MARKETING JURÍDICO COM FOCO NA FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES

Constatou-se que, ética no que se refere á sociedade é considerado como um tema sempre atual seja ela, dentro das profissões, dentro da política ou dentro da área jurídica. Conclui-se que, o marketing jurídico no mercado moderno é necessário para os escritórios de advocacia, pois quando bem desenvolvido pode conseguir além de fidelizar seus clientes também poderá conseguir outros. Palavras-chave: Fidelizar. Marketing Jurídico. Advocacia. Desta forma, fica uma questão a ser respondida: Através do marketing jurídico, torna-se possível fidelizar clientes? Neste contexto, diferentes autores assim como Bertozzi (2006) em uma de suas obras vêm tratando a respeito do assunto e expõe uma série de ferramentas de marketing que devem ser aproveitadas pelos escritórios de advocacia que ambicionam posicionar-se de maneira competitiva no setor, e que, sobretudo, podem ser empregadas sem restrições pela OAB – Ordem dos Advogados do Brasil.

Seus conceitos são abrangentes a ponto de abranger todos os públicos com os quais as bancas interagem, ajudando a solidificar, assim, a imagem das mesmas. Por sua vez, Pires; Amorim (2012) tem destacado que, torna-se cada vez mais importante estar atento, ao aumento da demanda de serviços jurídicos, pois isso força a pensar e se adaptar a novas estratégias, para que se tornem competitivos e consigam fidelizar seus clientes e crescer estrategicamente. Sendo assim, o presente trabalho, teve como objetivo, analisar o marketing jurídico, como sendo uma ferramenta importante, para conseguir fidelizar clientes. Este tema justifica-se, pois certamente trará contribuições tanto para a área acadêmica principalmente as de marketing e jurídica como para os profissionais do setor, que ainda possuem dúvidas e receios com relação à utilização correta, legal e ética do marketing jurídico.

MARKETING JURÍDICO Marketing é uma palavra proveniente da língua inglesa, apesar de estar intrínseca à cultura mundial. Em inglês, Market significa mercado e Marketing pode ser traduzido como mercadologia, um estudo das causas, objetivos e resultados que são gerados através das diferentes formas como nós lidamos com o mercado. Desta forma, quando trata-se sobre o marketing jurídico, por se tratar de um assunto tão específico, característico e com inúmeras restrições legais, culturais e éticas, este começou a ser verdadeiramente estudado e viabilizado por alguns escritórios de advocacia especialmente os maiores, somente na década passada, quando essas grandes bancas começaram a compreender que a competitividade aumentava a cada dia, os concorrentes ofereciam os mesmos serviços e benefícios (CHURCHILL JUNIOR; PETER, 2013).

Conforme entendimento de Bertozzi (2006, p. o mundo jurídico está à procura de um novo caminho, uma maneira eficaz, porém ética de adequar-se à terrível competição e escassez futura de demandas judiciais suficientes para atender a todos os advogados". Bertozzi; Selem (2008, p. fazem uma importante observação: O marketing jurídico não é o responsável por criar a reputação jurídica de um escritório. Ele é um dos fatores que auxilia de forma intensa e poderosa a solidificação da imagem da banca em diversos meios, como o acadêmico, social e empresarial. O marketing é fundamental para o sucesso de toda a organização, seja qual for o estilo e tamanho, existe marketing para todos os públicos e lugares, museus, igrejas, universidades, ele é usado para aprimorar trocas que visam ou não ao lucro, a maior parte dos tipos de marketing podem ser feitas para ambos os fins.

Desigualmente de outros setores do mundo profissional, a publicidade, como atividade de promoção, no marketing jurídico, não tem um papel principal. Um escritório jurídico que desenvolve o marketing torna-se mais competidor, sem fundamentalmente quebrar a ética da profissão. O marketing jurídico bem concretizado precisa na realidade influir em como os clientes compreendem o escritório, e essa percepção é que irá determinar a imagem positiva ou negativa (DOMINGUEZ, 2004). Torna-se importante destacar que, o marketing com o passar do tempo foi configurando-se como uma das ferramentas essenciais para a fidelização de clientes. “Os investimentos em marketing podem oferecer ótimo retorno com clientes que têm horizontes extensos de tempo e altos custos de mudança” (COBRA, 2015, p. Sendo assim, Bertozzi (2006, p. “um serviço bem feito gera satisfação aos clientes atendidos que voltam ao estabelecimento e indicam outros do seu relacionamento”.

A fidelização dos clientes em relação à empresa, seus produtos e sua marca, é de vital estima para prosseguimento de qualquer negócio. Em presença de um mercado tão dinâmico, como o que vive-se, onde os consumidores ficam cada dia mais exigente, e onde o tempo é um bem precioso, precisa-se utilizar de toda a criatividade para encontrar novas formas de atendimento. O principal mecanismo para sustentar relacionamento de longa duração com os clientes é aumentar sua satisfação por meio de interações com a empresa. Uma estratégia viável em serviços é constituir os pontos que originam um impacto na relação do consumidor com a organização e resolver o melhor modo de lidar com eles para estabilizar a relação e aumentar a fixação.

Tem um regramento particular de suas atividades e pode se fundamentar nos princípios éticos gerais. O tratamento que faz da ética do advogado não se sintetiza somente à atuação como profissional liberal ou empregado de sociedades advocatícias. Não se pode esquecer que quando se quer fidelizar um cliente dentro de um escritório de advocacia, de qualquer porte, é preciso estar em busca sempre por fazer melhor, por fazer mais rápido, por satisfazer ou exceder padrões de excelência esse necessita ser objeto da pauta diária do trabalho, pois só assim poderá se firmar no mercado. Certamente, considera-se que por um lado à qualidade seja ela técnica, jurídica ou administrativa, do ambiente de trabalho, do relacionamento entre as pessoas (internas e externas), é um assunto de essencial importância dentro de um escritório de advocacia (OLIVEIRA, 2012).

Por outro lado, para que o escritório de advocacia consiga de forma rápida entender a real necessidade de seus clientes e ao final alcance o objetivo proposto é imprescindível que o advogado faça uma análise do microambiente e do macroambiente, de modo a definir seus pontos fortes, fracos, fraquezas e oportunidades. CONSIDERAÇÕES FINAIS Entende-se que o bom desempenho profissional quando se encontra em consonância com a Ética só assim será possível que se desenvolva sua função com vistas ao seu íntimo valorativo, em especial, o seu profissional. Constatou-se que, Marketing Jurídico no mercado moderno é necessário para os escritórios de advocacia conseguir além de fidelizar seus através dessa fidelização também poderá conseguir outros e isso pode acontecer quando o cliente percebe que estão oferecendo um serviço personalizado de uma forma dinâmica e competente.

Prontamente, observou-se que se o foco no cliente for alcançado por uma excelente aplicação do marketing jurídico e esse for desempenhado com ética, como resultado terá um escritório de advocacia que consegue apresentar um enorme diferencial, potente para atuar, resistir e ultrapassar os seus adversários. Conclui-se que, desenvolver um bom atendimento gera satisfação e isso pode ser conseguido com o emprego do Marketing Jurídico, sem que ocorra uma ofensa à legislação que versa sobre a publicidade da área jurídica. Referências AGOSTINI. São Paulo, 2004. Disponível em: https://ambitojuridico. com. br/edicoes/revista-17/marketing-juridico-uma-visao-moderna/ Acesso em: 10 Mar 2020. BERTOZZI, Rodrigo. São Paulo: Saraiva 2016. BORGES, Marcelo Martins.  O marketing nos escritórios de advocacia do Brasil.  São Paulo: Lex Editora, 2007 p. CAMARGO, Marculino.

p. COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. DOMÍNGUEZ, Francesc. O conceito de marketing jurídico. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, Disponível em: https://jus. com. br/artigos/5688/marketing-juridico-e-codigo-de-etica-da-oab/5 Acesso em: 10 Mar 2020. C. C Avaliação da qualidade de Juizados Especiais Cíveis Estaduais. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em administração, Universidade Potiguar do Rio Grande do Norte, 2012. Fls 154. Disponível em: https://unp. PEREIRA, M. P. Biblioteca como recurso estratégico no escritório de advocacia. Revista digital de biblioteconomia e ciência da informação, Campinas, v. n. Puc-SP. São Paulo, V. n. Jan/Fev/Mar/Abr, 2012. SILVEIRA, Ricardo Freitas. conteudojuridico. com. br/consulta/boletim-conteudo-juridico-n-114-de-2010. Acesso em: 10 Mar 2020. ZEITHAML, V.