A construção escolar das diferenças
Tipo de documento:Projeto de Pesquisa
Área de estudo:Pedagogia
Petrópolis: Editora Vozes, 1997 p. Doutora em educação a autora Guacira Lopes Louro é professora aposentada da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisadora e autora de diversas obras que contribuíram em transmitir conhecimento em sua área de atuação. O presente trabalho trata de uma resenha crítica do capítulo 3 do livro Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista, publicado em 1997 pela Editora Vozes, contendo 179 páginas, aborda a educação na atualidade, dando ênfase nas diferenças e desigualdades sejam elas de gênero, raça, sexuais ou classe social, além de apresentar a relação da educação com estudos feministas. O capítulo resenhado traz como título “A construção escolar das diferenças”, que contém 30 páginas e está dividido em duas partes “A escolarização dos corpos e das mentes” e a “Fabricação das diferenças.
Sexismo e homofobia na prática educativa”. Porém o que é bom para a realidade de cada um? Será que realmente podemos determinar o que é bom e o que é decente para o outro? Foi criado nesses anos todos um corpo escolarizado que sabe exatamente como e quando agir, separando meninos de meninas e ensinando o papel de cada um, criando assim uma sociedade com indivíduos marcados pelo processo de escolarização. Com o tempo muita coisa mudou, mas tudo foi se adaptando as novas exigências, não evitando que as escolas diferenciem os corpos e as mentes de seus alunos. Sendo assim, percebemos a importância da educação e da escola que deveriam propor e divulgar ações de cunho socioeducativo, voltadas para questionar o pressuposto da naturalidade da heterossexualidade.
Através das relações de gênero, assimilamos e corporificamos identidades e de gênero, geralmente ancorados em formas binárias, ou seja, na desigualdade de papéis atribuídos a homens e mulheres, e na heteronormatividade, aprisionando corpos e mentes a modelos hegemônicos de masculinidade e feminilidade, respaldados em outras estruturas de dominação (SANTOS, 2015 p. Na verdade, esse processo de “construção” do ser é continuo e dito como normal, pois é ainda enquanto pequeno que ocorre a separação de gênero, menina brinca com menina e menino brinca com menino, e isso acontece tão natural, que não percebemos as nossas atitudes e em consequência não pensamos sobre, passamos a viver em um ciclo e transformamos essas práticas parte do nosso dia a dia.
Na verdade, o ideal é que realmente pensassem em cada aluno como sujeitos em formação, que precisam não apenas de conhecimento, mas também de ser moldado com uma identidade capaz de respeitar as diferenças e que também sabe exigir respeito, assim os alunos seriam preparados para criar uma sociedade melhor. REFERÊNCIAS BOEING, Sandra Mara de Freitas. SANTOS, Dayana Brunetto Carlin dos. Relações entre os gêneros, poder e violência: formação de professoras e professores. Disponível em: https://educere. p. Disponível em: https://periodicos. fclar. unesp. br/semaspas/article/view/7538 Acesso em: 16 mar.
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