Política Nacional de Resíduos Sólidos

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Administração

Documento 1

Da mesma forma que a logística tradicional, a reversa se resume em cinco ações básicas, tais como (SHIBAO, FÁBIO; MOORI, ROBERTO; SANTOS, MARIO; 2010) 1. Planejamento, implantação e controle de fluxo de materiais e do fluxo de informações do ponto de consumo ao ponto de origem; 2. Movimentação de produtos na cadeia produtiva, na direção do consumidor para o produtor; 3. Busca de uma melhor utilização dos recursos, seja reduzindo o consumo de energia, seja diminuindo a quantidade de materiais empregado, seja reaproveitando, reutilizando ou reciclando resíduos; 4. Recuperação de valor e; 5. Investimento no desenvolvimento, fabricação e na colocação no mercado dos produtos que a. Sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada; b.

Cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; 2. Divulgação de informações relativas a forma de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos; 3. Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada; 4. Além desta divisão, deve-se considerar quais são os “caminhos” e “descaminhos” de ambas para que se possa extrair analises de como os agentes produtivos possam vir a agir de acordo com a legislação vigente. A figura 1 resume como a cadeia logística dos produtos PET opera Figura 1 – “Caminhos” e “descaminhos” dos Produtos PET no Brasil Fonte: Estrutura da Cadeia Reversa: “caminhos” e “descaminhos” da embalagem PET (2006) Ao analisar os conceitos acima, pode-se elaborar um diagnostico da situação.

As setas pontilhadas determinam os “descaminhos” do PET, apontando para dois fatores preocupantes: o descarte incorreto em ruas, rios e lagos, além da coleta “porta a porta”, a qual possibilita o descarte em aterros e lixões. Por outro lado, a seta cheia indica os “caminhos” que o PET deve percorrer para que seja reaproveitado na cadeia produtiva e ou seja descartado de acordo com a legislação vigente. Constata-se que, para ser eficiente, este ciclo deve seguir três etapas (LOPES, SYLMARA; FRANCELINO, SILMARA; TEODÓSIO, ARMINDO, 2006): 1. O retorno das embalagens se dá pelos dois agentes descritos acima. Como explicitado na teoria, a logística reversa se divide em pós-venda e pós-consumo, sendo que esta empresa adota este processo básico. O canal reverso do pós-venda tem como agentes os supermercados, padarias, bares e restaurantes que devolvem os produtos devido aos erros nas quantidades entregues, impossibilidade da própria entrega, problemas com pagamentos entre outras variáveis (CHAVES, GISELE; ALCÂNTARA, ROSANE; ASSUMPÇÃO, MARIA; 2008).

Deve-se destacar que a empresa possui a sua própria frota de veículos as quais coletam os produtos e as embalagens gerados pelos agentes deste canal. Há exceções nas datas festivas (natal, festas de fim de ano e carnaval), período este que a empresa contrata transportadoras para auxilia-la neste processo de coleta. De acordo com a legislação vigente – Política Nacional dos Resíduos Sólidos -, as empresas têm obrigações legais com o descarte final dos seus produtos em consonância com outros agentes como, por exemplo, a sociedade civil. Para o setor empresarial, conforme a analise do estudo de caso, observa-se que as ações de retornar ou vender os resíduos gerados tem por objetivo a diferenciação da sua marca junto ao mercado consumidor e, neste caso, ao mercado varejista.

O “circuito fechado” para as embalagens PET é fundamental para as estratégias de recuperação do valor econômico e ambiental, considerando todos os processos logísticos tradicionais e reversos. Para o PET, em especifico, observa-se todo uma cadeia de agentes que atuam nos processos de coleta, tratamento, reciclagem e disposição final dos resíduos gerados. Referências bibliográficas Carvalho, João Paulo. KARINA NASCIMENTO VIEIRA. A logística reversa do lixo tecnológico: um estudo sobre o projeto de coleta de lâmpadas, pilhas e baterias da Braskem. Revista de Gestão Social e Ambiental, Vol. n°3, P. Set. Dez. GISELE CHAVEZ, ROSANE ALCÂNTARA, MARIA ASSUMPÇÃO. Medidas de desempenho na logística reversa: o caso de uma empresa do setor de bebidas. Relatórios de pesquisa em engenharia de produção, Vol.

n°2, 2008.

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