PENSAMENTO ECONÔMICO

A preocupação econômica da época, analisando aqui a obra de Xenofonte escrita na primeira metade do século IV a. C, segundo Oliveira e Gennari (2009), não podiam necessariamente se constituir como economia, pois se concentravam nos três pilares que sustentam o conceito (a gestão dos bens, o domínio sobre o núcleo familiar e os escravos) são expressões objetivas de como se estruturava uma “unidade familiar” entre os gregos antigos[. as considerações do autor não constituem uma análise econômica propriamente dita, pois não há, por exemplo, preocupação com os problemas da eficiência da produção ou comercialização. grifos meus) Percebe-se portanto, que haviam relações econômicas na era antiga, contudo, trata-las como um sistema econômico dentro do que conhecemos hoje como economia e de como as definições dessas amadureceram, não é possível, pois, não existia ainda o principal cerne da economia: a preocupação com a eficiência da produção, ou seja, em como conciliar as necessidades de consumo com os bens escassos, o conceito ainda era rudimentar.

Como a filosofia era a mãe de todas as disciplinas desenvolvidas na época, não foi diferente com a economia; até essa se tornar independe e ser estudada como ciência própria que analisa fenômenos específicos, sofreu impactos de renomados filósofos da época que contribuíram para o entendimento que temos atualmente, destacamos nesse trabalho a atuação de Platão e Aristóteles e alguns pensamentos que suscitaram as relações econômicas da época, Tanto Platão quando Aristóteles orientaram a atenção para a vida econômica com o objetivo de extrair normas práticas que garantissem condições de vida adequadas aos cidadãos, o funcionamento, a harmonia e a estabilidade política da pólis. BOLETIM ECONOMICO,2020) Houve uma teoria após a Keynesiana, que retomava alguns conceitos da teoria clássica e por isso ficou conhecida como a escola Neoclássica, defendia ainda uma economia aberta, porém com certa regulação do estado no que diz respeito a dinâmica microeconômica.

A teoria reinventada do Keneysianismo deu origem a escola Neo Keneysiana, que defendia a atuação dos agentes econômicos no mercado, mas considerando o mercado imperfeito dizendo que “a rigidez dos preços e dos salários no curto prazo podem resultar em amplas falhas de mercado levando à recessão. Com isso, as políticas públicas podem garantir o pleno emprego por meio de medidas de estabilização, para combater as falhas de mercado” (Boletim Econômico, 2020). Ou seja, aprimorou a ideia Keneysiana corrigindo sua falha mais criticada, a inflação/recessão, e é amplamente utilizada na política hoje e tem defensores como o autor Greg Mankiw. Tendo como principal objetivo alcançar um capitalismo irrestrito, a escola Austríaca, nome dado devido a nacionalidade de seus pensadores, defendia as liberdades individuais e a livre ação do mercado, pregando que um mercado livre seria totalmente capaz de resolver todos os problemas de economia de uma Nação.

Entenda as 7 principais escolas do pensamento econômico. Boletim econômico, 2020. Disponível em <https://www. boletimeconomico. com.