TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA ESCOLA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Tipo de documento:TCC
Área de estudo:Gestão ambiental
Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO – O Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade (TDAH) constitui um dos mais importantes transtornos relacionados ao desenvolvimento humano. A criança que apresenta esse transtorno se depara com dificuldade na relação familiar, escolar e social, o que pode acarretar muitas consequências no seu desenvolvimento. O presente trabalho objetiva apresentar uma análise construtiva em relação aos alunos com Déficit de Atenção e Hiperatividade. Este estudo também vai descrever o comportamento e as características desses alunos, bem como procurar melhorar a qualidade do ensino que lhes é oferecida, visto que este é um dos maiores desafios para o professor. A pesquisa bibliográfica exige bastante leitura, e na pesquisa qualitativa são apresentados diversos exemplos para que possamos compreender melhor o que está sendo estudado.
Logo, a pesquisa bibliográfica e a pesquisa qualitativa possuem muitas coisas em comum, onde uma vai completando a outra. A pesquisa está dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo contém informações sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, quais são as causas, os sintomas, como é feito e por quem é feito o diagnóstico e o tratamento. Cada um desses tópicos apresenta uma explicação sobre o assunto. Como podemos ver, cada caso apresenta um sintoma diferente podendo ser diferenciado com facilidade. Causas Conforme o Minuto Saudável: O TDAH causa alterações no cérebro. Há mudanças na região frontal e suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal é responsável pela capacidade de prestar atenção, organização, planejamento, memória e autocontrole.
A parte alterada das pessoas que possuem o transtorno é no funcionamento dos neurotransmissores, substâncias químicas que passam informações entre os neurônios. Sofrimento Fetal Os estudos mostram que as mulheres que tiveram complicações durante o parto ou até mesmo durante o período gestacional, ou algum problema que causou sofrimento ao feto, possuem maior probabilidade de terem filhos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Sintomas O primeiro sintoma apresentado na pessoa com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é a desatenção e/ou hiperatividade, porém, não quer dizer que todas as crianças que apresentam um ou os dois sintomas necessariamente possuem o transtorno. Esses sintomas podem ser notados muito cedo na vida das crianças, no entanto é difícil para os pais percebe-los.
Na escola, eles são logo percebidos, pois lá, existem profissionais que os reconhecem. Normalmente os sintomas estão ligados com as dificuldades enfrentadas no dia a dia da vida escolar. O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA ESCOLA Geralmente o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade são descobertos nas crianças quando elas começam a frequentar a escola. Em casa, fica difícil para os pais reconhecerem o transtorno na criança, ainda mais quando são pais de primeira viajem, pois não conhecem os sintomas e não conseguem fazer uma comparação em relação as outras crianças. Já na escola acaba ficando mais fácil, pois o professor tem contato com outras crianças. Isso não quer dizer que todas as crianças da turma precisam se desenvolver no mesmo tempo, até porque isso não e viável, depende do tempo de cada uma delas, porém, pelo fato de o profissional conhecer o transtorno, consegue fazer um relatório em comparação com as demais crianças.
Embora o professor saiba tudo a respeito do transtorno, isso acaba se tornando um desafio para o mesmo. A escola precisa conhecer o seu aluno que possui o transtorno, ela precisa saber tudo sobre a vida dele, começando pelo diagnóstico. Ela precisa saber se a criança já tem um diagnóstico e o que consta nele. Toda a equipe precisa ficar atenta sobre os problemas que a criança pode apresentar para que ela saiba como lidar com isso. Contudo, escola deve trabalhar para ter uma equipe multidisciplinar, uma equipe que trabalhe junto e que enfrente os problemas juntos também. As crianças que possuem esse transtorno gostam de encontrar as coisas no mesmo lugar que elas sempre estão, ou seja, é difícil para elas aceitarem que uma coisa estava em determinado lugar e de um dia para o outro foi parar em outro.
Quando a criança é contrariada ela se torna agressiva, mas com muito diálogo é possível mostrar para as crianças qual a importância de ter limites e regras tanto na escola como em casa. Por não pensarem no futuro ou no amanhã, essas crianças acabam agindo egocentricamente, ou seja, falam tudo o que se passa na mente naquele momento e agem como acham que deveriam agir naquele instante, sem pensar nas consequências de seus atos. Isso acaba afetando o relacionamento com as outras crianças, que por muitas vezes acabam não entendendo o motivo pelo qual o colega está agindo daquela maneira. Precisa haver uma troca de informações constante nessa relação. Tudo o que a família fizer fora da escola que esteja ligada a criança deverá informar pelo menos o professor para ele ficar sabendo o que anda se passando.
Uma boa dica é premiar a criança sempre que ela fizer alguma coisa certa, premiar tanto em casa como na escola também. Os prêmios não precisam ser só coisas materiais, e se forem, não poderão ser dadas diariamente. Beijos, abraços, carinhos e elogios também são uma forma de premiar as crianças, de mostrar o quanto ficamos felizes por algo que fizeram. Até um simples parabéns faz as crianças se sentirem mais alegres e motivados a fazerem sempre a coisa certa. Quando usamos esse tipo de premiação, as crianças sentem prazer ao acertar ou seguir corretamente algum combinado. Por isso, o professor junto com as demais crianças, precisa ter um cuidado muito grande nesse ponto, o mesmo acontece com os horários, a criança que possui o transtorno se acostuma com os horários que são passados as coisas, por tanto, é importante manter sempre os mesmos.
Goldstein, em seu artigo disponível na internet, nos dá algumas sugestões de como os professores podem intervir para que a criança com o transtorno se sinta mais acolhida e segura dentro da sala de aula: 1. Proporcionar estrutura, organização e constância (exemplo: sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas); 2. Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo; 3. Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso, porque essas crianças desanimam facilmente. Mudar o ritmo ou o tipo de tarefa com frequência elimina a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção; 9. Favorecer oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe; 10.
Adaptar suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo, se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não esperar que ele se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula; 11. Recompensar os esforços, a persistência e o comportamento bem sucedido ou bem planejado; 12. Reparar se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou auditivas que exigem uma intervenção adicional; 20. Preparar com antecedência a criança para as novas situações. Ela é muito sensível em relação às suas deficiências e facilmente se assusta ou se desencoraja; 21. Desenvolver métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH.
Com isso, o professor precisa demonstrar um grande conhecimento sobre o assunto, para poder também ajudar os pais, que no primeiro momento se mostram muito assustados com a situação. Durante o artigo também observou-se que o aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem associadas ao TDAH, necessita de um olhar atento do seu professor, que precisa conhecer o transtorno e estar preparado, sendo de suma importância a busca de formação continuada, contribuindo assim em sua prática pedagógica e contribuindo para alcançar com mais sucesso as necessidades do aluno. O professor como mediador de aprendizagem precisara usar estratégias motivadoras e acima de tudo, significativas no processo de construção da aprendizagem do aluno, sendo que cada aluno é único e requer seu olhar individual. É preciso pensar no aluno com TDAH como sujeito capaz de aprender, sendo esse um dos desafios que o professor precisa enfrentar em sala de aula, onde a diferenciação dos métodos e estratégias fará o acesso do aluno ao currículo escolar compatível, necessitando assim, a preparação do professor, pois assim poderão proporcionar a seus alunos uma aprendizagem satisfatória.
É importante lembrar que o trabalho da sala de aula necessitará de um importante esforço realizado pelo professor, pois precisa oferecer esse acompanhamento individualizado e ainda se faz necessário o estabelecimento de limites, firmeza e supervisão adicional, visto que, de acordo com casa escola Não é fácil lidar com as crianças que possuem esse transtorno, mas é possível. GOLDSTEIN, Sam. Compreensão, Avaliação e Atuação: Uma visão geral sobre o TDAH. Disponível em <http://www. hiperatividade. com. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. PHELAN, Thomas W. TODA/TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento – Crianças e Adultos.
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