O perigo de usar suplementos alimentares sem uma prescrição médica é maior

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Administração

Documento 1

Além disso, muitos suplementos alimentares podem interagir com medicamentos prescritos, reduzindo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais, onde alguns suplementos podem aumentar o risco de sangramento quando tomados com medicamentos anticoagulantes. A revisão da literatura científica indica que o uso indiscriminado de suplementos alimentares sem prescrição médica pode trazer diversos riscos à saúde. Alguns desses riscos incluem a intoxicação causada pelo excesso de nutrientes, desequilíbrio nutricional, problemas renais, hepáticos e cardíacos. Além disso, o uso de suplementos pode levar a interações medicamentosas indesejadas, especialmente para pessoas que já fazem uso de medicamentos prescritos. PALAVRAS CHAVES: Suplementos alimentares; Nutrição; risco do uso indiscriminado de suplementos. O objetivo principal desta investigação é examinar os riscos potenciais à saúde que surgem do consumo de suplementos dietéticos sem orientação nutricional adequada, onde o estudo tem como objetivos específicos: identificar os riscos associados ao uso indevido de suplementos alimentares, examinar os canais de comunicação que comercializam e endossar o uso desses suplementos e avaliar a importância do envolvimento do nutricionista na recomendação dietas e suplementos adequados com o objetivo de construir massa muscular (FERREIRA, 2018).

Então, os suplementos alimentares são itens que incorporam nutrientes como minerais, vitaminas, aminoácidos e outros compostos, que podem ser utilizados para complementar a dieta. Embora esses suplementos possam ser úteis em circunstâncias específicas, por exemplo, para atletas de elite ou indivíduos que sofrem de deficiências nutricionais, seu uso indiscriminado pode representar um risco à saúde (SOUZA, 2016). O consumo de muitos suplementos representa um perigo significativo: sobrecarga de nutrientes, onde isso pode resultar em graves complicações de saúde. Por exemplo, alguns nutrientes como as vitaminas A e D são armazenados no corpo e podem se acumular em níveis perigosos, causando danos e toxicidade hepática e renal. METODOLOGIA Conforme a pesquisa de Garcia (2016), a metodologia escolhida para uma revisão bibliográfica deve ser baseada em princípios teóricos relacionados ao tema que está sendo pesquisado, visando fornecer uma contribuição ou uma nova proposta a favor ou contra o assunto em questão, o que este estudo fornece informações relevantes para apoiar.

A metodologia de pesquisa empregada para o tema "os perigos do uso de suplementos alimentares sem a devida orientação nutricional" foi de natureza descritiva e bibliográfica. Isso envolveu uma pesquisa abrangente e meticulosa da literatura existente sobre o tema. O primeiro passo desse processo foi estabelecer os objetivos da pesquisa e identificar as palavras-chave relevantes para o tema. Posteriormente, foram selecionadas as bases de dados consideradas mais relevantes para a pesquisa, como Scopus, PubMed e ScienceDirect. Outras substâncias presentes nesses suplementos possuem propriedades medicinais impróprias para consumo sem orientação médica. A gama de efeitos prejudiciais associados ao consumo de suplementos inclui desequilíbrios metabólicos, danos ao fígado, danos cardiovasculares, alterações no sistema nervoso e, em casos extremos, a morte. A Agência alerta que muitos desses suplementos não estão sob a regulamentação da Anvisa e estão sendo comercializados de forma ilícita no país.

BATISTA, 2021). No Brasil, pessoas físicas podem importar suplementos alimentares para uso pessoal, desde que obedeçam às normas sanitárias do país. As regulamentações que envolvem esses produtos são exclusivas de cada país, dificultando a garantia de sua segurança, qualidade e eficácia. Não é incomum que suplementos sejam lançados no mercado sem passar por uma avaliação adequada. A fim de proteger os consumidores, o diretor da Anvisa orienta que os indivíduos pesquisem exaustivamente se esses suplementos foram ou não avaliados pelas autoridades sanitárias de seu país de origem e se passaram por algum tipo de processo de coleta (TEODORO, 2017). Antes que bens de consumo destinados a serem ingeridos em quantidades medidas, como cápsulas, comprimidos ou outros formatos medicinais, possam ser vendidos no Brasil, eles devem passar por uma avaliação de segurança para possíveis efeitos adversos.

Esses produtos também devem ser registrados na Anvisa antes de serem colocados à venda (ABRANCHES, 2018). Além disso, alguns suplementos alimentares podem ter impacto na eficácia dos medicamentos prescritos e aumentar a probabilidade de ocorrência de efeitos negativos (MARTINS, 2022). O consumo indiscriminado de suplementos dietéticos pode levar à sobrecarga do fígado e dos rins, resultando em possíveis doenças renais e hepáticas. Um excesso de proteínas e aminoácidos pode ser um fator contribuinte para doenças renais, enquanto altas doses de vitaminas e minerais podem aumentar o risco de doenças hepáticas. Os usuários de suplementos alimentares também podem apresentar distúrbios gastrointestinais, como diarréia, constipação, náusea e vômito. Isso se deve à alta concentração de nutrientes nos suplementos que podem irritar o sistema digestivo, bem como à presença de estimulantes como a cafeína que podem afetar o processo digestivo (NUNES, 2018).

Outro fator de risco é a falta de regulamentação na produção e venda de suplementos alimentares. Muitos desses produtos são comercializados sem um controle de qualidade adequado, o que pode levar a contaminação por substâncias tóxicas e prejudiciais à saúde. Além disso, alguns suplementos alimentares contêm ingredientes que não são seguros para o consumo humano, como estimulantes e outras substâncias químicas (CHAVES, 2020). Dessa forma, é importante que as pessoas tenham cuidado ao usar suplementos alimentares e sempre busquem orientação profissional antes de iniciar o consumo desses produtos. É necessário lembrar que uma dieta equilibrada e saudável é a principal forma de prevenir doenças crônicas e manter uma boa saúde. A tendência atual indica que as mulheres estão cada vez mais atentas ao seu bem-estar geral.

Simultaneamente, eles também estão interessados ​​em manter sua aparência jovem e muitas vezes recorrem a suplementos alimentares para atingir esse objetivo. Esses suplementos não apenas auxiliam na saúde física, mas também contribuem para sua autoconfiança, o que, por sua vez, ajuda a aumentar os níveis de energia e a disposição geral. Um grupo de cerca de 21% dos indivíduos utiliza complexos para cuidar da pele e dos cabelos, bem como para suplementar a vitamina D, essencial para a saúde, mas difícil de obter por meio do consumo regular de alimentos. Além disso, outros 19% da população procuram suplementos alimentares como complemento aos esforços de perda de peso e reposição dos níveis de ferro. Por exemplo, pessoas com osteoporose podem consumir suplementos de cálcio e vitamina D para melhorar a densidade óssea, enquanto aqueles com deficiência de ferro podem tomar suplementos para aumentar a absorção desse mineral.

O perfil dos consumidores de suplementos alimentares é bastante diversificado, e inclui pessoas de diferentes idades, gêneros e classes sociais. Essas pessoas buscam esses produtos como uma forma de melhorar o desempenho físico, aumentar a energia, garantir uma ingestão adequada de nutrientes e prevenir ou tratar doenças. No entanto, é importante lembrar que o consumo excessivo e sem orientação profissional pode trazer riscos à saúde, e que uma dieta equilibrada e saudável é a principal forma de manter uma boa saúde e prevenir doenças (GOMES, 2018). Papel dos profissionais de nutrição em relação a prescrição de suplementos Os suplementos alimentares podem ser úteis para aqueles que buscam aumentar a hipertrofia muscular, mas é importante ter em mente que eles não são a solução mágica para alcançar esse objetivo.

O nutricionista deve avaliar a qualidade e a segurança dos suplementos, verificando se eles são registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e atendem às normas de segurança e qualidade. Além disso, o nutricionista deve orientar o paciente sobre as doses adequadas de cada suplemento, evitando o consumo excessivo, que pode causar efeitos adversos à saúde (AZEVEDO, 2020). Outro papel importante do nutricionista na prescrição de suplementos é orientar o paciente sobre a forma de utilização e o momento adequado para consumi-los. Por exemplo, alguns suplementos devem ser ingeridos antes ou depois do treino, enquanto outros podem ser consumidos ao longo do dia. O nutricionista deve orientar o paciente sobre a melhor forma de incluir os suplementos na sua rotina alimentar (ANSELMO, 2020). O uso sem prescrição pode ser uma tentativa de atalho para alcançar resultados rápidos, mas é preciso lembrar que a alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas são a base para uma vida saudável e duradoura.

O nutricionista é o profissional capacitado para orientar sobre a alimentação adequada e o uso correto de suplementos, garantindo a saúde e o bem-estar dos pacientes. REFERÊNCIAS AUGUSTO, Beatriz Maria Gil.  Metais de transição e o sistema nervoso central: toxicidade, uso em diagnóstico e opções terapêuticas. Tese de Doutorado.  Contributo para a implementação do referencial IFS Food Análise de fraude alimentar nas matérias primas. Tese de Doutorado. PEIXOTO, Adriana Lopes.  Nutrição e Metabolismo: A importância do consumo equilibrado dos nutrientes no processo metabólico. AS Sistemas, 2015.

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