A PSICOPATOLOGIA NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA COMO INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO DO COMPORTAMENTO HUMANO

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Personalidade. ABSTRACT The present study has as general objective to clarify questions related to the Psychopathology inserted in the field of psychological evaluations, as well as, a relevance of the same time used as a research instrument, since, Psychopathology can be considered an end resource within the field of analysis, a resource that allows the retrieval of objective and fine data, allowing us a deeper and deeper understanding of the personality of the patient/client, thus facilitating a comprehensive and dynamic reading of the pathological indicators that are raised in tests, psychic exams , or other psychological analyzes that are ancillary to the meticulous process, always keeping in mind - within the psychiatric and psychoanalytic vision - aimed at: criteria of normality, personality structures and symptoms. Keywords: Psychopathology. Research instrument. Personality. O CONCEITO DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA 6 2.

Critérios de Normalidade 6 2. ESTRUTURAS DA PERSONALIDADE 8 2. Complexos de Édipo e de Castração nas estruturas psíquicas 9 2. Estrutura Psicótica 11 2. AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA 25 2. O Psicodiagnóstico 25 2. Avaliação Psicológica 26 2. Passos mínimos para se fazer avaliação psicológica 27 2. Passos a serem observados em um processo de avaliação psicológica 27 2. Objetivos Secundários Descrever as experiências vividas pelo individuo na fase adoecida e o reencontrar no sentido da vida, em busca de sua readaptação social. Apontar a etiologia das doenças mentais. REVISÃO TEÓRICA 2. DEFINIÇÃO DE PSICOPATOLOGIA E ORDENAÇÃO DOS SEUS FENÔMENOS 2. A Psicopatologia Campbell (1986) define a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental, suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação.

A Ordenação dos Fenômenos em Psicopatologia De acordo com Dalgalarrondo (2008), o estudo da doença mental, como o de qualquer outro objeto, inicia pela observação cuidadosa de suas manifestações. A observação articula-se dialeticamente com a ordenação dos fenômenos. Isso significa que, para observar, também é preciso produzir, definir, classificar, interpretar e ordenar o observado em determinada perspectiva, seguindo certa lógica. O CONCEITO DE NORMALIDADE EM PSICOPATOLOGIA Quando se trata de casos extremos, cujas alterações comportamentais e mentais são de intensidade acentuada e de longa duração, o delineamento das fronteiras entre o normal e o patológico não é tão problemático. Entretanto, há muitos casos limítrofes, nos quais a delimitação entre comportamentos e formas de sentir normais e patológicas é bastante difícil.

Tal norma é, de fato, socialmente constituída e referendada. c) Normalidade estatística. A normalidade estatística identifica norma e frequência. Trata-se de um conceito de normalidade que se aplica especialmente a fenômenos quantitativos, com determinada distribuição estatística na população geral (como peso, altura, tensão arterial, horas de sono, quantidade de sintomas ansiosos, etc. d) Normalidade de bem estar. Alguns autores de orientação fenomenológica e existencial propõem conceituar a doença mental como perda de liberdade existencial. Dessa forma, a saúde mental se vincularia às possibilidades de transitar com graus distintos de liberdade sobre o mundo e sobre o próprio destino. i) Normalidade operacional. Trata-se de um critério assumidamente arbitrário, com finalidade explicitas. Define-se a priori, o que é normal e o que é patológico e busca-se trabalhar operacionalmente com esses conceitos, aceitando as consequências de definição prévia (DALGALARRONDO, 2008).

As estruturas clínicas, portanto, irão depender da atuação das figuras parentais, sendo que o pai, por sua presença ou ausência, por sua atuação ou omissão, terá um papel predominante (FARIAS; LIMA, 2004). É função paterna provar à criança que tem desejo e palavra, autoridade e comunicação. Quando há falha na função paterna, as consequências sempre são devastadoras para a prole. O que determina cada estrutura clínica é, pois, como o sujeito encena, apreende e interpreta sua história diante das funções materna e paterna. Logicamente, podem estar implicadas tendências genéticas ou hereditárias, mas o que faz com que seja escolhida esta ou aquela estrutura é o modo como nossa história se desenrola diante de nossos olhos interiores (MOREIRA; BORGES, 2010).

p. ” (Laplanche e Pontalis, 1992, p. apud SOUZA, 2016, p. Para explicar a origem do Complexo de Édipo, as quais nasceram as restrições morais, a organização social e a religião, Freud (1913) descreve o mito, “Totem e Tabu”, no qual, um pai detinha poder e todas as mulheres do grupo, e por inveja e temor, os filhos o mataram e o devoraram. Porém, depois faze-lo, sem a proteção do pai e com o sentimento de culpa, instaurou-se uma nova ordem social, com a proibição do incesto e assassinato e instituindo a exogamia. Dessa forma, as funções do ego são prejudicadas, caracterizando o contato do indivíduo psicótico com seu mundo externo como um ambiente restrito ao seu universo intrapsíquico (LINS, 2007). Segundo Zimerman (1999), sujeitos psicóticos tem processos danificados nas funções do ego, de tal modo que se tenha, em graus variáveis, sérios prejuízos no contato com a realidade, assim o do indivíduo não consegue discernir entre o que é e o que não é real.

Há ainda, dois tipos de psicose encontrados na literatura, sendo um orgânico, que derivam de anomalias físicas, e as funcionais, que mesmo não havendo uma causa geral, pensa-se que provêm de uma série de fatores, sendo eles: ambientais, genéticos e hereditários (VIEIRA et all. Tipos de Psicoses De acordo com APA (2014), existem vários tipos de perturbações psicóticas, que apresentam características distintas e quadros clínicos diferentes, sendo a principal a esquizofrenia. Os sintomas mais característicos da psicose são: delírios, alucinações, desorganização do pensamento e da comunicação, e isolamento social. em sua natureza interior é tão desconhecido para nós quanto à realidade do mundo externo, e se apresenta de modo tão incompleto pelos dados da consciência quanto o mundo externo pelas comunicações dos sentidos.

p. Segundo Hortelano (1997), o diagnóstico da estrutura psicótica é realizado com base nos referenciais presentes no DIDE (Diagnóstico Inicial Diferencial-Estrutural), que leva em conta a predisposição constitucional do indivíduo; o seu metabolismo energético; as suas relações objetais e seus traços carateriais: os tipos de bloqueios e tensões presentes na sua musculatura; o seu funcionamento neurovegetativo e somático; a sua realidade atual familiar, profissional, afetiva e sexual, bem como os seus sintomas e a sua motivação. O diagnóstico compõe-se de instrumentos biológicos, neuromusculares e psíquicos que permitem ao vegetoterapeuta obter uma maior compreensão acerca do funcionamento global do indivíduo. A primeira consequência que tiramos disto é que a psicanálise não pode confiar no fenômeno do mesmo modo que as ciências empíricas, pois ela considera que não há acesso direto ao mundo.

O corpo adquire um aspecto mórbido frio, de pele fria, esbranquiçada, suada. Há o reflexo vulgar de um corpo sem formação energética em estruturação muscular. Aparentemente não há tensões, mas o que não existe em seu organismo é uma carga que lhe permita desenvolver uma adequada pulsação energética e, consequentemente, ter suficiente contato consigo mesmo e com seu núcleo energético. Por isso é que, constantemente, confundem a realidade com o próprio eu (HORTELANO, 1997). O último parâmetro a ser considerado aborda a análise da realidade atual presente nos pacientes de estrutura psicótica, a qual indica a existência de um campo energético extenso e difuso responsável pelas percepções extra-sensoriais tão comuns nesses indivíduos, os quais chegam a ultrapassar os seus limites corporais (HORTELANO, 1997).

Ou seja, é preciso que haja sofrimento, algo mais que a demanda de “se conhecer”, que levava Lacan a conduzir o candidato porta fora de seu gabinete. Mas o sintoma não é suficiente para a entrada em análise, pois é preciso que o sujeito, após dirigir a questão ao analista, passe a questionar a si mesmo. Portanto é fundamental a posição do sujeito frente ao sintoma, isto é, que se implique em relação ao próprio sofrimento, para que seja tratável pela psicanálise, ou seja, é condição necessária para uma análise que se constitua o sintoma psicanalítico, portanto, encontramos o diagnóstico, na clínica lacaniana, sendo realizado pelo método das entrevistas preliminares, tendo por critérios os mecanismos de defesa e as modalidades de nó entre Real, Imaginário e Simbólico, com o objetivo principal de evitar quadros de psicose ainda não eclodida.

Também levando em conta, como decisivo para o tratamento, a possibilidade da instalação da transferência ao sujeito suposto saber, verificada pela posição do sujeito frente ao sintoma. Perversão Quando examinamos a forma como a tradição psicanalítica passou a compreender o sentido da palavra perversão, vemos que é possível encará-la como designação de uma estrutura psíquica particular não necessariamente ligada à perversidade manifesta, mas também muitas vezes – por que não dizê-lo? – caracterizada por uma relação com os objetos na qual estes são manipulados de modo a serem usados, na pior das acepções do termo (FERRAZ, 2002). Assim, o beijo, por exemplo, seria uma manifestação remanescente do erotismo oral. Laplanche e Pontalis (1985) exprimem essa concepção inicial de Freud sobre a perversão, que se trata, assim, de um “desvio em relação ao ato sexual ‘normal’, definido este como coito que visa a obtenção do orgasmo por penetração genital, com uma pessoa do sexo oposto.

Diz-se que existe perversão quando o orgasmo é obtido por outros objetos sexuais (homossexualidade, pedofilia, bestialidade, etc. ou por outras zonas corporais (coito anal, por exemplo) e quando o orgasmo é subordinado de forma imperiosa a certas condições extrínsecas (fetichismo, transvestismo, escoptofilia e exibicionismo, sadomasoquismo); estas podem proporcionar, por si sós, o prazer sexual. De forma mais englobante, designa-se por perversão o conjunto do comportamento psicossexual que acompanha tais atipias na obtenção do prazer sexual” (FERRAZ, 2002). Logo, certas condutas consideradas perversas se tomado como referencial o instinto, deixam de sê-lo se tomado como referência a pulsão. A perversão é uma condição humana em busca do prazer, deixando de ser vista como patologia, portanto todo sujeito humano é perverso. O que é considerado patológico é a fixação objetal - é o sujeito ficar aprisionado a um determinado objeto, um estado de desprazer, aumentando o estado de sofrimento (GEARA, 2008).

Diagnosticando perversão O conceito de perversão sofreu alterações do princípio Freudiano e, por conseguinte Lacaniano, até nossos dias atuais, e por conta deste fato não podemos e nem devemos confundir a estrutura perversa psicanalítica com as perversões listadas pela psiquiatria, outras ciências, ou até mesmo com o conceito geralmente usado em prol do senso comum. No que tange a perversão dentro da visão psicanalítica, é possível afirmar que o principal fator de sua etiologia psicogênica, ou seja, seu complexo nuclear, está relacionado ao édipo, visto que sua estrutura solidifica-se durante o segundo tempo do édipo proposto por Jacques Lacan, que consiste em um processo de renegação da castração, onde a mãe, por sua vez, através de um processo não tão formal apresenta o pai para a criança por meio do seu desejo pelo mesmo, fato este que resulta em uma castração dupla: na criança, e na mãe; fazendo com que tenham a percepção – tudo isso a nível inconsciente – que a criança não é mais o centro das atenções, o falo da mãe, e que há a presença de outro objeto de desejo envolvido em toda esta situação, no caso, o pai.

Para Freud a neurose é entendida como o resultado de um conflito entre o Ego e o Id, ou seja, o que o sujeito é – foi – de fato como aquilo que desejaria prazerosamente ser – ou ter sido. De forma geral, Freud estudou a neurose sobre perspectiva da teoria do trauma, em que a neurose estava contida em um trauma sexual, porém surge o conceito empírico do Complexo de Édipo no entendimento dessa formação, levando ao abandono da primeira teoria freudiana. Mas, conclui que a importância do conflito psíquico na produção dos sintomas, além disto, Freud também compreende que a criança tem sentimentos incertos com seus pais, em parte reprimidos (TOMASELLI, 2007). Neurose: do Ponto de Vista da Psiquiatria A psiquiatria compreende as neuroses como transtornos pequenos em relação às psicoses.

Isso é concedido ao fato de o neurótico preservar em sua personalidade alguns critérios de avaliação realidade semelhante ao padrão comum (TRIPICCHIO, 2008). E, então, o DMS-IV tornou extinto o termo neurose por completo, o que acarretou não só uma mudança terminológica, mas a passagem de um enfoque realmente nosológico para outro meramente descritivo (OMS, 1993). Contudo, ao mencionar em transtorno menor, não estamos nos referindo a algum critério de prognóstico. O mais comum é que a neurose tenha um curso crônico e, se não tratada, pode levar a algum grau de incapacidade social ou profissional (POLETTO, 2012). Tipos de Neurose Segundo Mijolla (2005) as neuroses são transtornos psíquicos e sua sintomatologia esta relacionada à expressão simbólica de conflitos intrapsíquicos entre ideias, associada ao Complexo de Édipo e as defesas.

Existem formas específicas de manifestação da neurose, dentre elas: neurose obsessiva, histérica, (na qual a ansiedade pode ser descarregada através de sintoma físico), e grandes variedades de fobias. E, apenas estas poderiam produzir a transferência, pois para isso seria necessário dirigir catexias libidinais às pessoas (FREUD, 1916). O terceiro grupo compreende as neuroses narcísicas, ou seja, as psicoses. De acordo com Freud, a psicanálise não reunia condições para tratar pacientes acometidos desse tipo de neurose (ZIMERMAN, 1995). A justificativa usada pelo fundador da psicanálise era a de que tais pacientes não conseguiam a revivescência do conflito patogênico e a superação da resistência devido à regressão. Freud supunha que essas pessoas abandonavam as catexias objetais e que sua libido objetal se transformava em libido do ego (FREUD, 1916).

O paciente acometido por algum tipo de Neurose sofre constantemente de alterações comportamentais e de humor que provocam limitações no próprio jeito de ser e de levar a vida. Os sintomas aparecem muito rapidamente e precisam ser identificados na mesma velocidade para evitar que os medos, fobias e inconstâncias do paciente atrapalhe de alguma forma a sua vida pessoal, profissional ou afetiva. Segundo os especialistas, os sintomas aparecem rapidamente e devem ser tratados com a mesma velocidade, para impedir que a pessoa seja prejudicada em sua vida afetiva, social e/ou profissional. Não há um fator único que possa ser apontado como causa das neuroses (ROSA et al. O que se tem por estabelecido é que elas são distúrbios do desenvolvimento da personalidade que se iniciam ainda na infância muito precoce, embora só possam ser detectados mais tarde.

Freud estudou a neurose de angústia em sua obra, a partir de sua monografia “Inibições, sintomas e angústia” a angústia seria consequente à repressão, o que provocaria uma libido acumulada que funcionaria de uma maneira “tóxica” no organismo. A neurose de angústia consiste em um transtorno clínico que se manifesta por meio de uma angústia livre; por sua vez, a palavra angústia deriva do latim angor, que quer dizer “angustura, estreitamento, apertamento”, o que traduz fielmente os sintomas que emergem e ficam livremente manifestos. Nos quadros clínicos em que prevalece uma recorrência de episódios de crises de angústia, é importante que se saiba que está se tratando do transtorno conhecido como “doença do pânico”. Porém o termo neurose de angústia caiu em certo desuso, visto que ela ora se confunde com a síndrome do pânico, ora com a neurose atual, ora com a angústia dos fóbicos diante de situações especificamente ansiogênicas.

Freud designava as fobias com a denominação de “histeria de angústia” o que evidencia a sua percepção de que a neurose de angústia e a fobia são parentes íntimos (ROSA et al. Os testes projetivos, “abertos”, mais utilizados são: o teste de Rorschach; o TAT (Teste de Apercepção Temática, de Murray); o Teste de Relações Objetais – TRO de Phillipson; o Teste das Pirâmides, de Pfister; e o HTP-F (teste de desenho da casa-árvore-pessoa-família), de Buck (2003). Dependem muito da habilidade, do conhecimento e da experiência interpretativa do psicólogo clínico que os utiliza. Os testes de personalidade estruturados mais difundidos são o MMPI, o 16-PF e, a partir dos anos 1990, o “modelo dos cinco fatores – the big five model” de McCrae e John (1992).

São testes mais objetivos em sua interpretação, com melhor confiabilidade (reliability) e, por isso, mais empregados em pesquisa. Para rastreamento de possíveis alterações cerebrais, os testes de Bender e Benton são bastante utilizados. É recomendável e importante que a integração dessas coletas de dados deva ser suficientemente ampla para dar conta dos objetivos pretendidos pelo processo de avaliação. Não é indicada a utilização de um só instrumento ou uma técnica para a avaliação; • Integração das informações e desenvolvimento das hipóteses iniciais. Diante disso, o psicólogo pode detectar a possibilidade de utilização de outros instrumentos/estratégias de modo a refinar ou elaborar novas hipóteses (MACHADO; MORONA, 2007). Passos a serem observados em um processo de avaliação psicológica • Identificar os objetivos da avaliação o modo mais claro e realista possível; • Proceder a seleção apropriada de instrumentos; • Aplicar de forma cuidadosa os instrumentos selecionados; • Fazer a correção dos instrumentos de forma cuidadosa; • Fazer a cuidadosa interpretação dos resultados; • Desenvolver o uso criterioso dos dados coletados; • Produzir o relatório verbal ou escrito (MACHADO; MORONA, 2007).

Aplicação do Teste Psicológico De acordo com Machado; Morona, (2007), para que um teste psicológico possa ser utilizado ele precisa passar por diversas etapas que garantam que ele possui fundamento técnico e cientifico, ou seja, passou por pesquisas que confirmam que o mesmo possui condições mínimas de avaliar o que ele propõe. Perdeu seu irmão por uso abusivo de álcool e uma de suas irmãs que tinha bastante afinidade faleceu também. Seu pai também apresentava alucinações auditivas, seu irmão também apresentava quadro depressivo. Seu filho também fazia uso de bebidas alcoólicas. A paciente nega uso de substâncias psicoativas, relata não possuir hábitos de lazer, dificuldades para dormir e para comer. Em conjunto com o Setor de Psicologia, escala para depressão e a esquizofrenia paranoide o DSM IV-TR para verificação dos sintomas apresentados pela mulher relacionados á depressão e a esquizofrenia paranoide, sendo que a paciente apresentou sintomas relacionados.

No decorrer do relato a paciente revela que sofria agressões por parte de seu ex-marido. Atualmente, a violência domestica ocorrem no ambiente familiar ou domestico, entre qualquer um dos membros da família. Dentre os possíveis agressores, estão: maridos, amantes, namorados atuais, ou até, ex-namorados ou ex-cônjuges (SILVA, et. al. A Lei Maria da Penha 11340/06, foi criada a fim de punir as agressões de forma severa, o que antes a violência domestica era considerado crime de menor poder ofensivo, agora, a pena é de um á três anos de prisão e o juiz pode obrigar o agressor a participar de programas de reeducação ou recuperação (BRASIL, 2006). Mediante a arte, o paciente desenvolve a formação de figura-fundo da consciência proporcional com a figura-fundo de sua arte.

A obra terminada com exceção do valor estético torna-se uma confirmação de sua capacidade de se tornar um ser humano integrado (ZINKER, 2007). Deste modo, no que se refere a função do arteterapeuta gestáltico, mostraram que o mesmo não interpreta os trabalhos de seus pacientes, pois como toda abordagem fenomenológico-existencial, acredita que o paciente é agente de sua própria saúde e de seu processo de crescimento, e que os trabalhos e criações dos pacientes possuem sentidos primordiais e significativos particulares (RHYNE, 2000; CIORNAI, 2004). Sendo assim, o terapeuta tem como função guiar, facilitar e acompanhar a busca do cliente, sugerindo experimentos e técnicas que possam ajuda-lo a entrar em contato com realidades interiores e descobrir novos significados (CIORNAI, 2004). Esta técnica vai desde exploração de materiais como o desenho, colagem, gravura, argila, modelagem, pintura, mascara e marionete, como também meditação, expressão corporal, dialogo, teatro e imaginação (RHYNE, 2000).

Ao levantarmos dados acadêmicos sobre as estruturas da personalidade buscamos esclarecer o que cada uma é e como elas se dividem e quais seus diagnósticos clínicos. Embora tenha sido esclarecido teoricamente tais informações no decorrer da apresentação do projeto, é importante mencionar brevemente uma pequena compreensão de cada uma delas, começando, claro, pela Psicose. Ao falar da Psicose, imaginamos que todo indivíduo psicótico tem surtos psicóticos frequentemente, no entanto, não é bem assim, uma pessoa psicótica pode ou não ficar doente, embora, seja muito comum que indivíduos com essa estrutura de personalidade passem por um episódio ou surto psicótico em algum momento, passando a conviver com a patologia o resto da vida. Crises psicóticas em geral acontecem no final da adolescência e no começo da vida adulta.

Os principais sintomas da Psicose são: delírios, alucinações e pensamentos desorganizados, o mais comum tipo de Psicose é a esquizofrenia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na estrutura psíquica o Complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação de personalidade e na orientação do ser humano. Como nascemos de um casal, formamos com ele um triângulo. Nesta configuração, cada elemento exerce uma função específica. A mãe é o primitivo objeto de amor. O pai, o representante da lei do desejo e responsável para que a lei seja aplicada. Dito de modo simplificado, a neurose é uma patologia cujos sintomas simbolizam um conflito infantil recalcado. É uma maneira do sujeito se defender da castração a que foi submetido, numa fixação edipiana. Pode ser através da histeria; da fobia ou da neurose obsessivo-compulsiva.

O termo psicose, em Freud, designa uma reconstituição delirante ou alucinatória, por parte do sujeito que não consegue chegar á simbolização e à linguagem. O conceito de perversão sofreu modificações do início freudiano aos nossos dias. REFERÊNCIAS ABCMED, 2011.  Neuroses. O que saber basicamente sobre elas?. Disponível em: <http://www. abc. org/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482005000200008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 03 nov. ALVES, C. R. br/pdf/estpsi/v18n1/02. pdf> Acesso em: 15 nov 2017. APA. DSM V. Manual Diagnostico e Estático de Transtorno V. São Paulo: Revista de Psicologia, 2017. Disponível em: < http://www. scielo. br/pdf/fractal/v29n1/1984-0292-fractal-29-01-00065. pdf>. cisa. org. br/artigo/426/transtornos-relacionados-ao-uso-alcool. php> Acesso em: 15 nov. BRASIL, 2006. org. br/web/pdf/guia_pratico_psicoses.

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