Câncer de Próstata

SINTOMATOLOGIA 5 4. DIAGNÓSTICO 6 5. TRATAMENTO 6 6. PROFILAXIA 7 7. AÇÕES DE ENFERMAGEM 7 7. A próstata é uma glândula presente no homem formada por tecido glandular e muscular, englobada por uma cápsula fibrosa, e medindo cerca de 4 a 6 cm. Está localizada na base da bexiga urinária, circundando a uretra, entre a sínfise púbica e o reto. Tem como função produção de um fluído claro que será secretado junto ao sêmen durante o orgasmo masculino (WALLACE, MEREDITH; POWEL, LORRIE L. O crescimento anormal da próstata pode ser de origem benigna ou maligna. Ambos têm dependência androgênica, sendo o primeiro mais comumente encontrado nas zonas central e de transição, enquanto o segundo mais na zona periférica da glândula (WALLACE, MEREDITH; POWEL, LORRIE L.

Felizmente a doença tem característica evolutiva lenta, permitindo um bom prognóstico. São utilizados quatro parâmetros para a determinação do prognóstico do paciente, sendo estes: o estágio; os níveis séricos de PSA (Antígeno prostático específico); o grau de Gleason; e o volume da neoplasia (ARAP e COELHO, 2010). SINTOMATOLOGIA A maioria dos pacientes apresentam um quadro assintomático. Portadores de tumores em estágio avançado podem apresentar sintomas correlacionados à obstrução infravesical, sendo estes sintomas nictúria, jato miccional fraco, sensação de esvaziamento da bexiga incompleto, polaciúria e urgência miccional. Em caso de metástases pode ocorrer dor nos ossos, perda de peso, anemia, adenopatia cervical e inguinal, uremia e edema de membros inferiores (ARAP e COELHO, 2010; WALLACE, MEREDITH; POWEL, LORRIE L.

Pacientes com doença metastática são tratados com terapia hormonal (ARAP e COELHO, 2010). A prostatectomia radical associada à linfadenectomia ilíaco-obturatória bilateral é a intervenção cirúrgica para o câncer localizado. A cirurgia é um procedimento considerado seguro porém pode apresentar certas complicações como infecções de ferida, sangramento intra e pós operatório e tromboflebites. Também podem ocorrer complicações urológicas como incontinência urinária e impotência (ARAP e COELHO, 2010). A radioterapia apresenta taxas de sucesso próximas à cirurgia e pode apresentar como complicações piora dos sintomas miccionais, impotência e reações actínicas no reto e na bexiga que prejudicam significantemente a vida do paciente (ARAP e COELHO, 2010). Este deve atuar centrado em estratégias que promova, previnam e minimizem os casos de neoplasias.

Trabalhando na educação da população que promova hábitos saudáveis de vida, orientando a população masculina para práticas de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata (THEOBALDO, GIROTTI e MORBIO, 2014). Deve-se orientar os homens sobre os fatores de riscos e medidas preventivas, identificando a presença ou não dos fatores de risco e sintomas que possam estar relacionados à patologia. O enfermeiro deve aplicar seus conhecimentos a fim de detectar sinais e sintomas de alerta para o câncer, levantando suspeita diagnósticas e encaminhando o paciente ao serviço de saúde (THEOBALDO, GIROTTI e MORBIO, 2014; WALLACE, MEREDITH; POWEL, LORRIE L. O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PÓS OPERATÓRIO DA PROSTATECTOMIA RADICAL No pós operatório da cirurgia o enfermeiro tem o papel em manter os cuidados com a ferida cirúrgica e o cateter, verificar os sinais vitais de 6 em 6 horas, manutenção e controle da ingesta de fluidos e eletrólitos, proporcionar conforto e estar atento a sinais de dor (WALLACE, MEREDITH; POWEL, LORRIE L.

medicinanet. com. br. MedicinanaNET, 2010. Disponivel em: <http://www. scielosp. org/scielo. php?pid=S1413-81232008000100027&script=sci_arttext&tlng>. Acesso em: 10 Maio 2018. GREGER, M. P. M. ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER. Revista Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas da FAIT, n. ª, Maio 2014.