Informação: como coisa, como processo e/ou como insumo para o conhecimento

Tipo de documento:Artigo cientifíco

Área de estudo:Religião

Documento 1

Serão necessárias verificações científicas advindas de fontes confiáveis para a deliberação do tema de estudo. Logo, o trabalho adota a metodologia bibliográfica de estudo e, com isso, procura extrair citações, hipóteses, definições e virtudes da ciência informativa em variados cenários sociais. Objetivamente, o trabalho verificará aspectos importantes na construção do estudo, como a interdisciplinaridade, que se caracteriza pela produção de conhecimento em relação a outra disciplina, o que conduz a cooperação e auxílio de uma temática a outra, constituindo-se em saber como fonte de informação, pois trata-se de pesquisa, fato que requer reflexão. Ademais, será válido examinar o arcabouço da ciência da informação, para que seja possível descortinar as peculiaridades acadêmicas que envolvem o estímulo de conhecimento por parte de todos os indivíduos.

SUMÁRIO Introdução 4 Desenvolvimento 5 Conclusão 13 Referências 14 Introdução Notoriamente, as resoluções dos empecilhos sociais necessitam da minuciosa investigação científica que absorve, traduz e influencia, benignamente, a prática inovadora. Esta configuração deve ser investigada pelos pesquisadores da área, principalmente em relação à incorporação desse conhecimento ao arcabouço (esboço, armação, construção, estrutura) da ciência da informação, visando à sua validade e propriedade. Entende-se, com isso, que a interdisciplinaridade na ciência da informação propicia validade e propriedade, isto é, atributos vitais para o progresso da ciência informativa são almejados quando seus estudos são dotados de intercomunicações efetivas. Por isso, Mendonça (2008, p. leciona como deve ser efetivada tal interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade tratada no corpo da ciência da informação não aborda nenhum distúrbio patológico, desintegrador, esfacelamento do saber ou fragmentação disciplinar, pelo contrário, trata de produção de conhecimento em relação a outra disciplina, o que conduz a cooperação e auxílio de uma disciplina a outra, constituindo-se em saber como fonte de informação, pois trata-se de pesquisa, fato que requer reflexão.

Nesse contexto, vale aplicar os conselhos de Noronha e Melo (2008, p. Para ela, cinco tópicos essenciais resumem o arcabouço da ciência, a saber: referir-se ao objeto no contexto da ciência da informação, definindo-o com intenção interativa; trabalhar o objeto enquanto processo de comunicação entre as duas disciplinas; buscar integrar informação em ciência da informação com o objeto de estudo da disciplina; conceituar informação enquanto meio para viabilizar o objeto de estudo na área de conhecimento da disciplina e da ciência da informação, simultaneamente; relacionar conceitos diferentes, mas pertinentes ao entendimento de estudo do objeto. “Estes princípios, aliados a postura do pesquisador, configuram o caráter interdisciplinar da ciência da informação como ciência que colabora com a produção de conhecimento” (MENDONÇA, 2008, p.

Em outras palavras, a estrutura da ciência da informação está alicerçada em remodelar técnica e mentalmente o pesquisador, de forma a incluir métodos avaliativos em seu trabalho. Dantas (2006) reafirma que não é objetivo da ciência informativa invadir o espaço de disciplinas e transformá-las, mas sim, auxiliá-las nas questões informacionais, de modo que os labores científicos sejam ponderados e reflexivos quanto aos resultados, métodos e absorções referenciais. A visão de Japiassu (1976) para a interdisciplinaridade nas ciências humanas apresenta mínima distinção para a ciência informativa interdisciplinar, cujo objetivo demanda a criação de fundamentos que lhe dê respaldo teórico e científico. Japiassu (1976, p. informa que a melhor maneira de precisar o termo interdisciplinaridade é: “estabelecer um quadro de atividades.

Para tanto, diferencia disciplinaridade e disciplina”. Para o autor, disciplina tem o mesmo sentido que ciência e disciplinaridade é o “conjunto sistemático e organizado de conhecimentos que apresentam características próprias nos planos do ensino, da formação, dos métodos e das matérias”. Japiassu (1976, p. Tal fato tem gerado uma crescente preocupação com a definição de modernos sistemas de informação que utilizem, adequadamente, todos os recursos disponíveis da informática para acesso e divulgação da informação dentro das empresas. Leitão (1993) remete a informação ao instrumento eficaz aplicar estratégias organizacionais, tendo em vista que a ciência da informação tem a capacidade de impulsionar setores de produção, distribuição, marketing, financeira e gestão empresarial. Para De Sordi (2017), sistemas de informação para uso na gestão operacional normalmente estão mais preocupados com o ambiente interno, gerenciando informações relativas a dados de produção, como volumes e custos, assim como informações relativas a novos investimentos para atender ao crescimento do mercado.

Dantas (2006) postula que informações sobre o ambiente externo só interessam, se forem relacionadas com a evolução da demanda e com a identificação de fontes de financiamento para os novos investimentos. De qualquer forma, a ciência da informação torna-se protagonista no processo de identificação minuciosa das necessidades de uma instituição. Para ele, é necessário sanar os problemas de um ponto de vista comum a todas as ciências, bem como tratá-las em situação concreta. Partindo deste ponto, Mendonça (2008) defende que é possível fundamentar a ciência da informação como ferramenta competente de absorção científica. Dentre seus fundamentos, vale destacar: teorias, metodologias e aplicações; propriedades e valor da informação; estatística; recuperação da informação; precisão e relevância; estrutura de bases de dados; táticas de busca; estudos de usabilidade e de usuários.

Além disso, Borges (2008) realça a pesquisa operacional; modelagem; codificação; análise de sistemas; algoritmos; compressão de dados e lógica booleana como elementos complementares do arcabouço informativo, isto é, como congruentes na estrutura citada por Mendonça (2008). Além dos fundamentos, Mendonça (2008, p. “O letramento informacional constitui um processo que integra as ações de localizar, selecionar, acessar, organizar, usar informação e gerar conhecimento, visando à tomada de decisão e à resolução de problemas”. Gasque (2010, p. refere a ciência da informação como instrumento capaz de conectar estudo com traduções práticas. Para ele, o insumo da informação relaciona-se à: “capacidade de buscar e usar a informação eficazmente, por exemplo, identificando palavras sinônimas em um dicionário, produzindo um artigo para submissão em congresso, comprando algo a partir da interpretação [.

Pode-se dizer que a formação informativa desenvolve as capacidades de determinar a extensão das informações necessárias; acessar a informação de forma efetiva e eficientemente; avaliar criticamente a informação e a suas fontes; incorporar a nova informação ao conhecimento prévio; usar a informação de forma efetiva para atingir objetivos específicos e, por fim, compreender os aspectos econômico, legal e social do uso da informação, bem como acessá-la e usá-la ética e legalmente. Por esta razão, este estudo tornou-se tão importante para o indivíduo que, por sua vez, poderá usufruir de ferramentas demasiadamente úteis no processo de alavancagem intelectual. Dentre essas ferramentas, o trabalho destacou a interdisciplinaridade no processo de pesquisa, que agrega eficiência na conexão de valores, temas e verificações diversas na sociedade.

Com a interdisciplinaridade na informação, torna-se possível descortinar peculiaridades acadêmicas que envolvem o estímulo de conhecimento por parte de todos os indivíduos em variadas áreas. Além disso, o estudo colaborou o entendimento científico do arcabouço da ciência informativa, englobando aspectos como teorias, metodologias, estatística e precisão dentre as virtudes da ciência da informação. Além disso, deliberou-se sobre o letramento informacional, que constitui um processo integrante de localização e organização da informação, com o fito de gerar conhecimento. Informação & Sociedade, v. n. DE SORDI, José Osvaldo. ADMINISTRAÇÃO DA INFORMAÇÃO-Fundamentos e práticas para uma nova gestão do conhecimento. Saraiva Educação SA, 2017. Rio de Janeiro, 1993. MENDONÇA, Ercilia. Os conceitos do Círculo de Roqueplo sob a ótica de Japiassu para a interdisciplinaridade da ciência da informação.

Brasília, 2008.

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