A PUBLICIDADE COMO FATOR DE INFLUÊNCIA SOBRE ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Tipo de documento:Pré-projeto

Área de estudo:Publicidade e propaganda

Documento 1

Um dos hábitos que mais sofre influência é o da alimentação, que se for desenvolvido de forma inadequada pode acarretar comprometimentos futuros para o desenvolvimento das crianças. Fatores externos são capazes de influenciar o comportamento alimentar, fatores que podem ser considerados são: família, estilo de vida dos pais e amigos, valores sociais, mídia, hábitos alimentares, contudo fatores internos também podem influenciar na alimentação, como as características psicológicas, autoestima, desenvolvimento emocional e preferências alimentares. Para amenizar esses impactos no consumo, existe uma legislação que regulamenta as propagandas para o público infantil, determinando o que é ou não permitido fazer em publicidade dirigida à criança e ao adolescente. Assim, o presente projeto tem como objetivo principal de realizar uma revisão da literatura avaliando a influência da mídia na alimentação infantil.

JUSTIFICATIVA O consumo de produtos industrializados infantis, tem crescido de forma espantosa. H3 – As crianças estão cada vez mais independentes e exercendo certo controle sobre os pais, influenciando as tomadas de decisões sobre o consumo familiar. REFERENCIAL TEÓRICO 5. A Mídia e formação dos hábitos alimentares infantis Carvalho e Tamasia (2016), descrevem comportamento e hábitos alimentares como sendo um processo construído a partir de atos de preferência ou aversão a alguns alimentos. Contudo existe grande importância das questões publicitárias referentes à alimentação. Esses hábitos vão sendo construídos e modificados com o passar do tempo e com a influência de fatores, como cultura, ambiente familiar e social. Almeida; Nascimento e Quaioti (2002), relatam uma pesquisa realizada no Brasil, entre agosto de 1998 e março de 2000, onde mostrou que os alimentos como gorduras, óleos, açúcares, doces, pães, cereais, arroz e massas eram os principais produtos anunciados, e que no período da pesquisa não foi percebido nenhum anuncio de frutas ou vegetais.

Em 2005, realizou-se nova pesquisa, obtendo resultados similares, porém, foi constatado ainda que a maioria das propagandas eram dirigidas a crianças. Durante essa pesquisa percebeu-se que os anúncios de biscoitos recheados, chocolates, iogurtes, salgadinhos, maioneses, fastfood e refresco em pó foram os anúncios com maior inserção no período da manhã, principalmente em programas com público infantil, utilizando elementos capazes de despertar as necessidades sensoriais, psicológicas e sociais da criança. Santos (2007), descreve que, as mensagens das publicidades de alimentos enfatizam, em sua quase totalidade, as emoções, sempre associando o consumo de determinado produto a um estado de prazer. Essas publicidades, geralmente, não trazem um conteúdo informativo, elas possuem apenas um caráter persuasivo e apelativo para o apetite do consumidor. Essas publicidades, podem muitas vezes trazer mensagens equivocadas sobre os valores nutricionais dos produtos, influenciando o público infantil e jovem a interpretar de forma errônea sobre os valores dos alimentos.

Perfil Consumidor da Criança Fidelix (2015), descreve um novo perfil de criança consumidora, que já conhece o poder de compra, e como conseguir o que desejado, e que já fazem parte da influência nas decisões de compra da família, conseguindo o poder de escolha e de oposição nas compras. Assim a publicidade infantil não é mais voltada apenas para os brinquedos, o foco agora está em transformar as crianças em consumidoras de produtos alimentícios. “Então diante disso, sabe-se que as industriais utilizam comerciais e propagandas para passar as informações dos produtos, de uma forma que qualquer pessoa tenha o entendimento para processar a informação passada, para ter as reações desejadas pela mídia que são o de desejo de compra, tais informações que são vistas de forma repetitiva, que serão guardadas e armazenas na memória (PIEDRAS 2013).

E as crianças nesta fase passam boa parte de seu tempo assistindo programas e desenhos infantis, e em intervalos a essas programações passam os comerciais, quais nos canais infantis são todas destinadas à criança, e em outros canais, no horário dessas programações também são destinadas a elas (ROSSI et. que tem como objetivo definir de forma mais precisa o que é ou não permitido em publicidade voltada à criança e ao adolescente. Esta lei visava ainda proibir qualquer publicidade visando a promoção de produtos infantis, bem como a distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis e o uso de imagens de desenhos animados. BRASIL, 2008) Como explicam Carvalho e Tamasia (2016), alguns autores e pesquisadores consideram o público infantil como um público passivo aos apelos das propagandas, já outros entendem que esse público infantil têm uma relação de empatia diante da televisão, sendo criativas, reflexivas, interpretativas e críticas.

Contudo necessário conscientizar as crianças sobre os reais objetivos das propagandas de alimentos, que são os lucros obtidos com as vendas. METODOLOGIA O presente projeto foi desenvolvido tendo como base em uma pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, que abrange bibliografias publicadas em relação ao tema estudado, como livros, revistas, jornais, monografias, teses, até mesmo materiais divulgados por meio da comunicação oral. vol. n. pp. Disponível em: <http://www. scielo. camara. gov. br/ sileg/integras/571215. pdf>. Acesso em 22 nov 2017. br/site/index. php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10235> Acesso em 28 nov. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. p. jan. abr. Disponível em: <http://www. scielo. revisada. São Paulo: Ed. Loyola, 1994. SANTOS, Silvana Lopes dos.

Influência da propaganda nos hábitos alimentares: análise de conteúdo de comerciais de alimentos da televisão. Disponível em: <http://propmark. com. br/mercado/grandes-marcas-sao-denunciadas-por-publicidade-infantil-abusiva> Acesso em 28 nov.

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