Autista, quem é você?

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

OBJETIVOS 01 3. Objetivo Geral 02 3. Objetivo Específico 02 4. JUSTIFICATIVA 02 5. METODOLOGIA 03 6. A pesquisa foi de caráter qualitativo, com base em referências bibliográficas. Os resultados buscaram abrir a discussão sobre a importância da inserção escolar para pessoas com autismo independente da idade, cor e classe social, ou seja, se distanciando de qualquer forma de preconceito o qual venha proporcionar ao leitor uma reflexão crítica sobre a educação inclusiva na perspectiva da pessoa autista. Palavras-Chaves: Autismo. Educação Inclusiva. Família. INTRODUÇÃO Neste inicio de século, notamos que a conscientização acerca dos direitos da pessoa autista vem ganhando o espaço na sociedade. Embora tal panorama tenha vindo depois de muita incompreensão, é eminente que a atual geração já comece a ter o reconhecimento que esse grupo merece.

Entretanto, ainda é preciso entender das variantes que podem facilitar o acesso de quem tem o autismo a atividades sociais. O processo de inclusão tem que ter seu inicio em casa, em situações que fornecerão as crianças, os adolescentes ou os adultos embasamento para que possam ser inseridos em atividades que podem trazer ao autista e a seus familiares resultados satisfatórios. Apesar do conteúdo sobre o autismo, estar muito mais focado, ao seu ingresso dentro do meio educacional, procurará com nosso trabalho mostrar alem destes aspectos, também um pouco da realidade enfrentada por estes indivíduos no seu dia-a-dia. Objetivos Específicos Como objetivos específicos destacam-se: • O entendimento da dificuldade do autista em todos os contextos, familiares, educacionais e sociais. • Buscar respostas a estes questionamentos, • Levantamento bibliográfico com a opinião de vários autores.

• Discussões sobre os pontos abordados, mantendo-se a visão para a proposta principal do trabalho. JUSTIFICATIVA Depois de longos períodos de analise e reflexão, sobre vários assuntos aprendidos no decorrer do curso, algumas discussões, chegamos a um consenso daquilo que queremos que defina o nosso trabalho, sendo o título escolhido para o nosso projeto “ autista quem é voce”. Optamos em escolher este tema por considerar que ainda há muito trabalho, principalmente no sentido de informar a comunidade referente esta doença tão reprimida, muitas vezes ocultada e eminente. foi regulamentada pelo Decreto Presidencial 8. e ela garantiu por lei a qualificação e a acessibilidade aos serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS), da educação e de proteção social para pessoas com o Transtorno do Espectro do Autismo.

O Transtorno do Espectro Autista teve sua descoberta há pouco tempo na história das psicopatologias do desenvolvimento. Inicialmente foi considerado pelo psicanalista Bruno Bettelheim, como uma doença relacional, com o foco do problema na relação diática, mãe bebê, originando a expressão “mãe geladeira”, e sua causa associada a fatores ambientais. Porém, na atualidade, considera-se o autismo como de ordem multifatorial, com etiologias variadas e de origem neurológica (MOREIRA, 2005). é uma disfunção orgânica e não um problema dos pais [. e é de origem biológica. p. Silva (2012), salienta esta nova perspectiva sobre o autismo como sendo de fatores originadores e de desenvolvimento, respaldados nas neurociências, cujo estudo tem demonstrado: Que indivíduos com autismo aparentam ter dificuldades na área cognitiva de funções executivas.

Essas funções são um conjunto de processos neurológicos que permitem que a pessoa planeje coisas, inicie uma tarefa, controle-se para continuar na tarefa, tenha atenção e, finalmente, resolva o problema. A Educação inclusiva compreende a Educação Especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Esta condição vem a favorecer a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em qualquer momento de sua vida escolar. A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com deficiência é uma condição muito recente em nossa sociedade. Foi particularmente na Europa que surgiram os primeiros movimentos pelo atendimento aos deficientes, o qual refletiu mudanças que se consumaram em alterações na atitude dos grupos sociais.

Diante desta condição, o espaço escolar deve ser organizado, planejado e sistematizado para oferecer condições aos alunos, independentemente de suas especificidades e das suas deficiências, incentivando a um ensino de qualidade para todos. em relação à educação como um direito de todos, bem como no Art. inciso I, que estabelece igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Esses direitos também são previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9. nos Art. e 59, que oferece respaldo para que o ensino da pessoa com deficiência (e que apresenta necessidades educacionais especiais) seja ministrado no ensino regular, preferencialmente, assim como, em decretos e documentos. é preciso que tenhamos muita criatividade para adaptar materiais e inserir as letras [. ”, no contexto da vida do aluno.

No que tange à aprendizagem do aluno, é relevante que o professor elabore atividades que se relacionem com as necessidades reais do aluno, pois é necessária a associação do aprendizado “[. ao maior número possível de estímulos concretos: o aluno que está aprendendo a contar, por exemplo, precisa „sentir‟ as quantidades e os números de forma palpável” (SILVA, p. Lima (2006) fala que a proposta da educação inclusiva causa inicialmente impacto em muitas pessoas. Diante disso Reis (2010) argumenta que: Valorizar cada especificidade do alunado, usar métodos e também a criatividade quando os métodos não forem suficientes para (re)descobrir o potencial de cada um é dar condição para que o trabalho produza resultados eficientes. Trabalhar com projetos políticos pedagógicos eficazes, propor transformações nos cursos de formação de professores incluindo disciplinas e/ou conteúdos mais específicos relacionados à educação especial e inclusiva é também muito importante.

REIS, 2010, p. A aprendizagem deve acontecer baseada na cooperação, Reis (2010) afirma que combatendo o preconceito e trabalhando a adaptação do currículo em prol das particularidades da turma ou do grupo, vislumbrando a melhoria e o sucesso em cada necessidade educacional. É imprescindível preparar os alunos atuando diretamente nas dificuldades de cada um sem ignorar suas deficiências nem as ampliando de forma que as aulas se focalizem apenas no aluno com necessidades especiais. A família após a descoberta do autismo vivenciam algumas fases como: a fase do choque, do luto, do choro, da negação e por fim a fase aceitação e atitude. SILVA, GAIATO e REVELES, 2012). Conforme o pensamento de Sprovieri e Assumpção Jr (2001) as atitudes familiares interferem no quadro de desenvolvimento emocional e comportamental da criança autista.

É necessário, porém, a adaptação de novas mudanças no contexto familiar, alterando a dinâmica dessas relações. Sendo assim, tais modificações só podem se efetivar se familiares e profissionais de saúde aderir uma perspectiva diferente do que foi instaurado no senso comum sobre o autismo, associado sempre como um “problema”. Objetivamos com esta pesquisa, demonstrar a importância do convívio com as pessoas portadoras de necessidades especiais, compreendendo num poder de troca de experiências válidas e continuas. BIBLIOGRAFIA: BORTOLOZZO, Ana Rita Serenato. Banco de dados para o uso das tecnologias de informação e comunicação na prática pedagógica de professores de alunos com necessidades especiais. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2007. CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família.

ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. CUNHA, EUGÊNIO. Educação inclusiva e igualdade social -Priscila Augusta Lima e Therezinha Vieira. – São Paulo: Avercamp, 2006. MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis/RJ: Vozes, 2006. S. Autismo, linguagem e educação: interação social no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2012. REIS, Letícia D’ Amato. Educação Inclusiva: uma reflexão. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. SPROVIERI, José Salomão; ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Batista. Autismo Infantil. São Paulo: Editora Memnon, 2001.

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