A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS ESPECIAIS NOS ANOS INICIAIS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Orientador: A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS ESPECIAIS NOS ANOS INICIAIS. NOME 2 NOME RESUMO O presente artigo busca em seu corpo discutir e refletir a respeito da inclusão nas séries iniciais do ensino fundamental e como promover esta inclusão diante de uma sociedade que ainda não aprendeu a respeitar as diferenças, além do que é um assunto atualmente muito debatido entre os estudiosos e pesquisadores, à vista disso, tentam encontrar a melhor solução para a inclusão de alunos com necessidades especiais. Embora esse quadro tenha mudado com o passar dos anos e as classes regulares de ensino já apresenta uma grande diversidade em seu meio, será pontuado a necessidade que os alunos inclusos possuem em ter um currículo adaptado e professores capacitados para desempenhar seu papel com excelência e qualidade garantindo assim que seus direitos sejam cumpridos e este aluno tenha uma educação de qualidade igual aos alunos ditos “normais”.

Palavras-chave: Inclusão. Aprendizagem. Portanto, vale ressaltar que a proposta inclusiva parte do pressuposto de uma educação igualitária e para todos e no que diz respeito a construção de uma sociedade inclusiva, ainda é um paradigma em construção que precisa evoluir muito para a sua concretização plena. O QUE É INCLUSÃO? Quando se fala em educação, logo relacionamos aos direitos que todo o indivíduo possui como disposto no Art. da Constituição Federal que diz: A educação é direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao leno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. BRASIL, 1988, art. Abrão em seu comentário na edição da constituição interpretada, no que tange a seção I ele diz que: A educação, em seu conceito amplo, é essencial ao pleno desenvolvimento humano, como pressuposto básico ao reconhecimento dos direitos, dos deveres, das responsabilidades, em todos os setores, perante qualquer ordem social estabelecida (.

MEC/SEESP, 2001) Estes cidadãos, como citado acima passaram agora legalmente a ter seus direitos assegurados, buscando inserir crianças, adolescentes e jovens com necessidades especiais em escolas regulares, para que possam aprender e se desenvolver conforme o seu ritmo e sua necessidade. Almeida (2013, p. apud Bueno, 2011, p. pontua que: Desde a Declaração de Salamanca, em 1994, a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais em classes regulares passou a ser considerada a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais, pois considerou-se que a maior parte dessa população não apresenta qualquer característica intrínseca que não permita essa inclusão [. Bueno, 2011, p. Por isso, não se constrói a diversidade por uma via de mão única; ao contrário, vislumbrar uma sociedade mais inclusiva requer do Estado, da educação, da sociedade civil e da família envolvimento contínuo na defesa da diversidade humana.

Reis, 2013, p. As questões da inclusão e os seus ferrenhos desafios que diariamente confrontam docentes dos anos iniciais, é recorrente nas classes regulares de ensino, encontramos professores amedrontados e despreparados para receber alunos com necessidades especiais, muitos negligenciam seu papel e realizam seu trabalho com displicência, contudo há aqueles que se empenham brilhantemente, estudam, e inclui seu aluno. Entende-se as metodologias aplicadas no cotidiano escolar voltadas para este público muitas vezes são deficitárias e por vezes muitos alunos com necessidades especiais são privados de suporte especializado gerando assim uma grande angústia não somente dos familiares que almejam ver seus queridos progredirem, mas também dos docentes que muitas vezes não tem especialização ou experiência para lidar com tais diversidades em sala de aula.

Diante disso o caminho mais certo a se trilhar é buscar aperfeiçoamento profissional, estudos regulares, visando o aluno e a ampliação de suas competências, também auxiliar os docentes a promoverem o ingresso das crianças com deficiência e minimizar as barreiras que os discentes enfrentam no cotidiano escolar em prol do processo de inclusão, focado no bem comum que é o sucesso do aluno. Ferreira e Guimarães, 2003, p. Ainda partindo deste pressuposto e diante de tantos desafios, a postura do docente é essencial para que o seu trabalho ocorra de forma a garantir que a aprendizagem aconteça, independente da cultura, das habilidades, das competências que geralmente são diferentes, o currículo escolar adaptado assegura ao aluno o melhor caminho para uma melhor fixação do conteúdo trabalhado em sala de aula.

Muito se fala a respeito das adaptações curriculares e a inclusão, principalmente nas séries iniciais onde se desenvolve um conteúdo mais avançado e para muitos alunos de inclusão difícil de compreender, tanto por não estar ao seu nível de aprendizagem quanto por não estar em uma linguagem de fácil entendimento. O respeito por estes alunos é essencial para seu desenvolvimento e na sua construção como um ser social e político é perceptível que as escolas estão despertando para essa realidade, buscando o sucesso do aluno incluso uma vez que: A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades (BRASIL, 2001a, p.

Assim, adaptar o currículo é uma alternativa que não pode ser ignorada nem mesmo esquecida, a inclusão provém da dedicação, preparação do professor, além de apoio especializado, ambos trabalhando para uma finalidade e um objetivo. P. P. No decorrer deste trabalho foi contatado que todas as leis que amparam este s alunos tem a finalidade de conscientizar a sociedade que os mesmos fazem parte da sociedade e são iguais a qualquer cidadão, portanto é preciso antes de tudo que a escola exerça seu papel como facilitadora desta inclusão, diminuído a resistência que a comunidade escolar dispõe, e ampliando a aceitação e promovendo sua interação sociocultural. Sabe-se que não é fácil incluir, que para muitos está sendo uma experiencia desafiadora, todavia, para que mudanças ocorra no âmbito educacional, cabe aos docentes maior preparo e dedicação frente a esta nova realidade, buscando sempre obter conhecimento, para que sua prática seja diferenciada e sua metodologia adequada para que as necessidades do aluno possam ser atendidas.

Por fim, aceitar e acreditar no potencial de cada crianças é parte fundamental para aa sua construção em busca de um futuro melhor, de elevação de sua autoestima, assim se todos trabalharem em equipe em prol de um bem comum certamente os benefícios serão imensuráveis, podendo ser construído no aluno um espirito de vencedor apesar de suas limitações. de 20 DE dezembro de 1999. Disponível em: http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/decreto/d3298. htm. Acesso: 07 de out. de 2017. BRASIL. Decreto Nº 3. Parecer CNE/CEB nº. de 03 de julho de 2001. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação. Básica. Brasília: MEC, 2001a. pdf. Acesso em: 14 set. MEC. Declaração de Salamanca. Disponível em: http://portal. nov. GASPARETTO, M. E. R. F. REIS, Marlene Barbosa de Freitas; BARRETO, Claudia S.

G. Educação inclusiva: do paradigma da igualdade para o paradigma da diversidade. Polyphonía, v. jan.

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