IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA NO AMBIENTE BANCÁRIO
Sendo assim, essa monografia objetiva descrever e identificar as atividades logísticas desenvolvidas no ambiente bancário. Para tal, fez o uso da metodologia científica descritiva de revisão da literatura, buscando autores que trataram acerca do assunto. Logo, é possível perceber que as organizações bancárias possuem três áreas centrais da atuação logística: a logística voltada a gestão da informação, ao qual está ligada ao gerenciamento dessas informações geradas no decorrer das transações e atendimento aos clientes afim de fornecer segurança a eles; os operadores logísticos que são de fundamental importância uma vez que realizam, no geral, o transporte e armazenamento de documentos e cédulas, esses operadores acabam por baratear e otimizar esses serviços, pois são empresas que investem em segurança e comunicação para realizar o trabalho; por fim, há a logística aplicada a distribuição, seja dos cartões confeccionados através da criação de uma conta bancaria, seja no gerenciamento dos terminais de autoatendimento, o qual são uma forma de escoar melhor o atendimento ao cliente.
Logo, fica nítido como o serviço da logística, se tratado com a devida atenção por parte da organização, tornando ela, portanto um instrumento a ser utilizado, pode melhorar diversos aspectos em uma instituição bancária. PALAVRAS-CHAVE: Instituições financeiras. Banking logistics SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 06 2. REFERENCIAL TEÓRICO 10 2. EVOLUÇÃO DO SETOR BANCÁRIO NO BRASIL 10 2. SISTEMA FINANCEIRO 11 2. IMPORTÂNCIA DE UMA GESTÃO LOGÍSTICA DA INFORMAÇÃO NO AMBIENTE BANCÁRIO 16 6. OPERADORES LOGÍSTICOS EM AMBIENTE BANCÁRIO 20 6. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO BANCÁRIA 23 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 25 REFERÊNCIAS 28 1. INTRODUÇÃO O intenso dinamismo decorrente da globalização, atualmente, permeia todo o mercado de trabalho. Bader (2013), diz que a logística bancária, em especial aquela baseada nos canais eletrônicos de atendimento, cumpre um papel fundamental no que tange a oferta dos produtos e serviços para os clientes.
Uma vez que, atualmente, há uma diversidade de canais bancários, aumentando a dinamicidade desse serviço, alterando a necessidade da atualização constante, por parte da organização e seus funcionários, para se manter competitivo no mercado e atender as necessidades dos consumidores. O ambiente bancário é uma área que sofreu com diversas modificações estruturais e principalmente nos padrões da concorrência após a abertura comercial e financeira que o Brasil fez para o mercado mundial. Dessa maneira, acreditava-se que: Quando houve a abertura do mercado aos bancos estrangeiros, algumas das expectativas eram de que haveria um acirramento da concorrência, com consequente redução do spread, uma maior qualidade e diversificação dos produtos e serviços financeiros, modernização tecnológica e um aumento na eficiência do sistema, principalmente pelo aumento da concessão de crédito.
Entretanto, contrariando estas expectativas, os bancos estrangeiros adotaram uma postura conservadora, direcionada, principalmente, para os títulos públicos (CARMARGO, 2009). Há muito tempo não se enxerga mais a logística apenas como um setor da empresa, mas sim como uma ferramenta importante para a integração com as diversas áreas internas e também com clientes, fornecedores, consumidores, ou seja, se tornou um elemento chave da organização, portanto merecedora de um enfoque diferenciado. Inicialmente, era reconhecida como o ato de entregar os insumos e produtos finais, as empresas e consumidores, respectivamente, porém com o avanço do estudo da administração e, principalmente, de sua funcionalidade para as organizações como forma de obter vantagens competitiva, a logística no meio empresarial passou a ser utilizada como uma valiosa ferramenta no que tange o planejamento estratégico, sendo, portanto, uma área de estudo e de destaque, pois aperfeiçoa os processos e oferece uma integração entre os diversos setores da organização.
Dentro desse planejamento, se destaca o atendimento do cliente consumidor, do estoque, dentre outros integrantes ao longo da cadeia de abastecimento. Sabendo-se que a integração das diversas áreas da organização em conjunto com a logística é uma característica de diversas empresas, pode-se citar o setor de marketing, pois ele se atém a apresentação do produto para os clientes, a criação deste a divulgação, portanto está intimamente ligado a captação e manutenção dos consumidores, enquanto, por outro lado, a logística está no planejamento da produção, estoque de matérias-primas e entregando o produto final aos clientes obtidos. Numa demonstração da busca das empresas para se sobressaírem e obter vantagens competitivas, logo que outras tantas oferecem aos seus consumidores algo muito similar.
Por outro lado, tornou-se um aliado ao planejamento organizacional e estratégico, já que acelera a comunicação, diminui os custos inerentes dela e possibilita maior mobilidade das informações. Atualmente, o sucesso organizacional, está intimamente ligado a sua capacidade de reagir frente às adversidades e instabilidade do cenário em que se insere, sendo assim programar e implementar inovações, seja com um novo modelo de transporte, um novo produto, ou método de produção, é de fundamental importância para obter destaque. Logo, fica claro que as necessidades atuais das organizações, principalmente as do setor bancário podem ser supridas por uma gestão de logística bem definida e que se estabelece com as mais diversas áreas da empresa, com um planejamento estratégico voltado para as atividades centrais que desembocam no atendimento das demandas dos consumidores e clientes.
REFERENCIAL TEÓRICO 2. EVOLUÇÃO DO SETOR BANCÁRIO NO BRASIL O setor bancário brasileiro passou por grandes mudanças institucionais e legais, com destaque para o período do século XX, quando a evolução sofrida resultou basicamente na estrutura que, no geral, os bancos apresentam hoje. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS De acordo com Fortuna (2010), instituições financeiras podem ser classificadas como monetárias, não monetárias e auxiliares. Segundo Metzner (2015), as instituições bancárias são caracterizadas como captadoras de poupanças diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade, que posteriormente aplicam recursos às empresas e pessoas físicas por meio de empréstimos e financiamentos. As instituições bancárias comerciais são classificadas como monetárias, pois possuem depósitos à vista, ou seja, multiplicam a moeda.
Já as empresas não monetárias são aquelas que captam recursos para empréstimos por meio de títulos e, portanto, intermedeiam a moeda. Enquanto que as instituições auxiliares são as sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, as sociedades de arredamento mercantil e as agencias de fomento ou desenvolvimento. Assim, a logística nas organizações pode assumir diversas áreas desde o planejamento estratégico, que é fundamental em qualquer empresa, pois é um dos modos mais interessantes de se reduzir custos e otimizar processos, até a parte de armazenamento, distribuição, gestão de estoque e da cadeia de suprimentos, atividades ligadas aos clientes e consumidores. No setor bancário a principal vertente da logística empregada é a de distribuição, como no exemplo citado anteriormente.
Na qual existe a necessidade de suprir as demandas do cliente. Para tal, aliar as principais tarefas fundamentais da logística é válido, pois elas são as que essencialmente realizam a entrega do pedido desde o seu processamento. Não obstante, com o auxilio de outras frentes atuantes, como a tecnologia da informação, que as fazem atingir os objetivos com assertividade na medida em que chegam no momento certo, com qualidade, clareza e fidelidade com a realidade, evitando retrabalhos ou reclamações por parte dos clientes. Suscitando a importância dessa pesquisa, é notado que poucos são os estudos da atuação da logística no ambiente bancário, assim, a contribuição deste, é o de se fazer presente em uma área de estudo carente e alavancar a discussão de sua relevância.
METODOLOGIA DA PESQUISA 5. METODOLOGIA DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA O trabalho visa a utilização de uma metodologia descritiva, de modo qualitativo, fazendo uma revisão da literatura acerca do tema, para a partir disso enumerar melhorias para os problemas citados. Sendo essa, a metodologia recomendada quando se deseja fazer o levantamento do que se tem produzido e publicado acerca de um determinado assunto no mundo científico, para, a partir, do estudo dessas informações colhidas, desenvolver novas redes de pensamentos e de conceitos. No entanto, este método, que tem características de uma análise descritivo-discursivo, não costuma apresentar muitas possibilidades de reprodutibilidade e repetibilidade, tornando-se assim uma técnica baseada no empírico e/ou inconclusivo na opinião de alguns pesquisadores. A forma como a organização trata as informações pessoais dos clientes, é indispensável para a tomada de a escolha deles, sobretudo com a intensa concorrência atual, no que diz respeito a credibilidade e confiabilidade dela como uma empresa bancária, pois trata diretamente com dados de valores econômicos.
Do ponto de vista empresarial, as documentações auxiliam nos procedimentos para a tomada de decisões, controle e gerenciamento organizacional, mas também, para a visão que o público tem da instituição. Assim, normatizar as atividades e o armazenamento no setor, de maneira que atribua maior eficiência, é fundamental, em virtude de se ter um fluxo intenso de dados sendo produzidos e que há uma constante exigência por constar a documentação, visto que agiliza as movimentações, conquista um diferencial competitivo, amplia a produtividade dos funcionários, pois eles podem utilizar esse tempo para a realização de outras atividades, além atribuir maior valor as operações daquela organização. Corroborando com essa afirmação, SANTOS (2015), traz: “Que a armazenagem, nada mais é, do que o ato de receber os materiais, estocá-los e expedi-los quando solicitado.
Uma vez que este processo envolve mercadorias que podem ser matérias primas, produtos acabados ou semiacabados e apenas produzirá resultados quando for realizada uma operação, como o uso efetivo do espaço para armazenagem, endereçamentos corretos, identificação positiva do item que poupara tempo de localização do produto, mão de obra e equipamento tudo isso com o objetivo de lhes acrescentar valor. Figura 01: Esquema de um sistema da informação. Adaptado de Turban et al, (2010). Nesses sistemas os mecanismos todos de armazenamento, recebimento e tratamento de dados são essencialmente realizados através de softwares, porém não exime a participação humana, alimentando-o com informações e interpretando os resultados, até como forma de certificar a veracidade das informações, podendo corrigi-las, quando detectado um equívoco.
Além disso, por se tratar de uma área de grande importância nas organizações, ocorrem atualizações constantes, principalmente na tecnologia utilizada, gerando avanços e otimização de processos. Ademais, permite-se aos bancos uma maior integração no relacionamento, tanto com os clientes, com a logística de informações inerentes ao atendimento ao consumidor, como uma melhor estruturação da comunicação entre as diversas agências bancárias de uma mesma rede, de forma, por exemplo, a conectar os dados e oferecer maior comodidade ao serviço, uma vez que possibilita, dessa forma, realizar transações na agência mais próxima sem que haja ruídos de informações ou perdas destas. Portanto, essas técnicas necessitavam de mudanças em toda a cadeia de suprimentos, pois estão ligadas aos relacionamentos com os fornecedores, na busca pela vantagem competitiva para a organização (DORNIER et al.
Dessa forma, os operadores logísticos (OPLs) surgem para atender às necessidades de mercado, seja efetuando um transporte, armazenagem, segurança ou distribuição. Fleury e Ribeiro, (2001a) mostraram que a atividade dos OPL no Brasil ficou mais notável a partir de 1994 com a estabilização econômica, período esse marcado pelo acirrado cenário de competição empresarial, no qual ações para obter um diferencial, eram imprescindíveis. A partir de 1997, os OPLs internacionais começaram a atuar no Brasil, ofertando novos serviços, que influíram para gerar novas necessidades nas empresas contratantes. Isso fez com que várias transportadoras se transformassem em OPLs para atender a essas novas necessidades de mercado (FLEURY; RIBEIRO, 2001b). Um exemplo disso é a possibilidade de se abrir uma conta bancaria através de um aplicativo de celular.
Corroborando com isso, Bader (2013) diz que, os meios virtuais de comunicação também alteraram o relacionamento entre os bancos e seus clientes, viabilizando um canal de comunicação bidirecional muito mais eficiente para segmentação, tornando possível um direcionamento mais assertivo de produtos e serviços, além de identificar melhor os consumidores que se interessariam por eles. Contudo, algumas burocracias não mudam, até mesmo por questões de segurança e credibilidade, como o envio do cartão para a agência ou residência da pessoa, de cartas informativas, propaganda de novos serviços, a necessidade de se ir a uma agencia para realizar o desbloqueio, entre outras. Ademais, é possível perceber que há uma logística atrelada a todo esse processo de entrega e envio de cartas e cartões da instituição ao cliente.
Nesse sentido, o foco central desse capitulo é como a logística de distribuição está envolvida no processo citado, e além disso no serviço dos terminais de autoatendimento, e como ela se torna uma ferramenta importante na otimização desse serviço. Demonstrando, portanto como o investimento nessa tecnologia atende aos clientes de forma satisfatória. Entretanto, há a necessidade de mantê-los sempre em funcionamento, ou seja, com cédulas para quando houver a necessidade de saques, estoque de papel para a retirada de extratos, um local seguro para as estações de atendimento, pois são alvos muitas vezes da ação de assaltantes, melhorias no acesso ao público facilitando assim, o uso por estes. Logo, na maioria das vezes existe uma parceria com os operadores logísticos que transportam as cédulas e fazem a manutenção desses terminais, intensa comunicação entre estes e o setor técnico, assim como um planejamento estratégico de como e onde instalar esses aparelhos.
Esses terminais propiciam a instituição bancária além de visibilidade, uma economia de recursos humanos, pois esses serviços feitos pelo próprio cliente, seriam realizados por um funcionário em uma agência, limitando assim o horário em que poderia ser realizado, uma vez que através do autoatendimento existe a possibilidade de transações 24 (vinte e quatro) horas, resultando também no escoamento melhor das demandas, uma vez que descentraliza as opções de atendimento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, é possível perceber, que com as modificações que se inseriram no mercado bancário, inerentemente, passou-se a se exigir mais dos serviços prestados por essas instituições. A entrega de cartas com a descrição dos serviços, dos cartões magnéticos para a utilização nos terminais e agências, entre outros.
Logo, o atendimento bancário não seria eficiente caso não houvesse uma logística por trás das ações, seja com os aspectos citados ao longo do trabalho, como as outras atividades que servem como base para o que é fundamentalmente executado. REFERÊNCIAS BADER, Marcos; SAVOIA, José Roberto Ferreira. Logística da distribuição bancária: tendências, oportunidades e fatores para inclusão financeira. RAE- FGV, vol. Resolução Nº 4. de 31 de março de 2016. Disponível em: <https://www. bcb. gov. php/enancib/viiienancib/paper/viewFile/2878/2006>. Acesso em: 21/03/2018 DONISÉTI, Ricardo. Inovação tecnológica que facilita a vida bancária. Executivos Financeiros, 2017. Disponível em:< http://www. Tecnologia da informação e logística: os impactos do EDI nas operações logísticas de uma empresa do setor automobilístico.
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Acesso em: 14/03/2018. SANTOS, Roberta Ferreira dos; SOARES, Leandro. monografia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Administração. Porto Alegre, 2008. Disponível em: <http://www. lume. Administradores mídias digitais SA, 2006. Disponível em:< https://www. administradores. com. br/artigos/negocios/a-multicultura-nas-organizacoes/12109/> Acesso em: 21/03/2018 SUCUPIRA, Ana Carolina. Apostila] Tipos de revisão de literatura. Biblioteca Prof. Paulo de Carvalho Mattos. Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP Campus de Botucatu. São Paulo, 2015.
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