PAPEL DA PSICOLOGIA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS FAMILIARES

Ao medir sua importância, certamente, será possível computar que a sociedade viverá demasiadamente melhor quando aceita e obedece os princípios mediadores da psicologia. Nesse contexto, dar-se-á especial atenção ao papel da psicologia na mediação de conflitos familiares, exemplificando uma das questões que eclodem no sistema familiar, que é um divórcio. Enquanto as leis enquadram os aspectos constitucionais do conflito, se preocupando com a esfera patrimonial, divisão de bens entre outros, o papel da psicologia se torna preponderantemente útil na observação do rompimento do tecido emocional, construído ao longo do processo de convivência interpessoal. Mediar conflitos não tem o intuito de separar bens, ou acionar juridicamente ações que impedem a compreensão de dimensões sociais, afetiva e morais. Pelo contrário, a mediação de conflitos familiares possibilita a resolução de traumas, de sorte que controvérsias possuam um potencial transformativo nas vidas dos envolvidos.

Todavia, o papel da psicologia se torna preponderantemente útil na observação do rompimento do tecido emocional, construído ao longo do processo de convivência interpessoal (ALBUQUERQUE, 2016). Tal aspecto não pode, de modo algum ser olvidado e, por isso, Nunes (2012, p. postula que: “A experiência de uma separação, embora muitas vezes sofrida, pode significar uma transformação positiva das relações e também dos envolvidos, ou seja, ser um trampolim para um salto de possibilidades”. Entende-se, dessa forma, que mediar conflitos não tem o intuito de separar bens, ou acionar juridicamente ações que impedem a compreensão de dimensões sociais, afetivas, morais (aspectos tão importantes para o indivíduo). Pelo contrário, a mediação de conflitos familiares possibilita a resolução de traumas, de sorte que controvérsias possuam um potencial transformativo nas vidas dos envolvidos.

Dessa forma, é necessário perceber a situação como um todo. Certamente, esse objetivo mediador pode ser alcançado por meio de técnicas propiciadas pela psicologia, onde novas possibilidades exigem a colaboração conjunta dos profissionais do Direito e da Psicologia, no sentido de sua consolidação (REZENDE, 2015). Isto é, as metodologias alternativas de abordagem de conflitos instauram a possibilidade de sua efetiva solução, já que se dá através de participação ativa das partes. Para Souza (1998, p. a psicologia Jurídica se apresenta como disciplina essencial no sentido de: “fornecer profissionais aptos a pôr em marcha instrumentos de suma importância na compreensão do conflito e das possibilidades de as partes chegarem a um acordo acerca do melhor desfecho para a questão em apreço”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Mediar conflitos não tem o intuito de separar bens, ou acionar juridicamente ações que impedem a compreensão de dimensões sociais, afetivas, morais (aspectos tão importantes para o indivíduo). Pelo contrário, a mediação de conflitos familiares possibilita a resolução de traumas, de sorte que controvérsias possuam um potencial transformativo nas vidas dos envolvidos. As metodologias alternativas de abordagem de conflitos instauram a possibilidade de sua efetiva solução, já que se dá através de participação ativa das partes. Pode-se salientar, nesse contexto, a justiça restaurativa, que configura meio alternativo adequado à solução de conflitos penais. A revisão bibliográfica, metodologia constituinte deste trabalho, também relembrou a sumarização positiva, o resumo e o enquadre como ferramentas auxiliadoras de uma mediação eficiente de conflitos.

MULLER, Fernanda Graudenz; BEIRAS, Adriano; CRUZ, Roberto Moraes. O trabalho do psicólogo na mediação de conflitos familiares: reflexões com base na experiência do serviço de mediação familiar em Santa Catarina. Aletheia. NUNES, Nélida Silva. A percepção de homens e mulheres que passaram pela dissolução formal do vínculo conjugal sobre a contribuição da mediação familiar no processo de reconstrução da identidade individual.