Intervenção nutricional a transtorno alimentares
JUSTIFICATIVA 9 3. OBJETIVOS 10 3. Geral 10 3. Específicos 10 4. METODOLOGIA DA PESQUISA 11 5. Pode se manifestar de várias formas, gravidades e intensidades, sempre ligados a perda ou ganho de peso e aos distúrbios emocionais. Os sintomas podem variar desde uma preocupação excessiva com o peso e a forma do corpo até episódios de ingestão exagerada de alimentos que não possuem o objetivo só de saciar a fome, mas atendem a uma série de estados emocionais ou situações estressantes (AMORAS, 2010). Os TAs possuem uma origem multifatorial, podendo ser estabelecida em detrimento de fatores genéticos, psicológicos e socioculturais, sendo desse modo evidenciada como transtornos biopsicossociais. Os TAs mais frequentes são a anorexia nervosa (AN) e bulimia nervosa (BN), A NA corresponde a uma perda de peso rigorosa e voluntária, com intenso desgaste físico e psicológico.
Em virtude da distorção da imagem corporal, os indivíduos não se reconhecem magros, mas sempre gordos, o que piora a contenção alimentar. De acordo com Crocetta (2017): Os TA são constantemente considerados quadros clínicos vinculados à modernidade, segundo Bonr suas complicações orgânicas compreendem variados órgãos e sistemas, que por sua vez respondem de maneira especifica ao grau de desnutrição alcançado, corpo esquelético, cabelos caindo, debilidade. A representação mental que a pessoa exerce sobre o seu corpo é contraditório à sua realidade carnal, a anoréxica descreve o seu corpo sempre gordo. Essa auto-imagem desarticulada da realidade da carne, em excesso é a sentença instigante dessa patologia (CROCETTA, 2017). Segundo a Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica, os transtornos alimentares estão relacionados com uma generosa parcela nos índices de mortalidade entre os mais variados transtornos mentais.
Mais de 10% dos pacientes acabam chegando ao óbito. Diversas vezes, declaram que é apenas um estilo de vida que resolveram seguir, uma opção que tomaram de forma consciente para lidar com as suas preocupações com a imagem corporal e, consequentemente minimiza os riscos potenciais os quais estão expostos (SOUZA, 2016). No que concerne ao tratamento Devido aos sintomas dos TA não serem específicos e possuírem fatores etiológicos múltiplos, torna necessário um envolvimento de diversas especialidades clínicas como nutrição, psicologia e psiquiatria, afim de garantir a completa recuperação do paciente e favorecer o tratamento, buscando um prognóstico positivo. Apesar de ser considerado um tratamento difícil para o paciente, a família e equipe de saúde, é possível obter bons resultados.
Mas, alguns casos que estão associados a distúrbios psiquiátricos acabam causando dificuldades a recuperação e se tornando uma condição crônica (PINA, 2014). Estes transtornos podem ser caracterizados como doenças causadas por distúrbios psicológicos e emocionais que levam aos indivíduos a terem uma obsessão por um determinado tipo de comportamento. O termo anorexia não é o mais adequado do ponto de vista psicopatológico, pois não ocorre com a perda real doa apetite, ao menos nos estágios iniciais da doença (CORDAIS, 2004). De acordo com Abreu (2004): Brunch (1962), nos anos 1960 e 1970, foi o primeiro autor a mencionar a distorção da imagem corporal vista como um distúrbio da paciente com anorexia nervosa na percepção de seu corpo. A partir de 1970, pacientes avaliadas clinicamente demonstravam um receio exagerado de ganhar peso, sendo este o primeiro passo para incorporar o “medo mórbido de engordar” como característica psicopatológica da anorexia nervosa, juntamente com o emagrecimento, a distorção da imagem corporal e a amenorreia (ABREU, 2004).
A anorexia nervosa pode ser classificada em dois tipos: restritivo e compulsão periódica/ purgativo, significando, no primeiro caso, a utilização de dietas, jejuns e exercícios excessivos e, no segundo caso, um quadro de compulsões periódicas e purgações, ou ambas (FARAH, 2015). Caracterizada por uma recusa alimentar que leva à caquexia, a anorexia nervosa chegou no final do século XX, após várias concepções, como síndrome especificas com características clínicas diferentes, que se apresenta de maneira semelhante em diversas regiões do mundo. O tratamento necessita de uma equipe multidisciplinar constituída por psiquiatra, psicólogo, médico, nutricionista, enfermeiro. No tratamento nutricional, deve ser ofertado de 1000 a 1600 cal/dia ou 30 kcal/kg/dia, com aumento gradativo. O ganho ponderal recomendado é de 200 g a 500 g por semana e no máximo de 1 kg por semana para as pacientes internadas.
No tratamento farmacológico, podem ser utilizados antidepressivos como tricíclicos, inibidores da (enzima) monoamina oxidas e (IMAOs) e buspirona, antipissicóticos nos pacientes resistentes, agitados e com grave distorção da imagem corporal, reposição hormonal com estrogênios com o objetivo de minimizar o impacto sobre as alterações no metabolismo ósseo (FERNANDES, 2007). A BN é caracterizada por grande ingestão de alimentos com sensação de perda de controle, preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal, levando o paciente a métodos compensatórios inadequados. Os transtornos alimentares são cada vez mais objetos de estudo dos profissionais da área da saúde por exibirem consideráveis graus de morbidade e mortalidade. Os danos sociais e pessoais de indivíduos particularmente jovens, o curso extenso e inconstante e o prognóstico reservado exigem planejamento terapêutico mais efetivo e alocação viável de recursos humanos e financeiros.
Tais características vêm estimulando a pluralidade de pesquisas epidemiológicas e de acompanhamento para investigar a evolução dos distúrbios alimentares no decurso do tempo, bem como seus fatores de bom e mau prognóstico. OBJETIVOS 3. Geral Investigar as problemáticas associadas aos transtornos alimentares e a importância da assistência do nutricionista. CONCLUSÃO A partir da análise das bibliografias consultadas, podemos notar que os Transtornos Alimentares, também conhecidos como TA’S abrangem dois tipos mais conhecidos que são a Bulimia Nervosa (BN) e Anorexia Nervosa (AN). Constatou-se que são patologias de difícil tratamento, pois não dependem apenas de um profissional e sim de uma equipe multidisciplinar, onde o nutricionista desempenha um papel de fundamental importância para a recuperação equilíbrio nutricional do paciente em tratamento.
REFERÊNCIAS ABREU, C. N. FILHO, R. TIMERMAN, F. et al. Nutrição comportamental. Editora Manole, 2015. AMORAS, D. Resolução n. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 maio 2014. CARMO, C. C, PEREIRA, P. M. A. TEXEIRA, P. C. KOTAIT, M. S. Clin. v. n 4,p. CLAUDINO. A. C. PINHEIRO, A. M. Anorexia Nervosa: Diagnóstico e Prognóstico - Projeto Diretrizes: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2011. COPETTI, A. CROCETTA, M. E. D. C. GOMES, K. Uma discussão sobre as práticas de anorexia e bulimia como estéticas de existência. Educ. Pesqui. São Paulo, v. n. ROTH, L. R. et al. Sintomas de Transtornos Alimentares em escolares do 6º ano de escolas públicas municipais em uma cidade serrana do Rio Grande do Sul —Brasil.
DO CORPO: ciências e artes, v. V. REGO, M. O. MONTEFUSCO, E. V. NUNES, M. A. APPOLINARIO, J. C. GALVÃO, A. n. p. jul. set. PINA, M. SOUZA, A. S. MACIEL, J. P. V. p.
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