Uso do ácido hialurônico e seus efeitos adversos

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Nutrição

Documento 1

Entretanto seus efeitos adversos são pouco observados na prática clínica e, muitas vezes, encontram-se ou subnotificados. Sendo assim, uma investigação mais minuciosa e conclusiva acerca dos fatores relacionados ao uso de ácido hialurônico injetável compreende uma etapa primordial para a obtenção de um diagnóstico e tratamento mais eficazes. Palavras-chave: Estética. Face. Pele. Fill. Health. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. METODOLOGIA 5 3. Sendo assim, recentes estudos ressaltam que o ácido hialurônico possibilita o preenchimento facial, além de ser empregado para o tratamento de rítides, ou seja, suavizando as depressões observadas em rugas faciais (CAVALCANTI et al. NUNES, 2010). Consequentemente, o ácido hialurônico permite a reposição do volume perdido, o reposicionamento dos tecidos moles na área injetada e a correção de possíveis perdas de contornos faciais.

Além disso, o ácido hialurônico requer uma técnica minimamente invasiva, justificando sua ampla aplicação para o campo estético. A utilização de ácido hialurônico injetável também é incentivada em detrimento da elevada biocompatibilidade do produto, resultando em uma desejável integração tecidual (BRASIL ESCOLA, 2019). Em consequência, com o passar dos anos, a formação de depressões nas peles são observadas e constituem alvo de insatisfação pessoal para muitos indivíduos, sobretudo mulheres (LONGSDON; CRUZ, 2017). Dessa forma, a busca por procedimentos estéticos caracteriza uma tentativa de se aumentar a autoestima de tais indivíduos, por meio da harmonização de detalhes faciais que causam insatisfação pessoal. Com o intuito de se harmonizar regiões caracterizadas pela presença de rugas, quando o envelhecimento facial resulta em perda de volume e reposicionamento de tecidos moles, a utilização de preenchedores faciais tem se mostrado uma ferramenta bastante valiosa (SMALL; HOANG, 2013).

Dentre a diversa variedade de opções estéticas empregadas para preenchimento facial na contemporaneidade, o ácido hialurônico tem despertado interesse das comunidades médica e científica, em razão dos rápidos resultados observados e por se tratar de uma opção não cirúrgica e pouco invasiva (CROCCO et al. LONGSDON; CRUZ, 2017). Portanto, a avaliação minuciosa e personalizada de cada paciente é necessária para a redução nos índices de possíveis riscos e de efeitos adversos (CAMERINO et al. Tal fato é embasado também pela observação de (CROCCO et. os quais afirmaram que ainda não existe disponível no mercado nenhum produto contendo ácido hialurônico que seja considerado uma substância ideal, pura e livre de efeitos adversos. Por isso, a utilização de um produto de qualidade, que apresente comprovação científica e certificação dos órgãos responsáveis, é fundamental para se minimizar a observação de potenciais prejuízos à saúde do paciente (MEYER et al.

Assim, além das características do próprio produto, o manuseio incorreto do acido hialurônico pode acarretar indesejáveis efeitos colaterais (CAMERINO et al. Em seguida, hematoma e edema também podem ser observados nos sete primeiros dias, especialmente em casos de preenchimento dos lábios (CAMERINO et al. Apesar da observação de tais efeitos adversos, grande parte dos pacientes frequentemente relatam uma imensa satisfação com os resultados pelo uso do ácido hialurônico, sobretudo a longo prazo (CAMERINO et al. Sendo assim, cuidados com a pele nas primeiras 24 horas após a aplicação do produto são cruciais para se evitar tais efeitos. Dentre os procedimentos indicados, as seguintes orientações aos pacientes são destacadas: colocar gelo no local, bem como não utilizar maquiagens, evitar a exposição ao sol e evitar atividades físicas (CAMERINO et al.

Como um relevante exemplo de reação tardia, a manifestação de granulomas pode ser observada entre seis e 24 meses após a injeção facial do ácido hialurônico (MEYER et al. Ainda mais, um dos casos também evidenciou a aparição de lesão cutânea semelhante à acne (VIANA et al. Por conseguinte, a formação de cicatrizes teciduais também compreende um indesejável exemplo de reações adversas a longo prazo, oriundas da injeção facial de ácido hialurônico (CAMERINO et al. Além disso, alguns fármacos específicos, como o Restylane®, podem resultar em alterações de coloração e irregularidade de contorno (GOLDBERG; Fiaschetti, 2006). Mais especificamente, com relação à injeção periorbital de ácido hialurônico, a injeção intra-arterial pode ser considerada uma das complicações mais graves (VIANA et al.

Neste contexto, lesão cutânea e até mesmo amaurose podem também ser evidenciadas (Rohrich e al. R. D. S. Envelhecimento da pele – o papel da fototerapia. f. n. p. BORBA. A. MATAYOSHI, S. Acesso em 28 abr. BRAZ, A. V. SAKUMA, T. H. RvAcBO, v. n. p. CAVALCANTI, A. N. Oliveira Alves, R. Alessi, C. Eventos adversos do ácido hialurônico injetável. Surgical & Cosmetic Dermatology, v. n. Reflexões sobre o Turismo de Saúde no Brasil e o Diferencial da Acreditação. VI Seminário da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo. v. p. ESTEVES, A. NETTO, J. N. S. Reações de corpo estranho a material de preenchimento estético: relato de quatro casos. Rev. v. n. p. Lemperle, G. Rullan, P.

D. Eficiência e segurança do uso do ácido hialurônico como preenchedor em tratamentos estéticos. º Simpósio de Pesquisa e de Práticas Pedagógicas dos Docentes do UGB. v. n. Cir. Plást. v. n. p. The role of hyaluronic acid fillers (Restylane) in facial cosmetic surgery: review and technical considerations. Plast Reconstr Surg. v. p. S-54S, 2007. V. F; Machado, B. H. B; Pitanguy, I. Reações adversas a preenchimento facial definitivo com polimetilmetacrilato. Head Neck Pathol. v. n. p. SMALL, R; HOANG, D. W. Tratamento dos sulcos palpebromalar e nasojugal com ácido hialurônico. Arq Bras Oftalmol. v. n.

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