PLANO DE NEGÓCIOS CASA SFORZA: MÓVEIS DE ALTO PADRÃO

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) [CIDADE], 12 de outubro de 2018 Dedico este trabalho. SOBRENOME, Nome. Plano de negócios Casa Sforza: móveis de alto padrão. folhas. Figura 3 – Estabelecimentos e Empregados da Indústria de Móveis. Figura 4 – Representação gráfica das cinco forças de Porter. Figura 5 – Referência de produtos Amazônia Móveis. Figura 6 – Referência de produtos Artefacto. Figura 7 – Referência de produtos Breton. Tabela 5 – Estrutura de custos de pessoas. Tabela 6 – Estrutura de investimentos. Tabela 7 – Estrutura de custos fixos. Tabela 8 – Projeção de Vendas. Tabela 9 – Previsão de receitas. ANÁLISE SWOT. ESTRATÉGIA DE MARKETING………………………………. MARCA E LOGOMARCA. PÚBLICO-ALVO. POSICIONAMENTO. SUMÁRIO EXECUTIVO A Casa Sforza apresenta-se ao mercado de móveis de alta qualidade, posicionando-se como fornecedora de produtos que contemplam design, estrutura, qualidade, consciente de sua responsabilidade com o meio ambiente.

As inspirações vão além dos conceitos e tendências, mas contemplam também comportamento diferenciado, principalmente no ambiente digital. Verifica-se hoje certa timidez das marcas de móveis nestas plataformas interativas. Com a evolução do público consumidor que, cada vez mais, integra aspectos digitais em seu dia a dia, a Casa Sforza traz esta presença e o conceito de Try and buy em seu conceito. Foi considerado o aspecto de experimentação hoje presente no mercado de obras de arte. Essa compreensão implica formas de posicionar marcas diante de consumidores de produtos de luxo de forma diferenciada, pois trata-se de um comportamento também influenciado por aspectos sociais, emocionais e econômicos. Ocorre que habitus se transformam em gostos, após serem dotados de significados socialmente construídos e transmitidos simbolicamente em uma determinada sociedade - como uma comunicação não verbal - e tornam-se estilos de vida.

Esses estilos de vida são desejados por inúmeros consumidores na busca pelo conforto, beleza e diferenciação. Os hábitos de consumo deste sub-segmento de mercado vêm apresentando transformações extremamente significativas, buscam por marcas que tragam, além de qualidade, design tem sido grande e o fator “experiência” é fator fundamental para conquistar um espaço importante. A experiência de compra alinhada a um atendimento diferenciado virou o grande atrativo das marcas” Reynaldo Saad (2017) Visando atender a demanda latente destes consumidores, em especial do subsegmento de móveis de luxo, a Casa Sforza inovou em seu conceito, trazendo aspectos de experiência e relacionamento disruptivos. Seus designers não têm vínculo com a corporação, são convidados a compor uma peça e/ou colação, de acordo com a estratégia de cada coleção sazonal.

O propósito desta dinâmica foi viabilizar a possibilidade de diferenciação e estímulo às novas gerações de talento, aspecto importante no conceito da empresa. “Uma empresa com propósito não pensa apenas em seus clientes, mas também em seus funcionários, colaboradores e na sociedade como um todo. ” Joey Reiman (2011) O processo produtivo será composto por fornecedores selecionados, que atendam aos requisitos de qualidade, cuidado com o meio ambiente, segurança e que se envolvam com aspectos de inclusão social. A empresa usará de forma ostensiva os canais digitais para divulgação de produtos, posicionamento e tornar-se uma marca aspiracional, referência no segmento. De forma que estes possam visualizar e ambientar as peças no ambiente. • Entrega e montagem – equipe treinada e especializada para realização da entrega e montagem dos móveis.

• Consultoria de estilos – consultores especializados disponíveis para tirar dúvidas e apoiar o processo de decisão do consumidor e/ou arquiteto/decorador. ANÁLISE DE MERCADO “Um mercado é um grupo de compradores e vendedores que interagem entre si, resultando na possibilidade de trocas. ” (Pindyck e Rubinfeld, 1994, p. Segundo análise realizada pelo Bradesco - Departamento de Pesquisas e Estudos (DEPEC, 2017), o setor é pulverizado e concorrencial, sendo que a maioria das empresas atuantes é de pequeno porte e de gestão familiar, aspecto este que dificulta a adoção de técnicas modernas de administração e controle. Além disso, há muitas empresas informais, como as marcenarias. Neste cenário cada vez mais exigente por parte do consumidor são exigidos produtos que atendam padronizações de mercado no que tange à ergonomia, segurança e qualidade para atender às exigências do mercado externo e dos consumidores domésticos de alto padrão.

No Brasil, a troca de móveis é baixa quando comparamos com outros locais (nos Estados Unidos a troca de móveis muitas vezes é feita todo ano). Considerando o cenário atual, a participação das exportações na produção nacional é pequena (5,5%), tendo como principal destino as residências, que absorvem 67,7% dos móveis produzidos no Brasil. Além disso mostras e eventos correlatos ganharam espaço no setor e o Brasil passou a exportar novos talentos como só acontecera antes nos anos 60 com Sergio Rodrigues e nos anos 90 com os irmãos Campana. Outros aspectos de mudança de impacto foram a “digitalização” das fábricas e atividades multicanal para o varejo de móveis, sendo esta última, uma tendência do varejo baseada na integração de todos os canais de venda utilizados por uma empresa.

Trata-se da possibilidade de fazer com que o consumidor não veja diferença entre o mundo off-line e mundo online. Integra lojas virtuais, físicas e compradores. ANÁLISE ESTRATÉGICA Segundo Resnik (1990), a cada 100 (cem) novos empreendimentos no Brasil, 80 (oitenta) fecham suas portas antes mesmo de completarem dois anos de idade. “As empresas terão, cada uma, pontos fortes e fracos peculiares ao lidarem com a estrutura da indústria, e esta pode mudar ao longo do tempo” Porter, 1986 A concentração dos concorrentes é em São Paulo, o maior mercado consumidor, e cidades que são referência em qualidade de vida e também se apresentam como polos de consumo de luxo relevantes: Rio de Janeiro, Curitiba, Balneário Camboriú e Brasília. Amazônia Móveis Atua com móveis para interior e exterior, reconhecida principalmente no litoral paulista, que identifica a marca como sendo de qualidade, sustentabilidade e alta criatividade.

Possui equipe de vendas com perfil consultivo que ajuda o consumidor no momento da compra. Possui 4 lojas, sendo 2 em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro e 1 em Curitiba. Figura 5 – Referência de produtos Amazônia Móveis. Algumas de suas peças tem design autoral, com profissionais reconhecidos e premiados. Tem um programa voltado para arquitetos, decoradores através de plataforma digital no site. Possui 3 lojas, sendo as 3 em São Paulo e uma delas Outlet. Figura 8 – Referência de produtos Brentwood. Fonte: Brentwood. ” Um grupo de fornecedores é poderoso quando: • É dominado por poucas companhias e é mais concentrado do que a indústria para a qual vende; • Não está obrigado a lutar com outros produtos substitutos; • A indústria não é um cliente importante para o grupo fornecedor; • O produto dos fornecedores é importante para o negócio do comprador; • Os produtos do grupo de fornecedores são diferenciados ou o grupo desenvolveu custos de muda Para que não haja impacto do poder de barganha dos fornecedores, foram selecionados 20 possíveis fornecedores nacionais, sendo 16 localizados na região Sul do país e 4 no interior de São Paulo.

Todos cumprem o critério de trabalho exclusivo com matérias-primas certificadas por órgãos como o Ibama, além de o processo de fabricação envolver etapas diversas, desde estruturas que formam os móveis à tapeçaria e acabamentos, integrando trabalho manual e tecnologia de acordo com o design e função de cada peça. Ameaça de Novos Entrantes Uma das estratégias para minimizar o impacto de novos entrantes é tentar desenvolver junto aos fornecedores e designers contratos de exclusividade. A proposta é mitigar o custo de mudança, que Segundo Porter (1986, p. refere-se aos custos inerentes à mudança de um fornecedor para outro, que pode acontecer com novo treinamento de empregados, tempo para testar ou qualificar uma nova fonte, um novo projeto e até mesmo, custos psíquicos de desfazer um relacionamento.

Na imagem a seguir Figura 10 – Gráficos da análise SWOT cruzada. Fonte: Casa Sforza. ESTRATÉGIA DE MARKETING “O planejamento de marketing auxilia no controle de gastos e no registro de ações para aumentar o número de vendas, por exemplo”, conta Marcos Bedendo, professor de marketing estratégico da ESPM. MARCA E LOGOMARCA A origem do nome Sforza, veio na inspiração de uma nobre família italiana de governantes no período do Renascimento, estabelecidos em Milão e patronos, durante certo período, de Leonardo Da Vinci. Através da figura 11 pode-se identificar o ícone superior da Logomarca remete ao brasão da família. Já para os repórteres do segmento decoração e profissionais do setor, serão enviados brindes de boas vindas e um convite para o lançamento da marca.

A festa de lançamento acontecerá na mesma semana em que as revistas de arquitetura e decoração são distribuídas. E nesta mesma semana a pessoa responsável pelas vendas externas iniciará sua jornada de visitas aos principais escritórios de São Paulo com o objetivo de apresentar a marca, catálogo, plano de incentivo aos profissionais e modo de trabalho com a metodologia try and buy. O objetivo principal é sair das visitas com uma agenda marcada no show room e assim estimular o início das atividades em conjunto. O trabalho com assessoria de imprensa é fundamental desde o princípio para que possa ser capitalizado o esforço de marketing e projetado na mídia para potencializar o posicionamento de marca e transforma-la em uma marca de desejo.

Fonte: Casa Sforza. O sócio é também responsável pela e coordenação das atividades que envolvem desenvolvimento de produtos. O fluxo criativo para desenvolvimento das peças envolve a área de design, que é terceirizada, normalmente com designers convidados. Os projetos aprovados são enviados para estudo e orçamento de uma seleta lista de fornecedores pré-aprovados, que sem padrões de operação e qualidade, bem como responsabilidade com o meio ambiente. Figura 13 – Fluxograma de produção. ESTRUTURA DE PESSOAS A estrutura de pessoas é reduzida para este primeiro momento e assim é possível em função da terceirização da estrutura produtiva (design e produção), contabilidade, jurídico bem como fornecedores para área de comunicação. Tabela 5 – Estrutura de custos de pessoas. Fonte: Casa Sforza. INVESTIMENTOS Os investimentos iniciais se darão na reforma do imóvel no qual será instalado o escritório e show room.

O mobiliário utilizado será o mesmo vendido para os clientes. PREVISÃO DE RECEITAS Foi considerado no primeiro ano somente o investimento inicial e nos anos seguintes uma previsão de faturamento bem como as despesas que incorrem no negócio. O ponto de equilíbrio projetado se dá no 2º ano e o retorno do investimento, efetivamente, somente pôde ser considerado a partir do 6º ano. Na tabela 9 a seguir pode-se demonstrar o detalhamento dos primeiros 4 anos de operação. Tabela 9 – Previsão de receitas. Fonte: Casa Sforza. pdf>. Acesso em: 08 out. SOUZA, Carlos Eduardo.  Indústria de móveis.  Habitus brasil, São Paulo, dez. br/blogs/jcnegocios/2017/07/05/mercado-de-produtos-de-luxo-desconhece-crise-e-cresce-no-brasil-e-no-mundo/>. Acesso em: 08 out. VITAL, Nicholas.  As empresas precisam de um propósito.  Revista exame, São paulo, fev. A bíblia da pequena empresa: como iniciar com segurança sua empresa e ser muito bem-sucedido.

São Paulo: Makron, 1990. PINDYCK, Robert S. RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia.