O SUPERVISOR ESCOLAR NA ORIENTAÇÃO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA INCLUSIVA

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O protagonismo do supervisor escolar nessa tarefa é essencial pela função de parceria e apoio com o professor, além de estabelecer relações com o grupo de professores. Para alcançar os resultados aplicou-se métodos e técnicas teóricos e empíricos tais como analise-síntese, hipotético-dedutivo, analise documental e revisão da literatura científica. O resultado final aponta a que é o supervisor escolar quem aciona os fatores que ele deve interferir e intervir para uma maior qualidade de ensino e contribuir com a qualificação do trabalho docente, superando os novos desafios da orientação do supervisor escolar permanente para poder liderar, agir e transformar a escola. Palavras chave: Supervisão escolar. Qualidade da educação. As reformas educacionais deixaram clara a necessidade de abordar a figura do supervisor, a definição do papel e a profissionalização daqueles que o exercem no presente ou no futuro de forma específica.

Como resultado, foram colocados como um importante elo dentro da estrutura do sistema educacional. Supervisores são atores fundamentais e estratégicos para tomar qualquer ação do sistema educacional. Por quanto, a supervisão escolar historicamente, tem sido focada a melhora das práticas pedagógica, o controle do processo de docente das instituições escolares y a avaliação da prática professoral. Mas seu trabalho tem sido controvertido y em muitos casos pouco aceitado, pois em sua acionar muitos deles utilizam a repressão como instrumento para a direção, e confundem seu verdadeiro rol em quanto a seu labor orientadora e transformadora da prática. Assim, em sua atividade convergem os métodos e estilos de direção do trabalho pedagógico da escola. Nesse sentido a supervisão escolar é baseada nos pressupostos teóricos e da prática da administração escolar, sendo um serviço apolítico e sem ideologia, o que é considerado neutro.

Em análise do contexto acima, o que se conclui é que “a aparente neutralidade escondia as forças que buscavam enfraquecer a participação social. O papel do supervisor concentrava-se nos aspectos tecno burocráticos educacionais”. LAGAR et al. B, DE 2012, ande seu artigo 2 disse: O Supervisor Educacional tem como objetivo de trabalho articular crítica e construtivamente o processo educacional, motivando a discussão coletiva da Comunidade Escolar acerca da inovação da prática educativa a fim de garantir o ingresso, a permanência e o sucesso dos alunos, através de currículos que atendam as reais necessidades da clientela escolar, atuando no âmbito dos sistemas educacionais Federal, Estadual e Municipal, em seus diferentes níveis e modalidades de ensino e em instituições públicas e privadas.

LEI N. B, 2012, p. O supervisor escolar deve ser um garantidor da qualidade educacional, deve-se entender que ele é um profissional capaz de refletir sobre o impacto de seu desempenho no funcionamento e aperfeiçoamento das escolas na área escolar que corresponde a ele. Suas funções incluem estabelecer uma comunicação fluida e assertiva com os diferentes atores educacionais, prestando atenção à promoção da aprendizagem, inclusão, equidade e ambientes de vida saudável nas escolas (LIVÂNEO, 2002). Para ressignificar a função, podem ser distinguidos pelo menos cinco aspectos: a redefinição da função, o objeto da supervisão, os modelos de supervisão, a profissionalização dos supervisores e as condições de trabalho. …] o sistema de supervisão foi levantado: a) recuperar o senso acadêmico do papel de fiscalização e repensar seu papel como elemento fundamental na obtenção da qualidade da educação básica, e b) simplificar a função de pessoal dedicada ao exercício da função de supervisão" (ZORRILLA, 2004, p.

O novo papel da supervisão escolar deve ser a gestão democraticamente baseada, baseada no diálogo, na corresponsabilidade, na transparência e na prestação de contas; liderança compartilhada para identificar as necessidades específicas de cada escola. A administrativa funciona como eixo de articulação na educação, mas como prioridade uma função humanística que marca, destaca, apoia e apoia as necessidades específicas de cada escola. …] Dentre suas principais atribuições podemos citar: orientar, controlar, supervisionar, fiscalizar e inspecionar todo o processo educacional através de conferências, palestras visitas, acompanharem o desenvolvimento do currículo nos estabelecimentos, com objetivos de orientar pedagogicamente os professores mais jovens, buscando eficiência, introduzindo inovações, modernizando os métodos de ensino e promovendo um acompanhamento mais atento do currículo pleno nos estabelecimentos (FERREIRA, 2003, p.

O supervisor como gestor O papel do supervisor escolar como gestor pedagógico na escola em sua função de coordenação pedagógica, tem novas dimensões, como disse (FERREIRA, 2003, p. “passando de controlador e direcionador para estimulador do trabalho docente”. Sua gestão, é paralela com as mudanças de paradigmas na educação, de um acionar passivo para tornar-se em crítico e reflexivo junto ao professor. A coordenação pedagógica deve ser lembrada como um produto genuíno da pedagogia nova, por onde se formalizou sua conotação de mentora na escola, do enfoque psicológico estrito da educação. Não é preciso muito esforço para chegar a uma definição-padrão de suas atribuições; um serviço que ocupa da coordenação pedagógica escolar voltada a orientação dos professores e alunos, visando ao desenvolvimento de suas potencialidades (LIBÂNEO, 2002, p.

Além deve cumprir as funções a ele plasmadas na LEI N. B, DE 2012: I - Participar, junto com a comunidade escolar, do processo de elaboração e atualização do Regimento Escolar e utilização deste como instrumento de suporte pedagógico; II - Coordenar, junto com os professores, o processo de sistematização e divulgação das informações sobre o educando, para conhecimento dos pais, criando processos de integração com a escola; III – Mobilizar os professores da unidade escolar para qualificação do processo ensino-aprendizagem, através da composição, caracterização e acompanhamento das turmas e horário escolar; IV – Supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidos legalmente; V - Assessorar os sistemas educacionais e instituições públicas e privadas nos aspectos concernentes à ação pedagógica; VI – Propiciar condições para a orientação do supervisor escolar permanente dos educadores em serviço; VII – Orientar e acompanhar os professores no planejamento e desenvolvimento dos conteúdos, bem como sugerir novas metodologias que os avaliem na prática pedagógica e aperfeiçoem seus métodos didáticos; VIII – Planejar e coordenar atividades de atualização no campo educacional; IV – Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do educando; X - Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola e o trabalho do professor junto ao aluno auxiliando em situações adversas.

XI- Participar da análise qualitativa e quantitativa do rendimento escolar, junto aos professores e demais especialistas, visando reduzir os índices de evasão e repetência, e qualificar o processo ensino-aprendizagem; XII – Valorizar a iniciativa pessoal e dos projetos individuais da comunidade escolar (LEI N. B, 2012, p. A dizer de Sá (2019), na supervisão escolar, para o bom andamento das ações da educação, deve ser praticada com conhecimento total e muito cuidado. Em outras palavras, é uma questão de olhar para a diversidade dos alunos como um princípio e não como uma medida que corresponde às necessidades de alguns. É uma educação de oportunidades iguais, independentemente da condição física, econômica, étnica, religiosa, é uma educação na e para a diversidade. Esta é a chamada educação inclusiva.

O papel do supervisor escolar na orientação do professor para o ensino da Matemática inclusiva No quadro da educação inclusiva é onde a educação especial faz mais sentido e, precisamente, a Educação Matemática como atividade social deve estar aberta às mudanças e aos desafios que esta apresenta, nomeadamente na orientação do supervisor escolar matemática de pessoas com necessidades educativas especiais (NEE) com algumas deficiências ou sem elas, neste sentido, a Educação Matemática Especialmente Inclusiva é concebida como um campo disciplinar de convergência sinérgica entre a Educação Inclusiva, a Educação Especial e a Educação Matemática, em cujo contexto os processos de ensino e aprendizagem da Matemática devem ser geridos por um professor que possui orientação do supervisor escolar específica que inclui questões gerais de Educação Inclusiva e Educação Especial, bem como aquelas relacionadas às áreas de conhecimento do professor que leciona Matemática.

Nesse sentido, deve-se considerar que com o passar dos anos a humanidade avança e com ela evoluem a sociedade, as culturas, as tecnologias, as leis, as crenças, a educação e outras, nesta última evolui a forma de ensinar, os métodos e modelos pedagógicos. Segundo Santos, França e Brum dos Santos (2008) a dificuldade em aprender a matemática gera sentimentos de aprovação ou de rejeição nos alunos. Esses sentimentos negativos se acentuam em alunos que tiveram passados de insucessos na matéria, onde se cria um elevado nível de baixa autoestima, pois se consideram incapazes de se desenvolver na matéria em questão. Diante deste quadro, não temos dúvidas que medidas para reverter este processo devem ser tomadas. A busca por estratégias metodológicas no intuito de aperfeiçoar as condições favoráveis ao processo de ensino-aprendizagem inclusivo do aluno são assuntos constantes em pautas de discussão sobre a educação.

É fator comum a ideia de despertar a curiosidade e interesse do aluno. Em todas as idades, é muito importante mostrar confiança nos alunos, mostrar que suas possibilidades e potencialidades são reconhecidas de acordo com as deficiências, direcionar sua atenção para as aquisições pessoais que estão fazendo em relação à vida escolar. A escola não deve perder de vista o potencial que os alunos têm para elevá-la a um patamar superior, bem como adaptar as atividades de aprendizagem às suas necessidades. Os professores devem fazer todo o possível para que os alunos tenham procedimentos de controle e auto regulação, para que vejam a importância deste componente da inclusão socioeducativa. Para isso, é necessário não só aproveitar as possibilidades dos alunos, mas também processá-los em todos os momentos e em todas as disciplinas inteligentemente, de acordo com os objetivos parciais e gerais que se perseguem.

SANTOS, 2008) O aumento da capacidade de reflexão que ocorre nesta fase, com as possibilidades crescentes de auto regulação e de uma atitude crítica perante os acontecimentos e situações, são aspectos importantes que devem ser tidos em consideração pelos professores na sua interação com as crianças e, sobretudo, moldando sua atividade cognitiva e inclusiva. Do modelo social, o problema de aprendizagem da Matemática numa abordagem inclusiva não é causado pela diversidade funcional individual do aluno, mas sim pelas limitações da sociedade na prestação de serviços básicos e adequados que garantam que as pessoas com deficiência sejam efetivamente incluídas no a organização social. Dentro desse modelo, a educação inclusiva é uma abordagem que “transformará os sistemas educacionais e melhorar a qualidade do ensino da matemática, em todos os níveis e em todos os ambientes, a fim de responder à diversidade dos alunos.

E promover uma aprendizagem bem-sucedida” (BRUNIERA e FONTANINI, 2016) em termos mais curtos, é um ensino eficaz para todos os alunos Da educação inclusiva, o aluno com deficiência não requer especialistas para atender às suas “necessidades educacionais especiais”, mas sim de apoios naturais ou adaptações razoáveis dos professores, pais, amigos e outros cuidadores. Isso “significa que é a escola que se adapta às características de quem está de fora” e implicam profundas mudanças nos fatores físicos, aspectos curriculares, expectativas, estilos de professores, papéis gerenciais, entre outros. Isso é particularmente relevante para o ensino de matemática, uma vez que as estratégias didáticas se tornam mais complexas e exigem formas eficazes de facilitar a aprendizagem de todos os alunos quando há alunos em sala de aula cujas diferenças funcionais, de desempenho, cultura, raça e gênero são encontrados na sala de aula.

Por isso, no processo de ensino da Matemática, as relações de comunicação entre os sujeitos que intervêm e destes com a família ocupam um lugar essencial, visto que é necessário promover o debate onde emergem os diferentes pontos de vista, emoções e sentimentos, que induzam ações protagonistas e inclusivas, que permitem ao professor reorientar, persuadir, convencer ou sugerir aos alunos que modifiquem essa realidade, o que é impossível sem o conhecimento dela. Nesse sentido, a utilização de recursos didáticos e psicoterapêuticos permite o alcance da motivação para as atividades; O uso da brincadeira, o diálogo e a garantia do respeito a si e ao outro são essenciais, pois obrigam os escolares a atuar para superar dificuldades e conflitos, bem como formar traços volitivos, mantendo-os animados e atuantes a partir das potencialidades dos conteúdos.

Assim, é reconhecida a importância das situações de aprendizagem matemática, onde o jogo ganha grande significado, uma vez que, conforme afirmam (BRUNIERA e FONTANINI, 2016) permite ao escolar adquirir certa familiaridade com suas regras. Esta é uma atividade criativa por excelência, que desenvolve flexibilidade de pensamento, invenção, elaboração, teste e escolha de estratégias. Nesse sentido, identifica-se com a atividade matemática e está intimamente ligada ao trabalho cooperativo em grupo, onde se integram engenhosidade pessoal e coletiva, respeito à diversidade, o que favorece as relações afetivas e, por sua importância axiológica, favorece a inserção escolar e social. E priorizada nacional e internacionalmente para medir a qualidade educacional. Diante dessas condições sociais, segundo Bruniera e Fontanini (2016), não ter um currículo que promova práticas pedagógicas inclusivas amplia a segregação escolar e reduz as possibilidades de participação e progressão de todos os alunos na rede de ensino.

Da mesma forma, a existência de professores não preparados na educação inclusiva contribui para a exclusão ou preconceito de pessoas pertencentes a algumas minorias no sistema educacional. É necessária uma ação para evitar esses problemas. Experiências inclusivas com a Matemática na educação As experiências inclusivas da orientação do supervisor da escola no atendimento à diversidade constituem um princípio da política educacional brasileira, que estabelece a observância, no processo educacional, do respeito à individualidade de cada personalidade. A ideia de inclusão desde o processo de ensino da Matemática é transformar, e acima de tudo, oferecer uma educação de qualidade que responda às diferenças e torne o direito à educação mais efetivo para todos. O conceito de inclusão educacional muitas vezes não é bem compreendido e existem várias interpretações dele em todo o mundo.

No Brasil, a inclusão educacional contém um conjunto de ideias que orientam a Pedagogia em uma determinada direção. É entendida como uma concepção que reconhece o direito de todos a uma educação de qualidade, independentemente de suas particularidades e características que determinam a variabilidade em seu desenvolvimento e que favorece sua inserção na sociedade como indivíduos em pleno ambiente de poder usufruir das possibilidades. que oferece e contribui para a sua melhoria. A escola inclusiva, hoje, é um dos maiores desafios enfrentados pelos professores, dadas as características dos alunos incluídos que exigem diferenciação em todos os aspectos do processo de ensino – aprendizagem de la matemática. Para alcançar uma verdadeira justiça e equidade social, são necessários ajustes na didática e dentro dela a avaliação.

Por ele, através da história da educação, é possível entender a Didática da Matemática e suas implicações para a orientação do supervisor escolar de professores. São as didáticas que estudam as formas e condições do ato de ensinar para tornar o ato de aprender mais eficaz e eficiente. Seu objetivo é construir a aprendizagem através da integração de componentes de didáticos em metodologias de ensino, o que facilitará ao professor um melhor desempenho nas atividades de ensino e uma melhor atenção à diversidade. Na atualidade, as salas de aula nas escolas brasileiras, estudantes com diferentes características e necessidades estão incluídos, é necessária maior atenção ao aprendizado; por quanto, é necessário um ato didático adaptado às necessidades dos alunos, o que implica atender atentamente os componentes não pessoais do processo, fazendo isso de forma mais individual, que permita reconhecer o progresso individual e reajustar as metodologias para alcançar seus objetivos educacionais e cognitivos, o que por sua vez, é revertido em maior igualdade de oportunidades.

Após Silva (2015), defina a avaliação da aprendizagem como: […] um instrumento utilizado para avaliar a evolução dos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem[. para os educadores, o procedimento é uma oportunidade para verificar se os estudantes conseguiram atingir as metas definidas. dessa forma, é possível trazer novo direcionamento às ações pedagógicas para que os objetivos sejam atingidos […] (p. Não entanto, a resposta educacional diferenciada, parte do reconhecimento que, de acordo com Fleira (2016): [. Sendo necessário repensar a articulação entre as concepções da Didática e as ações inclusivas realizadas no cotidiano institucional, o que significaria redirecionar seus estudos para a construção de um “saber didático mais denso e orgânico” e diferenciado. p. A Didática da Matemática, é uma prática humana com características próprias da ação do homem, deste modo, nas atividades de ensino, o conteúdo que o professor apresenta em sala de aula, e os objetivos propostos para o aluno alcançar o conhecimento, devem visar a apreensão do conteúdo por todos os estudantes, além de contribuir para uma orientação do supervisor escolar mais crítica, que os façam questionar a sua realidade, O caráter diferenciado da avaliação dos objetivos elaborados pelos professores e obtidos pelos alunos desempenha um papel importante.

Os objetivos, são definidos em correspondência com os meios para alcançar as ações estabelecidas, e analisar os efeitos obtidos. Portanto, ela permite enriquecer o ato didático, conforme se envolve com a prática, e em consequência com a Didática, envolve questões técnica metodológicas, como todo processo científico. Por exemplo, a nível internacional, foram desenvolvidos sistemas que aumentam a acessibilidade interativa do conteúdo matemático EPUB3 para alunos com deficiência visual (BRZOSTEK et al. o xadrez foi proposto no processo de aprendizagem da matemática com a possibilidade de ser adaptado de forma inclusiva aplicativos móveis foram implementados para ensinar operações básicas para alunos com Síndrome de Down (TANGARIFE, 2018), e leitores de tela foram usados para fortalecer a aprendizagem de não-pessoas videntes.

As informações coletadas por Maher et al. nos últimos estudos internacionais sobre ensino de matemática para os níveis primário e elementar, mostram que, embora haja avanços nas construções teóricas sobre o papel do ensino e sua influência no desenvolvimento da compreensão e do raciocínio matemático, estas convergem no delineamento didático do ensino abordagens, que ainda visam os alunos em ambientes de aprendizagem uniformes, nos quais os alunos com resultados acadêmicos esperados para seu nível continua a ser a prioridade. No entanto, a realidade da sala de aula, e especificamente da aula de matemática, expõe diferentes estratos e contextos de aprendizagem, nos quais há um fragmento de alunos que se desarticula tanto da aula vigente e da aprendizagem, quanto dos métodos usuais de ensino (JIMENO, 2006).

YOKOYAMA, 2012) Essa metodologia engessada tem por base unicamente a transmissão de conteúdo, regras e algoritmos. Não propiciando aos alunos um contato adequado com o desenvolvimento da lógica do raciocínio abstrato que é a base para o pleno entendimento da matemática. Onde muitas vezes o aluno é levado a decorar regras e fórmulas sem nem ao menos ter o entendimento logico da utilização das aquelas regras e o real motivo de seu surgimento. VERDUM, 2017) Outros motivos levaram ao surgimento da utilização desse método por grande parte dos professores é o fato de que nos últimos anos, no Brasil, utilizou a extrema valorização de métodos pedagógicos, que teve como consequência o detrimento do conteúdo matemático nos cursos para orientação do supervisor escolar de professores.

Por conta disso, sem compreender com refino o que lecionam, procuram facilitar as aulas utilizando técnicas pedagógicas de mérito questionável e/ou inviabilizam a correlação desses conteúdos com metodologias de ensino, incorrendo no tradicionalismo, que é pouco atrativo aos alunos. Construção de propostas inclusivas na área da matemática: o acompanhamento em sala de aula e o apoio extracurricular permite ao estagiário identificar falhas nas concepções e construções de objetos matemáticos de alunos com deficiência visual, daí surge a concepção, gestão e avaliação de propostas como o segue. Consequentemente, a educação inclusiva implica a necessidade de identificar e eliminar as barreiras que limitam ou impedem a sua concretização, onde as barreiras à aprendizagem nas diferentes disciplinas e à participação surgem através de uma interação entre os alunos e os seus contextos; as pessoas, políticas, instituições, culturas e circunstâncias sociais e econômicas que afetam suas vidas.

As barreiras à inclusão incluem o seguinte: • Barreiras institucionais vinculadas ao desenvolvimento socioeconômico de indivíduos e comunidades. O poder de compra da família. As condições de vida do mesmo. O medo do novo, dos erros, das críticas dos outros, da insegurança. • Barreiras de acesso na orientação do supervisor escolar, comunicação e atividades culturais relacionadas à preparação de familiares, professores e outros. Falta de orientação do supervisor escolar sobre as características das disciplinas de inclusão e adaptação curricular. Uso de métodos educacionais inadequados. Insuficiente trabalho conjunto de professores e seu vínculo com a família e a comunidade. Em certo sentido, a inclusão implica um sistema único para todos, o que implica conceber o currículo, as metodologias utilizadas, os sistemas de ensino, a infraestrutura e as estruturas organizacionais do sistema educativo de forma a se adaptarem à diversidade da totalidade da a população escolar à qual o sistema atende é disseminado como um princípio central que deve nortear e nortear a política e a prática de estruturação de uma educação para todos.

YOKOYAMA, 2012) A inclusão educacional é parte inerente da política pública do Estado brasileiro e visa, entre outros aspectos, garantir a inserção social e a equidade de todos os integrantes da sociedade, igualdade de oportunidades e possibilidades. Todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos, sem exceção, têm direito a uma educação de qualidade em um contexto no qual possam interagir com outros sujeitos, entre os quais ocorrem ações colaborativas. No Brasil, também é direito da pessoa com deficiência frequentar escolas de ensino geral, porém, isso não deve ser visto como uma questão obrigatória, até porque a inclusão socioeducativa é mais do que colocar um aluno em uma escola regular, é imprescindível que tenham condições de receber uma educação de qualidade que lhes permita uma posterior incorporação plena à sociedade.

Essa visão enfatiza o papel do professor como facilitador e não como instrutor no processo de inclusão educacional, pois é ele o encarregado de enfrentar esse desafio que exige um maior nível de preparação. A fim de compreender a visão com a qual assumimos a orientação de professores no âmbito da Educação Matemática, e Educação Inclusiva, Sobre a orientação do supervisor escolar de professores, representantes desta disciplina como (SPARZA e SANTANA, 2013) Ressaltam a importância de que um professor de matemática deve ter uma orientação do supervisor escolar robusta em relação aos conhecimentos matemáticos, de acordo com as exigências acadêmicas onde atua e vinculada à sociedade. Sendo necessário reconhecer as bases “no conhecimento das teorias sobre a aprendizagem e na capacidade de conectar teoria e prática, em situações de aprendizagem contextualizadas” (p.

para isso é necessário ser um professor reflexivo de sua prática profissional. Já a Educação Especial (EE) promove o progresso acadêmico e o desenvolvimento pessoal e social dos alunos com deficiência ou NEE, com base, por sua vez, em disciplinas como neuropsicologia, pedagogia, entre outras (MITTLER, 2009). Dentro do sistema educacional venezuelano, a EE tem o caráter de uma modalidade como uma variante educacional “para o cuidado de pessoas que, pelas suas características e condições específicas de desenvolvimento integral, cultural, étnico, linguístico e outro, requerem adaptações curriculares permanentes ou temporárias” (p. E Educação Especial, bem como aquelas relacionadas ao conhecimento da Matemática. YOKOYAMA, 2012) Consequentemente, a orientação do supervisor escolar de professores para a matemática inclusiva no Brasil responde aos objetivos gerais da educação das novas gerações; Através desta disciplina, os alunos adquirem os conhecimentos e capacidades de cálculo necessários à sua participação ativa na construção da sociedade e na concepção científica do mundo.

Nas últimas décadas, é necessário considerar a orientação do supervisor escolar de professores para uma matemática inclusiva não apenas como um instrumento para impulsionar a aprendizagem de conteúdo e o desenvolvimento de habilidades cognitivas de seus alunos, senão também, como um espaço que contribui para ensinar e aprender a viver e viver de, para e para a diversidade, em um contexto de igualdade em e para todos, daí a necessidade de refletir sobre a conscientização de todo o pessoal em treinamento educacional, para oferecer atenção educacional de qualidade aos alunos com necessidades educacionais especiais, do currículo atual, como forma de preferir a inclusão social e, portanto, aumentar sua qualidade de vida. Nesse sentido, a UNESCO (2008) estabeleceu que, para adotar a educação inclusiva para alcançar os objetivos da Educação para todos, são recomendadas seis ações específicas para a orientação do supervisor escolar de professores e o desenvolvimento profissional, identificando a que expressa isso: […] treinar professores, equipando-os com as habilidades e materiais apropriados para ensinar diversas populações de estudantes e atender às diferentes necessidades de aprendizagem de diferentes categorias de alunos através de métodos como desenvolvimento profissional no nível da escola, treinamento inicial sobre inclusão e ensino atento desenvolvimento e forças individuais do aluno.

UNESCO (2008) Os elementos expressos pela UNESCO (2008) mostram que a orientação do supervisor escolar de professores de uma perspectiva inclusiva deve caracterizar uma abordagem que responda positivamente à diversidade de pessoas e às diferenças individuais, entendendo que a diversidade não é um problema, mas uma oportunidade para o enriquecimento da sociedade através da participação ativa na vida familiar, na educação, no trabalho e, em geral, em todos os processos sociais, culturais e comunitários. alunos. A segunda tensão refere-se à necessidade de refletir e mudar as práticas pedagógicas nas escolas, em termos das metodologias que possibilitem um verdadeiro acolhimento. Embora as comunidades educacionais tenham se tornado mais sensíveis, ainda é necessário promover o desenho, a gestão e a avaliação de unidades didáticas que ofereçam a todos os alunos um aprendizado no mesmo nível de oportunidade e de forma significativa.

Por outro lado, os padrões pedagógicos de orientação do supervisor escolar e graduação de professores da educação básica, nessas áreas (MEC, 2011) resumem certos parâmetros de competências profissionais que consideram o respeito e a valorização da diversidade em sala de aula, o conhecimento de métodos e dispositivos de ensino Relevantes tratá-la como a adaptação do ensino e do acesso ao currículo, das normas que regem a integração escolar dos alunos e das fundações que lhes permitem seguir os procedimentos de encaminhamento e o trabalho interdisciplinar (BRASIL, 2011). Paralelamente, as normas disciplinares específicas em matemática consideram duas áreas fundamentais: conhecer a disciplina para ensinar e saber ensinar a disciplina, que, subdivididas por eixos temáticos, contemplam a identificação de erros ou dificuldades de aprendizagem, para cada conteúdo disciplinar.

E apesar da intenção de reduzir a exclusão social dos alunos com deficiência através da sua incorporação ao ensino regular e à sala de aula comum, e que hoje nos leva a encontrar um elevado percentual de estabelecimentos de ensino vinculados aos Programas de Integração Escola (PIE), que também consideram outras condições particulares e extraordinárias de aprendizagem, o break in e outros novos modos de segregação foram validados, mas agora dentro da sala de aula (GARZÓN, 2011). Por isso, na orientação do supervisor escolar de professores, deve-se levar em consideração que o currículo escolar possui definições claras e padronizadas sobre o que e como deve ser implementado em um determinado momento, o que significa que as crianças com NEE ficam de fora dessas definições.

e quanto mais desvinculam sua necessidade educacional dos parâmetros curriculares, menos possibilidades de vivenciar tarefas de sala de aula compartilhadas a partir de uma abordagem inclusiva. Assim, um cenário pedagógico em qualquer escola poderia expor alunos em um mesmo espaço físico realizando tarefas de aprendizagem totalmente diferentes, o que está muito longe de um discurso inclusivo. Nessa perspectiva, a orientação do supervisor escolar de professores deve favorecer a orientação do supervisor escolar de professores que pensam, sentem e agem com satisfação pessoal de acordo com as necessidades de seus alunos. TORRES e GAVIRIA, 2013) Nesse sentido, a preparação do professor para a realização do processo inclusivo é de grande importância, visto que a matemática é considerada uma das áreas que mais gera frustração nos alunos, pouca motivação e mínimo desenvolvimento de reflexão e análise.

Diversos estudos mostram que isso se deve principalmente ao fato de os métodos utilizados pela maioria dos professores estarem voltados para a memorização e a repetição de processos. Alsina e Planas (2008) afirmam que o fracasso escolar e a urgência da atenção à diversidade, entre outros problemas, exigem um processo de organização da educação matemática. TORRES e GAVIRIA, 2013) Portanto, é necessário refletir sobre a necessidade de mudança de métodos repetitivos por métodos voltados para a investigação; a manipulação de recursos didáticos que permitem deduzir propriedades e relações; a abordagem de situações que despertem o interesse dos alunos, mas sobretudo o desenvolvimento da consciência do professor no acolhimento da diversidade. Consideramos três tarefas básicas do professor de matemática que resinificaram seus conhecimentos da matemática, sua didática e gestão dos contextos onde os ambientes de aprendizagem são construídos fortalecidos em mediações semióticas que favorecem a aprendizagem de todos e com todos.

Nessa transição, subjugada ao princípio inclusivo, foi decretada e promulgada em 2015 a lei 20. denominada Lei da Inclusão Escolar. A lei “regulamenta a admissão de alunos, elimina o financiamento compartilhado e proíbe o lucro nos estabelecimentos de ensino que recebem contribuições do Estado” (MEC, 2018, p. Como parte de uma reforma do sistema educacional, no que diz respeito aos três focos, são estabelecidas modalidades de orientação do supervisor escolar da educação subsidiada em gratuita, eliminação de dividendos econômicos para os centros educacionais e de seleção no ingresso neles. Tudo isso para garantir que a qualidade educacional seja um direito (MEC, 2018). Para Fleira (2016), a transcendência dos elementos semióticos é fonte de compreensão e incompreensão em matemática, a multiplicidade de sistemas de representação de um mesmo objeto matemático favorece o acesso exclusivo a ele.

Essas barreiras se manifestam “vinculadas ao reconhecimento de uma coesão interna de cada sistema de representação e externa entre eles” (BANDEIRANTE, 2016, p. De acordo com (YOKOYAMA, 2012), várias disciplinas, entre elas a didática da matemática e a psicologia cognitiva, concordam com a urgência de se atentar para os componentes que fazem parte da construção do conhecimento matemático, o que inclui uma análise profunda dos problemas que surgem na escola fase, como são avaliados e mediados ao nível pedagógico. A discussão ou reflexão, então, giraria em torno de quais diretrizes são adequadas, para promover o potencial matemático desse corpo discente, que também é muitas vezes subestimado. Pois, se confrontam posturas que instalam os professores de educação especial ou diferencial e de matemática, na tentativa de trabalhar em colaboração, que se torna difusa e ineficaz, quando levada às práticas de sala de aula, por proposições pedagógicas opostas, fundadas em teóricos muito distintas abordagens.

É assim que Saviani (2007) expressa que: […] é necessário que sejam tomadas medidas para permitir acesso igual à educação para todos, especialmente aqueles que apresentam modos únicos de desenvolvimento e que por muitos anos se isolaram de situações específicas de aprendizagem no contexto escolar. SAVIANI 2007, p. Por consequência, é necessário formar um profissional para liderar ações educativas relacionadas à diversidade a partir da inclusão. Este assunto não deve se concentrar apenas no desenvolvimento de ferramentas técnicas que permitam eliminar as barreiras de acesso e participação de certos alunos à educação, mas analisar criticamente os próprios sistemas de inclusão / exclusão e as representações, e premissas culturais vinculadas aos diferentes marcadores de subjetividade, como, por exemplo, status socioeconômico, formas de aprendizado, nacionalidade, etnia, gênero, entre outros, que podem ter impacto nas ações de discriminação e opressão social.

Da mesma forma, Braun et al. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Ano 2009 BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. GAMBOA, Silvio Sánchez. Pesquisa em educação: métodos e epistemologias. ª ed. Chapecó, SC: Argos, 2018. p. Brasília: Seesp, 2005. p. LUFT, Celso Pedro, Minidicionário Luf: São Paulo: Atica, 2002. p. KRAFT, M. MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola: inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo, 2006. Introdução à Psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo, Avercamp, 2004. MOGNON, Dave Gislaine; LEICHSENRING, Giana G. KANIA, Patrícia Cristine. Desenvolvimento e Aprendizagem de Pessoas com Deficiência: possibilidades e limitações.

p. RANGEL, M. Nove olhares sobre a Supervisão. e d. Campinas, SP: Papirus, 2008. São Paulo: Summus, 2006. p RODRÍGUEZ, M. Inspección Escolar: principios y técnicas para mejorar la enseñanza. I y II Parte. La Habana: Cultural SA, 1948. p. Disponível em: file:///E:/APP- /descargas/1%20texto%20pesquisa%20bibliografica. pdf SILVA, A. M. Supervisão Escolar e as intervenções do supervisor no processo de ensino e aprendizagem. n. p. jan. abr, 2009. VIEIRA, F. YNERARITY O. et al. Fundamentos de la inclusión socioeducativa. Informe de la del proyecto “Estrategia didáctica integradora para la inclusión socioeducativa en los contextos de la escuela, la familia y la comunidad”. La Habana.

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