Uma visão geral das principais doutrinas cristãs trabalhadas na Teologia Sistemática
Tipo de documento:Artigo cientifíco
Área de estudo:Religião
O trabalho se divide em subseções na seguinte ordem: As escrituras, Deus, Cristo, O Espírito Santo, Os anjos, O homem, O pecado, A salvação, A igreja e as últimas coisas. Em cada um desses títulos haverá as ideias comentadas de altores como Calvino, Berkhof e C. S. Lewis, junto com alguns textos e passagens bíblicas que nos ajudem a entender e embasar teoricamente o conceito abordado, após a conclusão dessa retomada dos conceitos haverá um questionário em que o leitor é convidado a revisar e fixar o conteúdo estudado, as perguntas são baseadas no que há de mais essencial e indispensável sobre aquele assunto com a finalidade, também, de provocar o questionamento pessoal e coletivo sobre a forma com que nos relacionamos com os ensinamentos bíblicos.
PROGRAMA GERAL DA DISCIPLINA Disciplina: Teologia sistemática I Ementa: A disciplina se propõe a apresentar os importantes princípios que regem a teologia sistemática, bem como as práticas mais empregadas na compreensão da mesma. Habilidades: 6. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da teologia sistemática 7. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos religiosos/cristãos e comportamentais. Objetivos: Objetivos conceituais: 1. Conhecer os conceitos abordados. A origem da bíblia é o próprio Deus (2Pe 1. Tm 3. e por este motivo não há nenhum equívoco em nenhuma parte, tudo o que ali contém é puramente intencional; 2. Jesus e seus discípulos ensinavam as escrituras (Mt 5. João 10. a bíblia nos dá a opinião de Jesus acerca do quanto a palavra de Deus é confiável, ele diz: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.
Porque em verdade vós digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido”. A afirmação da Lei que é dada no verso 18 é uma afirmação forte da inerrância da Bíblia citada por Myatt e Ferreira (2002) conforme vimos anteriormente, os autores também comentam sobre este texto que a palavra “lei” funciona como uma palavra técnica que descreve a Lei de Moisés e também como uma referência ao Velho Testamento num sentido mais amplo. Nesse último, subentende-se que o Velho Testamento é perfeito, ou seja, nele próprio já estão contidas todas as informações de que o leitor precisa para compreendê-lo, ele se inicia e se encerra de forma didática e aplicável a nossas vidas.
Isso quer dizer que todo o conteúdo do Velho Testamento é verdadeiro. Que versos bíblicos confirmam a autoria e inspiração divina sobre toda a escritura? 3. Qual a importância da afirmação de Jesus em Mt. sobre a palavra de Deus? DEUS Uma importante discussão na teologia sistemática se levanta em torno da figura divina, a respeito de sua existência e características, e também a respeito da origem da ideia de um Deus e da latente imagem que a maior parte dos homens possui a respeito dele. HODGE (2001) discorre a respeito do conhecimento de Deus ser inato, o autor comenta que embora a imagem conceitual de um Ser divino perpasse o imaginário comum, o sentido cristão do termo, um Deus espírito, infinito, eterno, imutável em seu ser, sabedora, poder, santidade, justiça, bondade e verdade, não pode fazer parte, em caráter inato, da mente humana, seja intuitivamente ou racionalmente só temos condições de chegar a esta visão sublime sob a luz de uma revelação sobrenatural.
De acordo com Louis Berkof (2012) existe certa dualidade na visão que a igreja cristã tem sobre Deus, pois ela confessa, por um lado, que Deus é o Incompreensível, mas também, por outro lado, que Ele pode ser conhecido e que conhecê-lo é um requisito absoluto para a salvação. Os predicados que se referem a Ele em termos concretos e indicam sua relação com as criaturas, como criador, preservador e soberano; 2. As propriedades que são distintivas das outras pessoas da trindade, pois existem atos e relações que cabem somente ao próprio Pai, outros ao Filho e outros ao Espírito; e 3. Os acidentes que não podem pertencer a uma substância, que podem ser adquiridos ou perdidos, atributos sem os quais Deus deixaria de ser Deus, como a perfeição citada pelo autor como exemplo.
Berkhof (2012) comenta sobre os atributos que apontam para a infinidade de Deus e sua isenção de limitação, são eles: 1. Sua perfeição absoluta, que é a infinidade do Ser Divino considerada em si mesma. Todavia, há um ponto de diferença que deve ser observado cuidadosamente. “Imensidade” aponta para o fato de que Deus transcende todo o espaço e não está sujeito às suas limitações, ao passo que “onipresença” denota que, não obstante, Ele preenche todas as partes do espaço com todo o Seu Ser. O primeiro salienta a Transcendência, e o último, a imanência de Deus. O céu e aterra não podem contê-lo, 1 Rs 8. Is 66. Em todo o fechamento do antigo testamento as profecias e acontecimentos convergem para a vinda de Cristo, Berkhof (2012) cita que Cristo, tipificado e prenunciado no Velho Testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconciliação eterna.
Hodge (2001) comenta que o primeiro argumento do Novo Testamento para demonstrar a divindade de Cristo deriva-se do fato de ele ser chamado de Senhor, em seguida ele é descrito geralmente no Novo Testamento como o próprio objeto de todos os afetos religiosos, vida eterna em sua própria natureza, quem não tem o Filho não tem a vida. São notáveis sua autoridade como mestre, controle sobre todas as criaturas, e suas promessas de bençãos que somente Deus possui o direito de conceder, como por exemplo o perdão dos pecados. Ele controla a natureza em diversos episódios, além de todos os milagres que realizou demonstrando publicamente o seu poder. Cristo é o filho de Deus, a quem o próprio Pai deu poder e majestade conforme Calvino (2007) que comenta a passagem em (Isaías 45:23), Deus anuncia isto de si mesmo e de Cristo, aquele que é o próprio Deus cuja glória não se pode transferir a mais ninguém.
Jesus, forma grega do hebraico Jehoshua, Joshua, (Js. Zc 3. ou Jeshua, expressando a idéia de redenção; 2. Cristo, é o nome oficial do Messias. É o equivalente de Mashiach do Velho Testamento, (de maschach, ungir) e, assim, significa “o ungido”; 3. O resultado da encarnação foi que o Salvador divino pôde ter deficiência de conhecimento e fraqueza, pôde ser tentado, e pôde sofrer e morrer, não em sua natureza divina, mas derivativamente, em virtude de Sua natureza humana. Às vezes é comparado com a união de corpo e alma no homem; e há mesmo alguns pontos de similaridade. No homem há duas substâncias, matéria e espírito, intimamente unidas e, contudo, não misturadas; assim também o mediador. Naturalmente, a comparação é defeituosa. Ela não ilustra a união do divino e o humano, do infinito e o finito.
verdade (Jo. e Deus (Rm 8. a ele também são atribuídos diversos predicados divinos como a onisciência, onipotência, fonte da verdade, libertador dos pecadores do pecado e da morte, e a eternidade (Sl 139. Co 2. Lc 1. para que a salvação conferida através deste não fosse reduzida a nada. Pois, da mesma forma que são citadas três testemunhas no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito, assim também três são citadas na terra: a água, o sangue e o Espírito [1Jo 5. Nem debalde se repete o testemunho do Espírito, pois que o sentimos ter sido gravado como um selo em nosso coração. Donde ocorre que ele sela a oblação e o sacrifício de Cristo.
Por essa razão diz também Pedro que “os fiéis foram eleitos na santificação do Espírito para a obediência e a aspersão do sangue de Cristo” [1Pe 1. “Naquele dia derramarei de meu Espírito sobre toda carne. ” Pois, se bem que o Profeta parece restringir os dons do Espirito à função profética, entretanto, sob esta figura, subentende que, mercê da iluminação de seu Espírito, Deus haverá de fazer para si discípulos àqueles que foram antes carentes e destituídos da celeste doutrina. Mas, porque Deus, o Pai, nos dota do Espírito Santo por mediação de seu Filho, e contudo nele depositou toda a plenitude, para que lhe fosse ministro e despenseiro da liberalidade, ele se chama ora “o Espírito do Pai”, ora “o Espírito do Filho”.
“Vós”, diz Paulo em Rm 8. “não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós, pois que, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Cite alguns dos atributos divinos do Espírito Santo que a bíblia nos revela 3. Comente sobre os versos que nos ajudam a confirmar a participação do Espírito Santo na trindade. OS ANJOS Ao nos propor a compreender os conceitos teológicos a respeito dos anjos é interessante notar, conforme ressalta Calvino (2007) que Moisés não menciona na história da criação outras obras de Deus, senão aquelas que a nossos olhos podem ver; entretanto, quando em seguida introduz os anjos na condição de ministros de Deus, por tanto, até mesmo para a refutação de muitos erros e equívocos, se faz necessária esta parte da doutrina.
Myatt e Ferreira (ANO) comentam que os anjos são seres pessoais que têm os atributos de inteligência, assim concluímos por conta de suas habilidades de falar e entregar informação às pessoas (Lc 1. vontade, como o desejo de aprender sobre o plano de salvação (1Pd 1. Calvino (2007) comenta que eles se denominam-se exércitos porque, como elementos de sua guarda, rodeiam a mestre, ou general, e como soldados estão sempre atentos ao sinal de seu comandante, e desse modo estão preparados e cumprir as ordens. Muitos profetas bíblicos pintam essa representação do trono de Deus, como o próprio Calvino (2007) assinala, porém Daniel o faz detalhadamente (7. onde menciona que se puseram de pé mil milhares e dez vezes mil miríades de anjos, quando Deus subiu a seu tribunal.
Também é por meio deles que o Senhor expressa e manifesta maravilhosamente a força de sua mão, o que explica porque os anjos são chamados poderes. Acima de tudo, através deles Deus exerce e administra sua soberania no universo, por isso algumas vezes eles são chamados principados, ou potestades, ou domínios (1Co 15. Jo 12. De qualquer forma, podemos concluir que o conflito entre o bem e o mal descrito nesta narrativa tomou proporções cósmicas e universais, e pelo fato de termos a informação da participação dos anjos podemos deduzir a sua importância para o universo cristão. Questionário 1. Muitos profetas mencionam os anjos em seus escritos e profecias, mas um profeta aborda este tema com detalhes em seu livro. Que profeta foi este, qual a passagem em que ele faz esta menção, e o que ele descreve? 2.
cabe fazer a comparação da criação do homem com a criação das demais coisas, e dos outros animais que embora sejam parecidos em alguns aspectos com o homem se distinguem em muitos outros, os animais, enquanto se inclinam para baixo, contemplam o solo, enquanto ao homem Deus deu um semblante voltado para cima existindo a possibilidade de contemplar o céu e as estrelas e tudo o que se passa ao seu redor, bem como a mais distinta habilidade, a de escolher, de pensar, de raciocinar, ou seja, a cognição como um todo. Falaremos agora, mais detalhadamente, sobre quais propriedades o ser humano têm que não podem ser propriedades só da matéria, neste estudo nos guiaremos em alguns textos bíblicos que descrevem algumas características singulares do ser humano, são elas Sl 4:4: “…consultai com o vosso coração…”, ou seja, há algo em si mesmo que o homem pode consultar para tomar decisões; 1Co 2:11: “… qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está?” Estes versículos apontam que o ser humano tem a capacidade do autoconhecimento.
A palavra oida quer dizer conhecer ou entender algo intimamente. É o espírito do homem que tem este conhecimento; Pv 16:32: O ser humano tem a capacidade de dominar o seu próprio espírito, ou seja, exercer auto-controle sobre a sua vontade. Pv 25:28: O ser humano também tem a capacidade de estabelecer parâmetros de auto-controle. Lewis (1997) discorre a respeito da natureza humana, ele comenta que existe uma lei da natureza humana, apesar de o homem poder escolher obedecer ou não a esta lei. Ele ressalta que esta lei é peculiar à natureza humana, não é compartilhada com animais, vegetais ou seres inorgânicos, ele conclui dizendo que há dois pontos fundamentais nesse raciocínio, o primeiro é que todos os cristãos do mundo sabem que devem comportar-se de uma certa maneira, e o segundo é que na verdade não se comportam da maneira que sabem que devem se comportar, infringem o conjunto de coisas ditas como “certas” em função de outro elemento presente nesta equação: o pecado.
O autor também afirma que para entendermos a moralidade, ou seja, o conjunto de aspectos que influenciam o comportamento humano, devemos levar em consideração três fatores, são eles: 1. O que esta no interior de cada homem, 2. As relações entre homens e 3. Este domínio não é apenas uma capacidade (Gn 1:26) mas um imperativo (Gn 1:28). Consequentemente, isso inclui também o desenvolvimento de uma cultura, um modo de interagir com o mundo e com os outros homens, bem como com a divindade, conforme vimos em Lewis (1997)como é evidente na história do homem em Gênesis 4:17-22. Depois da queda, a imagem de Deus permaneceu no homem e isso foi a base da pena de morte que Deus instituiu em Gênesis 9:6. Por outro lado, alguns aspectos da imagem de Deus no homem ficaram feridos ou perdidos e são somente renovados através da salvação em Cristo (Ef 4:24; Cl3:10).
Myatt e Ferreira (ANO) comentam que ao criar a humanidade à sua própria imagem, Deus estabeleceu uma relação na qual a humanidade poderia refletir, de modo finito, certos aspectos do infinito Rei-Criador. Ele criou o universo de tal maneira que o pecado poderia vir a existir, mas Ele não criou pessoas pecadoras. Deus não pode cometer injustiça (Jó 34:10), Ele é santo (Is 6:3) e Ele não tenta ninguém (Tg 1:13). Deus detesta o pecado (Dt 25:16) e pela Sua natureza santa é obrigada a puni-lo, estes são fatores do caráter de Deus que já vimos na sessão em que tratamos sobre ele. Os primeiros pecadores foram os anjos, e a presença da serpente no jardim testifica o fato que já existiam criaturas pecadoras antes da queda de Adão (Gn 3), em Judas 6 encontramos alguns indicadores de que alguns anjos não permaneceram no seu estado original mas pecaram e caíram.
A Bíblia não diz diretamente como entrou o pecado entre os anjos, mas ensina que existe um anjo-mau, o Diabo, que é o líder da rebelião angelical contra Deus. Epistrefw (conversão) “inclui uma mudança de senhores”. A pessoa que estava sob o senhorio de Satanás, começa a viver sob o senhorio de Cristo (Ef. É uma virada da vontade humana para Deus. Metanoia é usada no NT para significar “dar uma meia volta”, não só nos pensamentos, mas em todos os aspectos da vida. O arrependimento é uma mudança total nas inclinações e na direção da vida (TDNT, 1:358). Cristo fala das promessas a Ele feitas antes do Seu advento, e repetidamente se refere a uma comissão ou delegação de poderes que recebeu do Pai, Jo 5.
E em Rm 5. e 1 Co 15. Ele é claramente considerado o chefe representativo, isto é, o chefe de uma aliança. Ao longo da narrativa bíblica vemos Deus preocupado com seu povo, ele gostaria que todos escolhessem se salvar, pois a salvação só acontece mediante esta escolha pessoal de cada um. Ele dá forte ênfase ao fato de que a salvação não é pelas obras, Rm 3. Gl 2. Myatt e Franklin (2002) comentam que o apelo do evangelho estende uma chamada à salvação a todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos os homens, sem distinção, a beber da água da vida e viver. Ele promete salvação a todo que se arrepender e crer. Isto assinalará a vitória completa de Jesus Cristo. Questionário 1. Existe alguma ação ou atitude tão correta que pode garantir a salvação a alguém? Cite os textos bíblicos que respondem esta questão.
A segunda vinda de Cristo tem alguma relação com o plano da salvação: 3. Por que se fez necessário que Deus criasse um plano para salvar a humanidade? De que estamos sendo salvos? A IGREJA A igreja é desde o início da bíblia conceituada como o grupo de pessoas na terra que representa e realiza a vontade de Deus, são distintos em seu comportamento e cosmovisão de mundo, e buscam compartilhar com o restante da humanidade os preceitos que Deus lhes designou a fim de que o plano da Salvação divino alcance o máximo de pessoas possível, segundo Hodge (2001) quanto ao que se diz, que Deus purifica sua Igreja de todo pecado [Ef 5. Não é Cristo que nos leva à igreja, mas a igreja que nos leva a Cristo.
No Novo Testamento contém vários designativos figurados da igreja, cada qual ressaltando algum aspecto particular da igreja. Esta é chamada: a. Corpo de Cristo. Em nossos dias, alguns parecem considerar este apelativo como uma definição completa da igreja do Novo testamento, mas não era este o propósito do seu uso. E Pedro afirma que os crentes, como pedras vivas, são edificados “casa espiritual”, I Pe 2. O contexto mostra que ele está pensando num templo. Esta figura acentua o fato de que a igreja é santa e inviolável. A permanência do Espírito Santo nela dá-lhe um caráter exaltado. c. Coluna e baluarte da verdade. Há apenas um lugar em que o nome é aplicado à igreja, a saber, 1 Tm 3. Refere-se à igreja em geral, e, portanto, aplica-se a cada parte dela.
A figura Hodge (2001) pontua que de um lado, a igreja de Deus é visível, e de outro, é invisível. Dizem que Lutero foi o primeiro a fazer esta distinção, mas os outros Reformadores a reconheceram e também a aplicaram à igreja. Que o termo “invisível” deve ser entendido neste sentido, vê-se pela origem histórica da distinção entre a igreja visível e a invisível na época da Reforma. A Bíblia atribui certos atributos gloriosos à igreja e a apresenta como um meio de salvação e de bênçãos eternais. Roma aplicava isto à igreja como instituição externa, mais particularmente à ecclesia representativa ou à hierarquia como distribuidora das bênçãos da salvação e, assim, ignorava e virtualmente negava a comunhão imediata e direta de Deus com os Seus filhos, colocando entre eles um sacerdócio mediatário humano.
Este é o erro que os Reformadores procuraram erradicar salientando o fato de que a igreja da qual a Bíblia diz coisas tão gloriosas não é a igreja considerada como instituição externa, mas a igreja como corpo espiritual de Jesus Cristo, que é essencialmente invisível no presente, embora tendo uma encarnação relativa e imperfeita na igreja visível e esteja destinada a ter uma perfeita encarnação visível no fim dos séculos. Naturalmente , a igreja invisível assume uma forma visível. Como a doutrina da aplicação de méritos de Cristo leva a doutrina da igreja? AS ULTIMAS COISAS Este último tópico tem o intuito de explicar brevemente alguns acontecimentos que ocorrerão no fim dos tempos, eles estão descritos nas escrituras e são estudados por muitos autores, são considerados complexos pois as vezes se revelam em linguagem profética, então o que faremos aqui é explicá-los da maneira mais clara possível.
Um dos fatos esperados é a ressurreição dos mortos o Novo Testamento afirma que Deus vai ressuscitar os mortos e que isso não é considerado algo difícil demais para Ele fazer (At 26:8). A realidade da ressurreição física é ensinada através de dois fatos. O primeiro é que Jesus foi ressuscitado no mesmo corpo no qual Ele morreu. Em Lucas 23:39 vemos que Jesus não ressuscitou apenas na forma do espírito, mas fisicamente. O corpo será próprio para a existência celestial que teremos. Serão corpos perfeitos, sem corrupção, poderosos e gloriosos (1Co 15:35-58). Em 1Co 15:50 Paulo diz que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, mas isso não elimina a possibilidade de uma ressurreição física. O corpo pode ser diferente do que é agora e ainda ser composto de matéria física.
Outro acontecimento importante neste processo será o julgamento, um processo no qual, segundo Myatt e Ferreira (2002) há um discernimento entre o certo e o errado, e agir em função disto. Co 13. Mt 10. Pela maneira que sofreram por Cristo (Mt 5. Tm 2. Galardões (coroas): incorruptível (1Co 9. Pela maneira que trataram os “irmãos” de Jesus (Mt 25. ss; Lc 12. Pela incredulidade (Jo 3. Salário: morte (Rm 6. ira vindoura (Rm 2. Mt 25. s; Jo 5. ss), será majestoso (Jd 14,15; 2Ts 1. Pe 3. Cristo o juiz (Jo 5. o julgamento é sério (Rm 1. Jo 5. os fiéis podem confiar no julgamento (Rm 8. Outro conceito bíblico muito importante é o destino final daqueles que cumpriram o plano de Deus e aceitaram sua vontade, o céu, alguns teólogos e cristãos estudiosos da bíblia dizem que hoje em dia perdemos o sentido da importância do céu que a cristandade medieval tinha.
Não temos a mesma fé no céu, a mesma esperança, o mesmo amor e desejo pelo céu; gostamos da vida aqui nesta terra. e trevas exteriores, lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 25. ou também o castigo eterno: Mt 25. “o fogo eterno preparado para Satanás e seus anjos” (Mt 25. “ira e indignação, tribulação e angústia” (Rm 2. “penalidade” (2Ts 1. O versículo 6 diz que os justos reinarão com Cristo durante mil anos. A disputa é sobre quando acontecerá isso e qual é a natureza deste reino. Mais uma questão importante na discussão sobre o Reino de Deus e a questão da continuidade e descontinuidade entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Qual é a relação entre o povo de Deus, os judeus, no Antigo Testamento, e o povo de Deus, a igreja, no Novo Testamento? Existe ainda um plano distinto da igreja para a nação de Israel? Como serão cumpridas as profecias do Antigo Testamento acerca da restauração de Israel? Acontecerá isso na igreja ou em Israel como uma entidade política? Questionário 1.
O que as escrituras nos revelam sobre as diferenças entre nosso corpo aqui na terra e como ele será no céu? Lá haverá casamento? Comente.
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