A OBRIGATORIEDADE DO ENSINO DE MÚSICA NAS ESCOLAS

Tipo de documento:Projeto de Pesquisa

Área de estudo:Música

Documento 1

Objetivos específicos 6 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7 4. Panorama histórico da Educação Musical no Brasil 7 4. Lei 11. METODOLOGIA 10 6 CRONOGRAMA 11 REFERÊNCIAS 12 1 INTRODUÇÃO O ensino da música nas escolas passou por grandes lutas e debates até encontrar sua regularidade e obrigatoriedade na educação básica de escolas com a Lei nº 11. BRASIL, 2008). e as considerações sobre a Lei nº 11. seção 4. objeto de estudo deste projeto. Por fim, de modo a atingir o objetivo geral deste trabalho, o de analisar a lei vigente sobre a educação musical nas escolas, apresenta-se a metodologia necessária para aplicar os estudos teóricos e apresentar um resultado final para esta pesquisa, assim como cronograma a ser seguido para os estudos. PROBLEMA E JUSTIFICATIVA A problemática deste trabalho gira em torno da seguinte questão: Qual a contribuição da Lei nº 11.

Panorama histórico da Educação Musical no Brasil O panorama histórico acerca da Educação Musical no Brasil tem seu início, segundo Figueiredo (2002, p. na vinda da família real ao país, no início do século XIX, quando modelos musicais europeus foram trazidos e aplicados, ignorando a cultura local. Com isso, a tradição romântica vinda da Europa serviu de base para a sociedade brasileira no segmento da música, assim como todos os conceitos musicais que estavam atrelados a essa tradição (FIGUEIREDO, 2002, p. A concepção romântica de obra de arte propicia uma mistificação da atividade artística, localizando esta atividade como algo inexplicável, que por sua vez enfatiza a noção de gênio e genialidade enquanto dom natural, ou capacidade inata (FIGUEIREDO, 2002, p.

Em 1930, por conseguinte, instalou-se no Brasil, com a queda do sistema republicano, uma política educacional, nacionalista e autoritária que utilizava a música como desenvolvimento de coletividade, disciplina e patriotismo. No Brasil, o movimento proposto por Villa-Lobos foi quem tomou frente nesse partido: era o Canto Orfeônico (FIGUEIREDO, 2002, p. Em 1971, de acordo com Manteiro (2000, p. a música passou a fazer parte de um ensino interdisciplinar, com o implemento da Lei Federal nº 5. BRASIL, 1971), artigo 7º, que instituiu a Educação Artística no Ensino Fundamental, “incentivando a formação de profissionais para atuarem nesta área de ensino” (FIGUEIREDO, 2002, p. Sobre a nova lei, Manteiro (2000, p. No entanto, tal obrigatoriedade é livre para entendimentos diversos. Como componente curricular pode-se entender que conteúdos artísticos farão parte das atividades escolares, e não se garante a presença de disciplinas para o desenvolvimento das artes.

Por exemplo, cantar uma música folclórica numa atividade de Estudos Sociais poderia caracterizar a presença da música como componente curricular. Ou ainda, cantar para lavar as mãos ou para escovar os dentes também poderia ser entendido como componente musical na atividade escolar. A partir desse contexto, surge a movimentação que culminou na sanção da Lei nº 11. Para Figueiredo (2010), “a lei representa um avanço para a educação musical no Brasil, já que estabelece a presença da música no currículo escolar de forma inequívoca”. Com a alteração de texto, o artigo 26 da Lei nº 9. BRASIL, 1996) passa a evidenciar que a música é “uma das artes que devem fazer parte do currículo das escolas (FIGUEIREDO, 2010). Há, porém, apesar do avanço, algumas questões que não são claras com a sanção da nova Lei, a começar pelo professor adequado para o ensino da música na escola, que não é definido na legislação (FIGUEIREDO, 2010).

É fundamental que o artigo 62 da LDB (BRASIL, 1996) seja considerado nesta discussão sobre quem deve ser o professor de música na escola. Na elaboração do plano de trabalho, deve-se observar a estrutura de todo o estudo a ser desenvolvido, que, para o fim aqui proposto, é o próprio projeto apresentado. De acordo com Marconi e Lakatos (2003, p. o plano de trabalho deve conter uma introdução e desenvolvimento. A introdução deve ter uma formulação clara e simples do tema, sua delimitação, importância, assim como a metodologia apresentada no decorrer do trabalho; e o desenvolvimento deve ser composto por fundamentação lógica, contendo explicação do tema, discussão e demonstração da lógica do estudo, implicando em um exercício de raciocínio.

Em sequência, a identificação promove um reconhecimento do assunto pertinente ao tema estudo; a localização faz um levantamento bibliográfico; a compilação faz uma reunião sistemática do material contido em livros, revistas, publicações, entre outros; o fichamento ajuda o investigador a ter em mãos suas fontes de referência; a análise e interpretação são responsáveis por uma crítica do material bibliográfico, decomposição dos elementos essenciais para generalização e análise crítica e comprovação ou refutação de hipóteses; por fim, a redação estabelece o corpo do texto do trabalho (MARCONI E LAKATOS, 2003, p. Elaboração do projeto Coleta dos dados Tabulação dos dados Análise e discussão dos resultados Redação do relatório final Entrega do relatório e Apresentação Fonte: Elaborado pelo Autor REFERÊNCIAS AHMAD, Laila Azize Souto.

Música No Ensino Fundamental: A Lei 11. e a Situação De Escolas Municipais De Santa Maria/RS. f. Dissertação (Mestrado em Educação) – UFSM, Santa Maria, 2011. Lei 9. de 20/12/1996. Brasília: Presidência da República, 1996. BRASIL. Lei 11. e a obrigatoriedade da música na Educação Básica. In: ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 15, 2010, Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte, 2010. KATER, Carlos. pdf> Acesso em 02 de julho de 2017. MATEIRO, Teresa da Assunção Novo. Educação musical nas escolas brasileiras: retrospectiva histórica e tendências pedagógicas atuais. Revista Arte-Online, v. mar. f. Dissertação (Mestrado em Música) – UNI-RIO, Rio de Janeiro, 2010. SOBREIRA, Silvia Garcia. Conexões entre Educação Musical e o campo do currículo. Revista da ABEM.

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