PROJETO HORTA SUSTENTÁVEL NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Serviço Social

Documento 1

Pois a experimentação é uma ferramenta muito importante no processo, no qual, desata os nós que muitas vezes os alunos com necessidades educacionais especiais, como, Síndrome de Down, TEA, Deficiência Intelectual têm dificuldade em compreender em apenas aulas teóricas e expositivas e se faz necessário mais atividades práticas para ocupar lugar de destaque nas salas de aula, tanto no AEE como em sala de aula regular. Destaca-se, que esse trabalho será realizado por meio de pesquisas bibliográficas. PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade. Meio Ambiente. Educação Especial. A definição da educação ambiental é dada como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

Essa definição coloca o ser humano como responsável individual e coletivamente pela sustentabilidade. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (2007). Nessas perspectivas, as atividades têm como objetivo de inclusão escolar, onde venha estimulem as curiosidades e os interesses, permitindo que se envolvam e constituem uma relevante ferramenta, permite-se ao professor constatar e problematizar o conhecimento prévio dos alunos, no entanto, estimular a interação social, a comunicação, psicomotor, e o cognitivo em busca da solução de problemas e a construção de cidadãos conscientes aos cuidados ao meio ambiente. Segundo BRASIL (2001), diz que, [. A criação da Horta Sustentável foi pensada de maneira interdisciplinar, serão construídos pelos alunos e orientados, acompanhados e auxiliados pelos professores. Vejamos alguns objetivos gerais a serem trabalhados; • Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem do AEE, com foco em pessoas com necessidades educacionais especiais, Deficiência Intelectual, TEA e Síndrome de Down; • Atuar junto aos alunos e elencar as disciplinas no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria na relação à interação social, comunicação, psicomotor e cognitivo; • Estabelecer vínculos e estratégias de comunicação/antecipação e à destinação de sentido à experiência no meio social da escola; • Promover iniciativas e garantir acesso aos interesses para o desenvolvimento de competências importantes dentro da especificidade de cada um; • Oportunizar o contato com o meio ambiente e a sustentabilidade; • Flexibilizar estratégias e oportunidades de ofertar novos desafios cognitivos; • Desenvolver ações coletivas conciliadas com o envolvimento de outros alunos; • Oportunizar os desafios necessários e eficaz para a interação social e comunicação com os seus pares.

Destaca Martínez (1997), que, O sucesso do processo de inclusão escolar depende de fatores de diferentes ordens (estruturais, ideológicos, políticos, técnicos) [. No trabalho pedagógico, essa necessidade faz-se mais evidente por ser o espaço onde a inclusão se efetiva. MARTÍNEZ, 1997, (p. completa que, “proporcionar um ambiente onde é possível produzir conhecimento a partir de ações e não apenas através de aulas expositivas, tornando o aluno o sujeito da aprendizagem”. DESCRIÇÃO DETALHADA DO PROJETO Ramos e Faria, (2011), descreve que a finalidade do AEE deve contemplar as seguintes características: Cabe a educação especial, entendida como um processo educacional, definida por uma proposta pedagógica, que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente, apoiar, complementar, suplementar, e em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais em todas as etapas e modalidades da educação.

Sendo assim, a Educação especial é um campo de conhecimento e, enquanto modalidade transversal de ensino, perpassa todos os níveis, etapas, e realiza o AEE e disponibiliza um conjunto de serviços, recursos e estratégias especificas que favorecem o processo de escolarização dos alunos com deficiência, TEA e altas habilidades e super dotação. Ramos e Faria, 2011, (p. Sendo assim, o ponto de partida será apresentado o projeto aos alunos da Educação Especial, com foco em pessoas com necessidades educacionais especiais, como: Síndrome de Down, TEA, Deficiência Intelectual, para uma melhor organização aos procedimentos e ao respeito pela especificidade de cada aluno. Neste mesmo seguimento Fumegalli 2012, (p. complementa que, A formação continuada deve ser objetivo de aprimoramento de todo professor, porque o educador deve acompanhar o processo de evolução global, colocando a educação passo a passo no contexto de modernidade, tornando-a cada vez mais interessante para o aluno, a fim de que ele possa compreender que, na escola, ele aperfeiçoa sua bagagem.

É nesse processo que o professor pode ver e rever sua prática pedagógica, as estratégias aplicadas na aprendizagem dos alunos, os erros e acertos desse processo para melhor definir, retomar e modificar o seu fazer de acordo com as necessidades dos alunos. Fumegalli, 2012, (p. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Ciências, destaca que, A autonomia dos estudantes na experimentação torna-se mais ampla quanto mais participam da elaboração de seu guia ou protocolo, realizam por si mesmos as ações sobre os materiais, preparam o modo de organizar as anotações, as realizam e discutem os resultados. Segundo aula: Nesse momento será apresentado as sementinhas da alface em um pote para que todos possam visualizar melhor e a experiência de poder tocar. Em um refratário descartável e espaçosos será feio pelos os alunos o preparo da terra para receber as sementes para a germinação.

Durante esse procedimento todos os alunos participarão para que tenha sua própria experiência. Nesse tempo de germinação os alunos irão acompanhar passo a passo, contribuindo em regar as sementes para a devida germinação, tendo o prazo previsto de vinte a vinte e cinco dias para transplante na base definitiva. Terceira aula: Nessa aula o professor irá trabalhar a partir do conhecimento prévio e utilizar da leitura do mundo para estimular o desenvolvimento cultural, pedagógico e social dos alunos, sobre a importância da preservação do meio ambiente e a sustentabilidade, pois nesse projeto usaremos garrafas descartáveis e não podemos deixar de falar sobre o tema. Se houver a necessidades de fazer furos para colocar os suportes será feito pelos professores ou outro profissional, mas com os alunos sempre acompanhando etapa por etapa.

Sétima aula: Nessa aula será de muita interação onde os alunos irá passar os barbantes ou o arame nas garrafas pets para as amarrações nas estruturas da Horta Sustentável, assim sendo, estará preparado para receber a terra e o transplante das mudas. Oitava aula: Será preparado a mistura da terra com adubo orgânicos e as garrafas já preparadas receberá da terra para o devido plantio das hortaliças. Nona aula: Finalmente chegou o dia da transposição das hortaliças e os condimentos para a base fixa. Décima aula: Os alunos irão confeccionar as plaquinhas com todas as informações colhidas em suas pesquisas. Decimo sexto: Será apresentado para a comunidade por meio de reuniões e meio da tecnologia facebook da escola, para que todos tenham a oportunidade de ver e prestigiar o “PROJETO HORTA SUSTENTÁVEL NA EDUCAÇÃO ESPECIAL”.

Referindo-se a Horta, Morgano (2006), diz que: A horta inserida no ambiente escolar torna-se um laboratório vivo que possibilita o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação ambiental e alimentar, unindo teoria e prática de forma contextualizada, auxiliando no processo de ensino-aprendizagem e estreitando relações através da promoção do trabalho coletivo e cooperado entre os agentes sociais envolvidos MORGANO, 2006 (p. O Projeto Horta tem um papel bastante importante como, auxiliar a comunidade escolar no planejamento, execução e manutenção, levando as reflexões de todos os processos abordados desde o início até a colheita dos alimentos. AVALIAÇÃO A avaliação será formativa, e ocorrera durante todo o processo de construção, sendo que, por se tratar do AEE será avaliado o aluno, ele com ele mesmo.

Segundo Brasil (2008), diz que, A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. Inferindo a importância da responsabilidade, dedicação, esforço pessoal e em conjunto para a concretização de um objetivo comum, como a interação social, comunicação, psicomotor e o cognitivo dos indivíduos. Levando-os a sentirem-se mais interessados e motivados ao ingresso escolar, e dar vida a um projeto institucional que é a horta. Tornando-se dessa forma, autores do seu conhecimento, desenvolvido num ambiente criativo e cooperativo.

Buscar meios de maximizar essa integração deve ser uma preocupação constante, não apenas para desenvolver o protótipo inicial e final, mas principalmente para que este seja utilizado como ferramenta de aprendizado para o Ensino do AEE. Oportunizar e desenvolver um trabalho a partir das próprias ideias dos alunos, aproximando-os da leitura e da escrita. BARBOSA, N. V. S. Caderno 1: Horta escolar dinamizando o currículo da escola. Brasília: FAO, FNDE, MEC, 2ª ed. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília, 2001. Disponível em:. Acesso em 10/04/2021. pdf. CAPELLINI, V. L. M. F. CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2012. FERRAZ, G.

Acesso em: 11/04/2021. GALLAHUE, D. L. OZMUN C. J. LIMA, M. C.  Monografia: a engenharia da produção acadêmica. ed. ver. L. O. Horta escolar: uma estratégia de aprendizagem e construção do cidadão. Cadernos Temáticos, v. p. V. R. org).  Aprendizagem e Trabalho pedagógico.  Campinas. Acesso em: 05 dez. MUTSCHELE, M. A. S. Como desenvolver a Psicomotricidade? Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1996. G. M. MAIA, A. C. B. Aprender e ensinar: diferentes olhares e práticas. Porto Alegre: PUCRS, 2011. RODRIGUES, D. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

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