escola de Educação Básica

Tipo de documento:PTI

Área de estudo:História

Documento 1

Metodologia 4. Referenciais Teóricos 5. Avaliação 6. Referência Bibliográfica 1- Introdução Observa-se que a pretensão do presente projeto é apresentar uma proposta viável no contexto em que o público alvo envolve alunos do 9º ano do ensino fundamental. Trata-se de uma potencial proposta que possa ser desenvolvida junto a uma escola de Educação Básica. A plasticidade do prazo ter por premissa as potenciais dificuldades e atenção que poderão ser demandadas caso a caso, não havendo motivo para agilizar o processo. A organização implica em um trabalho majoritariamente feito em sala de aula, mas, caso haja necessidade, elencar um breve questionário a respeito dos temas da atividade a fim de preencherem nos devidos lares. A intenção é de compor parte da aula a partir de uma exposição de certos conceitos-chave, como o de estereótipos descritivos e de estereótipos prescritivos, o tensionamento a partir da colocação, sempre a partir de exemplos concretos, da questão do racismo estrutural e de outras faces da opressão (exploração, marginalização, imperialismo cultural, incapacidade, entre outros), dada a pretensão de dispor de conceitos que favoreçam a autoidentificação, a recusa da forma hegemônica de concepção do discurso e de temperar o método de análise histórico pela via da consciência histórica e de sua constituição.

Na segunda parte da aula, o preenchimento da atividade supramencionada, que consistirá na nota da avaliação, será realizada. No primeiro contato, a partir da reflexão individual, o professor estará disponível para sanar as dúvidas e escutar a narrativa proposta pelo estudante; nas aulas subsequentes, que envolverão uma discussão em um grupo restrito, composto por 4 (quatro) ou 5 (cinco) estudantes, e, por fim, o diálogo amplo em relação a todos os integrantes da sala de aula, nas outras aulas. Envolve o que nesse sentido pode ser concebido por injustiça social, que não se unicamente à exploração econômica, mas também a marginalização enquanto transferência de riquezas de um grupo a outro, além da transferência de capacidade que regem a vida, sob o risco de traçar a face da opressão que Young aponta como impotência enquanto perda da própria vida, como se pode exemplificar no caso dos judeus no período da Alemanha nazista.

É com base no pressuposto de que a marginalização é um fato social constatado, que se pauta a necessidade de estipular uma auto identidade, no sentido de recusar os atributos ou lugares de ocupação na sociedade que são estipulados pelos grupos hegemônicos, caso contrário a ausência do ressoar das vozes e das posições dos grupos marginalizados não terão espaço para uma discussão na arena política, dado que o aspecto público é o que apresenta um teor mais relevante na medida em que torna possível mudanças na concepção da política em seu mais largo sentido. Ora, enquanto aparato de recusa da ressonância das vozes dos marginalizados, tomando o exemplo dos negros enquanto atores centrais e que foram constantemente despidos de certos atributos e de possibilidade de atuar em certos campos da vida e da produção do conhecimento.

Davis (2016) descreve precisamente a estruturação das relações entre grupos, com ênfase no caráter da dicotomia branco-negro, em uma brilhante análise histórica a fim de dar conta da explicação de certas figurações, no sentido de estereotipificação, tanto no âmbito da racialidade, quanto no da classe e na questão de gênero (motivo pelo qual a obra se entitula “Mulheres, Raça e Classe”), na medida em que são concepções indissociáveis a fim de traçar um panorama da situação enfrentada particularmente por cada qual. É no tratamento a partir do exemplo dos negros e das negras norte-americanas que Davis (idem) se fia com a finalidade de expressar a genealogia de certas percepções opressivas e de sua respectiva reprodução no decorrer dos anos, entre os quais se pode mencionar o estereótipo da “mama” negra, que no mais das vezes é mãe solteira e encontra dificuldades de encontrar um novo parceiro, visto que há recusa até mesmo proveniente dos que poderiam ser considerados como seus pares.

Nesse sentido, a participação dos estudantes será essencial ao desenvolvimento da atividade, sem a qual não haveria motivo plausível de determinar um modo expositivo distinto do exclusivamente tradicional e não haveria sentido em enfatizar o caráter imersivo por meio da partilha de experiências que, em certo direcionamento, fortalece o convívio e o senso de comunidade intersubjetivo. Referências Bibliográficas ARENDT, Hannah. Compreender: Formação, Exílio e totalitarismo. Trad. Denise Bottmann. com/uploads/6/0/0/8/60089183/4-ra cismo -jurandir_1. pdf>. Acesso em 2 de maio de 2018. YOUNG, Iris Marion. Five faces of opression.

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