EDUCAÇÃO EM SAÚDE: USO DE METODOLOGIA ATIVA EM CURSO DE RESIDÊNCIA MULTIDISCIPLINAR

ESPECÍFICOS 6 3 JUSTIFICATIVA 7 2 DESENVOLVIMENTO 8 2. Metodologias ativas de ensino 8 2. As metodologias ativas e o processo de ensino-aprendizagem 10 2. Uso de metodologias ativas no ensino de educação na área da saúde 12 5 METODOLOGIA 16 6 CRONOGRAMA 17 REFERÊNCIAS 18 1 INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da educação contemporânea é superar a educação dita tradicional, Freire (1996) a descreve como um ato de transferência de conhecimento, cujos professores são detentores de conhecimento e os alunos só podem obter conhecimento. Outro problema é que em termos de educação na área da saúde. Como a análise desses estudos ainda é incipiente e não é comumente vista em publicações, existe a necessidade de que tais estudos e sua avaliação e atenção sejam preenchidos. Permanece, portanto, a necessidade de investigar a importância das residências multiespecialidades saudáveis na qualificação e nas estratégias dos serviços e dos profissionais de saúde como mecanismos para essa qualificação.

Esse estudo assim se justifica devido a importância do estudo da temática, pensando tanto em um contexto social, que trará melhoria de vida para população quanto para um âmbito acadêmico, visto não ter muito material teórico sobre a temática, o estudo visará reunir todo arcabouço teórico possível. REFERENCIAL TEÓRICO 4. METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO No contexto da educação contemporânea, são evidentes as mudanças que visam a superação das enciclopédias tradicionais e dos métodos explicativos de ensino, e tais mudanças têm sido amplamente utilizadas ao longo da história da educação. Ainda acerca de metodologias ativas de ensino, Berbel (2011, p. finaliza: Para que a metodologia ativa atue na definição ou seleção de seu direcionamento intencional, é necessário que os participantes do processo os absorvam para compreendê-los, acreditar em seu potencial didático e incluir uma grande disponibilidade de conhecimento.

E siga as recomendações para o trabalho emocional (valorização), pois muitas condições dos professores, alunos e do cotidiano escolar podem dificultar ou mesmo impedir tais tentativas (BARBEL, 2011, p. Aprender com atitude positiva e inovadora, amplamente discutido na educação básica brasileira, enfrenta alguns obstáculos. Pesquisa de Júnior et al. Penso que deve ser salientado que para atingir o objetivo de forma eficaz não basta a utilização de estratégias de ensino pelo professor. Pelo contrário, deve escolher um método baseado no método ativo para utilizar essas estratégias, que prioriza a postura ativa dos alunos na aprendizagem (ANASTASIOU, 2006). Há também o fato de que nem sempre é possível generalizar categorias e aplicar a mesma estratégia para obter os mesmos resultados.

A heterogeneidade é uma marca registrada da geração pós-moderna. A proficiência dos alunos é especial e, ao mesmo tempo, compartilhada no grupo. As teorias e métodos dos últimos séculos não podem resolver todas as complexidades inerentes à sociedade do século XXI. A era da informação trouxe muitos desafios ao ensino. A informação está disponível e os professores não são mais os detentores exclusivos do conhecimento. Temos muitos profissionais bem formados e com uma vasta gama de conteúdo, mas muitas pessoas não têm capacidade para pensar e resolver problemas sociais, seja dentro ou fora da profissão (YAMAMOTO, 2016). Portanto, é necessário considerar a dinâmica das questões sociais e pensar de forma complexa. Mezirow (2013, p. “como o uso de explicações anteriores para estabelecer uma interpretação nova ou revisada do significado da experiência de alguém para orientar o curso de ações futuras”.

Com base em Habermas, o autor enfatiza três áreas de aprendizagem: aprender a gerar habilidades relacionadas a tarefas, aprender para compreensão interpessoal e aprender para mudanças de perspectiva. Uso de metodologias ativas no ensino de educação na área da saúde Atualmente, embora vivamos em um mundo em que a tecnologia está em constante mudança, muitos professores não buscam nem aceitam inovações ou atualizações pedagógicas, mas, nas escolas, ainda estamos debatendo os métodos utilizados por muitos educadores (MEZIROW, 2013). Devemos manter uma atitude aberta e buscar novas tecnologias e novos métodos para o ensino de educação na área da saúde. Mesmo com inovações teóricas e metodológicas na educação na área da saúde, a enciclopédia ainda domina a educação básica e o ensino superior (CORTELLA, 2014).

A educação na área da saúde é marcada pela dicotomia entre o homem e a natureza na história, e seu conteúdo funciona em forma de enciclopédia, mostrando, assim, um caráter decorativo e enfadonho ao tema da educação na área da saúde. Nessa perspectiva, os alunos não são o corpo principal de seu próprio conhecimento, nem são uma questão de espaço social (NGANGA, 2013). A educação na área da saúde se baseia em um método que visa a difusão unilateral do conhecimento, onde o professor traz para a sala de aula o conhecimento que formou e só depois o mostra aos alunos. A educação na área da saúde tradicional é dicotomia: teoria/prática, sujeito/objeto, trabalho manual/trabalho intelectual, tudo/parte.

As perspectivas relacionadas à renovação da educação na área da saúde estão em diálogo com novos conceitos de ensino, o que faz com que o questionamento da realidade social dos alunos seja o cerne do processo de ensino (GEMIGNANI, 2013). Nessa perspectiva, Cavalcanti (2002) apontou que o objetivo do ensino de educação na área da saúde é aprender ativamente com os alunos e dar grande importância ao conhecimento, experiência e significado que os alunos trouxeram para a sala de aula, incluindo conceitos óbvios do cotidiano. Portanto, o ensino parte do ponto de vista do ensino tradicional, centrado nos professores que possuem conhecimentos enciclopédicos e transmitem conhecimentos, para então propor que os alunos que enfrentam a realidade sejam promotores ativos no processo de revelação dos problemas sociais, problemáticas e ações (MEZIROW, 2013).

Para Cavalcanti (2002), o objetivo do ensino de educação na área da saúde é orientar o aluno a compreender a espacialidade das coisas, pois os fenômenos que vivenciam, vivenciados diretamente ou não, fazem parte da história social, e o raciocínio espacial é fundamental para o desenvolvimento humano. Realizar diversas práticas sociais porque são práticas do espaço social. Busca também explicar a origem, relações e mudanças, e tenta intuir suas consequências. Para Lakatos e Marconi (2007) este tipo de pesquisa é definido como o levantamento, seleção e documentação da bibliografia que já foi publicada sobre o tema, e possibilita que o pesquisador entre em contato com estes materiais e aprofunde os conhecimentos sobre o assunto. A busca será realizada em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico em que será encontrado: monografias, dissertações, artigos científicos.

Os critérios de inclusão dos estudos para o levantamento bibliográfico serão textos completos, na língua portuguesa e inglesa, com acesso livre e gratuito nas bases de dados acima citadas. Os critérios de exclusão serão estudos que não atendam os objetivos do estudo. Semina: Ciências Sociais e Humanas, v. n. p. CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o mundo. Porto Alegre: Imprensa Livre: Compasso Lugar-Cultura, 2013. p. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino: Geografia escolar e procedimentos de ensino numa perspectiva sócio-construtivista. Goiânia: Alternativa, 2002. Interdisciplinaridade na Pesquisa Científica. GEMIGNANI, Elizabeth Yu Me Yut. Formação de professores e metodologias ativas de ensino-aprendizagem: ensinar para a compreensão. Fronteiras da Educação, v. n. C.

et al. Revista de Ciência e Administração, [S. l. v. São Paulo: Atlas, v. MASETTO, Marcos Tarciso. Técnicas para o desenvolvimento da aprendizagem em aula. Masetto MT. Competência pedagógica do professor universitário. MORIN, E. SILVA, C. E. F. da; SAWAYA, J. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Artmed, 2003. REEVE, Johnmarshall. Why teachers adopt a controlling motivating style toward students and how they can become more autonomy supportive. Educational psychologist, v. Metodologias ativas de aprendizagem interferem no desempenho de estudantes. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.