidos no inconsciente e, em algum momento, poderiam ressurgir e culminar em consequências negativas. Devido à importância deste autor para esta área de pesquisa, o presente trabalho pretende abordar a vida de Sigmund Freud e explorar suas teorias e contribuições para a psicanalise, analisando sua validade até os dias atuais. Palavra-chave: Psicanalise.

Freud. Introdução Repetição de comportamentos que prometemos deixar para trás. Fazer coisas prejudiciais a nós mesmos, irracionalmente. Sonhos sem sentido. Estas situações, aparentemente sem relação, podem ser explicadas pela existência do nosso subconsciente, uma instância psíquica que conturba todas as nossas vontades. Esta descoberta foi realizada por Sigmund Freud, um médico neurologista nascido na Republica Checa em meados do século XIX, conhecido como o “pai da psicanálise” por ter inventado o termo “psicanálise” para seu método de tratar das doenças mentais. Ele foi o Responsável pela revolução no estudo da mente humana, Freud é recebe a nomenclatura de maior referência no campo da psicanálise de todos os tempos. Nascido em Freiberg, hoje República Tcheca, no ano de 1856 e falecido em 26 de setembro de 1939, aos 83 anos na cidade de Londres, Inglaterra (RAMOS, J.

E. M. Conhecer a vida deste famoso psicanalista constitui uma jornada esclarecedora sobre a psicanalise, passando por seu nascimento, desenvolvimento, chegando a maturidade de ambos, pesquisador e pesquisa, pois cada lugar por onde andou e as pessoas que passaram por sua vida, influenciaram seus pensamentos e forneceram material de campo, dando bases para as criações de suas teorias. De qualquer forma, a mudança ocorreu quando ele era bem pequeno devido a problemas financeiros e de saúde de sua família, também possuía irmãos mais velhos, do primeiro casamento de seu pai e eram em torno de vinte anos mais velhos que ele. Em 1873, quando tinha 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, primeiramente no curso de Filosofia, trocando depois por Medicina, sendo um aluno de destaque, trabalhou arduamente no laboratório de neurofisiologia durante os anos de faculdade até formar-se entre 1881 e 1882 em Fisiologia Nervosa (BEZERRA, 2018).

Durante sua estadia de seis meses em Paris, estudou com Jean-Martin Charcot, o neurologista francês, onde dedicou seu trabalho a observar o tratamento da histeria por meio da hipnose, acendendo seu interesse pelo entendimento de distúrbios mentais, denominados na época de histeria (IBICT, 2011). Ao constatar a evolução dos pacientes de seu colega Charcot, escreveu a hipótese de que a origem da histeria não era orgânica, mas sim, psicológica. Isto embasou diversas definições por ele elaboradas, como o do inconsciente (LIMA, L. Um deles, Martin Freud, foi autor de um texto intitulado Freud: Homem e Pai, que descrevia Freud como alguém que trabalhava por extensas horas a fio, mas que ao mesmo tempo gostava da companhia de seus filhos em suas férias (MIJOLA, A.

Anna Freud, sua filha caçula, seguiu os passos do pai e também se tornou uma psicanalista renomada, com destaque na área de tratamento infantil e do desenvolvimento psicológico (IBICT, 2011). Do inicio de sua carreira até aproximadamente os 10 anos que se seguiram ao nascimento de Anna, sua última filha, há muito pouco material documentado, isto porque Freud destruiu seus escritos pessoais, primeiro em 1885 e depois em 1894. Fora isso, a grande maioria de seu material feito após estas datas estão guardados nos Arquivos de Sigmund Freud, onde somente seu biógrafo oficial, Ernest Jones, e alguns membros do círculo da psicanálise possuem permissão de acesso (SILVA, G. A. BEZERRA, 2018). É válido também citar que se sabe, por diversos pesquisadores, que Freud viveu toda sua vida com uma condição monetária regular, sem luxos, mas também sem grandes dificuldades, tendo assim uma vida digna financeiramente.

Freud e suas teorias Depois de 1895, Freud não estava satisfeito com o método da hipnose, devido a isso acabou desenvolvendo o que é um dos pilares da técnica psicanalítica até os dias de hoje: a livre associação, onde o paciente é incentivado a dizer o que lhe vem à mente para expor memórias reprimidas que podem causar neuroses (IBICT, 2011).   Partindo de sua macro teoria Freud decidiu resolveu tratar seus casos por meio deste método e também da interpretação dos sonho. Assim, depois de desvendar os sentimentos nocivos que estavam enterrados Freud estimulava seus pacientes a deixarem esses sentimentos fluir para o exterior da pessoa. Esta tese acabou gerando um considerável escândalo na sociedade, no entanto, após um breve período de tempo, outros psicólogos aderiram a sua ideia, dentre deles: Carl Jung, Reich e muitos outros (RAMOS, J.

E. M. A teoria do Inconsciente Freud escreveu um número extenso de teorias sobre a psique humana, mas podemos indicar uma dentre todas que sem dúvida constitui uma divisora de águas entre os estudos no comportamento humano, a teoria do inconsciente. Laplanche, J e Pontallis, J. O pré-consciente constitui o sistema onde ficam os conteúdos acessíveis à consciência. E por fim, o consciente se refere ao sistema que recebe as informações do mundo exterior e interior, ao mesmo tempo (BOCK, A. M. Termos importantes dentro do universo da psicanálise Como Freud inventou um novo campo de conhecimento, foi preciso também desenvolver diversos conceitos teóricos para embasar seus estudos, assim, seguem alguns os termos primordiais da psicanálise, conhecidos como elementos da personalidade ou instância psíquica: Pode-se começar pelo Id, que é constituído por pulsões da vida e da morte e desejos inconscientes, é a fonte da energia psíquica, tendo uma relação normalmente cheia de conflitos com as outras instâncias.

O ego, guiado pelas vontades do superego e pela realidade, é responsável por controlar os impulsos do id, permitindo ou inibindo sua satisfação (BOTELHO, R. Por ultimo, o Superego é um conselheiro do Ego, dizendo o que é moral e socialmente aceito (BEZERRA, J. Segundo Queila, S. M. D. a interação entre estes elementos da personalidade é vital para uma boa saúde mental, que resulta quando o Ego mantém o equilíbrio entre o Id e o Superego, que ficam se colidindo repetitivamente. O conflito começa a decair após os cinco anos de idade da criança e uma resolução satisfatória do mesmo é o que irá gerar uma boa estruturação da personalidade da pessoa. Temos ainda o conceito de Sonhos que é o caminho de acesso para o inconsciente, sendo que sua interpretação revela desejos e percepções que constituem a única maneira de chegarem à consciência (BOTELHO, R.

Conclusão Segundo as pesquisas da época, até o final do século XIX, os problemas mentais eram entendidos como doenças apenas de teor físico. Em oposição a isso, Freud vem com a teoria de que os desequilíbrios mentais eram resultados de sentimentos reprimidos, sendo assim, o paciente precisaria, conscientemente, externar suas angústias e traumas, por meio do diálogo entre o psicanalista e o paciente. A sua teoria explicativa dos sistemas que coordenam a mente humana objetivaram esclarecer traumas e angústias vivenciados pelo indivíduo em algum ponto da vida e que foram reprimidos no inconsciente. br/sigmund-freud/>. Acesso em: 01 set. BOCK, A. M.  Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. usp. br/mod/resource/view. php?id=242078>. Acesso em 10 set. FREUD, S.

Sigmund Freud: vida, obra e descobertas 2011. Disponível em: <http://www. canalciencia. ibict. br/personalidades_ciencia/Sigmund_Freud. Tratamento de pacientes histéricas por hipnose revolucionou o pensamento de Freud. Folha Online. de setembro de 2008. Disponível em: <https://www1. folha. html>. Acesso em: 17 set. MIJOLA, A. Freud, (Jean) Martin (1889-1967). International Dictionary of Psychoanalysis. Disponível em: <http://psicologiass2012. blogspot. com/2012/11/psicanalise. html>. Acesso em: 15 set. L. Sigmund Freud. Disponível em: <https://www. infoescola. com/psicanalise/sigmund-freud/>. Disponível em: <https://pt. wikipedia. org/wiki/Sigmund_Freud>. Acesso em: 29 ago.

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